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ASPIRINA PREVENT BAYER S.A. - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - ASPIRINA PREVENT BAYER S.A.

AspirinaAspirina

Bayer S.A.

Comprimidos revestidos 100 mg e 300 mg ácido acetilsalicílico

Aspirina® Prevent

ácido acetilsalicílico Enteric coated

APRESENTAÇÕES

Aspirina® Prevent é apresentada na forma de comprimidos de liberação entérica com revestimento resistente a ácido (comprimidos gastrorresisten­tes), nas concentrações de 100 e 300 mg de ácido acetilsalicílico, em embalagens com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

Aspirina® Prevent 100 mg.......­.............­.............­.....100 mg de ácido acetilsalicílico.

Aspirina® Prevent 300 mg.......­.............­.............­......300 mg de ácido acetilsalicílico.

Excipientes: celulose, amido, ácido metacrílico, laurilsulfato de sódio, polissorbato 80, talco e citrato de trietila.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDEINFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Aspirina® Prevent é indicada para adultos para as seguintes situações, com base nas suas propriedades inibidoras da agregação plaquetária:

para reduzir o risco de mortalidade em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio; para reduzir o risco de morbidade e mortalidade em pacientes com antecedente de infarto do miocárdio; para a prevenção secundária de acidente vascular cerebral; para reduzir o risco de ataques isquêmicos transitórios (AIT) e acidente vascular cerebral em pacientes com AIT; para reduzir o risco de morbidade e morte em pacientes com angina pectoris estável e instável; para prevenção do tromboembolismo após cirurgia vascular ou intervenções, por exemplo, angioplastia coronária transluminal percutânea (PTCA), enxerto de bypass de artéria coronária (CABG), endarterectomia carotídea, shunts arteriovenosos; para a profilaxia de trombose venosa profunda e embolia pulmonar após imobilização prolongada, por exemplo, após cirurgia de grande porte; para reduzir o risco de primeiro infarto do miocárdio em pessoas com risco cardiovascular aumentado.

2. resultados de eficácia

Cerca de 15.000 pacientes que sofreram infarto do miocárdio usaram o ácido acetilsalicílico para reduzir o risco de reinfarto e morte em sete estudos prospectivos, randomizados e controlados por placebo. Esses estudos testaram diversas doses de ácido acetilsalicílico (325 a 1.500 mg/dia) e envolveram pacientes com diferentes períodos pós-infarto (4 semanas a 5 anos). Nenhum estudo demonstrou isoladamente uma redução de mortalidade estatisticamente significativa, mas análises globais dos dados demonstraram que o ácido acetilsalicílico reduz significativamente a mortalidade cardiovascular (em 15%) e eventos vasculares não fatais (infarto do miocárdio ou AVC) (em 30%).

Para comprovar a eficácia do ácido acetilsalicílico em baixas doses na prevenção primária do infarto do miocárdio, realizaram-se cinco estudos prospectivos e randomizados conduzidos por pesquisadores independentes: três estudos com pacientes com fatores de risco cardiovascular e dois estudos com indivíduos sadios.

Todos os cinco estudos demonstraram que o ácido acetilsalicílico em baixas doses é eficaz na prevenção de eventos vasculares (especialmente infarto do miocárdio não fatal) em pacientes com risco vascular aumentado. Os fatores de risco investigados nesses estudos (TPT e HOT) foram hipertensão, diabetes mellitus, hiperlipidemia e outros. Deve-se enfatizar que os efeitos benéficos do ácido acetilsalicílico ocorreram em adição ao tratamento específico dos fatores de risco, como, por exemplo, terapia anti-hipertensiva. Efeito do AAS sobre o risco de doença coronária nos estudos clínicos de prevenção primária:

Estudo clínico (Referência)

Aspirina Eventos/ Pacientes

Controle

Eventos/

Pacientes

Índice (IC 95%)

Duração da Terapia*

Risco Anual para evento CHD entre Pacientes Controle

Evento Vascular Evitado por 1000 Pacientes Tratados por ano

n/n (%)

n/n (%)

anos

%

%

BMD (1)

169/3429

(4,93)

88/1710

(5,15)

0,96 (0,73–1,24)

5,8

0,89

0,4

PHS (2)

163/11037

(1,48)

266/11034 (2,41)

0,61 (0,50–0,74)

5

0,48

1,9

TPT (3)

83/1268 (6,55)

107/1272

(8,41)

0,76 (0,57–1,03)

6,8

1,24

2,7

HOT (4)

82/9399 (0,87)

127/9391

(1,35)

0,64 (0,49–0,85)

3,8

0,36

1,3

PPP (5)

26/2226

35/2269

0,75

3,6

0,43

1,0

(1,17)

(1,54)

(0,45–1,26)

BMD = British Male Doctors Trial (Estudo dos Médicos Britânicos); CHD = Coronary Heart Disease (Doença Coronária Cardíaca); HOT = Hypertension Optimal Treatment Trial (Estudo do Tratamento Ótimo da Hipertensão); PHS = Physicians’ Health Study (Estudo da Saúde dos Médicos); PPP = Primary Prevention Project (Projeto de Prevenção Primária); TPT = Thrombosis Prevention Trial (Estudo da Prevenção da Trombose).

