Bula do profissional da saúde - VANCOSON BLAU FARMACÊUTICA S.A.
cloridrato de vancomicina
Blau Fa rmacêuti ca S.A.
Pó para solução injetável
500 mg
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMEN TO DE REFERÊNCIA
Pó para solução injetável.
Embalagens contendo 20 ou 100 frascos-ampola d e 500 mg de van comicina base.
Embalagem contendo 1 frasco-ampola de 500 mg de vancomicina base acompanh ado com 1 ampo la de diluente de 10 mL ou 20 fr ascos-ampola de 500 mg de vancomicina base acompanhado com 2 0 ampolas de dil uente de 10 mL.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola contém: cloridrato de vancomicina (equivalente a 500 mg de vancomicina b ase).........................................................................................512,6 mg
Cada ampola de diluente contém: água para injetáveis................................................................................................................................................................................ 10 mL
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Vancoson® é in dicado para o tratamento de inf ecções graves ca usadas por cepas de Staphylococcus aureus resis tentes à meticilina (resistentes a betalactâmicos), mas suscetíveis à vancomicina.
Vancoson® é in dicado também para o tratament o de infecções c ausadas por outr os microrganism os Gram-positiv os suscetíveis à vancomicina em pacientes alérgic os à penicilina; pacientes que nã o podem receber ou não responderam a outros fármacos, incluind o penicilinas ou cefalosporinas, e para o tratament o de infecções graves causadas po r microrganismo s suscetíveis à vancomicina e resi stentes a outros a ntimicrobianos.
Sua efetividade tem sido demonstrada no tratam ento de septicem ia, infecções ósseas, infecções d o trato respiratór io inferior e inf ecções na pele e estruturas da pele. Quando as infecções estafilocó cicas são localiz adas e purulentas, os antibióticos são usados como auxiliares às m edidas cirúrgicas apropriadas.
A vancomicina é eficaz no tratamento de endocardite estafilocóci ca. Sua efetivida de também tem sido demonstrad a, isolada ou com binada com um aminoglicosídeo, no tratamento de endocardite c ausada por estre ptococos do gru po viridans ou S treptococcus bo v is. Para endocar dite causada por enterococos (E n terococcus faecalis ), a vancomicina é eficaz som ente em combi nação com um aminoglicosídeo. A vancomicina é eficaz para o tratamento da en docardite por difteroide.
Como profilaxia contra endocardite bacteriana, e m pacientes alér gicos à penicilin a, que têm doen ça cardíaca cong ênita, doença reu mática ou outra doença valvular adquirida, quando são submetid os a procedimen tos cirúrgicos do trato gastrintes tinal ou genituri nário, a vancom icina é o agente antibacteriano d e primeira escolha, associada ou n ão à gentamicina.
A vancomicina é indicada como tratamento in icial quando se suspeita de est afilococo resiste nte à meticilina ; porém, tão lo go os dados de suscetibilidade e stejam disponíveis, o tratamento deve ser ajustado de acordo.
2. resultados de eficácia
2. resultados de eficáciaA vancomicina tem sido usada com sucesso em combinação co m rifampicina, aminoglicosídeo ou ambos na en docardite precoc e em prótese de válvula, causada por Staphylococcus epidermidis ou por diftero ides. Amostras para culturas ba cteriológicas dev em ser obtidas para se isolar e identificar microrganismos responsáveis pela infe cção e determina r sua suscetibilidade à vancomicin a.
Apesar da ausência de estudos clínicos controla dos, a vancomic ina intravenosa tem sido sugerid a, pela Associa ção de Cardiologia Americana e Associação de Odontologia Americana, como profilaxia contra en docardite bacter iana em paciente s alérgicos à pen icilina, que têm doença cardíaca congênita, doen ça reumática ou outra doença valv ular adquirida, q uando esses pacientes são subme tidos a procedim entos dentários o u procedimentos cirúrgicos do trato respiratório superior.
1. National Co mmitte for Clinical Laboratory S tandards, Perfor mance Standards for Antimicrobial Disk Suscepti bility Tests. App roved Standard-Seventh Ed ition. NCCLS document M2-A7 ( ISBN 1–56238-3 93–0). NCCLS, W ayne, PA 19087 –1898, 2000.
2. Handbook o n Injectable Drugs, 17th Edition, 2013, Lawrence A.Trissel, American Society of H ealth-System Ph armacists.
