Bula do profissional da saúde - FRUTOVITAM CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Solução Injetável – 10 mL
Caixa com 100 ampolas de 10 mL.
USO INJETÁVEL – INFUSÃO INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada ampola contém:
% da IDR/M S Adulto | % da IDR/MS Lactentes 0 – 6 meses | % da IDR/MS Lactentes 7 – 11 meses | % da IDR/MS Crianças 1 – 3 anos | % da IDR/MS Crianças 4 – 6 anos | % da IDR/MS Crianças 7 – 10 anos | % da IDR/MS Gestante | % da IDR/M S Lactant e | ||
Palmitato de retinol (vitamina A) 100.000UI/g | 100 mg | 500% | 800% | 750% | 750% | 667% | 600% | 375% | 353% |
Colecalcif erol (vitamina D) 40.000UI/mg | 0,02 mg | 400% | 400% | 400% | 400% | 400% | 400% | 400% | 400% |
Fosfato sódico de riboflavin a (vitamina B2) 5,0 mg de Riboflavina base equivale a 6,8 mg de Fosfato Sódico de Riboflavina (B2). | 6,8 mg | 385% | 1667% | 1250% | 1000% | 833% | 556% | 357% | 312% |
Ácido Ascórbico (vitamina C) | 500 mg | 1111% | 2000% | 1667% | 1667% | 1667% | 1429% | 909% | 714% |
Cloridrato de piridoxina | 15 mg | 1154% | 15000% | 15000% | 3000% | 3000% | 1500% | 790% | 750% |
(vitamina B6) 15,0 mg de Cloridrato de Piridoxina equivale a 12,34 mg de Piridoxina Base. | |||||||||
Dexpanten ol | 25 mg | 534% | 1571% | 1483% | 1335% | 890% | 668% | 445% | 381% |
Acetato de racealfato coferol (vitamina E) | 50 mg | 500% | 1852% | 1852% | 1000% | 1000% | 714% | 500% | 500% |
Nicotinam ida | 100 mg | 625% | 5000% | 2500% | 1667% | 1250% | 833% | 556% | 588% |
veículo estéril q.s.p | 10 mL | ||||||||
(Veículo: edetato dissódico di-hidratado, cloreto de benzalcônio, bicarbonato de sódio, polissorbato 80, álcool etílico, propilenoglicol e água para injetáveis) |
O FRUTOVITAM está indicado como fonte de vitaminas nas intervenções cirúrgicas, queimaduras extensas, politraumatismo e fraturas, distúrbios infecciosos, estados comatosos e na impossibilidade de alimentação oral.
2. características farmacológicas
As vitaminas são necessárias para o adequado metabolismo dos aminoácidos, gorduras e carboidratos e para a manutenção de certas funções fisiológicas e bioquímicas.
As necessidades orgânicas de vitaminas aumentam nas condições onde há maior catabolismo, como após intervenções cirúrgicas ou traumatismo, nos processos infecciosos sérios ou prolongados, em certas moléstias debilitantes ou quando a ingestão oral de vitaminas está prejudicada.
Em qualquer destas condições há grande solicitação, mobilização e excreção de vitaminas; o ácido ascórbico desempenha importante papel no metabolismo dos carboidratos, da tirosina e na síntese de anticorpos; as vitaminas do Complexo B agem como co-enzimas importantes em várias regiões orgânicas e para o metabolismo glicídico e proteico; as vitaminas lipossolúveis (A, D, E) são indispensáveis para certos processos bioquímicos e fisiológicos como para a integridade das células epiteliais, crescimento, mineralização óssea e regulação homeostásica plasmática do cálcio.
Deste modo o FRUTOVITAM , infusão intravenosa, proporciona adequada suplementação vitamínica ajudando a promover um retorno às condições metabólicas normais, graças à sua formulação multivitamínica e balanceada.
3. contraindicações
Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula ou à hipervitaminose preexistente.
A Vitamina E, Vitamina B 6 , Vitamina C, nicotinamida, Vitamina B 2 e o pantenol são considerados CATEGORIA C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
4. advertências e precauções
Reações alérgicas podem acontecer após injeção intravenosa de vitamina B1, porém este risco é mínimo quando a mesma é administrada junto com outras vitaminas do Complexo B.
CUIDADOS:
Este produto deve ser administrado exclusivamente através de infusão intravenosa lenta.