* Os valores fornecidos são médios, exceto o valor de TPT, que é a mediana.

3. características farmacológicas

>
>
- Distribuição:

Tanto o ácido acetilsalicílico como o ácido salicílico ligam-se amplamente às proteínas plasmáticas e são rapidamente distribuídos a todas as partes do organismo. O ácido salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta (veja item “5. Advertências e Precauções”, subitem “Gravidez e lactação”).

- Metabolismo/Biotransformação:

O ácido acetilsalicílico é convertido em seu metabólito principal, o ácido salicílico. O grupo acetil do ácido acetilsalicílico começa a sofrer hidrólise já durante a passagem através da mucosa intestinal, mas este processo ocorre principalmente no fígado. O ácido salicílico é eliminado principalmente por metabolismo hepático. Os metabólitos incluem o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o ácido gentísico e o ácido gentisúrico.

- Eliminação/Excreção/Linearidade:
>

4. contraindicações

O ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado nos seguintes casos:

- hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro componente do produto;

- histórico de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar, principalmente fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais;

- úlceras gastrintestinais agudas;

- diátese hemorrágica;

- insuficiência renal grave;

- insuficiência hepática grave;

- insuficiência cardíaca grave;

- combinação com metotrexato em dose de 15 mg/semana ou mais (veja item “6. Interações medicamentosas”);

- último trimestre de gravidez (veja subitem “Gravidez e lactação”, no item “5. Advertências e Precauções”).

5. advertências e precauções

O ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela nos seguintes casos:

- hipersensibilidade a analgésicos, anti-inflamatórios ou antirreumáticos e em presença de outras alergias;

- histórico de úlceras gastrintestinais, incluindo úlcera crônica ou recidivante ou histórico de sangramentos gastrintestinais;

- tratamento concomitante com anticoagulantes (veja item “6. Interações medicamentosas”);

- em pacientes com insuficiência renal ou pacientes com insuficiência na circulação cardiovascular (por exemplo, doença vascular renal, insuficiência cardíaca congestiva, depleção do volume, cirurgia de grande porte, septicemia ou evento hemorrágico importante), uma vez que o ácido acetilsalicílico pode aumentar o risco de dano renal ou insuficiência renal aguda;

- em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), o ácido acetilsalicílico pode induzir a hemólise ou anemia hemolítica. Fatores que podem aumentar o risco de hemólise são, por exemplo, altas doses, febre ou infecções agudas;

- disfunção hepática;

- dipirona e alguns anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno, podem atenuar os efeitos inibitórios do ácido acetilsalicílico sobre a agregação plaquetária. Pacientes em tratamento com ácido acetilsalicílico que planejem utilizar dipirona ou AINEs, devem ser orientados a informar o seu médico (veja item “6. Interações medicamentosas”);

- o ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo e induzir ataques de asma ou outras reações de hipersensibilidade. Os fatores de risco são a presença de asma preexistente, febre do feno, pólipos nasais ou doença respiratória crônica. Esse conceito aplica-se também aos pacientes que apresentem reações alérgicas (por exemplo, reações cutâneas, prurido e urticária) a outras substâncias;

- devido ao efeito de inibição da agregação plaquetária, que persiste por vários dias após a administração, o ácido acetilsalicílico pode conduzir a uma tendência de aumento de sangramento durante e após intervenções cirúrgicas (incluindo cirurgias de pequeno porte, como por exemplo, extrações dentárias);

- em doses baixas, o ácido acetilsalicílico reduz a excreção do ácido úrico. Essa redução pode desencadear crises de gota em pacientes predispostos.

