Para que serve remédio Abrir menu principal

piperacilina sódica + tazobactam sódico QUIMICA HALLER LTDA - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - piperacilina sódica + tazobactam sódico QUIMICA HALLER LTDA

piperacilina sódica+                                 hClIlGFpiperacilina sódica+ hClIlGF

tazobactam sódico IhciilerJ química hallerltda

Medicamento Genérico – Lei n° 9.787 de 1999

APRESENTAÇÃO

Pó liofilizado para solução injetável

Caixa com 1 frasco-ampola

Caixa com 10 frascos-ampolas

EXCLUSIVAMENTE PARA USO INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola contém:

Princípios ativos

piperacilina sódica.......­....equivalen­te a 4 g de piperacilina base

tazobactam sódico.......­....equivalen­te a 0,5 g de tazobactam base

Excipiente: Bicarbonato de sódio.

O produto não contém conservantes.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Piperacilina sódica + tazobactam sódico é indicado para o tratamento das seguintes infecções bacterianas sistêmicas e/ou locais causadas por microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos, aeróbios e anaeróbios, suscetíveis à piperacilina sódica+ tazobactam sódico ou à piperacilina.

Pacientes adultos

1.I nfecções do trato respiratório inferior.

2.Infecções do trato urinário.

3.Infecções intra-abdominais.

4.Infecções da pele e tecidos moles.

5. Sepse bacteriana.

6.Infecções ginecológicas, incluindo endometrite pós-parto e doença inflamatória pélvica (DIP).

7.Infecções neutropênicas febris. É recomendado o tratamento em associação a um aminoglicosídeo.

8.Infecções osteoarticulares.

9.Infecções polimicrobianas (microrganismos Gram-positivos/Gram-negativos, aeróbios e anaeróbios).

Crianças (acima de 12 anos de idade)

1.Infecções neutropênicas febris em pacientes pediátricos. É recomendado o tratamento em associação a um aminoglicosídeo.

2.Infecções intra-abdominais.

Em crianças com 12 anos ou mais. Tratamento empírico de infecções graves com piperacilina sódica e tazobactam sódico pode ser iniciado antes que os resultados dos testes de suscetibilidade estejam disponíveis. Enquanto piperacilina sódica + tazobactam sódico está indicado somente para as condições listadas acima, as infecções causadas por organismos suscetíveis à piperacilina também são suscetíveis ao tratamento com piperacilina sódica e tazobactam sódico devido à presença de piperacilina.

Portanto, o tratamento de infecções mistas causadas por organismos suscetíveis à piperacilina sódica + tazobactam sódico organismos produtores de betalactamase suscetíveis à piperacilina sódica + tazobactam sódico não necessitam da adição de outro antibiótico.

Testes apropriados de cultura e suscetibilidade devem ser realizados antes do tratamento para identificar os organismos causadores das infecções e para determinar sua suscetibilidade à piperacilina sódica + tazobactam sódico. Devido a seu amplo espectro de ação contra organismos Gram-negativos e Gram-positivos anaeróbicos e aeróbicos, como mencionado acima, piperacilina sódica e tazobactam sódico é particularmente útil no tratamento de infecções mistas e no tratamento empírico antes da disponibilidade dos resultados dos testes de suscetibilidade. O tratamento com piperacilina sódica + tazobactam sódico pode, contudo, ser iniciado antes dos resultados dos testes serem conhecidos. Modificação no tratamento pode ser necessária após conhecimento destes resultados, ou se não houver resposta clínica.

Piperacilina sódica + tazobactam sódico atua sinergicamente com aminoglicosídeos contra certas cepas de Pseudomonas aeruginosa.

Esta terapia combinada tem tido sucesso, especialmente em pacientes com comprometimento imunológico. Ambas as drogas devem ser utilizadas em doses terapêuticas completas.

Assim que os resultados de cultura e testes de suscetibilidade estejam disponíveis, a terapia antimicrobiana deve ser ajustada.

No tratamento de pacientes neutropênicos, doses terapêuticas completas de piperacilina sódica + tazobactam sódico e um aminoglicosídeo devem ser utilizadas. Deve-se levar em conta a possibilidade de hipocalemia em pacientes com baixa reserva de potássio, e periódicas determinações eletrolíticas devem ser feitas nestes pacientes.

2- RESULTADOS DE EFICÁCIA1

A cura ou a melhora clínica foi atingida em 85% a 94% dos pacientes com infecções do trato respiratório inferior comunitárias tratadas com várias doses da associação piperacilina sódica + tazobactam sódico. Na dose de 3/0,375 g a cada 6 horas, piperacilina sódica + tazobactam sódico foi significativamente mais eficaz que ticarcilina /ácido clavulânico 3/0,1 g, 4×/dia, em pacientes com pneumonia comunitária. As avaliações finais do estudo (geralmente 10 a 14 dias após a descontinuação do tratamento) mostraram respostas clínicas favoráveis em 84% e 64% dos que receberam piperacilina sódica + tazobactam sódico e ticarcilina/ácido clavulânico, respectivamente (p menor que 0,01). A associação piperacilina sódica + tazobactam sódico também atingiu uma taxa de erradicação bacteriana significativamente mais elevada do que ticarcilina/ácido clavulânico ao final do tratamento (91% vs. 68%; p < 0,01) e 10 a 14 dias depois (91% vs. 83%; p = 0,02).

Em pacientes com pneumonia nosocomial associada à ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva, a piperacilina sódica + tazobactam sódico 4/0,5 g, 4×/dia, + amicacina 7,5 mg/kg, 2×/dia, foi no mínimo tão eficaz quanto ceftazidima 1 g, 4×/dia, mais amicacina 7,5 mg, 2×/dia, com resultados clínicos e bacteriológicos bem sucedidos documentados em 51% e 36% dos pacientes tratados com piperacilina sódica + tazobactam sódico e dos tratados com ceftazidima, 6 a 8 dias após o final do tratamento. A eficácia da piperacilina sódica + tazobactam sódico foi semelhante à de imipenem e cilastatina em pacientes com pneumonia nosocomial. Em pacientes com bronquite purulenta aguda adquirida no hospital ou pneumonia bacteriana aguda, piperacilina sódica + tazobactam sódico 3/0,375 g a cada 4 horas (+ tobramicina ou amicacina) foi significativamente mais eficaz que ceftazidima 2 g a cada 8 horas (+ tobramicina ou amicacina); a resposta clínica na avaliação final do estudo foi alcançada por 75% e 50% dos pacientes (p < 0,01).

