Bula do profissional da saúde - B-SUPRIN CAZI QUIMICA FARMACEUTICA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Cloridrato de tiamina
Riboflavina
Cloridrato de piridoxina
Cianocobalamina
Nicotinamida
Outro componente:
Fosfato de cálcio tribásico
Comprimido revestido – Caixa com 60 comprimidos revestidos
USO ORAL
USO ADULTO
Cada comprimido revestido
contém: % IDR
cloridrato de tiamina (vit. B1 – equivalente a 5,351 mg de tinamina).................................... 6,0 mg (445,92%)
(382,21) (356,73%) riboflavina (vitamina B2)....................................................................................................... 5,0 mg (384,62%)
(357,14%) (312,50%) cloridrato de piridoxina (vit. B6 – equivalente a 1,645 mg de piridoxina)............................. 2,0 mg (126,53%)
(86,58%) (82,25%) cianocobalamina (vitamina B12)........................................................................................ 15,0 mcg (*625%)
(576,92%) (535,71%) nicotinamida (vitamina B3).................................................................................................. 15,0 mg (*93,75%)
(**83,33%) (***88,23%) Excipiente q.s.p.................................................................................................................. 1 com. rev
Outro Componente: fosfato de cálcio tribásico
Excipientes: manitol, amido, celulose microcristalina, estearato de magnésio, gelatina, metilparabeno, propilparabeno, água purificada, sacarose, goma laca, talco, goma arábica, hidróxido de alumínio, cera amarela de abelha, cera de carnaúba, corante vermelho bordeaux n° 02 e álcool etílico 96°GL.
IDR – Ingestão Diária Recomendada para adulto
– Teor percentual do componente na posologia máxima relativo à ingestão diária recomendada para adulto.
* – Teor percentual do componente na posologia máxima relativo à ingestão diária recomendada para gestante.
** – Teor percentual do componente na posologia máxima relativo à ingestão diária recomendada para lactante.
II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. indicações:
B-SUPRIN é indicado no tratamento dos estados de hipovitaminoses do complexo B e suas manifestações: – dietas restritivas e inadequadas.
– necessidade aumentada de vitaminas, que ocorre durante a gestação e o aleitamento.
– com o auxiliar nas anemias carenciais.
2. resultados de eficácia e segurança
J Cloridrato de tiamina (Vitamina B1)
De três estudos realizados, foi relatado que, em todos os tipos de testes em animais com altas doses de vitamina B1 oral, não foi detectado qualquer efeito nocivo.
Este resultado também foi encontrado em mais um estudo, utilizando condições de estresse, como deficiência de ferro ou deficiência proteica, usando uma dose diária de vitamina B1 cinquenta vezes maior.
Apenas em um experimento, utilizando altas doses de vitamina B1, relacionado a baixa ingestão de proteína e outras vitaminas B, outros efeitos foram notados, o que provavelmente foi causado pela dieta desequilibrada (LANG, 1979 ).
A EUROPE COMMISSION, 2001 encontrou uma importante relação em um recente estudo o qual explora a relação de uma dieta rica em gordura e os níveis de tiamina sobre a latência de tumor de mama induzido em ratos. Neste estudo, foi proposto uma dieta de gordura normal, que continha 10% das calorias de gordura, comparada com uma dieta rica em gorduras, que continha 60% das calorias.
Foi considerado um nível baixo da quantidade de tiamina definido como 2 mg de tiamina por 4.0/kcal na primeira dieta e 6 mg por 4,0/kcal na segunda dieta para níveis normais.
O tumor de latência foi significativamente mais longo (295 dias) em animais que receberam uma dieta considerada normal de gordura normal sob baixa quantidade de tiamina em comparação com os animais de normal gordura e normal quantidade de tiamina (225 dias).
Curiosamente, o atraso na latência do tumor de baixa tiamina foi abolido quando administrada uma dieta rica em gordura. Isto demonstra uma interação importante de constituintes da dieta sobre a progressão do tumor.
Mais pesquisas são necessárias para confirmar e avaliar o papel de tiamina na progressão da doença, mas, esses resultados apontam implicações clínicas significativas.
A vitamina B1 é encontrada como referência em artigos científicos de maneira geral na investigação da eficácia do tratamento das hipovitaminoses ocasionadas por ela.
Foram selecionados alguns estudos, abordados abaixo, de acordo com sua relevância neste racional científico. SMITHLINE, 2012 , testou em um estudo do tipo duplo-cego, aleatorizado, cruzado de 4 vias, uma dose única do cloridrato de tiamina por via oral, nas dosagens: 100 mg, 500 mg e 1.500 mg em indivíduos saudáveis na intenção de averiguarem a importância da tiamina no tratamento da diabetes, insuficiência cardíaca, e estados hipermetabólicos, determinando o perfil farmacocinético.
O resultado é avaliado pela área sob a curva (ASCo-io) e pela concentração máxima (C máx.), que aumentou de forma não linear entre 100 mg e 1.500 mg.
