Para que serve remédio Abrir menu principal

Ártico Caps EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - Ártico Caps EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.

EurofarmaEurofarma

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Ártico caps

sulfato de glicosamina +sulfato de condroitina

APRESENTAÇÃO

Cápsula mole, contendo 500 mg de sulfato de glicosamina e 400 mg de sulfato de condroitina. Embalagens com 10, 30 ou 90 cápsulas.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO

mg

cápsula

*Cada 1,00 g de sulfato de glicosamina equivale a 1,256 g de sulfato de glicosamina cloreto sódico.

**Excipientes: lecitina de soja, cera de abelha, óleo de soja, dextroalfatoco­ferol, butil-hidroxitolueno, butil-hidroxianisol, gelatina, sorbitol, glicerol, água purificada, metilparabeno, propilparabeno, corante D&C amarelo, corante FD&C vermelho, corante FD&C azul, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro preto e dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

avaliados pelos escores de WOMAC pioraram discretamente no grupo placebo, mas melhoraram 20% a 25% no grupo glicosamina. A diferença entre os escores de sintomas do grupo placebo e glicosamina foi significante (p=0,016). Os escores da subescala WOMAC que mediram a dor e a função física foram melhores significantemente com o grupo glicosamina comparado com o placebo (p=0,047 para a dor e p=0,020 para a função física), mas somente modificações mínimas na rigidez articular foram notadas entre os grupos3.

O sulfato de glicosamina por via oral (500 mg três vezes ao dia) melhorou os sintomas da osteoartrite de joelho comparado ao placebo em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado de 4 semanas. A resposta, definida como uma diminuição de pelo menos 3 pontos no índice Lequesne ocorreu em 55% dos pacientes que receberam glicosamina e 38% dos pacientes no grupo placebo (p=0,014)4.

Em um estudo com 286 pacientes com osteoartrite clinicamente evolutiva do quadril ou do joelho foi avaliada a eficácia da associação de sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina em comparação com a administração individual de sulfato de glicosamina e sulfato de condroitina. Os pacientes tratados com sulfato de condroitina apresentaram uma melhora clínica (rigidez após o repouso) de 30% (p<0,05), mas 45% inferior à associação de sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina, já que esta evidenciou uma melhora clínica de 54% depois de finalizar o tratamento de 12 semanas5.

A administração de 800 mg de sulfato de condroitina, uma vez ao dia por dois anos para pacientes (n=300) com osteoartrite de joelho, foi avaliada por meio de um estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado. Os pacientes que receberam placebo tiveram um estreitamento progressivo do espaço articular, com uma perda do espaço articular de 0,14 ± 0,61 mm após dois anos (p=0,001 comparado com o basal). Por outro lado, não houve nenhuma modificação na média na extensão do espaço articular para os pacientes que receberam o sulfato de condroitina (0,00 ± 0,53 mm; p não significativo comparado com o basal)6.

3. características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

A glicosamina é uma molécula naturalmente presente no organismo humano como glicosamina 6-fosfato e é o fator mais importante para a biossíntese de uma classe de compostos como glicolipídeos, glicoproteínas, glicosaminoglicanos (denominados mucopolissaca­rídeos), hialuronatos e proteoglicanos. Estas substâncias têm um papel na formação das superfícies articulares, tendões, ligamentos, tecido sinovial, pele, ossos, unhas, válvulas cardíacas e secreção da mucosa do aparelho digestivo, aparelho respiratório e trato urinário. Como a glicosamina estimula a síntese de proteoglicanos da cartilagem, ela acaba inibindo a deterioração da cartilagem provocada pela osteoartrite e ajuda a manter um equilíbrio entre os processos catabólicos e anabólicos da cartilagem7.

Normalmente a chegada da glicosamina na articulação está assegurada pelo processo de biotransformação da glicose. Na artrose ou osteoartrite tem sido observada ausência local de glicosamina devido a uma diminuição da permeabilidade da cápsula articular e por alterações enzimáticas nas células da membrana sinovial da cartilagem. Nestas situações propõe-se a entrada exógena de sulfato de glicosamina. O sulfato de glicosamina é uma molécula pequena (peso molecular = 456,42) e uma substância pura obtida mediante síntese química, diferenciando-se assim de outras substâncias farmacológicas que foram propostas para o tratamento de osteoartrite e que são polissacarídeos de alto peso molecular, principalmente obtidos por extração.

O sulfato de glicosamina pode ser utilizado como suplemento das carências endógenas de glicosamina para produzir uma estimulação da biossíntese dos proteoglicanos, com o efeito de desenvolver uma ação trófica nos sulcos articulares e para favorecer a fixação de enxofre na síntese do ácido condroitinssul­fúrico e a disposição normal de cálcio no tecido ósseo. A experiência clínica também confirma a ótima tolerância de glicosamina devido a sua origem natural.