Gravidez:
Vitamina A: existe uma associação bem estabelecida entre congêneres da vitamina A e teratogenicidade em crianças nascidas de mães que foram expostas a altas doses durante a gravidez. Em um estudo prospectivo de 22.755 mulheres, a alta ingestão de vitamina A (retinol maior que 15.000 UI/dia) esteve associada com aumento na incidência de má formação fetal.
Vitamina D: o uso excessivo de Vitamina D pode levar ao desenvolvimento de hipercalcemia que durante a gravidez pode produzir alterações congênitas e hipoparatiroidismo neonatal.
Lactação:
As Vitaminas D e C são de metabolização renal, sendo excretadas na urina e no leite materno.
As Vitaminas E, B6 e B2 são excretadas no leite materno, sendo esta excreção segura ao lactente.
A Vitamina A e o pantenol também são excretados no leite materno.
Não existem contraindicações absolutas nessa faixa etária.
5. interações medicamentosas
Aumentam o risco de sangramento:
abciximabe, acenocoumarol, ancrodo, anisindione, antitrombina III humana,argatroban, bivalirudina, clopidogrel,danaparoide, defibrotide, dermatan sulfato, desirudina, dicumarol, eptifibatide, fondaparinux, heparina, lamifiban,polisulfato sódico de pentosano, fenindiona, femprocumona, sibrafiban, tirofibana, warfarina, xemilofiban
Aumentam o risco de toxicidade da vitamina A:
acitretina, etretinato, isotretinoina, tretinoinaAumenta o risco de toxicidade dos retinoides:
bexarotenoDiminui a eficácia da vitamina A:
colestipolAumenta o risco de pseudo-tumor cerebral:
minociclinaDiminui a absorção da vitamina A:
neomicina, colestiramina, parafina líquidaAumenta o risco de miopatia ou rabdomiólise:
atorvastatina, cerivastina, fluvastatina, pravastatina, rosuvastatina, sinvastatinaDiminuem a absorção de niacina:
colestiramina, colestipolVermelhidão e tonturas:
nicotinaDiminuição da absorção de folato:
trianterenoPode aumentar os requerimentos para:
insulina, hipoglicemiantes oraisReações de fotossensibilidade:
amiodaronaPodem aumentar os requerimentos de vitamina B6:
Contraceptivos (combinação), hidralazina, isoniazida, penicilaminaRedução da concentração:
Fenitoína, fenobarbitalDiminuição da efetividade do fármaco:
Levodopa, altretaminaReduzem a absorção de cianocobalamina:
ácido acetilsalicílico, cimetidina, omeprazol, ranitidinaDiminuem a concentração sérica de vitamina B12:
Contraceptivos (combinação)Toxicidade pelo alumínio:
carbonato de alumínio (base), hidróxido de alumínio, fosfato de alumínioRedução de biodisponibilidade de:
cianocobalaminaAumento do risco de hipercalcemia:
diuréticos tiazídicos, cálcio, fosfatoPodem aumentar os requerimentos de vitamina D:
carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidonaPodem reduzir a efetividade de vitamina D:
rifampicina, isoniazidaRedução da concentração plasmática de indinavir:
indinavirAumento da resposta aos anticoagulantes:
anisindiona, femprocumonaRedução de absorção de vitaminas lipossolúveis:
colestiraminaDiminuição da efetividade da vitamina E:
orlistate, colestipolAumento do risco de sangramento:
warfarina, dicumarol6. cuidados de armazenamento do medicamento
Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegido da luz.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico.
Características físicas e organolépticas:
Solução límpida, essencialmente livre de partículas visíveis, de coloração laranja.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
7. posologia e modo de usar
O conteúdo de uma ampola de 10 mL deve ser diluído em um volume de solução injetável, superior a 500 mL, preferivelmente
1.000 mL, de soluções salinas, glicosadas, fisiológicas ou de Ringer Lactato.
8. reações adversas
Reação muito comum (> 1/10).
Reação comum (> 1/100 e < 1/10).
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100).
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000).
Reação muito rara (< 1/10.000).
Reação desconhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis).
Não existem relatos de reações anafilactoides associadas com administração de Frutovitam.
Existem relatos raros dos seguintes tipos de reações:
Dermatológico – prurido, eritema
Sistema Nervoso – dor de cabeça, tonturas, agitação, ansiedade
Oftálmico – diplopia
Alérgico- urticária, edema periorbital e edema digital
Usualmente é atóxica em doses terapêuticas. Existem relatos de choque anafilático e morte com a administração de vitamina A por via intravenosa. Entretanto, as manifestações de toxicidade dependem da dose, idade e duração da administração.