A inclinação da ASCo-io hora vs a dose, bem como o C máx. vs a dose, são mais íngremes nas doses mais baixas de tiamina, mostrando que neste estudo, os níveis sanguíneos elevados de tiamina podem ser obtidos rapidamente por via oral, absorvida tanto por um processo passivo como ativo.
Bitsch (1997) avaliou a toxicidade da vitamina B1 administrada por via oral, por via intravenosa ou intraperitoneal e concluiu que é extremamente seguro. Os níveis da dose letal 50 (DL50) tabelados para camundongos, utilizando o cloridrato de tiamina variaram entre 0,07–0,125 g / kg de peso corporal por via intravenosa, 0,317–0,500 g / kg de peso corporal intraperitoneal e 3–15 g / kg de peso corporal por via oral.
Lang 1979, citou uma DL50 oral de vitamina B1 de 3,0 g / kg de peso corporal para os ratos com base em estudos anteriores do Hecht e Weese (1937).
Os sintomas observados na administração por injeções intravenosa (i.v.) são hipotonia devido à vasodilatação, bradicardia e arritmia respiratória líder a inibição neuromuscular geral. A morte é causada por depressão do centro respiratório (HALEY, 1948 ).
A dose letal i.v., em g / kg de peso corporal para ratos ficou em: 0,125 em ratos 0,25 em coelhos e 0,30 em cães (MCCORMICK, 1988 ).
Em macacos até 0,60 g / kg de peso corporal foi necessária para produzir sintomas tóxicos (GUBLER, 1991 ).
Efeitos farmacológicos semelhantes em seres humanos são encontrados somente com a administração parentérica de doses centenas de vezes maior do que a necessária para óptima nutrição (CAMPBELL et al., 1980).
WILLIAMS E SPIES,1938 descrevem que foram mantidas três gerações de ratos, variando as doses administradas, entre 0,08 e 1,0 mg / kg de peso corporal de vitamina B1, e não foi observado quaisquer efeitos prejudiciais. Esta dosagem é cerca de 50 a 100 vezes maior que as necessidades diárias.
Gubler (1991) concluiu que a margem entre a ingestão e níveis de toxicidade aguda potencial é, pelo menos, 600 ou mais mg.
J Riboflavina (Vitamina B2)
Consta em literatura, um estudo que investigou os efeitos da riboflavina no metabolismo energético em ratos com hipóxia.
Os ratos foram alimentados com dietas contendo riboflavina em doses de 6, 12, 24 e 48 mg/kg, respectivamente, durante 2 semanas antes da exposição a uma altitude simulada de 6.000 metros durante 8 horas.
Mudanças no status de energia e metabolismo da riboflavina foram avaliadas bioquimicamente, de forma simultanea com auxílio da ressonância magnética nuclear (RMN), durante uma hora. Com isso, foi verificado que o teor de riboflavina hepática diminuiu e coeficiente de ativação eritrócitária glutationa foi significativamente elevado em condições de hipóxia.
O mesmo foi observado no uso com suplementação rica em riboflavina, em ratos com estado notavelmente em hipóxia, com níveis plasmáticos de piruvato, ácidos gordos livres e beta-hidroxibutirato diminuidos significativamente.
Foi concluido que a exigência riboflavina aumentou em condições de hipóxia aguda e que a suplementação foi eficaz ao melhorar o metabolismo energético em ratos com hipóxia. (WANG, 2014 )
Outra avaliação em ratos, foi realizada, e desta vez, o objetivo foi avaliar 160 ratos fêmea e a influência de diferentes suplementações alimentares com riboflavina durante a gravidez e a lactação.
Na lactação, foram examinadas a ingestão de alimentos, a massa corporal, reprodução, perfil hematológico e o coeficiente de atividade da redutase do eritrócitária glutationa.
No primeiro ensaio, os ratos foram alimentados com uma dieta semi-sintética com deficiência de riboflavina, com base em caseína e amido de milho com diferentes suplementação de riboflavina durante a lactação (0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 40, 400, 4.000 mg de riboflavina / kg de dieta).
Na segunda experiência, os ratos receberam suplementos de 1 e 20 mg de riboflavina / kg de ração, respectivamente, durante a gravidez. Após o parto cada grupo foi dividido em três sub-grupos e recebram suplementação com riboflavina durante a lactação com 1, 5 e 20 mg / kg de dieta, respectivamente.
Ambas as investigações terminaram no 14a dia de lactação. A ingestão de alimentos foi significativamente diminuída em 25% e 11% nos grupos sem suplementação de riboflavina ou 1 mg de riboflavina / kg de dieta. Nos mesmos grupos de massa corporal foi reduzido em 11% e 4%, respectivamente.
No que diz respeito aos parâmetros da oferta de riboflavina poder influenciar a produção de leite, apenas no 14° dia de lactação foi observado e só oferta lactacional foi relevante.