Uma ação anti-inflamatória de glicosamina também foi proposta em estudos farmacológicos, mas esta ação não estaria relacionada com a inibição da ciclo-oxigenase8.

Condroitina

A condroitina é a mais importante glicosaminoglicana nas articulações humanas e tecidos conectivos e tem um papel importante na formação da cartilagem através da estimulação do metabolismo condrocítico e síntese de colágeno e proteoglicana. Enzimas destrutivas tais como elastase de leucócitos humanos e hialuronidase são inibidas pela condroitina.

Ártico_Caps_VPS_V5

O sulfato de condroitina é um dos principais componentes da cartilagem, caracterizado por sua capacidade para fixar água, função que permite assegurar as propriedades funcionais e mecanismos elásticos da cartilagem. Nos processos artrósicos degenerativos devido à ação das enzimas líticas observa-se uma perda do poder de reter água, uma degeneração progressiva da cartilagem e uma deterioração do funcionamento articular. A administração de condroitina produz um restabelecimento do equilíbrio das cartilagens articulares com a melhora ou desaparecimento das dores articulares.

A condroitina pode bloquear a ação de enzimas líticas e melhorar o reparo da cartilagem estimulando a síntese de proteoglicanas e elevando os níveis de ácido hialurônico. A condroitina pode exercer um leve e direto efeito anti-inflamatório independente do mecanismo dos medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), tais como ibuprofeno e indometacina. Outros estudos sugerem que se uma quantidade suficiente de condroitina for utilizada pela célula para produção de proteoglicanas, a síntese da matriz poderia ocorrer e a cartilagem assim, seria regenerada.

Propriedades Farmacocinéticas

A glicosamina é rapidamente absorvida após administração oral e tem uma biodisponibilidade de 26%, enquanto a administração intramuscular resulta em uma biodisponibilidade de 96%. Quando a glicosamina foi administrada por via oral (250 mg), via intravenosa (i.v.) (400 mg) ou via intramuscular (i.m.) (400 mg), as concentrações plasmáticas máximas (Cmax) foram de 31, 128 e 130 mol/L, respectivamente. A Cmax foi atingida dentro de 8 horas a partir da administração intramuscular 17, 18. Em voluntários saudáveis, a meia-vida de eliminação (tA) da glicosamina (C14) administrada por via i.m. teve um valor levemente menor, 57 horas, quando comparada com a administrada por via i.v. ou oral (70 horas) 18.

A incorporação à cartilagem articular é observada rapidamente após a administração tanto i.v. como oral e persiste em quantidades notáveis a longo prazo. Outros órgãos que podem concentrar a glicosamina são o fígado e os rins. A fração de glicosamina que não se emprega no processo de biossíntese (em torno de 30%) é excretada na urina, e só uma pequena porção é excretada nas fezes17,19.

A excreção fecal da radioatividade acumulada foi de menos de 1% de uma dose administrada i.v. ou i.m. Aproximadamente 11% da radioatividade da glicosamina oral foram excretadas nas fezes 24 a 72 horas após a administração por via oral. A excreção urinária da radioatividade foi mais alta após a administração i.m.: 37% da dose administrada foram recuperadas na urina e fezes comparadas com 28% e 21% da glicosamina i.v. e oral, respectivamente 17, 18. Não existem dados disponíveis do perfil farmacocinético da glicosamina em pacientes idosos com insuficiência hepática e renal 17.

CondroitinaCondroitina

A condroitina, uma glicosaminoglicana, é uma molécula grande pouco absorvida quando administrada oralmente – apenas 12%. Entretanto, em estudos em animais utilizando sulfato de condroitina radiomarcado observou-se que mais de 70% do composto radioativo é absorvido após a administração oral. A discrepância pode se dar no trato gastrointestinal: o sulfato de condroitina é submetido ao metabolismo, resultando em componentes mais ativos e absorvíveis. Sua meia-vida é de 510 horas e acumula-se no fluido sinovial e cartilagem. A eliminação renal representa aproximadamente 20% da depuração de condroitina.

Estudos em humanos com sulfato de condroitina mostraram que após administração oral 13,2% do fármaco é absorvido intacto, juntamente com polissacarídeos de alto e de baixo peso molecular, resultantes da despolimerização e dessulfatação. Aproximadamente 10% e 20% da dose são absorvidas como derivados de alto peso molecular e baixo peso molecular, respectivamente. Sua meia-vida é de 6,1 h e seu tmax de 3,2 h.9

4. contraindicações

Ártico caps (sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina) é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade a glicosamina, condroitina ou a qualquer outro componente da fórmula.