3. Physicians D esk Reference, 55th Edition , 200 1, Thompson PD R at Montvale, NJ 07645–1742.
4. Drug Inform ation for the Health Care Profess ional – USP DI, 27 th Edition, 2007, Thomson – M icromedex.
5. WINTER, M.E., Basic Clinical Pharmacokinetics, 4 th edition , Linppincott Williams & Wilkins , p 451–455, 200 3.
3. características farmacológicas
A vancomicina é um antibiótico glicopeptídeo tricíclico, derivad o de cepas de Amycolatopsis or i entalis (anteriorm ente conhecida como Nocardia orientalis ). A vancomicina é cromatograficamente purificada.
A fórmula mole cular do cloridrato de vancomicin a é C66H75ChN9O 24^HCl e o peso molecular é de ap roximadamente 1486.
A vancomicina tem baixa absorção pelo trato gastrintestinal. Deve ser administrada por infusão intra venosa para o tra tamento de infec ções sistêmicas.
A dose usual em um paciente adulto com função renal normal é de 1g (10 a 15 mg /kg) a cada 12 ho ras, administrada por infusão intravenosa durante, no mínimo, 60 m inutos.
O regime de dos es de vancomicina ideal é aquele em que a conce ntração plasmática de pico (logo após infusão) sej a menor que 40 a 50 mcg/mL e a concentração de equilíbrio esteja entre 5 a 15 mcg/mL, já qu e a concentração inibitória mín ima para bacté rias suscetíveis é < 5 mcg/mL. Concentrações plasmáticas de pico maiores que 50 mcg/mL foram relacionadas a ototoxicidade.
O volume de distribuição está entre 0,5 e 1 L/kg, sendo 0,7 L/kg o valor mais utili zado em cálculos. A distribuição da vancomicina é complexa, pois ocorre o fenôme no de redistribuição, que dificult a a medição da c oncentração plas mática de pico e sofre influência de variáveis com o, por exemplo, idade do indivíd uo.
Após administração intravenosa de vancomicina, são encontradas concentrações inibitórias nos líqu idos pleural, peri cárdico, ascítico e sinovial, assim como na urina, no líquido de diálise peritoneal e também nos t ecidos que circundam o átrio. A vancomicina nã o penetra pronta mente o líquido cérebro-espinha l, a menos que as meninges esteja m inflamadas.
A meia-vida plasmática média é de, aproximadam ente, 6 horas (fa ixa de 4 a 11 ho ras) para pacient es com função re nal normal, poré m, em pacientes com função renal diminuída (oligúria ou anúria), a meia-vida plasm ática é de, aproximadamente, 7 d ias (faixa de 6 a 10 dias). Portant o, pacientes com função renal nor mal podem receber uma dose de vancomicina a c ada 8 a 12 horas e pacientes com função renal dim inuída devem r eceber uma dose por semana.
A vancomicina é eliminada em 75–90% pela via renal por filtraç ão glomerular; apenas cerca de 5 % da dose é me tabolizada. Uma pequena parte é eliminada na bile. O clearance da vancomicina é próximo ao cl e arance da creatin ina. A vancomicina é muito pou co eliminada po r hemodiálise ou diálise peritonea l, porém, para pacientes que fazem diálise perito neal ambulatoria l contínua, essa perda é significa nte, sendo neces sários acertos de doses, como adm inistrar o medicamento em uma frequência maio r (geralmente a c ada 3 a 5 dias) d o que a realizad a em pacientes c om doença renal em estágio term inal. O mesmo ocorre em paciente s que fazem hem odiálise de alto fluxo ou de alta e ficiência, que rem ove 17% da van comicina.
A vancomicina tem ação bactericida sobre micro rganismos Gram -positivos. Sua ação resulta, prin cipalmente, da i nibição da bioss íntese da parede celular, da alteração da permeabilidade da memb rana citoplasmá tica e da síntese do RNA (ácido ribonucleico). N ão há resistência cruzada entre a vancomicina e outras classes de antibióticos.
A vancomicina tem demonstrado atividade in vi t ro e clínica cont ra a maioria das cepas dos micro rganismos listad os abaixo; entret anto, o principal uso é contra cepas de Staphylococcus aureus resis tentes à meticilin a.
Difteroides,
Enterococos (E n terococcus faecalis ),
Estafilococos, incluindo Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis (incluindo cepas heterogêneas resisten tes à meticilina),
Streptococcus bovis,
Estreptococos d o grupo viridans.
A vancomicina tem demonstrado atividade in vit r o contra os segu intes microrganismos, porém sua significância clín ica não foi estab elecida: Listeria monocytogenes ; Streptococcus pyogenes ; Strepto c occus pneumon i ae (incluindo cepas resistentes à p enicilina); Stre p tococcus agalac t iae ; Actinomyces spp.; Lactobacillus spp. e Bacillus sp.
A vancomicina não é ativa in vitro contra bacilos Gram-negativos, micobactéria ou fungo.