> Crianças e adolescentes

Produtos contendo ácido acetilsalicílico, como Aspirina® Prevent, não devem ser utilizados por crianças e adolescentes para quadros de infecções virais com ou sem febre, sem antes consultar um médico. Em certas doenças virais, especialmente as causadas por varicela e vírus influenza A e B, há risco da Síndrome de Reye, uma doença muito rara, mas com potencial risco para a vida do paciente, que requer ação médica imediata. O risco pode aumentar quando o ácido acetilsalicílico é administrado concomitantemente na vigência desta doença embora a relação causal não tenha sido comprovada. Vômitos persistentes na vigência destas doenças podem ser um sinal de Síndrome de Reye.

CRIANÇAS OU ADOLESCENTES NÃO DEVEM USAR ESTE MEDICAMENTO PARA CATAPORA OU SINTOMAS GRIPAIS ANTES QUE UM MÉDICO SEJA CONSULTADO SOBRE A SÍNDROME DE REYE, UMA RARA, MAS GRAVE DOENÇA ASSOCIADA A ESTE MEDICAMENTO.

> Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não se observaram efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

> Gravidez e lactação: – Gravidez

A inibição da síntese de prostaglandinas pode afetar adversamente a gravidez e/ou o desenvolvimento embrio/fetal. Dados de estudos epidemiológicos consideram a possibilidade de aumento do risco de aborto e de malformações após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Acredita-se que o risco aumente com a dose e a duração do tratamento. Os dados disponíveis não revelam nenhuma associação entre o uso do ácido acetilsalicílico e o aumento do risco de aborto. Os dados epidemiológicos disponíveis para o ácido acetilsalicílico, sobre malformações, não são consistentes, mas não se pode excluir o aumento do risco de gastrosquise. Um estudo prospectivo com cerca de 14.800 pares mãe-filho expostos no início da gestação (1° ao 4° mês) não demonstrou qualquer associação com um índice elevado de malformações.

Estudos em animais demonstram toxicidade reprodutiva (veja item “3. Características farmacológicas”, subitem “Dados pré-clínicos de segurança”). Não se recomenda o uso de medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez, a menos que seja realmente necessário. Em caso de necessidade de uso destes medicamentos por mulheres que pretendam engravidar ou durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez, as doses e a duração do tratamento devem ser as menores possíveis.

Durante o terceiro trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor:

- o feto a:

toxicidade cardiopulmonar (com fechamento prematuro do ducto arterioso e hipertensão pulmonar); disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal, com oligoidrâmnios.

- a mãe e a criança, no final da gestação a:

possível prolongamento do tempo de sangramento, um efeito antiagregante que pode ocorrer mesmo após doses muito baixas; inibição das contrações uterinas levando a atraso ou prolongamento do trabalho de parto.

Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado durante o terceiro trimestre de gestação.

O uso do ácido acetilsalicílico é contraindicado no último trimestre de gestação, apresentando categoria de risco na gravidez D para tal período. Durante os dois primeiros trimestres de gestação, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela, se realmente necessário, apresentando categoria de risco na gravidez C para tal período.

Categoria D – “Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.”

- Lactação

Os salicilatos e seus metabólitos passam para o leite materno em pequenas quantidades. Como não se observaram até o momento efeitos adversos no lactente após uso eventual, em geral, é desnecessária a interrupção da amamentação.

Entretanto, com o uso regular ou ingestão de altas doses, a amamentação deve ser descontinuada precocemente.

6. interações medicamentosas

Interações contraindicadas:

- metotrexato em doses de 15 mg/semana ou mais:

Aumento da toxicidade hematológica de metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato de sua ligação na proteína plasmática pelos salicilatos) (veja item “4. Contraindicações”).

Combinações que requerem precauções para o uso:

- metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana:

Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato de sua ligação na proteína plasmática pelos salicilatos).

- dipirona e anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs):

A administração simultânea (mesmo dia) de dipirona e alguns AINEs, como ibuprofeno e naproxeno, podem atenuar a inibição plaquetária irreversível induzida pelo ácido acetilsalicílico. Não é conhecida a relevância clínica destas interações. O

tratamento com dipirona e alguns AINEs, como ibuprofeno e naproxeno, em pacientes com risco cardiovascular aumentado podem limitar a proteção cardiovascular do ácido acetilsalicílico (veja item “5. Advertências e Precauções”).

- anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária /hemostase:

Aumento do risco de sangramento.

- anti-inflamatórios não-esteroidais com salicilatos:

Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico.

- inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs):

Aumento do risco de sangramento gastrintestinal superior possivelmente em razão do efeito sinérgico.

- digoxina:

Aumento das concentrações plasmáticas de digoxina em função da diminuição da excreção renal.