Também é contraindicado durante a gravidez e lactação, e em pacientes com fenilcetonúria ou com insuficiência renal severa.

Categoria de Risco na gravidez: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou cirurgião dentista.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes grávidas, lactantes e pacientes com insuficiência renal severa. Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

5. advertências e precauções

5. advertências e precauções

Esse medicamento deve ser administrado somente por via oral.

O sulfato de condroitina presente no Ártico caps (sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina) é um polissacarídeo de origem animal.

Ártico_Caps_VPS_V5

Recomenda-se cautela quanto ao uso de Ártico caps (sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina) em pacientes com sintomas indicativos de distúrbios gastrointestinais, história de úlcera gástrica ou intestinal, diabetes mellitus ou na constatação de distúrbios do sistema hematopoiético ou da coagulação sanguínea devido ao risco anticoagulante da condroitina, bem como portadores de insuficiência renal, hepática ou cardíaca.

Se ocorrer eventualmente ulceração péptica ou sangramento gastrointestinal em pacientes sob tratamento, a medicação deverá ser suspensa imediatamente pelo médico.

Recomenda-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, durante o tratamento com Ártico caps (sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina).

Categoria de risco na gravidez: C

Devido à inexistência de dados do uso de Ártico caps (sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina) durante a gravidez, não deve ser utilizado nesta condição. Não existem informações sobre a passagem do medicamento para o leite materno, sendo desaconselhado seu uso nesta condição e as lactantes sob tratamento não devem amamentar.

Mutagenicidade e Carcinogenicidade Glicosamina

De acordo com estudos em animais suspeita-se que a glicosamina inibiu a replicação do DNA em linfócitos humanos e de ratos.11, 12 Outros testes mutagênicos se mostraram positivos em linfócitos de ratos.11

Não foram verificados efeitos teratogênicos em animais (camundongos e coelhos) após tratamento com glicosamina. 12

CondroitinaCondroitina

Em estudos pré-clínicos não foram observadas malformações (teratogenicidade) nos fetos de ratos e coelhos que receberam administração de 0,1 a 1 g/kg de sulfato de condroitina diariamente. O sulfato de condroitina não apresentou carcinogenicidade in vitro com Salmonella ou em teste de leveduras.9

6. interações medicamentosas

A administração oral de sulfato de glicosamina pode favorecer a absorção gastrointestinal de tetraciclinas e reduzir a de penicilina e cloranfenicol.

Não existe limitação para administração simultânea de analgésicos ou anti-inflamatórios esteroidais e não-esteroidais.

O sulfato de glicosamina deve ser usado com cuidado em pacientes que usam diuréticos, pois podem apresentar uma menor resposta e ser menos tolerantes ao sulfato de glicosamina.9

A condroitina pode potencializar a ação de anticoagulantes como a varfarina e aspirina, aumentando as chances de sangramento.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15°C e 30° C). Proteger da luz e da umidade.

O prazo de validade do medicamento encontra-se impresso na embalagem externa.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Ártico caps (sulfato de glicosamina + sulfato de condroitina) trata-se de uma cápsula de gelatina mole de cor marrom e forma oblonga.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

8. posologia e modo de usar

Uma cápsula via oral, 3 (três) vezes ao dia, antes das refeições ou segundo orientação médica.

Duração do tratamento: a critério do médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

ESQUECIMENTO DE DOSEESQUECIMENTO DE DOSE

O esquecimento de uma ou mais doses não trará efeitos graves para o paciente, porém, dificultará a obtenção dos resultados desejados no controle da dor e melhora da mobilidade.

No caso de esquecimento de uma ou mais doses deve-se proceder tomando a próxima dose no horário de costume e continuar a tomada de uma cápsula via oral, 3 (três) vezes ao dia, antes das refeições ou segundo indicação médica.

9. reações adversas

Ártico_Caps_VPS_V5

As reações adversas mais comuns são de origem gastrointestinal, de intensidade leve a moderada, consistindo em desconforto gástrico, diarreia, náusea, prurido e cefaleia.

Também foram verificados edema periférico e taquicardia (reações incomuns), 13,8 , sonolência ou insônia (reações raras), 13,14,15 dispepsia, vômito, dor abdominal, constipação, azia e anorexia (reações leves). 13, 16, 14, 15, 17.