A combinação d e vancomicina e um aminoglicos ídeo apresenta a ção sinérgica in vitro contra muit as cepas de Sta p hylococcus aureus , estreptococos não enterococos do grupo D, enterococos, Strept o coccus sp. (grupo viridans).
Técnicas de difusão: O método Técnicas de Di fusão, padroniza do pelo Clinica l and Laborator y Standards Inst it ute (CLSI), é re comendado para testar a suscetib ilidade à vancomicina. Os resultados dos testes de suscetibilidade, usando discos de 30 mcg de vanc omicina, devem ser interpretados de acordo com o s seguintes critérios:
Diâmetro do Halo (mm) | Interpretação |
> 12 | Susc etível |
10 a 11 | Interm ediário |
< 9 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógen o provavelment e será inibido pelos níveis sangu íneos normalme nte alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta do se ou se a infecç ão estiver confin ada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um re sultado “resisten te” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionad a.
Cepas-Controle: Procedimentos padronizados p elo Clinical an d Laboratory Standards Institute (CLSI) requerem o uso de micr organismos de controle laborato rial (cepas ATCC). Os discos de 30 mcg de vanco micina devem produzir os seguin tes halos de inibi ção:
Microrganismo | Diâmetro do Halo (mm) |
Staphylococcus aureus ATCC 2 5923 | 15 a 19 |
Técnicas de Diluição: Usar o método de diluiç ão (em caldo, ág ar ou equivalen te) padronizado pelo Clinical a n d Laboratory St a ndards Institute (CLSI). Os valo res de concentração inibitória mín ima (CIM) obtid os devem ser interpretados de aco rdo com os segui ntes critérios:
CIM (mcg/mL) | Interpretação |
< 4 | Susc etível |
5 a 15 | Interm ediário |
> 16 | Resistente |
Um resultado “suscetível” indica que o patógen o provavelment e será inibido pelos níveis sangu íneos normalme nte alcançados. Um resultado “intermediário” sugere que o microrganismo deve ser suscetível se for usada alta do se ou se a infecç ão estiver confin ada nos tecidos e líquidos onde altos níveis do antibiótico são atingidos. Um re sultado “resisten te” indica que as concentrações alcançadas não serão suficientes para inibir o microrganismo e outra terapia deve ser selecionad a.
Cepas-Controle: Os procedimentos de diluição requerem também o uso de cepas de controle laboratorial (cepas A TCC). A vanco micina padrão deve dar os seguintes valores de CIM.
Microrganismo | CIM (mcg/mL) |
Staphylococcus aureus ATCC 2 9213 | 0,5 a 2 |
Enterococcus faecalis ATCC 29212 | 1 a 4 |
4. contraindicações
Vancoson® é contraindicado em pacientes com co nhecida hipersen sibilidade a esse antibiótico ou a outro glicopeptíd eo.
5. advertências e precauções
A administração intravenosa rápida (em poucos m inutos) pode pr ovocar uma hipotensão exagerada , incluindo choq ue e, raramente, parada cardíaca. Para diminuir a chance de reações relacionadas c om a infusão ráp ida, a vancomicina deve ser adm inistrada em uma solução diluída a concentrações de, no máximo, 5 mg/mL, a uma velocidade de, no máximo, 10 mg/minuto. A infusão deve semp re ser feita em, pelo menos, 60 minutos, mesmo quando doses menores de 500 mg são adminis tradas (ver
8. Posologia e Modo de Usar
8. Posologia e Modo de Usar). Ge ralmente, essas reações cessam prontamente ao interromper-se a infusão.
Tem ocorrido ot otoxicidade, transitória ou perma nente, em pacien tes recebendo vancomicina, send o relatada na ma ioria das vezes e m pacientes que receberam doses excessivas, que tinham algum problema de per da de audição o u que estavam r ecebendo terapia concomitante c om outro agente ototóxico, tal como um aminoglicosídeo.
Pacientes com i nsuficiência renal podem aprese ntar uma elevaçã o da concentraç ão sérica da van comicina, aume ntando o risco d e ototoxicidade. Administrar vancomicina com cautela para ess es pacientes. Te stes periódicos da função audit iva podem ser úteis para moni torar o risco de ototoxicidade.