Em ambos os ensaios, os resultados do perfil hematológico não mostrou diferenças. Na deficiência de riboflavina (0 ou 1 mg de riboflavina / kg de dieta, respectivamente) o coeficiente de atividade da redutase do eritrócitária glutationa.foi significativamente aumentada para 1,9 e 1,8, respectivamente.
No suplementação de 4–5 mg de riboflavina / kg de dieta foi atingido um patamar de 1,45, o que significa que não foi melhorada por suplementos de doses mais elevadas.
No ciclo de reprodução, foi observado uma influência mais forte e real da oferta de lactação sobre ativação eritrocitária da glutationa redutase, por outro lado, uma deficiência de riboflavina na gravidez poderia ser compensada apenas parcialmente por uma oferta ideal em durante a lactação.
Portanto, um fornecimento ótimo de riboflavina é recomendado para cada parte do ciclo de reprodução, sendo alimentado por uma dieta semi-sintética de proteína bruta, cerca de 20,8%.Uma suplementação de 5–6 mg de riboflavina / kg ou um teor total de 6–7 mg / kg de ração foi recomendado.
Alguns ensaios clínicos realizados por SCHOENEN, et al 1998 em pacientes com enxaqueca, (n = 55) utilizando a vitamina B2, avaliaram a hipótese de que o metabolismo de oxigênio prejudicado poderia contribuir para o desenvolvimento de ataques de enxaqueca.
O estudo indicou que aproximadamente 59% dos pacientes com enxaqueca apresentaram ao menos 50% de redução nos sintomas, o que significa que a riboflavina é uma boa opção para a profilaxia da enxaqueca, devido à sua alta eficácia, excelente tolerabilidade, e baixo custo.
Pelo Departamento de Neurologia Experimental da UNIFESP, foi realizado um estudo, que revelou benefícios para um grupo de 31 pessoas portadoras da doença de Parkinson , incluindo a vitamina B2 e retirando a carne vermelha de suas dietas.
Essas duas pequenas alterações na alimentação permitiram um resultando positivo na não estagnação da doença e possibilitou também sua regressão. O laboratório do Centro de Estudos do Envelhecimento da disciplina de Geriatria da UNIFESP, verificou que os níveis de vitamina B2 nos portadores de Parkinson apresentaram-se abaixo da normalidade. Ao analisar a dieta dos pacientes foi verificado a ingestão de uma quantidade insuficiente dessa vitamina, encontrada principalmente no leite, além do alto consumo de carne vermelha.
Segundo Coimbra, já é do conhecimento médico que a carne vermelha produz uma substância chamada hemina, extremamente tóxica para as células do organismo, originando a produção de radicais livres “Para serem eliminados, esses radicais livres precisam de uma substância chamada glutationa que, após utilizada, só pode ser recuperada com vitamina B2”, diz Coimbra.
“A falta da glutationa é a primeira alteração neuroquímica presente nas células cerebrais que estão degenerando com a doença de Parkinson.” Outro fator que resultaria na falta de vitamina B2 no organismo desses pacientes pode ser decorrente de um problema que atinge 15% da população: o mau funcionamento de uma enzima chamada flavoquinase, responsável pela absorção da vitamina.
A suplementação de vitamina B2 superou as expectativas: a doença não só parou de progredir como começou a regredir. No entanto, 60% das células da região afetada pela doença já foram perdidas quando surgem os primeiros sintomas. Em três meses de tratamento e dieta, os pacientes, sendo que a maioria destes fazem tratamento no Hospital do Servidor Público Municipal, verificou-se uma recuperação média motora que aumentou de 44% para 70%. Segundo Coimbra, “Os melhores resultados são encontrados nos pacientes que estão nas fases iniciais da doença. Entretanto, existem casos de pessoas que se tratam há muito tempo e que tiveram uma melhora na função motora de 15% para 90% após a intervenção ”.
Os dados preliminares da pesquisa foram apresentados no 6° Congresso Internacional sobre doença de Alzheimer e Parkinson, realizado em Sevilha, Espanha, no começo de maio.
Esta descoberta é um impulso no tratamento desta doença tão pouco conhecida pela ciência, e demonstra com resultados positivos a importância essencial da alimentação tanto na prevenção como também no tratamento de muitas doenças, dentre estas, no auxílio da melhora na qualidade de vida dos portadores do mal de Parkinson. (COIMBRA, S.D.)
J Cloridrato de piridoxina (Vitamina B6)
Em um estudo com o intuito de investigar os efeitos da vitamina B6 oxidante e antioxidante em ratos. Induziu-se a diabetes trinta e dois ratos, que foram divididos em quatro grupos: controle ©, controle de grupo + Vit B6 (C + Vit B6), diabetes (D), e diabetes + Vit B6 grupo (D + Vit B6). B6 Vit (4 mg / kg de peso corporal). Foi administrado na água de beber, durante 4 semanas após a indução da diabetes.