As taxas de erradicação bacteriana variaram de 76% a 100% em pacientes com infecções intra-abdominais tratados com piperacilina sódica + tazobactam sódico. A eficácia clínica da piperacilina sódica + tazobactam sódico foi semelhante à da clindamicina + gentamicina e em 1 estudo foi significativamente melhor que a de imipenem/cilas­tatina 0,5 g, a cada 8 horas (uma dose mais baixa que a recomendada em países fora da Escandinávia). A associação piperacilina sódica + tazobactam sódico (80/10 mg/kg, cada 8 horas) também foi benéfica no tratamento de crianças com apendicite ou peritonite, com cura ou melhora de 91% dos pacientes.

Foram relatadas taxas de sucesso clínico de 41% a 83% em pacientes com neutropenia febril ou granulocitopenia, que receberam tratamento empírico com piperacilina sódica+tazobactam sódico 12–16/1,5–2 g/dia (em doses divididas) em associação a um aminoglicosídeo. Após 72 horas do início do tratamento, as taxas de resposta clínica foram significativamente mais elevadas em pacientes tratados com piperacilina sódica + tazobactam sódico + amicacina do que nos tratados com ceftazidima + amicacina (61% vs. 45% ou 54%; p < a 0,05). Em pacientes semelhantes, a piperacilina sódica + tazobactam sódico em associação à gentamicina foi significativamente mais eficaz que a piperacilina sódica e gentamicina; as taxas de resposta clínica de 83% e 48% (p < 0,001) foram relatadas em 72 horas.

A eficácia da piperacilina sódica + tazobactam sódico em monoterapia foi semelhante à da ceftazidima mais amicacina em pacientes com neutropenia febril com 81% e 83% de episódios febris que desapareceram em pacientes tratados com piperacilina sódica + tazobactam sódico e ceftazidima mais amicacina; o tempo mediano para redução da febre também foi semelhante nos 2 grupos de tratamento (3,3 vs. 2,9 dias).

A associação piperacilina sódica + tazobactam sódico também demonstrou boa eficácia clínica e bacteriológica em pacientes com bacteremia e em pacientes com infecções de pele e tecidos moles, ginecológicas ou ósseas e articulares. A associação piperacilina sódica + tazobactam sódico também foi um tratamento eficaz para pacientes com infecções do trato urinário com complicações e atingiu a cura ou melhora em 88% e 90,4% dos pacientes, 5 a 9 dias após o final do tratamento e em 80% ou mais dos pacientes, após 4 a 6 semanas de seguimento.

As taxas de erradicação bacteriana após o mesmo período de seguimento foram de 79,6% e 73%; E. coli, K. pneumoniae e P. aeruginosa foram identificados como patógenos persistentes comuns.

Referência:Referência:

'Perry, C.M. and Markham A. Piperacilin/Ta­zobactam. An update Review ofits Use in the Treatment of Bacterial Infections. Drugs 1999;57 (5): 805–843.

3-CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Descrição

Piperacilina sódica + tazobactam sódico estéril é uma associação de antibacterianos injetáveis que consiste no antibiótico semissintético, piperacilina sódica e o inibidor da betalactamase, tazobactam sódico, para administração intravenosa. O produto não contém conservantes. A sua ação farmacológica inicia-se imediatamente após a sua entrada no sangue.

A piperacilina sódica é o (2S,5R,6R)-6-[®-2-(4-etil-2,3-dioxo-1-piperazinacar­boxamido)-2-fenilacetamido]-3,3-dimetil-7-oxo-4-tia-1-azabiciclo[3.2­.0]heptano- 2-carboxilato de sódio.

O tazobactam sódico é o (2S,3S,5R)-3-metil-7-oxo-3-(1H-1,2,3-triazol-1-ilmetil)-4-tia-1-azabiciclo[3.2­.0]heptano-2-carboxilato-4,4-dióxido de sódio.

A fórmula molecular da piperacilina sódica é C23H26N5NaO7S (peso molecular 539,5) e do tazobactam sódico é C10H11N4NaO5S (peso molecular 322,3).

A piperacilina sódica é um pó cristalino branco, altamente solúvel em água, álcool e metanol; praticamente insolúvel em acetato de etila. O tazobactam sódico é um pó cristalino não higroscópico branco a quase branco.

Cada frasco-ampola contém 2,35 mEq (54 mg) de sódio por grama de piperacilina sódica.

Mecanismo de Ação

Piperacilina sódica e tazobactam sódico combina as propriedades de um antibiótico de amplo espectro e um inibidor da betalactamase.

A piperacilina sódica exerce sua atividade bactericida pela inibição da formação do septo e da síntese da parede celular. A piperacilina e outros antibióticos betalactâmicos bloqueiam a etapa de transpeptidação terminal da biossíntese do peptidoglicano da parede celular em organismos suscetíveis ao interagir com as proteínas de ligação às penicilinas (PBPs), as enzimas bacterianas responsáveis por essa reação. A piperacilina sódica é ativa in vitro contra várias bactérias aeróbicas Gram-positivas e Gram-negativas e bactérias anaeróbias.

A piperacilina sódica apresenta atividade reduzida contra bactérias que dispõem de betalactamases que inativam quimicamente a piperacilina sódica e outros antibióticos betalactâmicos. O tazobactam sódico, que tem muito pouca atividade antimicrobiana intrínseca, devido à sua pequena afinidade com as PBPs, pode restaurar ou potencializar a atividade da piperacilina sódica contra muitos desses organismos resistentes. O tazobactam sódico é um inibidor potente de muitas betalactamases classe A (penicilinases, cefalosporinases e enzimas com espectro estendido), apresentando atividade variável contra carbapenemases classe A e betalactamases classe D. O tazobactam sódico não é ativo contra a maior parte das cefalosporinases classe C e é inativo contra metalo-betalactamases classe B.