As doses de va ncomicina devem ser ajustadas em pacientes co m disfunção ren al. Para monitor ar o risco de ne frotoxicidade em pacientes com insuficiência renal ou que estejam recebendo tera pia concomitante mente com amin oglicosídeo, dev e ser feita uma m onitorização co ntínua da função renal e cuidados especiais devem ser tomados seg uindo esquemas de doses apropria das. (ver
8. Posologia e Modo de Usar
8. Posologia e Modo de Usar).
Tem sido repor tada colite pseudomembranosa c om praticamente todos os antibióticos, incluindo vancomicina, po dendo variar de leve a risco de morte; portanto, é importante considerar esse diagnóstico em paci entes que desenvolvem diarreia a ssociada com o u so de agentes antibacterianos. O tratamento com agentes antibacterianos altera a fl ora normal do có lon e pode permitir o aumento do crescimento de clostrídeos. Estu dos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é um a causa primária de “colite associ ada a antibióticos”.
Os casos leves de colite pseudomembranosa resp ondem normalm ente à interrupção do fármaco. E m casos modera dos a graves, as medidas devem incluir fluídos, eletrólitos, suplementação proteic a e tratamento c om um fármaco antibacteriano c linicamente efeti vo contra colite por Clostridium difficile.
Durante o tratam ento, se ocorrer uma superinfec ção, devem ser tomadas medida s apropriadas, nã o descartando a possibilidade de crescimento de microrganismos resistentes.
Foi relatada neutropenia reversível em paciente s que estavam recebendo vancomicina (ver
9. Reações Adversas
9. Reações Adversas). Pacientes que vão receber tratamento prol ongado com vancomicina ou qu e estejam receb endo concomita ntemente fármac os neutropênico s devem ter um a monitorização periódica na contagem de leucócitos.
A vancomicina é irritante ao tecido e só deve ser administrada via infusão intra venosa. Se for a dministrada via intramuscular ou quando houver extravasamento acidental poderá ocorrer dor, hipe rsensibilidade no local e até necro se.
Quando administrada via infusão intravenosa, po de ocorrer dor, h ipersensibilidade no local e trom boflebite, cuja f requência e grav idade podem ser minimizadas administrando-se o fármaco em con centrações de, no máximo, 5 mg/mL e velocidade lenta, de, no má ximo, 10 mg/min uto, por sistema de rodízio dos lo cais de infusão, exceto nos casos em que a admin istração se faça p or cateter venoso central. A infus ão deve sempre ser feita em, pelo menos, 60 minu tos, mesmo quando doses menore s de 500 mg são administradas (ver
8. Posologia e Modo de Usar
8. Posologia e Modo de Usar).
A segurança e eficácia da administração de vanco micina por via in tratecal não foram avaliadas.
Relatos têm rev elado que a administração de van comicina por via intraperitoneal, durante a diálise peritoneal contí nua em ambulatório, resultou em uma síndrome d e peritonite química. Até o mom ento, esta síndro me tem variado de um dialisado turvo a um diali sado turvo acom panhado por dor abdominal e feb re em vários graus. Esta síndrome parece ser de cu rta duração após a interrupção da vancomicina adm inistrada por via intraperitoneal.
Não foi demon strado potencial mutagênico da vancomicina em testes padrão de laboratório. Estudos de teratol ogia em animai s não revelaram evidência de dan o ao feto devido à vancomicina.
Não foram realizados estudos de reprodução anim al com a vancom icina.
Em um estudo clínico controlado, os potenciais e feitos ototóxicos e nefrotóxicos d a vancomicina e m crianças foram avaliados quan do o fármaco foi administrado po r via intravenosa a mulheres gráv idas, portadoras de infecções est afilocócicas grav es, complicadas por serem viciad as em drogas de abuso intraveno sas. A vancomicina foi encon trada no sangue do cordão um bilical. Não fo i observada per da auditiva neurossensorial ou nefrotoxicidade com a vancomicina. Uma crianç a, cuja mãe rece beu vancomicina no terceiro trimestre de gravid ez, apresentou p erda auditiva de condução, não a tribuível à administração do pro duto. Devido ao número de pacientes tratados ne ste estudo ser li mitado e a vanc omicina ter sido administrada somente no segundo e terceiro trim estres de gravid ez, não se sabe se a vancomicina causa dano feta l. Devido ao fat o dos estudos de reprodução em animais nem sempre predizerem a resposta em hu mano e ao fato da segurança do u so de vancomic ina em mulheres grávidas não ter sido estabelecid a, a vancomicina só deve ser administrada a mulhe res grávidas se absolutamente nec essário.
A vancomicina é excretada no leite humano. De ve-se ter cuidad o quando a vancomicina for adm inistrada a mulh eres que estejam amamentando. Deve-se descont inuar o fármaco ou a amamentaçã o, considerando a importância do fármaco para a m ãe.
Em recém-nascidos prematuros e lactentes jovens , é recomendável controlar a conc entração sérica d e vancomicina.