A vitamina B6 conseguiu reduzir o nível de colesterol total nos grupos B6 Vit C + (P <0,01) e D + Vit B6 (p <0,05). Os níveis plasmáticos foram reduzidas no grupo B6 e C + Vit B6 grupos D + Vit. As Atividades foram reduzidos no grupo D, enquanto que foram aumentados em C + Vit B6 e grupos D + B6 Vit.
Os resultados do presente estudo sugerem que a suplementação de vitamina B6 pode ser um agente adjuvante promissor para melhorar o estresse oxidativo e as alterações metabólicas e para a prevenção de complicações diabéticas, incluindo aterogênese. (EMRE SARANDÔL, 2014 )
Os suplementos multivitamínicos diminuiram os riscos de morte fetal, baixo peso ao nascer, parto prematuro, e tamanho pequeno para a idade gestacional em mulheres infectadas com o a síndrome da imuno deficiência adquirida 1. Em um estudo randomizado, duplo-cego, contolado por placebo, em mulheres na Tanzânia que estavam grávidas (gestação entre 12 e 27 semanas ) e testaram HIV1 positivo, receberam suplementos multivitamínicos (n = 269) , suplementos de vitamina A (n = 269) , multivitamínico mais os suplementos de vitamina A ( n = 270 ) , ou placebo (n = 267 ). O suplemento multivitamínico diário continham tiamina 20 mg, riboflavina 20 mg, niacina 100 mg, vitamina B12, 40 ^g, vitamina C 500 mg, vitamina E 30 mg e ácido fólico 0,8 mg. Todas as mulheres receberam 400 mg de sulfato ferroso (120 mg de ferro ferroso) e de folato (5 mg) por dia.
Na entrega, todas as mulheres que tomaram vitamina A foram para receber uma dose adicional de vitamina A de 200.000 UI; outras receberam uma dose extra de placebo.
O tempo médio entre a randomização e a entrega foi de 4 meses. Cumprimento médio entre a aleatorização ea entrega foi de 91%.
Entre as mulheres que tomaram multivitaminicos, o risco de morte fetal foi de 0,61, em relação às mulheres não tomaram. O peso médio ao nascer foi maior entre as mulheres que tomaram multivitaminicos (3.048 gramas (g)) do que entre aquelas que não tomaram multivitaminas (2,948 g, p = 0,01). A Incidência de baixo peso (menos do que 2500 g) foi reduzida em 44% com o uso de multivitaminas (p = 0,003) e a incidência de muito baixo peso (menos doque 2,000 g) em 58% (p = 0,05). O risco de parto prematuro grave foi reduzida em 39% com o uso de multivitaminas (95% de confiança intervalo, 0,38–0,96).
A contagem de céluas T (linfócitos) aumentou em todos os grupos durante a gravidez, mas mais ainda entre aqueles que recebem multivitaminas do que entre aqueles que não receberam.
Contagem de células do tipo CD4 e do percentagem de células CD4 aumentou mais entre as mulheres que receberam multivitamínicos do que entre as qie não receberam (167 vs 112 células microlitro; p inferior a 0,001).
Até 30 semanas após o parto, as contagens de células tinha diminuído, mas a diferença entre os grupos receber multivitaminas e os que não foi sustentado. Aumentos absolutos em células CD8 e CD3 também foram maiores entre as mulheres que receberam multivitaminas do que entre aqueles que não receberam (FAWZI,1998 )
J Cianocobalamina (Vitamina B12)
ESTUDOS CLÍNICOS
A ingestão inadequada de vitamina B-12, está associado a um certo grau de deficiência metabólica B-12. O impacto de vitamina B-12 suplementação sobre substitutos vasculares foi relatado por KWOK et al. Para Isso, 50 vegetarianos saudáveis com vitamina B-12 <150 p.mol / L em 70%, em duplo cego randomizado com delineamento cruzado para receber cápsulas de vitamina B-12 (500 mg / dia) ou placebo durante 12 semanas idêntico antes de cross-over.
Suplementação de vitamina B-12 aumentou significativamente níveis séricos de vitamina B-12 nível (134,0 ± 125,6379,6 ± 206,2 p.mol / L, p <0,0001) e reduzido homocisteína no plasma (16,7 ± 11,0 vs. 11,3 ± 6,0 mmol / L, p <0,01), associada à melhora significativa da febre aftosa braquial (6,3% ± 1,8% para 6,9% ± 1,9%, p <0,0001), e EIM (0,69 + 0,9–0,67 ± 0,9 mm, de p <0,05). Depois subsequente aberto vitamina B-12 tratamento durante 24 semanas adicionais, houve mais melhorias em braquial febre aftosa (de 7,4% ± 1,7%, p <0,0001) e IMT da carótida (para 0,65 ± 0,09 milímetros, p <0,001). Alterar em vitamina B-12 (0 = 0,25, p = 0,02), mas não relacionados com a homocisteína foram alterações na febre aftosa (R = 0,32, F valor = 3,19, p = 0,028). (WOO, 2014 )
Foi avaliado o papel da vitamina B12 em pacientes com anemia perniciosa. O métodos consistiu, por meio de um estudo prospectivo, na randomização de 30 pacientes, sendo 16 do sexo masculino e 14 do sexo feminino, com idades entre 17–75 anos, média 55 anos diagnosticados com baixo nível de viatmina no organismo.