Manifestações gerais: fadiga, letargia, desconforto abdominal, anorexia e vômitos.
Manifestações específicas:
1. Hepatotoxicidade, espessamento cortical do rádio e da tíbia, artralgia migratória, crescimento lento e fechamento prematuro da epífise em crianças.
2. Sistema nervoso central: irritabilidade, cefaleia e aumento da pressão intracraniana manifestada por abaulamento de fontanelas, papiledema e exoftalmia.
3.Dermatológicas: fissura dos lábios, rachaduras na pele, alopécia, descamação, e hiperpigmentação, manchas amarelo-alaranjadas em sola dos pés, palmas das mãos ou pele ao redor do nariz e dos lábios.
4.Sistêmicos: hipomenorreia, hepatoesplenomegalia, hepatotoxicidade, icterícia, leucopenia, nível de vitamina A no plasma com mais de 1.200 Unidades/100 mL.
O tratamento da hipervitaminose A consiste na retirada imediata da vitamina, juntamente com o tratamento sintomático e de suporte.
A riboflavina é segura quando utilizada na dose recomendada. No entanto, podem ocorrer diarreia e coloração amarelada da urina, em decorrência de altas doses (hipervitaminose).
Vitamina C (Ácido ascórbico)
É geralmente bem tolerada. Doses mais elevadas podem ocasionar diarreia e outros distúrbios gastrintestinais, assim como à hiperoxalúria e formação de cálculos renais.
Piridoxina é segura para a maioria das pessoas. Em algumas pessoas, piridoxina pode causar náuseas, vômitos, dor de estômago, hiporexia, cefaléia, formigamento, sonolência e outros efeitos colaterais.
O uso a longo prazo de altas doses está associado à neuropatia periférica (a dose na qual ocorre é controversa).
Os efeitos da administração de vitamina D podem persistir por dois ou mais meses após a cessação do tratamento.
A hipervitaminose D é caracterizada por efeitos sistêmicos:
Renal: insuficiência renal com poliúria, noctúria, polidipsia, hipercalciúria, azotemia reversível, hipertensão, nefrocalcinose, calcificação vascular generalizada, ou insuficiência renal irreversível que pode resultar em morte.
Sistema nervoso central: retardo mental.
Tecidos moles: calcificação generalizada dos tecidos moles, incluindo o coração, vasos sanguíneos, túbulos renais e nos pulmões.
Esquelético: a desmineralização óssea (osteoporose) em adultos.
Declínio na taxa média de crescimento linear e aumento da mineralização dos ossos em crianças (nanismo), e fraqueza. Gastrintestinais: náuseas, anorexia, constipação.
Metabólicas: acidose, anemia, perda de peso.
O tratamento da hipervitaminose D com hipercalcemia consiste na retirada imediata da vitamina, dieta pobre em cálcio, ingestão generosa de líquidos, juntamente com o tratamento sintomático e de suporte. A crise hipercalcêmica com desidratação, torpor, coma e azotemia requer um tratamento mais vigoroso. O primeiro passo deve ser a hidratação do paciente por via intravenosa que aumenta a excreção urinária de cálcio. O diurético de alça (furosemida ou ácido etacrínico) pode ser administrado com a infusão de soro fisiológico para aumentar a excreção renal de cálcio. Outras medidas terapêuticas incluem a diálise ou a administração de citratos, sulfatos, fosfatos, corticosteroides, EDTA (ácido etilenodiaminotetracético).
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
9. superdose
Toxicidade seguida de superdose com preparações de polivitamínicos é improvável, exceto em caso de ingestão de doses maciças.
Os sinais e sintomas esperados de toxicidade são os mesmos das preparações individuais de vitaminas, especialmente de vitamina A e D e ferro. Irritação gastrintestinal e diarreia são os sintomas mais relatados.
A maioria das vitaminas hidrossolúveis não produz sintomas de toxicidade aguda, sendo a ingestão crônica de megadoses um problema mais sério. Superdose aguda de vitamina C intravenosa pode resultar em falha renal.
Em casos de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
MS N.° 1.0298.0018
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP N.° 10.446
CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira – SP
CNPJ n° 44.734.671/0001–51 – Indústria Brasileira
CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Avenida Nossa Senhora da Assunção, 574 – Butantã – São Paulo – SP
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