A diminuição n atural na filtração glomerular co m o aumento d a idade pode levar a uma eleva ção da concentr ação sérica da vancomicina. Os esquemas de doses de vancomicina devem ser aju stados de acordo com a função renal nos pacientes idosos (ver
8. Posologia e Modo de Usar
).
6. interações medicamentosas
Fármacos nefrotóxicos e ototóxicos: o uso c oncomitante da vancomicina com outros agente s nefrotóxicos e/ou ototóxicos, como colistina, estreptomicina, neomicina, canamicina, tobramic ina, gentamicina , amicacina, anfotericina B, bac itracina, cisplatin a, paramomicin a, polimixina B, ciclosporina, ác ido etacrínico, furosemida, bum etanida, capreom icina, estreptozocina, carmustina, ácido acetilsa licílico ou outro salicilato, pode aumentar os riscos de reações tóxicas nos ouvid os e nos rins. Ao utilizar vancomicina concomita ntemente com fá rmacos ototóxic os, pode ocorrer perda auditiva q ue pode progredir para surdez, mesmo com a d escontinuação d o fármaco, send o que a perda a uditiva pode ser reversível, mas geralmente é permanente. Nesses casos, devem- se efetuar determ inações audiom étricas. Os efeit os da toxicidade auditiva da van comicina, como tinitus, tontura o u vertigem, podem ser mascarado s por anti-histam ínicos, buclizina, ciclizina, mecli zina, fenotiazina s, tioxantenos, tr imetobenzamida. Quando a utilização de vancomicina e aminoglicosídeo for necess ária, atentar para a possibilidade de reações adver sas devido a inte ração entre eles, podendo ser nec essária a verificações da função r enal, da concentr ação sérica, ajus tes de dose ou ut ilização de outro s antibióticos. (v er
8. Posologia e Modo de Usar - Incompatibilidades
).Agentes anestésicos e vecurônio: a utilização de vancomicina com agentes anestésicos (ex.: tiopental, propofo l, sulfentanila) e vecurônio pode causar hipotensão e aumentar a depressão neuro muscular. O us o concomitante de vancomicina e agentes anesté sicos tem sido associado com a ocorrência de re ações anafilactoides e a um aume nto das reações l igadas à infusão (ex.: hipotensão, rubor, eritema, u rticária, prurido) (ver
9. Reações Adversas
). Eritema e rubor semelhante ao que ocorre com a liber ação de histamina têm ocorrido e m pacientes ped iátricos recebend o vancomicina e agentes anestésicos concomitantemente.O risco de reaçõ es adversas relacionadas à infus ão pode ser min imizado se a vancomicina for administrada numa infusão lenta (v elocidade de, no máximo, 10 mg /minuto), antes da indução da ane stesia. A infusão deve sempre ser feita em, pelo m enos, 60 minuto s, mesmo quand o doses menores de 500 mg são utilizadas (ver
8. Posologia e Modo de Usar
).Dexametasona: em estudos com animais, verificou-se que a admi nistração de vancomicina e dexam etasona causou uma diminuição da penetração da vancomicina no líquido cérebro-espinhal; portant o, ao utilizar dex ametasona como adjuvante no tra tamento de men ingites bacterianas, recomenda-se que seja administrada antes ou junto à primeira do se de vancomici na.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
Vancoson® deve ser armazenado em temperatura ambiente entre 1 5°C e 30° C e pr otegido da umida de.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de f abricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após reconstituição com água para injetáveis, manter em temperatura ambiente entre 15°C e 30°C por até 24 horas. (ver
8. Posologia e Modo de Usar
).Após diluição com cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%, manter em temperatura ambiente entre 15°C e 30°C por até 24 horas (ver 8.
Posologia e Modo de Usar).
Aspecto físico do pó: pó branco a quase branco o u bege a marrom.
Características da solução após reconstituição: solução injetáv el límpida, incolor, levemente ró sea ou levement e amarelada, ise nta de partículas visíveis (ver
8. Posologia e Modo de Usar
).Características da solução após diluição: soluçã o límpida, incolo r, isenta de partículas visíveis (ve r
8. Posologia e Modo de Usar
).Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usarnota: as doses são dadas em termos de vancomicina.
A dose intraven osa usual é de 2g/dia, divididos em: 500 mg a cada 6 horas ou 1g a cada 12 horas. Outros fatore s, tais como idade ou obesidade, podem requerer modificação na dose usual diária.
Pacientes com restrição de líquidos: A vancom icina deve ser ad ministrada a um a concentração d e, no máximo, 1 0 mg/mL e a um a velocidade de infusão de, no máximo, 10 mg/minuto.