Os números absolutos e a razão entre os antigenos de superfície T e subgrupos dos linfócitos B e a razão CD4 / CD8 foram calculadas a fim de avaliar a mudança no número de leucócitos e linfócitos; natural killer (NK). Osníveis de imunoglobulinas, a contagem de células, e do soro também foram medidas para avaliar os efeitos da vitamina B 12 sobre a imunidade.
Os valores obtidos antes do tratamento com cianocobalamina foram comparados com aqueles encontrados no pico durante contagem de reticulócitos. Apresentou em pacientes, com deficit em vitamina B12, em número absoluto de CD4+ e CD8+, especialmente linfócitos, valores diminuídos; Relação CD4 / CD8 aumentou, e atividades das células NK estavam deprimidas. Um dose de 1,000 ag/dia de cianocobalamina foi administrada em cada paciente, uma dose mais de 50 vezes maior que a recomendada. Após o tratamento, números absolutos e percentuais de subgrupos de linfócitos foram elevados. O aumento de células CD4 / CD8 proporção e atividade das células NK deprimido foram restauradas e os níveis de C3, C4, e imunoglobulinas foram elevados. Estes resultados sugerem que a vitamina B 12 tem importantes efeitos sobre a imunidade celular e anormalidades no sistema imunitário, em anemia perniciosa são restaurados pela vitamina B12 a terapia de reposição.
S Nicotinamida (Vitamina B3)
Estudos realizados em animais de laboratórios, os quais foram expostos a uma aplicação aguda de nicotinamida (0,1 g) na região ocular mostrou que de 3 coelhos induzidos a irritação ocular, dois sofreram danos reversíveis no prazo de uma semana e o terceiro animal apresentou irritação após 2 horas.
Em um segundo estudo, avaliando os efeitos irritantes na região ocular, de design semelhantes ao estudo anterior, os danos foram reversíveis no prazo de uma semana, exceto para a hiperemia da conjuntiva de um animal. (ORGANIZATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT; INCHEM, 2007 )
Dados do Coronary Drug Project mostraram que o uso da niacina diminuiu em 27% o risco de reinfarto após cinco anos de tratamento.
Após nove anos do final do estudo, houve diminuição de 11% na mortalidade total do grupo que recebeu niacina. Dados dos estudos mostraram que a associação niacina e medicamento colestipol, reduziu a progressão angiográfica da aterosclerose. Mostraram que a combinação niacina-sinvastatina foi eficaz em regredir a aterosclerose em indivíduos com lipoproteína de alta densidade (HDL-C) baixo.
Por fins dados recentemente publicados do estudo mostram que associação niacina estatinas foi superior ao uso isolado destas últimas em diminuir a progressão da espessura intima média das carótidas.8 Considerando-se que níveis baixos de HDL-C persistem como marcador de risco mesmo após o uso de estatinas, a associação estatinas-niacina pode ser uma excelente opção para o tratamento de indivíduos de risco com HDL-C persistentemente baixo. (SANTOS, 2005 )
Um estudo mostrou que ratos submetidos à deficiência de niacina apresentaram alterações no metabolismo da poli-ADP-ribose (alvo importante na terapia-alvo do câncer, na expressão da proteína p53 e, portanto, tiveram a capacidade da célula reduzida para reparar danos no DNA. Deficiência de niacina poderia alterar a estabilidade do cromossoma e dificultar o reparo do DNA in vivo. (SPRONCK, 2007 )
Na diabetes tipo 1, o sistema imunitário do corpo erradamente ataca as células do pâncreas, que produz insulina, eventualmente, destruindo-as.
Niacina pode ajudar a proteger as células por um tempo. Os pesquisadores analisaram se niacinamida em altas doses poderia reduzir o risco de diabetes. Estudos em pacientes em risco de diabetes e com diabetes, tratados durante anos, com uma dosagem entre 1,5 a 3 g por dia de nicotinamida; 25 e 42 mg / kg / dia , respectivamente, nenhum efeito sobre uma variedade de Observou-se os parâmetros bioquímicos, incluindo função hepática e renal. (ORGANIZATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT, 2007).
Em um estudo com 6 voluntários (dose única de entre 3 e 9 g / dia) tóxicos sintomas associados com nicotinamida foram leves e consistiram principalmente de náusea.
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3. características farmacológicas:
As vitaminas do complexo B são essenciais para as funções metabólicas incluindo a hematopoiese.
As vitaminas do complexo B são necessárias para a conversão de carbohidratos, proteínas e gorduras em tecidos e energia.