- antidiabéticos, por exemplo, insulina e sulfonilureias em combinação com doses elevadas de ácido acetícilsalicí­lico:

Aumento do efeito hipoglicêmico em altas doses do ácido acetilsalicílico por ação hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia de sua ligação nas proteínas plasmáticas.

- diuréticos em combinação com ácido acetilsalicílico em altas doses: Diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese renal de prostaglandina.

- glicocorticoides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na doença de Addison:

Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteroides e risco de superdose de salicilato após interrupção do tratamento, devido ao aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides. Uso concomitante pode aumentar a incidência de sangramento gastrointestinal e ulceração.

- inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em combinação com ácido acetilsalicílico em altas doses:

Diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras.

Além de diminuição do efeito anti-hipertensivo.

- ácido valproico:

Aumento da toxicidade do ácido valproico devido ao deslocamento dos sítios de ligação com as proteínas.

- álcool:

Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido a efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e do álcool.

- uricosúricos como benzbromarona, probenecida:

Diminuição do efeito uricosúrico (competição na eliminação renal tubular do ácido úrico).

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Conservar os comprimidos na sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade.

Após aberto, o produto deve ser mantido em condições de temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), dentro da embalagem original.

Este medicamento tem validade de 36 meses a partir da data de sua fabricação.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”

“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”

> Características organolépticas:

Aspirina® Prevent é um comprimido redondo, branco e sem cheiro característico.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”

“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

8. posologia e modo de usar

>
>
- Pacientes com insuficiência hepática:

Aspirina® Prevent é contraindicada em pacientes com insuficiência hepática grave (veja item “4. Contraindicações”). Aspirina® Prevent deve ser utilizada com cautela em pacientes com insuficiência da função hepática (veja item “5. Advertências e Precauções”).

- Pacientes com insuficiência renal:
  • Pacientes com insuficiência renal:

    Aspirina® Prevent é contraindicada em pacientes com insuficiência renal grave (veja item “4. Contraindicações”).

    Aspirina® Prevent deve ser utilizada com cautela em pacientes com insuficiência da função renal, uma vez que o ácido acetilsalicílico pode aumentar ainda mais o risco de dano renal e insuficiência renal aguda (veja item “5. Advertências e Precauções”).

9. reações adversas

As reações adversas a medicamentos listadas são baseadas em relatórios espontâneos pós-comercialização com todas as formulações de aspirina e ensaios clínicos com aspirina como medicamento em estudo. O cálculo da frequência baseia-se apenas nos dados do braço da aspirina do estudo ARRIVE.

As frequências das reações adversas a medicamentos relatadas com aspirina estão resumidas na tabela abaixo. Os agrupamentos de frequências são definidos de acordo com a seguinte convenção:

Comum: ( > 1/100 a < 1/10),

Incomiim: ( > 1 / 1.000 a < 1/100),

Raro: ( > 1 / 10.000 a < 1 / 1.000)

As reações adversas a medicamentos identificadas apenas durante a vigilância pós-comercialização e cuja frequência não pôde ser estimada estão listadas em "desconhecida".

Tabela 1: Reações adversas a medicamentos relatadas no ARRIVE* ou durante a vigilância pós-comercialização em pacientes tratados com Aspirina® Prevent.

Classificação do sistema corpóreo

Comum

Incomum

Rara

Desconhecida

Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático

Anemia por deficiência de ferroa

Anemia hemorrágica

Hemóliseb;

Anemia hemolítica b

Distúrbios do sistema imunológico

Hipersensibilidade; Hipersensibilidade a medicamentos; Edema alérgico e angioedema

Reação anafilática

Choque anafilático

Distúrbios do sistema nervoso

Tontura

Hemorragia cerebral e intracraniana0

Distúrbios do

Zumbido

ouvido e labirinto

Distúrbios cardíacos

Dificuldade cardio-respiratória d

Distúrbios vasculares

Hematoma

Hemorragia; Hemorragia muscular

Hemorragia perioperatória

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

Epistaxe Rinite

Congestão nasal

Doença respiratória exacerbada por aspirina

Distúrbios gastrointestinais

Dispepsia; Dores gastrointestinais e abdominais; Inflamação gastrointestinal; Hemorragia do trato gastrointestinalc

Sangramento gengival;

Erosão e úlcera gastrointestinais

Perfuração de úlcera gastrointestinal

Doença diafragmática intestinal

Distúrbios hepatobiliares

Insuficiência hepatica

Aumento dos níveis de Transaminases

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos

Erupção cutânea; Prurido

Urticaria

Distúrbios renais e urinários

Hemorragia do trato urogenital

Insuficiência renale;

Insuficiência renal aguda e

Lesões, envenenamentos e complicações processuais

Veja item “10. Superdose”

* ARRIVE é um ensaio clínico patrocinado pela Bayer com 6270 indivíduos no braço de aspirina 100 mg e 6276 indivíduos no braço placebo. A duração mediana da exposição à aspirina foi de 5,0 anos, com um intervalo de 0 a 7 anos.

a No contexto de sangramento

b No contexto de formas graves de deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) c LT / casos fatais foram relatados na AAS e placebo com a mesma frequência, <0,1% d No contexto de reações alérgicas graves

e Em pacientes com insuficiência renal pré-existente ou circulação cardiovascular prejudicada “Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.”