Reações hematológicas: não foram observadas alterações clínicas significativas durante os estudos para glicosamina e condroitina. Entretanto, o seu uso pode provocar erupções eritematosas do tipo alérgicas(rash cutâneo). 13, 8, 15

Testes laboratoriais: não se observaram diferenças significativas nos valores médios nem nos dados individuais das provas laboratoriais e constantes vitais.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. superdose

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2-Pavelká K, Gatterová J, Olejarová M, Machacek S, Giacovelli G, Rovati LC. Glucosamine sulfate use and delay of progression of knee osteoarthritis: a 3-year, randomized, placebo-controlled, double-blind study. Arch Intern Med. 2002;162(18):2113–23.

3– Pavelká K, Gatterová J, Olejarová M, Machcek S, Giacovellig, Rovatil LC. Reginster JY, Deroisy R, Rovati LC,

Lee RL, Lejeune E, Bruyere O, Giacovelli G, Henrotin Y, Dacre JE, Gossett C. Long-term effects of glucosamine sulphate on osteoarthritis progression: a randomised, placebo-controlled clinical trial. Lancet. 2001;357(9252):251–6.

4– Noack W, Fischer M, Forster KK, Rovati LC, Setnikar I. Glucosamine sulfate in osteoarthritis of the knee.

Osteoarthritis Cartilage. 1994;2(1):51– 9.

5– Moscoso FV, Maldonado CG. Evaluación clínica de la asociación sulfato de glucosamina-condroitin sulfato, em

el tratamiento de la artrosis de cadera y de rodilla. Ver Fac CS Méd (Quito-Ecuador), 2000; 25(1):37–42.

6– Michel BA, Stucki G, Frey D, De Vathaire F, Vignon E, Bruehlmann P, Uebelhart D. Chondroitins 4 and 6 sulfate

in osteoarthritis of the knee: a randomized, controlled trial. Arthritis Rheum. 2005;52(3):779–86.

7– Vidal y Plana RR, KARZEL K: Glucosamine: its importance for the metabolism of articular cartilage. 2. Studies

on articular cartilage. Fortschr Med. 1980 Jun 5;98(21):801–6. German.

8– Reichelt A, Forster KK, & Fischer M: Efficacy and safety of intramuscular glucosamine sulfate in osteoarthritis

of the knee: a randomised, placebo-controlled, double-blind study. Arzneimittelfor­schung 1994; 44:75–80.

9– Reyes G C, Koda RT, Lien E J: Glucosamine and chondroitin sulfates in the treatment of osteoarthritis: a survey.

Progress in Drug Research. 2000; 55:81–103.

10– RTECS: Registry of Toxic Effects of Chemical Substances. National Institute for Occupational Safety and Health.

Cincinnati, OH (Internet Version). Edition expires 2001; provided by Thomson Healthcare Inc., Greenwood Village, CO.

11– S Fabro: The Reproductive Toxicology Center (eds): REPROTOX (electronic version). Georgetown University

Medical Center and Reproductive Toxicology Center, Columbia Hospital for Women Medical Center. Washington, DC (Internet Version). Edition expires Feb/28/1999; provided by Thomson Healthcare Inc., Greenwood Village, CO.

12– Tapadinhas MJ, Rivera IC, & Bignamini AA: Oral glucosamine sulphate in the management of arthrosis: report

on a multi-centre open investigation in Portugal. Pharmatherapeutica 1982; 3:157–168. 13– Qiu GX, Gao SN, & Giacovelli G: Efficacy and safety of glucosamine sulfate versus ibuprofen in patients with knee osteoarthritis. Arzneim-Forsch/Drug Res 1998; 48:469–474.

14– Barclay TS, Tsourounis C, & McCart GM: Glucosamine. Ann Pharmacother 1998; 32:574–580. 15– Drovanti A, Bignamini AA, & Rovati AL: Therapeutic activity of oral glucosamine sulfate in osteoarthritis: a placebo-controlled double-blind investigation. Clin Ther 1980; 3:260–272.

16– da Camara CC, Dowless GV: Glucosamine sulfate for osteoarthritis. Ann Pharmacother. 1998 May;32(5):602–3.

17– Matheson AJ & Perry CM. Glucosamine. A review of its use in the management of osteoarthritis. Drugs Aging

2000; 20 (14): 1041–1060.

18– Setnikar I et al. Pharmacokinetics of glucosamine in man. Arzneimittelfor­schung 1993; 43(10):1109

19– Drugdex Drug Evaluations, Glucosamine; Micromedex, 2007.

DIZERES LEGAIS

M.S.: 1.0043.1203

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi – CRF-SP 41.116

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 17/12/2021.

Colbrás Indústria e Comércio Ltda

Estrada dos Estudantes, 349 – Cotia – São Paulo

Embalado por:

Serpac Comércio e Indústria Ltda.