As vitaminas do complexo B não são significativamente armazenadas no organismo, devem ser continuamente repostas para manter os níveis necessários, para prevenir e tratar as deficiências destas vitaminas.
- cloridrato de tiamina (vitamina B1) – A tiamina combina com a adenosina trifosfato (ATP) para formar a coenzima, tiamina pirofosfato que é necessária para o metabolismo dos carbohidratos.
É importante no tratamento de doenças do sistema nervoso, coração e desordens gastrointestinais e neurites associadas ao alcoolismo e gravidez.
A tiamina é praticamente desprovida de ações farmacodinâmicas quando administrada em doses terapêuticas habituais: até mesmo o uso de grandes doses não resulta em efeito detectável. Intervém no metabolismo dos hidratos de carbono e sua carência determina acúmulo de ácido pirúvico e alfa-cetoglutárico no organismo, isso leva a deficiência mais grave leva, o beribéri, que se caracteriza por sinais neurológicos e insuficiência cardíaca, ocorrendo com maior rapidez quando a dieta contém alta proporção de hidratos de carbono, uma vez que as necessidades dessa vitamina são diretamente proporcionais ao consumo desses nutrientes na dieta. (COUDSTON, 2004 )
- riboflavina (vitamina B2) – a riboflavina é convertida a 2 coenzimas flavina mononucleotideo (FMN) e flavina adenina dinucleotídeo (FAD), necessárias para a respiração normal dos tecidos.
A riboflavina é de fundamental importância em organismos aeróbios, sendo precursora de importantes coenzimas que participam da cadeia transportadora de elétrons como a FAD e FMN, sendo prontamente absorvidos a partir do intestino delgado proximal por um mecanismo de transporte saturável, que envolve a conversão enzimática de riboflavina para flavina mononucleótideo.
A sua biodisponibilidade é pequena, sendo apenas uma pequena quantidade de riboflavina presente em alimentos em sua forma livre, melhorando com a administração de sais biliares, aumentando a absorção em condições normais. Crianças com obstrução biliar têm diminuição da absorção de Riboflavina (LEVY, 1971 ).
Como as outras vitaminas do complexo B, que fornecem aporte a produção de energia, a vitamina B2 auxilia na metabolização de gorduras, hidratos de carbono e proteínas, além disso, é necessária para a formação de células vermelhas do sangue da respiração, produção de anticorpos, e para a regulação do crescimento e da reprodução humana.
É essencial para a pele, unhas, crescimento do cabelo de maneira saudável e para compor uma boa saúde geral. A riboflavina também ajuda na prevenção ou tratamento de muitos tipos de desordens oculares, incluindo alguns casos de cataratas. (DRUGBANK, 2005 )
- piridoxina (vitamina B6) - piridoxina é convertida nos eritrócitos a piridoxal fosfato e extensão a fosfato de piridoxamine, as quais atuam como coenzima em várias funções metabólicas, envolvendo proteínas, carbohidratos e utilização de lípideos.
As formas fosforiladas são desfosforiladas no polo apical dos enterócitos (Equação 1 ) sendo os desfosforilados absorvidos para o meio interno.
O PLP, que existe no plasma só passa para o interior das células após a sua desfosforilação que está dependente da ação de uma fosfatase alcalina.
Nas células, uma enzima do tipo cinase promove a sua fosforilação (Equação 2 ) e uma oxidase, a piridoxamina-fosfato converte a piridoxamina-fosfato e a piridoxina-fosfato na forma vitamínica ativa, o PLP (Equação 3 ). O piridoxal que se forma por desfosforilação do PLP pode, no fígado, converter-se, por oxidação em ácido piridóxico que é excretado no rim. Abaixo as reações:
PLP ou piridoxina-P ou piridoxamina-P + HzO → piridoxal ou piridoxina ou piridoxamina + Pi piridoxal ou piridoxina ou piridoxamina + ATP → PLP ou piridoxina-P ou piridoxamina-P piridoxina-P ou piridoxamina-P + Oz → PLP + H2O2 (+ NH< no caso da piridoxamina-P}
(D
(2)
(3)
- cianocobalamina (vitamina B12) – cianocobalamina atua como uma coenzima para várias funções metabólicas, incluindo metabolismo de carbohidratos e síntese de proteínas. É necessária para crescimento, multiplicação celular, hematopoiese e síntese de nucleoproteínas e mielina. Atua efetivamente no metabolismo da metionina, ácido fólico e ácido malônico.
A carência de vitamina B12 determina anemia de tipo megaloblástico e alterações degenerativas no sistema nervoso central e periférico.