Duas características da piperacilina sódica + tazobactam sódico levam a um aumento da atividade contra alguns organismos portadores de betalactamases que, quando testadas como preparações enzimáticas, são menos inibidas pelo tazobactam e outros inibidores; o tazobactam não induz betalactamases mediadas por cromossomos nos níveis de tazobactam sódico alcançados com os esquemas de doses recomendados e a piperacilina sódica é relativamente refratária à ação de algumas betalactamases.

Como outros antibióticos betalactâmicos, a piperacilina sódica, com ou sem tazobactam sódico, demonstra atividade bactericida dependente de tempo contra organismos suscetíveis.

Mecanismo de resistência

Existem três principais mecanismos de resistência aos antibióticos betalactâmicos: alterações nas PBPs-alvo resultando em redução da afinidade ao antibiótico, destruição do antibiótico pelas betalactamases bacterianas e baixos níveis intracelulares de antibiótico devido à redução da captação ou efluxo ativo dos antibióticos.

Nas bactérias Gram-positivas, as mudanças nas PBPs são o mecanismo primário de resistência aos antibióticos betalactâmicos, incluindo piperacilina sódica + tazobactam sódico. Esse mecanismo é responsável pela resistência à meticilina em staphylococci e pela resistência à penicilina em Streptococcus pneumoniae estreptococci do grupo viridans. Também ocorre resistência causada por alterações nas PBPs em espécies Gram-negativas fastidiosas como Haemophilus influenzae e Neisseria gonorrhoeae. A piperacilina sódica + tazobactam sódico não tem atividade contra cepas cuja resistência contra antibióticos betalactâmicos é determinada por alterações das PBPs. Como indicado acima, existem algumas betalactamases que não são inibidas pelo tazobactam sódico.

Metodologia para determinação da suscetibilidade in vitro das bactérias a piperacilina sódica + tazobactam sódico

Critérios do CLSI para interpretação dos testes de suscetibilidade a piperacilina sódica + tazobactam sódico

Patógeno

Concentração inibitória mínima (mg/L de piperacilina)a

Zona inibitória na difusão do disco b (diâmetro mm)

S

I

R

S

I

R

Enterobacteriaceae e Acinetobacter baumanii

£16

32–64

> 128

> 21

18–20

< 17

Pseudomonas aeruginosa

<16

32–64

>128

>21

15–20

<14

Determinados bacilos gram negativos não-fastidiosos c

21

18–20

17

Haemophilus influenzae

<1

>2

>21

Staphylococcus aureus

88

>16

>18

<17

Grupo Bacteroides fragilis d

<32

64

M28

Fonte: Clinicai and Laboratory Standards Institute. Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing; 22nd Informational Supplement. CLSI document M100-S22. CLSI, Wayne, PA, 2012.

S = suscetível. I = intermediário. R = resistente.

a As CIMs são determinadas usando uma concentração fixa de 4 mg/L de tazobactam sódico e variando a concentração de piperacilina sódica.

b Os critérios de interpretação do CLSI são baseados em discos contendo 100 mcg de piperacilina sódica e 10 mcg de tazobactam.

c Consulte a Tabela 2B-5 do Documento M100-S22 do CLSI para a lista dos organismos incluídos.

d Com exceção do Bacteroides fragilis em si, as CIMs são determinadas apenas pela diluição em ágar.

Os procedimentos padronizados dos testes de suscetibilidade requerem a utilização de microrganismos de controle de qualidade para controlar os aspectos técnicos dos procedimentos do teste. Os microrganismos de controle de qualidade são cepas específicas com propriedades biológicas intrínsecas relacionadas aos mecanismos de resistência e às expressões genéticas dos mesmos dentro do microrganismo; as cepas específicas usadas para controle de qualidade dos testes de suscetibilidade não são clinicamente significativas.

Os organismos e as variações do controle de qualidade da piperacilina sódica + tazobactam sódico que devem ser utilizados com os critérios de interpretação dos testes de suscetibilidade e a metodologia do CLSI são listados na tabela a seguir:

Faixas de variação dos controles de qualidade de piperacilina/ta­zobactam a serem usados juntamente com os critérios do CLSI para interpretação dos testes de suscetibilidade

Cepa para controle de qualidade

Concentração Inibitória mínima (mg/L de piperacilina sódica)

Diâmetro da zona inibitória da difusão do disco (Diâmetro mm)

Escherichia coli ATCC 25922

1 – 4

24 – 30

Escherichia coli A TCC 35218

0,5 – 2

24 – 30

Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853

1 – 8

25 – 33

Haemophilus influenzae ATCC 49247

0,06 – 0,5

33 – 38

Staphylococcus aureus ATCC 29213

0,25 – 2

Staphylococcus aureus ATCC 25923

27 – 36

Bacteroides fragilis ATCC 25285

0,12 – 0,5 a

Bacteroides thetaiotaomicron ATCC 29741

4 – 16 a

Fonte: Clinical andLaboratory StandardsInstitute. Performance Standardsfor Antimicrobial Susceptibility Testing; 22nd Informational Supplement. CLSI document M100-S22. CLSI, Wayne, PA, 2012.

a Apenas diluição em ágar.

EUCAST também estabeleceu pontos de corte clínicos para piperacilina sódica + tazobactam sódico contra alguns organismos. Como CLSI, os critérios de sensibilidade EUCAST CIM baseiam-se em uma combinação fixa de 4 mg/L de tazobactam. No entanto, para a determinação da zona de inibição, os discos contém 30 Mg de piperacilina e 6pgde tazobactam. O documento racional de EUCAST para piperacilina sódica + tazobactam sódico determina que pontos de corte para Pseudomonas aeruginosa é aplicável para a dosagem de 4 g, 4 vezes ao dia, enquanto que os pontos de corte breakpoints para os outros organismos são baseados em 4 g, 3 vezes ao dia.

Os pontos de corte definidos pelo EUCAST para piperacilina + tazobactam estão listados na tabela a seguir:

EUCAST critérios interpretativos e suscetíveis da piperacilina + tazobactam

Concentração inibitória mínima (mg/mLde piperacilina)*

Zona inibitória da difusão do disco (diâmetro mm)

Patógenos

S

R

S

R

Enterobacteri­aceae

Pseudomas aeruginosa Anaeróbios Gram-positivos Anaeróbios Gram-negativos Sem espécie relacionada

< 8 <16 < 8 < 8 < 4

>16

> 6

>16

>16

>16

> 20

>19

-

-

-

<17

< 19

-

-

-

Fontes: EUCAST Clínical Breakpoint Piperacillin + tazobactam: Rationalefo 2010. g

S= suscetível. R=resistente.

a As MICs são determinadas usando um concentração de piperacilina.

b Os critérios de interpretação do EUCA de tazobactam.