Av. Berna, 207 – São Paulo – SP

Registrado e Comercializado por: EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.Registrado e Comercializado por: EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.

Av. Vereador José Diniz, 3.465

São Paulo – SP – CNPJ: 61.190.096/0001–92

Indústria Brasileira

^B) Eurofarma 0800–704–3876

PAPEL

RECICLÁVEL

Histórico de Alteração da Bula
EurofarmaEurofarma

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Ártico sachê

(sulfato de glicosamina + sulfato de dissódico de condroitina)

APRESENTAÇÕES

Granulado: Embalagens com 5 ou 30 sachês de dose única contendo 1,5 g de sulfato de glicosamina e 1,2 g de sulfato dissódico de condroitina, nos sabores Laranja, Maracujá ou Guaraná.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada sachê Sabor Laranja contém:

sulfato de glicosamina..­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.......... 1,5 g*

sulfato dissódico de condroitina..­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.........1,2 g

excipientes** q.s.p........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­......... 1 sachê g Cada 1,5 g de sulfato de glicosamina equivale a 1,884 g de sulfato de glicosamina cloreto de sódio.

* Excipientes: bicarbonato de sódio, ácido cítrico, manitol, aroma de laranja, macrogol, sucralose, dióxido de silício e corante amarelo crepúsculo.

Cada sachê Sabor Maracujá contém:

sulfato de glicosamina..­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­..........1,5 g*

sulfato dissódico de condroitina..­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.........1,2 g

excipientes** q.s.p........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­......... 1 sachê g Cada 1,5 g de sulfato de glicosamina equivale a 1,884 g de sulfato de glicosamina cloreto de sódio.

* Excipientes: bicarbonato de sódio, ácido cítrico, manitol, aroma de maracujá, macrogol, sucralose, dióxido de silício e corante óxido de ferro amarelo.

Cada sachê Sabor Guaraná contém:

sulfato de glicosamina..­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.......... 1,5 g*

sulfato dissódico de condroitina..­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.........1,2 g

excipientes** q.s.p........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­......... 1 sachê Cada 1,5 g de sulfato de glicosamina equivale a 1,884 g de sulfato de glicosamina cloreto de sódio.

* Excipientes: bicarbonato de sódio, ácido cítrico, manitol, aroma de guaraná, macrogol, sucralose, dióxido de silício e corante caramelo.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDEINFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) é uma formulação oral indicada no tratamento das osteoartroses primárias e secundárias.

2. resultados de eficácia

A administração do sulfato de glicosamina e do sulfato dissódico de condroitina em associação é preconizada por sociedades científicas internacionais como a European League Against Rheumatism (EULAR) e a Osteoarthritis Research Society International (OARSI) e pela Sociedade Brasileira de Reumatologia. Estes agentes têm se mostrado eficazes no alívio sintomático e no controle da progressão da doença, mostrando-se seguros e bem tolerados, respondendo assim à necessidade da população acometida pela osteoartrose (OA).

O medicamento Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) demonstrou eficácia e segurança em estudo clínico fase III multicêntrico, de não inferioridade, randomizado e cego no tratamento de osteoartrose do joelho e no alívio dos sinais e sintomas. Neste estudo foram randomizados 627 pacientes: 314 para o grupo Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) e 313 para o grupo comparador de mesma associação dose fixa. A população estudada foi composta predominantemente por mulheres com pouco mais de 60 anos, com IMC de aproximadamente 30,65 kg/m2 (sobrepeso), de cor branca e que tiveram seus joelhos alvos avaliados após 24 semanas de tratamento. Considerando as variáveis clínicas basais, houve um predomínio de classificação de Kellgren e Lawrence de grau II e subescala de dor média (dp) do questionário validado WOMAC (Western Ontario and McMaster Universities) de 68,02 (±13,44) mm. Os grupos de estudo se mostraram semelhantes quanto às características demográficas (PP e ITT).

Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) mostrou eficácia analgésica após seis meses de tratamento através do uso do questionário WOMAC com a variação absoluta média (dp) do escore de dor em –35,13 (±23,19) mm. Esta avaliação foi feita pela análise da redução da dor segundo avaliação dos próprios pacientes por meio da subescala de dor do questionário WOMAC, em ambas as populações do estudo (PP e ITT). As análises secundárias de eficácia corroboraram para evidenciar a eficácia do medicamento Ártico sachê obtendo como variações médias (dp) do escore da subescala dor 6 e 12 semanas após o início do início do tratamento –21,52 (±20,38) mm, –26,87 (±21,84) mm, respectivamente. A análise por meio de modelo misto para medidas repetidas evidenciou efeito estatisticamente significante entre as visitas (p< 0,0001). A taxa de resposta ao tratamento ao longo do estudo segundo o critério OMERACT-OARSI foi avaliada para os grupos de tratamento e o Ártico Sachês obteve as porcentagens de participantes respondedores em 6, 12 e 24 semanas após o início do tratamento de 62,5%, 69,8% e 83,4% (p<0,0001), respectivamente.

