O Lansoprazol é um medicamento utilizado para tratar úlceras gástricas e duodenais, além de prevenir o refluxo gastroesofágico. Ele pertence ao grupo ATC A02BC03.
No Brasil, a prevalência de úlceras gástricas e duodenais é de cerca de 10% da população adulta. Essas condições podem ser causadas por diversos fatores, como uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), infecção pela bactéria Helicobacter pylori e estresse.
O Lansoprazol age inibindo a produção do ácido clorídrico no estômago, reduzindo assim a acidez do suco gástrico. Isso ajuda a aliviar os sintomas das úlceras e prevenir o refluxo gastroesofágico.
O medicamento pode ser encontrado em diversas apresentações, como comprimidos revestidos e cápsulas com liberação retardada. A dose recomendada varia de acordo com a indicação médica e deve ser sempre seguida rigorosamente pelo paciente.
É importante ressaltar que o Lansoprazol pode interagir com outros medicamentos, como antifúngicos e antibióticos. Por isso, é fundamental informar ao médico sobre todos os remédios que está tomando antes de iniciar o tratamento com o Lansoprazol.
Além disso, o uso prolongado do Lansoprazol pode levar à deficiência de vitamina B12 no organismo. Por isso, é recomendável que os pacientes façam exames periódicos para verificar seus níveis dessa vitamina.
Em relação aos possíveis efeitos colaterais, o Lansoprazol pode causar dor de cabeça, náusea, diarreia e tontura. Caso o paciente apresente algum desses sintomas de forma intensa ou persistente, deve procurar imediatamente um médico.
Em resumo, o Lansoprazol é um medicamento eficaz no tratamento de úlceras gástricas e duodenais e na prevenção do refluxo gastroesofágico. No entanto, seu uso deve ser sempre orientado por um médico e acompanhado por exames periódicos para evitar possíveis interações medicamentosas e deficiência de vitamina B12.