Table v. 2.0 1 Janua r the EUCAST clí

a concentração fix

ST são baseados ei

ry, 2012.

nical breakpoints, version 1.0, 22 November

a de 4 mg/L de tazobactam variando a

n discos contendo 30 g de piperacilina e 6 g

Pelo EUCAST. espécies sem ponto de corte para piperacilina sódica + tazobactam sódico a suscetibilidade para Staphylococci é inferida a partir da suscetibilidade à cefoxitina/oxa­cilina. Para os Streptococcus grupos A,B,C e Ge Streptococcus pneumoniae, a suscetibilidade é inferida a partir da suscetibilidade da benzilpenicilina. Para outros estreptococos, enterococos e Haemophilus influenzae, betalactamase negativa a suscetibilidade é inferida a partir suscetibilidade da amoxicilina-clavulanato. Não há ponto de corte definido pelo EUCAST para Acinetobacter. O documento racional do EUCAST para piperacilina sódica + tazobactam sódico afirma que na endocardite causada por estreptococos, exceto do grupo A,B,C e G e S.pneumoniae, diretrizes nacionais ou internacionais devem ser referidos.

As faixas de variação de controle de qualidade definidas pelo EUCAST estão listadas na tabela abaixo:

Faixas de variação de controle de qualidade de piperacilina sódica + tazobactam sódico a serem usados juntamente com os critérios EUCAST para interpretação dos testes de suscetibilidade

Cepa para controle de qualidade

Concentração inibitória mínima

(mg/L de piperacilina)

Diâmetro da zona inibitória do disco (mm diâmetro)

Escherichia coli ATCC 25922

1 – 4

21 – 27

Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853

1 – 8

23 – 29

Fonte: EUCAST cepas recomendadas para controle de qualidade interno Version 2.0 1, January, 2012

Microbiologia

Piperacilina sódica + tazobactam sódico é altamente ativo contra microrganismos suscetíveis a piperacilina sódica, bem como microrganismos produtores de betalactamase, e resistentes à piperacilina sódica.

Propriedades Farmacocinéticas

Tanto a piperacilina como o tazobactam apresentam taxa de ligação às proteínas plasmáticas de aproximadamente 30%. Essa taxa de ligação da piperacilina ou do tazobactam não sofre alteração pela presença de outro composto. A taxa de ligação do metabólito do tazobactam é desprezível.

A associação de piperacilina + tazobactam distribui-se amplamente por tecidos e fluidos corporais, incluindo mucosa intestinal, vesícula biliar, pulmão, bile e osso. As concentrações teciduais médias são normalmente 50% a 100% das observadas no plasma.

Metabolismo

A piperacilina é transformada no metabólito desetil com atividade microbiológica pequena. O tazobactam é metabolizado em um único metabólito microbiologicamente inativo.

Eliminação

A piperacilina e o tazobactam são eliminados pelos rins por filtração glomerular e secreção tubular.

A piperacilina sódica é rapidamente excretada como fármaco inalterado, sendo 68% da dose administrada eliminada na urina. O tazobactam e seu metabólito são eliminados principalmente por excreção renal, 80% da dose como fármaco inalterado e o restante como metabólito único. A piperacilina , o tazobactam e a desetil piperacilina sódica também são secretados na bile.

Após administração única ou múltipla de piperacilina + tazobactam a indivíduos saudáveis, a meia-vida plasmática da piperacilina e do tazobactam variou de 0,7 a 1,2 hora e não sofreu alteração com a dose nem com a duração da infusão. As meias-vidas de eliminação de ambos, piperacilina + tazobactam aumentaram com a diminuição da depuração renal.

Não houve alterações significantes na farmacocinética da piperacilina devido ao tazobactam. Aparentemente, a piperacilina reduz a taxa de eliminação do tazobactam.

Espectro antibacteriano

Demonstrou-se que a piperacilina sódica + tazobactam sódico apresenta atividade contra a maioria das cepas dos seguintes microrganismos, tanto in vitro quanto nas infecções clínicas indicadas: Microrganismos Gram-positivos aeróbios e facultativos:

Staphylococcus aureus (apenas cepas suscetíveis à meticilina)

Microrganismos Gram-negativos aeróbios e facultativos

Acinetobacter baumanii

Escherichia coli

Haemophilus influenzae (excluindo cepas resistentes à ampicilina e negativas para betalactamase) Klebsiella pneumoniae

Pseudomonas aeruginosa (administrada juntamente com um aminoglicosídeo ao qual a cepa isolada é suscetível)

Anaeróbios Gram-negativos

Grupo do Bacteroidesfra­gilis (B.fragilis, B ovatus, B thetaiotaomicro, e B vulgatus)

Os seguintes dados in vitro estão disponíveis, porém seu significado clínico é desconhecido.

Pelo menos 90% dos seguintes microrganismos apresentam uma concentração inibitória mínima (CIM) in vitro menor ou igual ao ponto de corte de suscetibilidade para piperacilina sódica + tazobactam sódico. Entretanto, a segurança e a efetividade da piperacilina sódica + tazobactam sódico no tratamento de infecções clínicas devido a essas bactérias não foram estabelecidas em estudos clínicos adequados e bem controlados.

Microrganismos Gram-positivos aeróbios e facultativos

Enterococcusfa­ecalis (apenas cepas suscetíveis à ampicilina ou penicilina)

Staphylococcus epidermidis (apenas cepas resistentes à meticilina)

Streptococcus agalactiae

Streptococcus pneumoniae (apenas cepas suscetíveis à penicilina)

Streptococcus pyogenes

Estreptococos do grupo viridans

Microrganismos Gram-negativos aeróbios e facultativos

Citrobacter koseri

Moraxella catarrhalis

Morganella morganii

Neisseria gonorrhoeae

Proteus mirabilis

Proteus vulgaris

Serratia marcescens

Providencia stuartii

Providencia rettgeri

Salmonella enterica

Anaeróbios Gram-positivos

Clostridium perfringens

Anaeróbios Gram-negativos

Bacteroides distasonis

Prevotella melaninogenica

Populações Especiais

A meia-vida da piperacilina e do tazobactam aumenta em cerca de 25% e 18%, respectivamente, em pacientes com cirrose hepática em comparação aos indivíduos saudáveis.