A avaliação global do tratamento por meio da análise de parâmetros de avaliação clínica, dor e consumo de medicamento de resgate se mostrou semelhante em ambos os grupos de tratamento. Ambos os tratamentos se mostraram seguros e bem tolerados no tratamento da AO primária sintomática de joelho. Foram avaliados os eventos adversos (EAs) ocorridos nos 626 pacientes randomizados que receberam ao menos uma dose do medicamento do estudo (População de Segurança).

A incidência de eventos adversos relacionados ao produto investigacional foi de 21,34% no grupo Ártico sachê e 27,24% no grupo comparador. De modo semelhante ao relatado na literatura, as reações adversas mais frequentes corresponderam a cefaleia e eventos do trato digestivo alto (dispepsia, epigastralgia, náuseas). Alterações no metabolismo da glicose, possui incidência de 2,87% no Ártico sachê e 5,45% no comparador. Registrou-se a ocorrência de 7 eventos adversos graves, no entanto nenhum destes eventos foram relacionados ao uso do produto.

Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) demonstrou eficácia e segurança em estudo clínico fase III multicêntrico, de não inferioridade, randomizado e cego no tratamento de osteoartrose do joelho e no alívio dos sinais e sintomas. Neste estudo foram randomizados 627 pacientes: 314 para o grupo Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) e 313 para o grupo comparador de mesma associação dose fixa. A população estudada foi composta predominantemente por mulheres com pouco mais de 60 anos, com IMC de aproximadamente 30,65 kg/m2 (sobrepeso), de cor branca e que tiveram seus joelhos alvos avaliados após 24 semanas de tratamento. Considerando as variáveis clínicas basais, houve um predomínio de classificação de Kellgren e Lawrence de grau II e subescala de dor média (dp) do questionário validado WOMAC (Western Ontario and McMaster Universities) de 68,02 (±13,44) mm. Os grupos de estudo se mostraram semelhantes quanto às características demográficas (PP e ITT).

Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) mostrou eficácia analgésica após seis meses de tratamento através do uso do questionário WOMAC com a variação absoluta média (dp) do escore de dor em –35,13 (±23,19) mm. Esta avaliação foi feita pela análise da redução da dor segundo avaliação dos próprios pacientes por meio da subescala de dor do questionário WOMAC, em ambas as populações do estudo (PP e ITT). As análises secundárias de eficácia corroboraram para evidenciar a eficácia do medicamento Ártico sachê obtendo como variações médias (dp) do escore da subescala dor 6 e 12 semanas após o início do início do tratamento –21,52 (±20,38) mm, –26,87 (±21,84) mm, respectivamente. A análise por meio de modelo misto para medidas repetidas evidenciou efeito estatisticamente significante entre as visitas (p< 0,0001). A taxa de resposta ao tratamento ao longo do estudo segundo o critério OMERACT-OARSI foi avaliada para os grupos de tratamento e o Ártico Sachês obteve as porcentagens de participantes respondedores em 6, 12 e 24 semanas após o início do tratamento de 62,5%, 69,8% e 83,4% (p<0,0001), respectivamente.

A avaliação global do tratamento por meio da análise de parâmetros de avaliação clínica, dor e consumo de medicamento de resgate se mostrou semelhante em ambos os grupos de tratamento. Ambos os tratamentos se mostraram seguros e bem tolerados no tratamento da AO primária sintomática de joelho. Foram avaliados os eventos adversos (EAs) ocorridos nos 626 pacientes randomizados que receberam ao menos uma dose do medicamento do estudo (População de Segurança).

A incidência de eventos adversos relacionados ao produto investigacional foi de 21,34% no grupo Ártico sachê e 27,24% no grupo comparador. De modo semelhante ao relatado na literatura, as reações adversas mais frequentes corresponderam a cefaleia e eventos do trato digestivo alto (dispepsia, epigastralgia, náuseas). Alterações no metabolismo da glicose, possui incidência de 2,87% no Ártico sachê e 5,45% no comparador. Registrou-se a ocorrência de 7 eventos adversos graves, no entanto nenhum destes eventos foram relacionados ao uso do produto

3. características farmacológicas

Propriedades Farmacocinéticas e Farmacodinâmicas

A glicosamina é um aminossacarídeo que constitui o principal componente das glicosaminoglicanas que formam a matriz de todos os tecidos conjuntivos, incluindo o tecido conjuntivo cartilaginoso. É produzida no organismo pela união de um grupo amino à glicose, molécula posteriormente acetilada à acetil-glicosamina. A glicosamina não se encontra ligada e sim incorporada a proteínas plasmáticas, principalmente a globulinas, apresentando um volume de distribuição de 2,5L. Após administração oral, sua biodisponibilidade é de aproximadamente 26% e seu início de ação na osteoartrose (OA) se dá em 2 a 3 semanas.