ATENÇÃO: C oncentrações acima de 5 mg/mL aumentam o ri sco de reações relacionadas com a infusão. Eve ntos relacionado s com a infusão podem, entretanto, ocorrer a qualquer velocidade ou concentração (ver
9. Reações Adversas
9. Reações Adversas).Endocardite (profilaxia): Quando pacientes alér gicos à penicilin a e que têm doença cardíaca cong ênita, doença re umática ou outra doença valvular adquirida são su bmetidos a procedimentos cirúrg icos do trato gas trintestinal ou ge niturinário, a dose usual é de 1g, administrado durante 2 horas. O término da infusão deve ocorrer 30 minutos antes do início da ciru rgia (respeitando -se o tempo de in fusão).
Dependendo do risco de infecção, a gentamicina pode ser associa da, sendo admini strada por via in tramuscular ou in travenosa, em lo cal diferente, na dose de 1,5 mg/kg de peso corporal, não ultrapass ando 120 mg.
Dose Inicial: 15 mg/kg de peso corporal.
Dose de Manutenção: ajustar as doses de acordo com o clearanc e de creatinina co mo indicado na Tabela 1.
Clearance de creatinina (mL/min) | Dose |
> 80 | 500 mg a cada 6 horas ou 1 g a c ada 12 horas |
50 – 80 | 1 g a cada 1 a 3 d ias |
10 – 50 | 1 g a cada 3 a 7 d ias |
< 10 | 1 g a cada 7 a 14 d ias |
Pacientes funcionalmente anéfricos: a tabela n ão é válida para tais pacientes. Para pacientes f uncionalmente a néfricos, uma do se inicial de 15 mg/kg deve ser administrada para alcançar pronta mente as concen trações séricas terapêuticas. A dose necessária par a manter concent rações estáveis é de 1,9 mg/kg/dia.
Em pacientes com diminuição acentuada da funçã o renal, pode ser mais conveniente administrar doses de manutençã o de 250mg a 1g , uma vez a cada diversos dias, ao invés de doses diárias. Em caso d e anúria, tem sid o recomendada a dose de 1g a cada 7 a 10 dias.
Determinação do clearance de creatinina a partir da creatinina sérica: quando se conhece somente a conc entração de crea tinina sérica*, a seguinte fórmula (baseada no sexo, peso e idad e do paciente) p ode ser usada para calcular o clearance de creat inina, sendo que o clearance de creatinina neste caso é somente estimado (mL/min ) e deve ser med ido imediatamen te assim que pos sível.
Homem =________Peso (kg) x (140 – idade em anos) _______________
72 x Concentração sérica de crea tinina (mg/100 m L)
Mulher = 0,85 x o valor acima
A creatinina sérica deve representar um estado de equilíbrio da fu nção renal. De outra forma, o va lor estimado par a o clearance de creatinina não é válido. O clearance, calculado a partir dessa fórm ula, acaba sendo superestimado em pacientes com as seguintes con dições:
(1) caracterizad os por diminuição da função rena l, tais como choq ue, insuficiência cardíaca grave o u oligúria;
(2) nos quais está ausente uma relação normal e ntre massa musc ular e peso corporal total, tais co mo em pacientes obesos ou naqu eles com doença hepática, edema ou ascite;
(3) acompanhados por debilitação, má nutrição o u inatividade.
Administrar as mesmas doses de Adultos.
Idosos têm maior chance de apresentar diminu ição da função renal e pode ser necessário red uzir as doses ( ver Adultos com função renal
Estes pacientes têm um maior volume de distribu ição e a função renal incompletamente desenvolv ida; portanto, as normas posológ icas diferem das recomendadas para crianças maiores de 1 mês de idade e adultos, d evendo-se dimin uir as doses intra venosas diárias.
Primeira semana de vida: Dose inicial de 15 mg/kg de peso co rporal, seguida d e 10 mg/kg de p eso corporal a c ada 12 horas; ca da dose deve ser administrada po r um tempo de, no mínimo, 60 mi nutos.
Segunda semana até 1 mês de vida: Dose inicial de 15 mg/kg de peso corporal, seguida de 10 mg/kg de peso corpo ral a cada 8 horas.
Crianças acima de 1 mês a 12 anos de idade: A dose intravenosa usual é de 10 mg/kg de peso corp oral a cada 6 ho ras ou 20 mg/kg de peso corporal a cada 12 horas.
Crianças com endocardite bacteriana: A dose i ntravenosa usual é de 20 mg/kg de peso corporal, a dministrados du rante 1 a 2 horas. O término da infusão deve oco rrer 30 minutos antes do início da cirurgia (respei tando-se o tempo de infusão de no mínimo 60 minu tos).