A meia-vida da piperacilina e do tazobactam aumenta com a diminuição da depuração da creatinina. Esse aumento é de duas e quatro vezes para piperacilina e tazobactam, respectivamente, com a depuração de creatinina menor que 20 mL/min em comparação aos pacientes com função renal normal. A hemodiálise remove 30% a 50% da associação piperacilina + tazobactam e outros 5% da dose do tazobactam foram removidos como metabólito do tazobactam. A diálise peritoneal remove aproximadamentre 6% a 21% das doses da piperacilina e do tazobactam, respectivamente; até 18% da dose do tazobactam na forma do seu metabólito.

Dados de Segurança Pré-clínicos

Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade com a piperacilina, o tazobactam ou a associação.

Mutagenicidade

Os resultados com a associação piperacilina sódica + tazobactam sódico nos ensaios de mutagenicidade microbiana, no teste de síntese de DNA (UDS), no ensaio de mutação em mamíferos (células hipoxantina fosforibosiltran­sferase do ovário de hamster chinês – HPRT) e no ensaio de transformação em células de mamíferos (BALB/c-3T3) foram negativos. In vivo , a associação piperacilina + tazobactam não induziu aberrações cromossômicas em ratos tratados por via intravenosa.

Os resultados com a piperacilina foram negativos nos ensaios de mutagenicidade microbiana. Não houve dano ao DNA de bactérias (ensaio Rec) expostas à piperacilina. Também apresentou resultado negativo no teste de síntese de DNA (UDS). No ensaio de mutação em mamíferos (células de linfoma de camundongos) o resultado foi positivo. No ensaio de transformação de células (BALB/c-3T3) o resultado foi negativo. In vivo, a piperacilina sódica não induziu aberrações cromossômicas em camundongos tratados por via intravenosa.

Os resultados com o tazobactam foram negativos nos ensaios de mutagenicidade microbiana, no teste de síntese de DNA (UDS) e no ensaio de mutação em mamíferos (células de ovário de hamster chinês -HPRT). Em outro ensaio de mutação em mamíferos (células de linfoma de camundongos) o resultado foi positivo. No ensaio de transformação de células (BALB/c-3T3) o resultado foi negativo. Em um ensaio citogenético in vitro (células de pulmão de hamster chinês), o resultado foi negativo. In vivo , o tazobactam não induziu aberrações cromossômicas em ratos tratados por via intravenosa.

Toxicidade Reprodutiva

Em estudos de desenvolvimento embriofetal não houve nenhuma evidência de teratogenicidade após administração intravenosa de tazobactam ou da associação; no entanto, nos ratos houve uma ligeira redução no peso corpóreo fetal em doses tóxicas maternas. A administração intraperitoneal de piperacilina sódica + tazobactam sódico foi associada a uma ligeira redução no tamanho da prole e um aumento da incidência de pequenas anomalias esqueléticas (atrasos na ossificação) em doses que produziram toxicidade materna. O desenvolvimento peri e pós-natal foi comprometido (peso reduzido dos filhotes, aumento ainda no nascimento, aumento na mortalidade dos filhotes) concomitante com toxicidade materna.

Prejuízo da Fertilidade

Os estudos de reprodução em ratos não revelaram nenhuma evidência de comprometimento da fertilidade causado pelo tazobactam ou pela associação quando administrado intraperitone­almente.

4-CONTRA INDICAÇÕES

O uso de piperacilina sódica + tazobactam sódico está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade a qualquer betalactâmico (incluindo penicilinas e cefalosporinas) ou inibidores da betalactamase.

Gravidez e Lactação

Estudos em animais não demonstraram teratogenicidade com a associação piperacilina sódica + tazobactam sódico quando administrada intravenosamente, mas demonstraram toxicidade reprodutiva em ratos em doses tóxicas maternas quando administrada intravenosamente ou intraperitone­almente. Não existem estudos adequados e bem-controlados com a associação piperacilina sódica + tazobactam sódico ou com a piperacilina Sódica ou o tazobactam Sódico em monoterapia em mulheres grávidas. A piperacilina sódica e o tazobactam sódico atravessam a placenta. Mulheres grávidas devem ser tratadas apenas se os benefícios previstos superarem os possíveis riscos à mulher e ao feto.

LactaçãoLactação

A piperacilina é excretada em baixas concentrações no leite materno; as concentrações de tazobactam no leite materno ainda não foram determinadas. As mulheres lactantes devem ser tratadas apenas se os benefícios previstos superarem os possíveis riscos à mulher e à criança.

Piperacilina sódica + tazobactam sódico é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

5- advertências e precauções

5– advertências e precauções

Antes do início do tratamento com a associação piperacilina sódica + tazobactam sódico, os pacientes devem ser questionados detalhadamente sobre reações de hipersensibilidade anteriores a penicilinas, cefalosporinas ou outros alérgenos. Reações de hipersensibilidade (anafilática/a­nafilactoide incluindo choque) graves e ocasionalmente fatais foram relatadas em pacientes em tratamento com penicilinas, incluindo a associação piperacilina sódica + tazobactam sódico. Essas reações são mais comuns em pessoas com história de sensibilidade a múltiplos alérgenos. Reações de hipersensibilidade graves exigem a descontinuação do antibiótico e podem necessitar da administração de epinefrina e de outras condutas de emergência.

A associação entre piperacilina sódica + tazobactam sódico pode causar reações cutâneas graves, tais como síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, reações adversas a medicamentos com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS - Drug Reaction with Eosinophilia and Systemic Symptoms ) e pustulose exantemática aguda generalizada (vide Reações adversas / Efeitos colaterais). Se pacientes desenvolverem erupções cutâneas, eles devem ser monitorados cuidadosamente e piperacilina sódica+tazobactam sódico deve ser descontinuado caso as lesões progridam.

A colite pseudomembranosa induzida por antibiótico pode se manifestar por diarreia grave e persistente, que pode ser potencialmente fatal. Os sintomas da colite pseudomembranosa podem começar durante ou após o tratamento antibacteriano.