A glicosamina sofre extensa metabolização hepática, originando moléculas menores, dióxido de carbono, água e ureia. Sua excreção se dá principalmente por via renal, sendo também excretada em menor proporção por via fecal e pulmonar e apresenta uma meia-vida de eliminação de 70 horas.

Os mecanismos de ação da glicosamina incluem aumento da síntese de proteoglicanas (glicosaminogli­canas associadas a proteínas) e redução da degradação de condrócitos. Demonstrou-se que a adição de glicosamina a culturas de condrócitos humanos obtidos a partir de cartilagens de pacientes portadores de OA proporciona um estímulo dose-dependente da síntese de proteoglicanas. A glicosamina também inibe enzimas tais como a colagenase, a fosfolipase A2 e enzimas lisossomais, reduzindo danos teciduais à cartilagem. A glicosamina inibe vários mediadores pró-inflamatórios como o óxido nítrico (NO), a cicloxigenase-2 (COX-2) e metaloproteases.

Demonstrou-se in vitro que o sulfato de glicosamina reduz a síntese de prostaglandina E2 (PGE2) e age sobre o fator de transcrição nuclear kappa B em condrócitos e células sinoviais.

condroitinacondroitina

O sulfato dissódico de condroitina é uma glicosaminoglicana responsável por propriedades biomecânicas fundamentais da cartilagem tais como resistência e elasticidade. Constitui um componente importante da matriz extracelular do tecido conjuntivo de inúmeros tecidos como cartilagem, osso, tendões, ligamentos e pele. Corresponde a uma glicosaminoglicana sulfatada constituída por longas cadeias de polissacarídeos contendo estruturas repetidas de dissacarídeos compostos por N-acetil-galactosamina e ácido glicurônico. É rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, com biodisponibilidade variando entre 10% e 20% e pico de concentração plasmática 2 horas após administração oral, aumentando em até 6 horas. Uma característica importante do sulfato dissódico de condroitina é sua capacidade de se acumular nos tecidos articulares: após administração oral em humanos, um elevado conteúdo de sulfato dissódico de condroitina radiomarcado foi detectado em tecidos articulares como líquido sinovial e cartilagem. A meia-vida plasmática aproximada do sulfato dissódico de condroitina e seus derivados é de 15 horas.

Com base em sua eficácia clínica, observou-se que 50% de seu efeito máximo está presente 35 dias após administração oral em pacientes portadores de OA e seu efeito máximo em 3 a 6 meses. O sulfato dissódico de condroitina não é metabolizado pelo citocromo P450, o que limita sua interação com outras medicações.

O sulfato dissódico de condroitina age ao nível do osso subcondral e da membrana sinovial, atuando sobre o desequilíbrio ósseo que se observa na OA e reduzindo o derrame articular presente em grande número de pacientes acometidos pela doença.

Sua ação na OA envolve quatro mecanismos principais: inibição da síntese de mediadores inflamatórios, inibição da síntese de enzimas catabolizantes, estímulo à síntese de componentes da matriz cartilaginosa e redução da apoptose dos condrócitos articulares.

Seu mecanismo de ação na OA se baseia em sua atividade anti-inflamatória e na promoção da síntese de proteoglicanas. O sulfato dissódico de condroitina também promove redução da atividade catabólica de condrócitos e inibe algumas enzimas proteolíticas e mediadores inflamatórios tais quais TNF-a, IL-10, COX-2, PGE2, NFkB. Demonstrou-se que o sulfato dissódico de condroitina reduz a síntese de NO articular, um mediador implicado na degradação da cartilagem.

4. contraindicações

4. contraindicações

O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida ao sulfato de glicosamina, sulfato sódico de condroitina e/ou demais componentes da formulação, em pacientes grávidas, lactantes e pacientes com insuficiência renal severa e se o paciente for menor de 18 anos.

Gravidez: Categoria de Risco C

Devido à inexistência de dados do uso de Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) durante a gravidez, não deve ser utilizado nesta condição.

Este medicamento deve ser utilizado apenas se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.Este medicamento deve ser utilizado apenas se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.