Monitorar o pa ciente, principalmente aqueles com função ren al diminuída e idosos, realizand o audiograma, exames de urin a, função renal, hemograma, co ncentração sérica de vancomici na. A concentr ação sérica de vancomicina po de ser determin ada por ensaio microbiológico, radioimunoensa io, imunoensaio com polarização fluorescente, imu noensaio fluorescente ou cromato grafia líquida de alta pressão.
Como na terapia com antibióticos em geral, o tr atamento com V ancoson® deve ser prolongado p or, um mínimo, de 48 a 72 hora s após abaixar a temperatura do paciente ou após a constatação da erradicação bact eriana.
– A vancomicina deve ser administrada exclus ivamente por in fusão intravenosa (gota a gota na veia) a uma velocidade de, no máximo, 10 mg/minuto. A in fusão deve sempre ser feita em, pelo menos, 60 minutos, mesmo quando soluçõe s mais diluídas o u doses menore s de 500 mg são administradas. D iminui-se a possibilidade de trom boflebite usando soluções com c oncentração de, n o máximo, 5 mg /mL e fazendo r otação nos locais de administração (a menos que a administração se faça por cateter venoso central).
– Não administr ar por via intramuscular (pode ha ver necrose dos t ecidos) e nem po r via intravenosa direta (ver
5. Advertências e Precauções
5. Advertências e Precauções).
– Frequentemen te os hospitais reconstituem prod utos injetáveis u tilizando agulha s 40×12, que au mentam a incidê ncia de pequenos fragmentos de rolha serem levados para dentro do frasco duran te o procedimen to. Agulhas 30×8 ou 25×8, emb ora dificultem o processo de rec onstituição, têm menor probabilidade de carregarem partículas de rolhas para dentr o dos frascos.
Deve-se, no enta nto, sempre inspecionar visualme nte os produtos a ntes da administ ração, descartand o-os se contivere m partículas.
– O produto preparado em capela de fluxo unid irecional (lamin ar) validado pod e ser armazenad o pelos tempos descritos a seguir. Para produtos preparados fora desta condição, recomenda-se o u so imediato.
Tempo de infusão: 1 hora. Não ultrapassar 10 mg /minuto.
1. Encaixar uma agulha de injeção de no máximo 0,8 mm de calibr e;
2. Encher a serin ga com o diluente apropriado;
3. Segurar a seri nga verticalmente à borracha;
4. Perfurar a tam pa dentro da área marcada, deixan do o frasco-amp ola firmemente na posição vertica l;
5. É recomendad o não perfurar mais de 4 vezes a área demarcada ( ISO 7864).
Veja abaixo o pr ocedimento:
Após a reconstit uição, o profissional deverá inspe cionar, cuidados amente, antes de sua utilização; v erificar se a solu ção no interior d o frasco-ampola está fluida e livre de fragmentos ou de alguma sub stância que poss a comprometer a eficácia e a segu rança do medica mento. O profiss ional não deverá utilizar o produto ao verificar qualquer alteração q ue possa prejudi car o paciente.
Entretanto, como regra geral, a solução deve ser usada imediatam ente após a preparação, pois a estabilidade micr obiológica depe nde das técnicas assépticas de m anuseio do medicamento. Para e vitar problemas de contaminação, deve-se tomar cuidado durante a reconstituiçã o para assegurar assepsia.
Vancoson® é um pó para solução injetável prepar ado na planta far moquímica e env asado diretamen te.
A solução de va ncomicina tem um pH baixo e po de provocar insta bilidade química ou física quando misturada com outros composto s (especialmente com soluções alcalinas).
A vancomicina tem demonstrado incompatibil idade com: albu mina humana, aminofilina, anf otericina B (co mplexo com co lesteril sulfato), aztreonam, bivalirudina, cefazolina, cefotaxima , cefotetano, ce foxitina, ceftazid ima, ceftriaxona, cefuroxima, c loranfenicol (su ccinato sódico), dimenidrinato, fusidato sódico, foscarnet, hepa rina sódica, ida rrubicina, metotrexato sódico, n afcilina sódica, omeprazol, pan toprazol sódico, piperacilina + tazobactam, propofol, sargramostim , ticarcilina + cla vulanato de potá ssio e varfarina.
A vancomicina não deve ser misturada com outros medicamentos.
Se clinicamente necessária a utilização concomitante de um de sses fármacos e vancomicina, el es devem ser ad ministrados sep aradamente (não misturá-los no mesmo frasco ou na mesma bo lsa). Se estiver utilizando a téc nica em Y, suspender temporar iamente a admi nistração de um medicamento enquanto se administra o outro.