Ocorreram manifestações hemorrágicas em alguns pacientes tratados com antibióticos betalactâmicos. Essas reações são, às vezes, associadas a anormalidades nos testes de coagulação, como tempo de coagulação, agregação plaquetária e tempo de protrombina, e são mais frequentes em pacientes com insuficiência renal ( vide Interações Medicamentosas). Se essas reações ocorrerem, o antibiótico deve ser suspenso e um tratamento adequado deve ser instituído.

Este produto contém 2,84 mEq (65 mg) de sódio por grama de piperacilina sódica, o que pode aumentar a quantidade total de sódio do paciente. Pode ocorrer hipocalemia em pacientes com baixas reservas de potássio ou que recebem medicamentos concomitantes que podem diminuir os níveis de potássio; recomenda-se a determinação periódica de eletrólitos nesses pacientes.

Leucopenia e neutropenia podem ocorrer, principalmente durante tratamento prolongado. Portanto deve-se avaliar periodicamente a função hematopoiética.

Como em qualquer outro tratamento com penicilina, complicações neurológicas na forma de convulsões podem ocorrer quando altas doses são administradas, especialmente em pacientes com insuficiência re­nal.

Como qualquer outro antibiótico, o uso dessa droga pode resultar em um aumento do crescimento de organismos não suscetíveis, incluindo fungos. Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente durante o tratamento. Se ocorrer superinfecção, medidas apropriadas devem ser tomadas.

Embora a associação piperacilina sódica + tazobactam sódico possua características de baixa toxicidade do grupo das penicilinas, recomenda-se avaliação periódica das funções orgânicas incluindo renal, hepática e hematopoiética durante tratamento prolongado.

Como com qualquer antibiótico, deve-se considerar a possibilidade de aparecimento de organismos resistentes, que podem causar superinfecções, principalmente durante tratamento prolongado. Poderá ser necessário efetuar acompanhamento microbiológico a fim de detectar qualquer superinfecção importante. Caso isto ocorra, medidas apropriadas devem ser tomadas.

Como com outras penicilinas, os pacientes podem apresentar excitabilidade neuromuscular ou convulsões, se doses maiores que as recomendadas forem administradas por via intravenosa (principalmente em pacientes com insuficiência renal).

Como com outras penicilinas semissintéticas, o tratamento com piperacilina sódica tem sido associado com um aumento na incidência de febre e eritema em pacientes com fibrose cística.

O uso de antimicrobianos em altas doses por curto período de tempo para tratar gonorreia pode mascarar ou atrasar os sintomas de incubação da sífilis. Portanto, antes do tratamento, os pacientes com gonorreia também devem ser avaliados para sífilis. Material para exame de campo escuro deve ser obtido de pacientes com qualquer lesão primária suspeita, e exames sorológicos devem ser realizados por no mínimo 4 meses.

Pacientes com Insuficiência Hepática

vide Posologia e Modo de Usar.

Pacientes com Insuficiência Renal

Em pacientes com insuficiência renal ou em hemodiálise, a dose intravenosa deve ser ajustada ao grau de insuficiência re­nal.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinasEfeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foram realizados estudos que avaliam os efeitos do medicamento sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

6- interações medicamentosas

Relaxantes musculares não despolarizantes

A piperacilina quando utilizada concomitantemente a vecurônio tem sido relacionada ao prolongamento do bloqueio neuromuscular do vecurônio. Devido à semelhança entre os mecanismos de ação, espera-se que haja prolongamento do bloqueio neuromuscular provocado por qualquer relaxante muscular não despolarizante na presença de piperacilina.

Anticoagulantes orais

Durante a administração simultânea de heparina, anticoagulantes orais e outros medicamentos com potencial para alterar o sistema de coagulação sanguínea, incluindo a função trombocítica, testes adequados de coagulação deverão ser realizados com maior frequência e monitorizados regularmente (vide Advertências e Precauções).

Metotrexato

A piperacilina pode reduzir a excreção do metotrexato, portanto os níveis séricos de metotrexato devem ser monitorizados para evitar toxicidade do medicamento.

Probenecida

Como ocorre com outras penicilinas, a administração concomitante de probenecida e a associação piperacilina sódica + tazobactam sódico prolonga a meia-vida e diminui a depuração renal da piperacilina e do tazobactam, entretanto não há alteração da concentração plasmática máxima de cada droga.

Aminoglicosídeos

A piperacilina em monoterapia ou em associação ao tazobactam não altera significantemente a farmacocinética da tobramicina em pacientes com função renal normal e com insuficiência renal leve ou moderada. A farmacocinética da piperacilina sódica, do tazobactam Sódico e do metabólito M1 não sofreu alteração significante com a administração da tobramicina.

Significamente a farmacocinética da tobramicina em pacientes com função renal normal e com insuficiência renal leve ou moderada. A farmacocinética da piperacilina, do tazobactam e do metabólito M1 não sofreu alteração significante com a administração da tobramicina.

Vancomicina

Não foram observadas interações farmacocinéticas entre a associação piperacilina sódica e tazobactam sódico e vancomicina.

Interações com exames laboratoriaisInterações com exames laboratoriais

Como ocorre com outras penicilinas, a administração da associação piperacilina sódica + tazobactam sódico pode provocar resultado falso-positivo de glicose na urina pelo método de redução de cobre. Recomenda-se o uso de testes de glicose à base de reações enzimáticas da glicose-oxidase. Há relatos de resultados positivos quando se utiliza o teste para Aspergillus pelo ensaio imunoenzimático (EIA) Platelia da Bio-Rad Laboratories em pacientes recebendo a associação piperacilina sódica + tazobactam sódico sem que estejam com Aspergillus.

Têm-se relatado reações cruzadas entre polissacarídeos não Aspergillus e polifunaroses no teste da Bio-Rad Laboratories (Platelia Aspergillus EIA).

Assim resultados positivos para o teste em pacientes recebendo a associação piperacilina sódica + tazobactam sódico devem ser cuidadosamente interpretados e confirmados por outros métodos diagnósticos.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (15 a 30°C) antes da reconstituição. Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validadeNúmero de lote e datas de fabricação e validade

Após preparo (reconstituição), manter em temperatura ambiente (15 a 30°C) por até 24 horas ou manter sob refrigeração (2 a 8°C) por até 48 horas.