10. superdose

10. superdose

A toxicidade por salicilatos (> 100 mg/kg/dia por mais de 2 dias pode provocar toxicidade) pode ser resultado de intoxicação crônica terapeuticamente adquirida e de intoxicações agudas (superdose) com potencial risco para a vida do paciente, variando de ingestão acidental em crianças a intoxicações eventuais.

A intoxicação crônica por salicilatos pode ser insidiosa, visto que pode apresentar sinais e sintomas não específicos. A intoxicação crônica leve por salicilato, ou salicilismo, ocorre normalmente apenas após o uso repetido de doses elevadas. Os sintomas incluem tontura, vertigem, zumbido, surdez, sudorese, náusea e vômito, dor de cabeça e confusão, e podem ser controlados com a redução da dose. Zumbidos podem ocorrer em concentrações plasmáticas de 150 a 300 microgramas/mL. Eventos adversos mais graves ocorrem nas concentrações acima de 300 microgramas/mL.

A principal manifestação da intoxicação aguda é um distúrbio grave do equilíbrio ácido/base, que pode variar de acordo com a idade e a gravidade da intoxicação. A acidose metabólica é a forma mais comum entre as crianças.

A severidade da intoxicação não pode ser estimada apenas pela concentração plasmática. A absorção do ácido acetilsalicílico pode ser retardada devido à redução do esvaziamento gástrico, formação de concreções no estômago, ou como resultado da ingestão de preparações com revestimento gastrorresistente. O tratamento da intoxicação por ácido acetilsalicílico é determinado pela sua extensão, estágio e sintomas clínicos e de acordo com as técnicas de tratamento padrão para intoxicação. Dentre as principais medidas deve-se acelerar a excreção do fármaco, bem como o restabelecimento do metabolismo ácido/base e eletrolítico.

Devido aos complexos efeitos fisiopatológicos da intoxicação por salicilatos, sinais e sintomas / achados de investigações podem incluir:

Sinais e Sintomas

Achados de investigações

Medidas Terapêuticas

Intoxicação leve a moderada

Lavagem gástrica, administração repetida de carvão ativado, diurese alcalina forçada

Taquipneia, hiperventilação, alcalose respiratória

Alcalose, alcalúria

Monitoramento de fluidos e eletrólitos

Sudorese

Náusea e vômito

Intoxicação moderada a grave

Lavagem gástrica, administração repetida de carvão ativado, diurese alcalina forçada, hemodiálise em casos graves

Alcalose respiratória com acidose metabólica compensatória

Acidose, acidúria

Monitoramento de fluidos e eletrólitos

Hiperpirexia

Monitoramento de fluidos e eletrólitos

Respiratórios: variando de hiperventilação, edema pulmonar não cardiogênico à parada respiratória, asfixia

Cardiovasculares: variando de disritmia, hipotensão à parada cardíaca

Por exemplo: Pressão arterial, alteração do eletrocardi ograma

Perdas de fluidos e eletrólitos: desidratação, oligúria à insuficiência renal

Por exemplo: Hipocalemia, hipernatremia, hiponatremia, função renal alterada

Monitoramento de fluidos e eletrólitos

Danos no metabolismo da glicose, cetose

Hiperglicemia, hipoglicemia (principalmente em crianças)

Aumento dos níveis de cetona

Zumbidos, surdez

Gastrintestinal: sangramentos gastrintestinais

Hematológicos: variando de inibição plaquetária à coagulopatia

Por exemplo: prolongamento do tempo de protrombina, hipoprotrombinemia

Neurológico: encefalopatia tóxica e depressão do Sistema Nervoso Central com manifestações que variam de letargia, confusão a coma e convulsões

“Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”

DIZERES LEGAISDIZERES LEGAIS

MS – 1.7056.0022

Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura

CRF-SP n° 16532

Fabricado por:

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Leverkusen – Alemanha

Importado por:

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04779–900 – Socorro – São Paulo – SP

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