9. reações adversas
Reações relacionadas com a infusão: quando ad ministrada via in fusão intravenosa, podem ocorre r dor, hipersensi bilidade no local e tromboflebite. Durante ou logo após uma infusão rápida de va ncomicina, os p acientes podem desenvolver reaç ões anafilactoid es, incluindo hip otensão, chiado, dispneia, urticár ia ou prurido, choque e parada ca rdíaca. Em uma infusão rápida, h á liberação de histamina, situaçã o que pode causa r a Síndrome do Homem Vermelho, caracterizada por arrepios ou febre, desmaio, aceleração dos batimentos cardíac os, quedas de pr essão, coceira na pele, náusea ou vômito, erupção e vermelhidão na parte superior d o corpo. Essas r eações são comu ns quando a adm inistração é rápid a (velocidade de infusão superior a 10 mg/minuto) e geralmente desaparecem de ntro de 20 minu tos após términ o da infusão, m as podem persis tir por várias horas. As reações relacionadas com a infusão são raras se a vancom icina for admini strada corretamen te: diluída a con centrações de, n o máximo, 5 mg/ mL e infundidas na velocidade de até 10 mg/minuto. A infusão d eve sempre ser feita em, pelo m enos, 60 minuto s, mesmo quand o doses menores de 500 mg são administradas.
Nefrotoxicidade: raramente foram relatados dan os renais, manif estados principalmente por aume nto nas concentr ações de creatin ina sérica ou do nitrogênio ureic o sanguíneo em pacientes que re ceberam altas do ses de vancomic ina. Foram relat ados raros casos de nefrite inters ticial. A maioria desses relatos o correu em pacientes que receber am aminoglicos ídeos concomitantemente ou que tinham disfunçã o renal pré-exis tente. Quando a vancomicina foi interrompida, a uremia desaparec eu na maioria do s pacientes.
Gastrintestinais: pode ocorrer colite pseudomembranosa durante ou após o tratamento com vanc omicina (ver
5. Advertências e Precauções
). A colite pseudomembranosa é caracterizada por dor e cólicas abdom inais graves, abdômen sensível ao toque, diarreia a quosa com ou se m sangue, febre. A ocorrência de colite pseudomembranosa é rara.Ototoxicidade: foram relatados diversos casos de perda de au dição relacionada com o uso de vancomicina. A maioria desses pacientes tinha disfunção renal, perda de audição pré-existente ou estava em trata mento concomita nte com outros fármacos ototóxi cos. Vertigem, to ntura e zumbido nos ouvidos foram relatados raramente.
Hematopoiese: têm sido reportados alguns casos de neutropenia r eversível, geralm ente começando uma semana ou mais após o iníci o da terapia com vancomicina ou após uma dose total maior que 2 5 gramas. A neu tropenia parece ser prontamente reversível quand o a vancomicina é interrompida. Trombocitopenia foi relatada raramente. Apesar de não ter sido e stabelecida uma relação causal, a granulocitose re versível (granuló citos menor que 500/mm3) tem sido relatada raramente.
Pele e anexos: raramente foram observados cas os de erupções cutâneas (incluin do dermatite esfoliativa), reaçõe s de hipersensib ilidade, prurido,
síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, urticári a e vasculite.
Sistema imune: pode ocorrer erupção cutânea me dicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmico s (DRESS).
Outras: raramente foram relatados febre medica mentosa, náusea e calafrios. Foi relatada peritonite química após administração intraperitoneal de vancomicina (ve r
5. Advertências e Precauções)
.ATENÇÃO: suspeitar de ototoxicidade, nefroto xicidade ou col ite pseudomembranosa se, após a descontinuação da vancomicin a, ocorrer dor e cólicas abdominais graves, dor ou sensibilidade abdominal, mud ança na frequência e quantidade de urina, diarre ia aquosa ou gra ve (podendo ser sanguinolenta), dificuldade para respirar, sonolên cia, febre, sede e xcessiva, perda do apetite, perda auditiva, náusea, vômito, zumbid o ou barulho nos ouvidos e fraqueza.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
10. superdoseUma dose excessiva de vancomicina pode resultar em oligúria ou f alência da funçã o renal.
São necessários cuidados gerais de suporte com monitorização p ara eletrólitos, f luídos, função au ditiva, hematoló gica (principalm ente plaquetas e contagem de glóbulos brancos), função renal e vestibular.
A vancomicina é muito pouco removida do sangu e por diálise. A hemofiltração e hemoperfusão co m resina polissu lfônica têm resul tado no aumento do clearance da vancomicina.
Ao se defrontar com um caso de superdosagem, c onsiderar a poss ibilidade de envolvimento de múltiplos fármacos, interação de fárm acos e eventual cinética inusitada do fármaco no paciente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
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