Se a solução não for usada imediatamente, o tempo e as condições de armazenagem antes da administração serão responsabilidades do usuário. As soluções não usadas deverão ser descartadas.

Características físicas e organolépticas: É um pó cristalino branco a quase branco. Após reconstituição, piperacilina sódica + tazobactam sódico apresenta-se como uma solução incolor e amarelo claro livre de partículas não dissolvidas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

8. posologia e modo de usar

Adultos e crianças acima de 12 anos de idade

Em geral, a dose diária total recomendada é de 12 g de piperacilina e 1,5 g de tazobactam divididos em doses a cada 6 ou 8 horas. Doses tão elevadas quanto 18 g de piperacilina e 2,25 g de tazobactam por dia em doses divididas podem ser utilizadas em caso de infecções graves.

Neutropenia pediátrica

Em crianças com função renal normal e menos de 50 kg, a dose deve ser ajustada para 80 mg de piperacilina e 10 mg de tazobactam por quilograma de peso corporal a cada 6 horas e utilizada em associação a dose adequada de um aminoglicosídeo.

Em crianças com mais de 50kg, seguir a posologia para adultos e utilizar em associação à dose adequada de um aminoglicosídeo.

Infecções intra-abdominais pediátricas

Para crianças entre 2 e 12 anos, com até 40 kg e função renal normal, a dose recomendada é de 112,5 mg/kg a cada 8 horas (100 mg de piperacilina e 12,5 mg de tazobactam).

Para crianças entre 2 e 12 anos, com mais de 40 kg e função renal normal, seguir a orientação posológica para adultos. Recomenda-se tratamento mínimo de 5 dias e máximo de 14 dias, considerando que a administração da dose continue por, no mínimo, 48 horas após a resolução dos sinais clínicos e sintomas.

Uso em pacientes idosos

Piperacilina sódica + tazobactam sódico pode ser administrado nas mesmas dosagens usadas em adultos, a exceção dos casos de insuficiência renal (ver abaixo)

Uso em pacientes com insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal ou em hemodiálise, as doses intravenosas e os intervalos entre as doses, devem ser ajustados para o grau de insuficiência renal como a seguir:

As doses diárias recomendadas são as seguintes:

Programa de dosagem intravenosa para adultos com insuficiência renal

Clearance de Creatinina (mL/min)

Dose recomendada de piperacilina sódica + tazobactam sódico

maior que 40

Não é necessário nenhum ajuste

20 – 40

12 g/1,5 g/dia em doses divididas 4 g/500 mg a cada 8 horas

menor que 20

8 g/1 g/dia em doses divididas 4 g/500 mg a cada 12 horas

Para pacientes em hemodiálise, a dose diária máxima é 8 g/1 g de piperacilina sódica + tazobactam sódico. Além disso, uma vez que a hemodiálise remove 30% – 50% de piperacilina em 4 horas, uma dose adicional de 2 g/250 mg de piperacilina sódica + tazobactam sódico deve ser administrada após cada sessão de diálise. Para pacientes com insuficiência renal e hepática, medidas dos níveis séricos de piperacilina sódica + tazobactam sódico, quando disponíveis, poderão fornecer informações adicionais para o ajuste da dose.

Insuficiência renal em crianças pesando menos que 50 kg

Para crianças pesando menos de 50 kg, com insuficiência renal, a dosagem endovenosa deverá ser ajustada até o grau da insuficiência renal conforme indicado a seguir:

Clearance de Creatinina (mL/min)

Dose Recomendada de piperacilina sódica+ tazobactam sódico

40 – 80

90 mg/kg (80 mg piperacilina/ 10 mg tazobactam) a cada 6 horas.

20 – 40

90 mg/kg (80 mg piperpgacilina/10 mg tazobactam) a cada 8 horas

menor que 20

90 mg/kg (80 mg piperacilina/10mg tazobactam) a cada 12 horas

Para crianças pesando menos de 50 kg, submetidas à hemodiálise, a dose recomendada é de 45 mg/kg a cada 8 horas.

Administração concomitante de piperacilina sódica + tazobactam sódico com Aminoglicosídeos

Devido a inativação in vitro do aminoglicosídeos pelos antibióticos betalactâmicos, recomenda-se que a piperacilina sódica + tazobactam sódico e o aminoglicosídeo sejam administrados separadamente. A piperacilina sódica + tazobactam sódico e o aminoglicosídeo devem ser reconstituídos e diluídos separadamente quando a terapia concomitante com os aminoglicosídeos for indicada (vide ítem Incompatibilidades Farmacêuticas )

Modo de Usar

Piperacilina sódica + tazobactam sódico é para uso intravenoso somente. Quando utilizado de outra forma que não a recomendada nesta bula, não há garantia de sua efetividade nem sua segurança.

Piperacilina sódica + tazobactam sódico deve ser administrado em infusão intravenosa lenta (p. ex, de 20 a 30minutos)

Duração do tratamento

A duração do tratamento deve ser definida com base na gravidade da infecção e nos progressos clínico e bacteriológico do paciente.

INSTRUÇÕES PARA RECONSTITUIÇÃO E DILUIÇÃO PARA USO INTRAVENOSO

Reconstituir cada frasco-ampola conforme o quadro abaixo, usando um dos diluentes compatíveis para reconstituição. Agitar até disolver. Quando agitado constantemente, a reconstituição geralmente ocorre em até 2 minutos

Frasco – ampola de piperacilina sódica + tazobactam sódico

Volume do diluente a ser adicionado ao frasco-ampola

4g(g/0,5g)

20 mL.

Após a reconstituição de piperacilina sódica + tazobactam sódico 4,5 g após a adição de 20 mL do diluente compatível para a reconstituição, espera-se um volume aproximadamente de 23 mL.

As soluções sabidamente compatíveis com piperacilina sódica + tazobactam sódico para reconstituição são:

– Solução de cloreto de sódio a 0,9% (solução fisiológica)

– Água estéril para injetáveis

– Solução de dextrose a 5%

ATENÇÃO:

A solução de Ringer Lactato é incompatível para a reconstituição de piperacilina sódica + tazobactam sódico.

Diluição

A solução reconstituída deve ser retirada do frasco-ampola com seringa. Quando reconstituído como recomendado,o con­teúdo do frasco-ampola retirado com a seringa fornecerá a quantidade prevista de piperacilina sódica+tazobactam sódico.