No plasma, a vitamina B12 circula ligada às proteínas transportadoras denominadas transcobalaminas, que são três. A maior parte da vitamina B12 circula ligada à holoHc. Uma outra porção é transportada pela holo-Tc, que representa aproximadamente 10% a 30% da fração circulante de vitamina B12(31, 38, 62, 99), e uma pequena fração de vitamina B12 circula ligada à transcobalamina III. A vitamina B12 é essencial em diversas reações bioquímicas na natureza, as quais implicam na redistribuição de hidrogênios e de carbonos. No organismo humano funciona como um cofator essencial para duas enzimas: metionina sintase e L-metilmalonil-coA mutase, ambas diretas ou indiretamente envolvidas no metabolismo da homocisteína Hcy. (PANIZ, 2005 )
- nicotinamida – As formas fisiologicamente ativas de ácido nicotínico, NAD e NADP, desempenham função vital no metabolismo como coenzimas para várias proteínas que catalizam reações de oxidação-redução essenciais para a respiração dos tecidos.
Há cerca de 50 anos atrás o patologista canadense R. Altschul descobriu que o ácido niacínico usado na dosagem de alguns gramas reduzia a colesterolemia. Ele foi o primeiro fármaco oral usado para o tratamento de dislipidemias na clínica médica. (AKTORIES 1983; SOUDIJN, 2007 )
Todas as vitaminas do complexo B são facilmente absorvidas por via oral, distribuem-se por todo o organismo e não formam acúmulos. Na maioria dos casos, doses elevadas são facilmente excretadas por via renal.
4. contraindicações
B-SUPRIN está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da fórmula.
B-SUPRIN não deve ser indicado em pacientes parkinsonianos em tratamento com levodopa pura, devido à interação desta substância com a piridoxina (vitamina B6). Caso a levodopa esteja associada à benzerazida ou carbidopa, esta interação não ocorrerá.
B-SUPRIN não está indicado no tratamento de hipovitaminoses específicas graves.
5. advertências e precauções
O paciente deve estar ciente da importância de uma dieta alimentar variada, onde estão disponíveis fontes adequadas de nutrientes. B-SUPRIN deve ser prescrito com cuidado a pacientes com cálculos renais devido a presença de cálcio na formulação. Produtos contendo nicotinamida devem ser usados com cautela por portadores de gastrite, ulcera péptica e asma. Recomenda-se determinar e tratar a causa de anemia sempre que possível, e fazer exames hematológicos de controle. Doses elevadas do produto, por tempo prolongado podem provocar efeitos indesejáveis.
A alteração da coloração da urina devido à presença de riboflavina (vitamina B2) não é prejudicial à saúde.
Pacientes Idosos: Não existem advertências ou recomendações especiais sobre o uso do produto por pacientes idosos por ainda não serem conhecidas a intensidade e a freqüência das reações adversas.
6. interações medicamentosas
O nível de tiamina no organismo pode ser avaliado medindo a atividade enzimáticas dependentes de tiamina. Vários métodos estão disponíveis para este propósito: nível de tiamina soro, o nível de tiamina urinária e transcetolase eritrocitária e análise de pirofosfato de tiamina.
A concentração de tiamina no sangue é de 60 a 120 u.g/L, com quase 80% presente nos eritrócitos.
Aconselha-se precaução ao usar medicamentos que diminuem a glicemia. Para quem usa controla a diabetes com medicação de uso por via oral ou insulina deve ser acompanhada de perto por um profissional de saúde qualificado, incluindo um farmacêutico, pois ajustes de medicação podem ser necessários. (DINICOLANTONIO, 2013 )
O profissional de saúde deve avaliar o histórico médico do paciente antes de prescrever a vitamina B1, alguns medicamentos podem interagir com a vitamina B1, resultando em uma diminuição ou bloqueio temporário nesta vitamina. O uso de um suplemento pode ser viável para reverter alguns destes efeitos.
A furosemida, que é um diurético de alça utilizado para tratar edema e hipertensão através do aumento do débito urinário. A investigação tem ligada a utilização de furosemida a diminuição das concentrações de tiamina, possivelmente para níveis insuficientes, como um resultado da perda urinária de tiamina.
O Fluorouracil é uma droga de quimioterapia que é comumente utilizada para tratar câncer de colo retal e em literatura inclui-se vários casos de beribéri ou encefalopatia de Wernicke resultante do tratamento com esta droga, possivelmente porque a droga pode aumentar o metabolismo de tiamina e bloqueiam a formação a forma ativa da
tiamina (NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH – NIH, 2015 )
Não são conhecidos dados sobre interferência em exames laboratoriais. (MICROMEDEX, 2015 ).
7. Cuidados de Armazenagem do Medicamento
Este medicamento deve ser conservado em sua embalagem original em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e umidade. Armazenado nestas condições o medicamento se manterá próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação indicada na embalagem.
Número de lote e data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto:
Comprimidos revestidos circulares de coloração marrom, lisas, brilhantes e uniformes.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.”
8. posologia e modo de usartomar 1 comprimido revestido por dia, ou a critério médico.
Tomar o medicamento com um pouco de líquido.