Não existem informações sobre a passagem do medicamento para o leite materno, sendo desaconselhado seu uso nesta condição. As lactantes sob tratamento não devem amamentar.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes grávidas, lactantes, pacientes com fenilcetonúria e pacientes com insuficiência renal severa. Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

5. advertências e precauções

Esse medicamento deve ser administrado somente por via oral.

Recomenda-se cautela quanto ao uso de Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) em pacientes com sintomas indicativos de distúrbios gastrointestinais, história de úlcera gástrica ou intestinal, diabetes mellitus ou na constatação de distúrbios do sistema hematopoiético ou da coagulação sanguínea devido ao risco anticoagulante da condroitina, bem como portadores de insuficiência renal, hepática ou cardíaca.

Se ocorrer eventualmente ulceração péptica ou sangramento gastrointestinal em pacientes sob tratamento, a medicação deverá ser suspensa imediatamente pelo médico.

Não deve ser utilizado durante a gravidez ou lactação. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O sulfato de condroitina presente no Ártico (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) é um polissacarídeo de origem animal.

6. interações medicamentosas

A administração oral de sulfato de glicosamina pode favorecer a absorção gastrointestinal de tetraciclinas e reduzir a de penicilina e cloranfenicol. A condroitina pode potencializar a ação de anticoagulantes como a varfarina e ácido acetilsalicílico, aumentando as chances de sangramento. Assim, a administração de Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) deve ser evitada em associação a estes medicamentos.

Testes laboratoriais: não se observaram diferenças significativas nos valores médios nem nos dados individuais das provas laboratoriais e constantes vitais.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15°C e 30° C). Proteger da luz e da umidade.

O prazo de validade do medicamento encontra-se impresso na embalagem externa.

O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) Sabor Laranja apresenta-se sob a forma de um pó granulado levemente amarelado, isento de partículas estranhas podendo apresentar pontos de coloração amarelo alaranjado. Após reconstituição em água, apresenta-se como uma solução de cor laranja, levemente turva.

Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) Sabor Maracujá apresenta-se sob a forma de um pó granulado amarelado, isento de partículas estranhas podendo apresentar pontos de coloração amarela. Após reconstituição em água, apresenta-se como uma solução de cor amarelado, levemente turva.

Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) Sabor Guaraná apresenta-se sob a forma de um pó granulado branco, isento de partículas estranhas podendo apresentar pontos de coloração castanho escuro característica do corante. Após reconstituição em água, apresenta-se como uma solução de cor castanho claro, levemente turva.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

8. posologia e modo de usar

Bula_VPS_Árti­co_Sachê_granu­lado_V0_Rev01

VERSÃO 00

POSOLOGIA

Um sachê por dia, dissolvido em aproximadamente 100 mL de água em temperatura ambiente.

Duração do tratamento: a critério médico.

MODO DE USARMODO DE USAR

Ártico sachê (sulfato de glicosamina + sulfato dissódico de condroitina) granulado deve ser administrado por via oral. Adicionar o conteúdo do sachê em aproximadamente 100 mL de água, agitar vigorosamente com o auxílio de uma colher até dissolução completa e ingerir em seguida.

9. reações adversas

As reações adversas mais frequentes associadas ao uso da associação de sulfato de glicosamina e sulfato de condroitina são manifestações gastrointestinais tais quais desconforto gástrico, diarreia, náusea, vômitos, dor abdominal, constipação e pirose. Podem também ocorrer prurido e cefaleia. Estas reações são geralmente de intensidade leve a moderada.

Reações menos comuns incluem edema periférico, taquicardia, sonolência ou insônia.

Frequência das Reações Adversas:

> 1/100 e <1/10 (>1% e <10%) comum: cefaleia, dor em membros inferiores, queimação, hiperglicemia e piora do diabetes mellitus tipo 2.

>1/10.000 e <1.000 (>0,01% e <0,1%) rara: enjoo, má digestão, vômito, dor abdominal ou epigástrica, constipação, diarreia, inapetência, prurido, alergia e reação com a luz solar, insônia, sonolência.

<1/10.000 (<0,01%) muito rara: inchaço, palpitação, hipertensão reversível.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. superdose

10. superdose

Não é conhecido antídoto específico para este produto. Em caso de superdosagem recomendam-se medidas de suporte clínico e tratamento sintomático.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

M.S.: 1.0043.1203

Farm. Resp.: Dra. Ivanete A. Dias Assi – CRF-SP 41.116

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 23/08/2021.

Fabricado e Registrado por:

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.

Rod. Pres. Castello Branco, Km 3565

Itapevi – SP

CNPJ: 61.190.096/0001–92

Indústria Brasileira

HAMtL

RECICLÁVEL

Eurofarma 0800–704–3876