A solução reconstituída de piperacilina sódica + tazobactam sódico deve ser diluída ao volume desejado ( p. ex. de 50 mL a 150 mL) com um dos diluentes compatíveis para uso intravenoso mencionados a seguir;

– Solução de cloreto de sódio a 0,9% (solução fisiológica);

– Água estéril para injetáveis*;

– Solução de glicóse a 5% (solução de dextrose a 5%);

* Volume máximo recomendado de água para injetáveis por dose é 50 mL.

Conservação e Estabilidade

O produto preparado em capela de fluxo unidirecional (laminar) qualificado pode ser armazenado pelos tempos descritos a seguir, para produtos preparados fora desta condição, recomenda-se o uso imediato. A solução reconstituida de piperacilina sódica + tazobactam sódico mantém a estabilidade física e química por até 24 horas quando armazenada em temperatura ambiente (15 a 30°C).

Se a solução não for usada imediatamente, o tem e as condições de armazenagem antes da administração serão responsabilidade do usuário. As soluções não usadas deverão ser descartadas.

Incompatibilidades FarmacêuticaIncompatibilidades Farmacêutica

Sempre que piperacilina sódica + tazobactam sódico for utilizado concomitantemente a outro antibiótico (p.ex., aminoglicosídeos), os medicamentos devem ser administrados separadamente. A mistura de piperacilina sódica + tazobactam sódico com um aminoglicosídeo in vitro pode inativar consideravelmente o aminoglicosídeo (vide Posologia e Modo de Usar).

Piperacilina sódica + tazobactam sódico, não deve ser misturado com outros medicamentos na mesma seringa ou no mesmo fiasco de infusão, pois ainda não foi estabelecida a compatibilidade.

A solução de Ringer Lactato é incompatível com piperacilina sódica + tazobactam sódico.

Devido a instabilidade química, piperacilina sódica + tazobactam sódico não deve ser usado em soluções que contenham somente bicarbonato de sódio.

Piperacilina sódica + tazobactam sódico não deve ser adicionado a sangue e derivados ou a hidrolisados de albumina.

9. reações adversas

a suspeita de efeitos indesejáveis é baseada nos estudos clínicos e/ou taxas de relatos espontâneos de pós-comercialização

Classe de Sistema

de Órgãos

Muito

Comum >1/10

Comum

>1/100a<1/10

Incomum

>1/1000a

<1/100

Raro

>1/10.000a

>1/1000

Frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)

Infecções e Infestações

Candidíase

Colite Pseudo membranosa

Distúrbios do Sistema linfático e sanguíneo

Trombocitope-nia, anemia

Leucopenia

Agranulocitose

Pencitopenia* Neutropenia Anemia Hemolítica* Trombocitose* Eosinofilia*

Distúrbios do Sistema Imunológico

Choque anafilactóide* choque anafilático* reação anafilactóide reação anafilática* hipersensibilidade*

Distúrbios do metabo lismo e nutrição

Diminuição da albumina sangui nea e diminuição da ptoteína total

Hipocalemia diminuição da glicose sanguínea

Distúrbios do sistema nervoso

Cefaleia e Insônia

Distúrbios Vasculares

Hipotensão Flebite Tromboflebi-te

Rubor

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Epistaxe

Pneumonia

Eosinofílica

Distúrbios

Gastrintestinais

Diarreia

Dor abdominal vômitos, constipação, náusea, dispepsia.

Estomatite

Distúrbios hepatobiliáres

Aumento do as-partato amino -transferase, aumento do alca -lino fosfatase sanguíneo.

Aumento da birrubina sanguínea

Hepatite* icterícia, aumento da gamaglutamiltran­sferase

Distúrbios do tecído subcutâneo e pele

Erupções cutânea e prurído

Eritema mu-liforme* urticária, erupção, malopapular

Necrólise epidérmica, tóxica

Síndrome de Stevens Johnsen*, reações adversas a medicamentos com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS)* Pustulose Exantemática aguda generalizada*, dermatite bolhosa.

Distúrbios Psiquiátricos

Insônia

Distúrbios do sistema renal e urinário

Aumento da creatinina sanguínea Aumento da uréia sanguínea

Insuficiência renal nefrite tubolointesticial

Distúrbios do tecido conjuntivo e

artralgia, mialgia

Distúrbios gerais e condições no local da administração

Pirexia, reação no local da injeção ■

Calafrios

*Reações adversas identificadas no período pós-comercialização.

O tratamento com piperacilina sódica + tazobactam sódico está associado a aumento da incidência de febre erupções cutâneas em pacientes com fibrose cística.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA disponível em , ou para a Vigilância Sanitária Estadua ou Municipal.

10. superdose

Sintomas

Há relatos de superdose da associação de piperacilina sódica + tazobactam sódico na experiência pós comercialização. A maioria desses eventos adversos, incluindo náuseas, vômitos e diarreia, também foi relatada na doses usuais recomendadas.

Os pacientes podem apresentar excitabilidade neuromuscular ou convulsões se forem administradas doses acima da recomendadas por via intravenosa (particularmente na presença de insuficiência renal).

Tratamento de Intoxicação

O tratamento deve ser de suporte e sintomático de acordo com a manifestação clínica apresentada pelo paciente.

Nenhum antídoto específico é conhecido. Concentrações séricas excessivas de piperacilina sódica ou tazobactam sódico podem ser reduzidas por hemodiálise (vide ítem 3 Características Farmacológicas).

No caso de reações alérgicas graves (anafiláticas), medidas usualmente indicadas devem ser empregadas (anti histamicos, corticosteroides, drogas simpatomiméticas e, se necessário, oxigênio e respiração artificial).

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

Registro MS n° 1.0201.0062

Farm. Resp.: Fabiano Campelo Tavares

CRF-RJ n° 7464

Registrado, embalado e distribuído no Brasil por:

Química Haller Ltda

Av. Além Paraíba, 104 – Higienópolis – Rio de Janeiro – RJ – CEP 21.061–090

CNPJ.: 33.036.815/0001–80

SAC.: 0800–0310–425

Fabricado por:

Qilu Tinhae Pharmaceutical Co., Ltd.

Jinan City, China