IDR – Ingestão Diária Recomendada para adulto
Um miligrama (mg) de tiamina por dia é recomendado para adultos saudáveis. A absorção máxima é de 8 a 15 mg por dia, e pode ser melhorada aderindo à algum suplemento à base dessa vitamina, em doses divididas, junto com algum alimento.
Um adicional de 400 micrograma (gg), ou 1,4 mg, é recomendado durante a gravidez para que ocorra o aumento da ingestão calórica materna e o crescimento fetal. Durante a lactação, a recomendação é de 1,5 mg pois ocorre aumento do consumo de energia, e aproximadamente 200 iig de tiamina por dia secretada em leite materno. (RUCKER, 2001 )
A dose oral de riboflavina em um adulto em tratamento causado pela deficiência de riboflavina é de 5 a 10 mg por dia, sendo o B-Suprin® uma boa fonte para esta recomendação por abranger esta faixa, com 6 mg em seu componente.
Doses mais elevadas podem ser necessárias na presença de alcoolismo, anemia hemolítica, anticonvulsivantes, tabagismo, adolescentes grávidas, ou condições socioeconômicas (BAILEY, 1997 ).
De acordo com a Institute of Medicine Food and Nutrition Board , de 2001, a nicotinamida recomenda-se até 18 mg de riboflavina, levando-se em consideração mulheres grávidas. Para adultos com idade superior a 50 anos, indicam que entre 15 % e 25 % dos adultos mais velhos não recebem niacina suficiente nas suas dietas para atingir a RDA 16 mg, sendo aconselhável complementar com um multivitamínico.
Como a vitamina B6 está envolvida em muitos aspectos do metabolismo celular, vários fatores podem afetar a necessidade de vitamina B6 em um indivíduo. Dentre esses fatores, a ingestão de proteína foi o mais estudado.
Um aumento na proteína da dieta, resulta num aumento da exigência de vitamina B6, provavelmente porque exista uma coenzima para muitas enzimas envolvidas no metabolismo de aminoácidos. A IDR atual prevê até 2 mg dessa vitamina atendendo as grávidas que necessitam de uma dose maior, o que é atendido por B-Suprin. (NIH, 2011 )
Em situações clínicas de hipovitaminose, a vitamina B12 pode ser administrada por via oral, intramuscular ou subcutânea, não devendo ser administrada por via endovenosa pelo risco de anafilaxia. Uma dieta contendo 15 Lg/ dia vai reconstituir gradualmente o corpo empobrecido nesta vitamina.
9. reações adversas
A vitamina B6 deve-se evitar em pessoas com alergia ou sensibilidade conhecida a vitamina B1. Apresenta reação adversa de hipersensibilidade relatada apenas em seu uso injetável, classificada como rara. (MICROMEDEX A, 2015)
Deve-se evitar em pessoas com alergia ou sensibilidade conhecida a vitamina B2. A riboflavina pode causar uma cor mais amarela do que o normal, na urina, especialmente se forem tomadas grandes doses. Normalmente, não provoca quaisquer efeitos colaterais, no entanto para ter um parâmetro de segurança, submeteu-se, em humanos, doses orais únicas de até 60 mg de riboflavina e suplementar de 11,6 mg, administrada intravenosamente in bolus e não foi observado efeito adverso. (ZEMPLÉNI, 1996 )
Deve-se evitar em pessoas com alergia ou sensibilidade conhecida a vitamina B3. Somente para doses elevadas encontrou-se relatos que pode causar rubor, prurido, gota, e danos no fígado (raramente) e aumentar o nível a glicemia.
A nicotinamida pode causar prurido, rubor facial, cefaléia, parestesias, náuseas ou sintomas digestivos.
Deve-se evitar em pessoas com alergia ou sensibilidade conhecida a vitamina B6. Raramente produz toxicidade em pessoas com função renal normal. (MICROMEDEX D, 2015 )
A vitamina B6 pode causar neuropatias periféricas quando empregada por tempo prolongado em doses exageradas.
Deve-se evitar em pessoas com alergia ou sensibilidade conhecida a vitamina B12. Não há relato de toxicidade pelo uso de cobalamina em seu uso oral. (MICROMEDEX, PUBMED 2015 )
Após o uso prolongado de vitamina B12 pode haver ocorrência de sensibilidade alérgica.
Em caso de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no portal da ANVISA.
10. superdose
Embora não haja referência de superdosagem com o uso e vitaminas do complexo B, quando houver ingestão de altas doses, avise seu médico.
Em casos de superdosagem pode ocorrer anemia, alterações sensoriais, movimentos descoordenados, fraqueza muscular, cefaléia, dor abdominal, náusea, tontura, vômito e eritema cutâneo.
Caso ocorram sintomas que caracterizem uma superdosagem, as seguintes medidas de desintoxicação podem ser consideradas.
– diluição em fluídos (água, solução salina);
– lavagem gástrica;
– uso de carvão ativado/xarope de Ipeca,
– indução de vômito.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.