Bula do profissional da saúde - AIXA SANOFI MEDLEY FARMACÊUTICA LTDA.
(acetato de clormadinona + etinilestradiol)
Comprimido revestido
2 mg + 0,03 mg
UMA EMPRESA SANOFI
acetato de clormadinona + etinilestradiol
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
Comprimidos revestidos de 2 mg de acetato de clormadinona e 0,03 mg de etinilestradiol: embalagens com 21 ou 63 comprimidos.
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
acetato de clormadinona............................................................2 mg
etinilestradiol............................................................................ 0,03 mg
excipientes q.s.p........................................................................ 1 comprimido (lactose monoidratada, amido, povidona, edetato dissódico di-hidratado, estearato de magnésio, copolímero de metacrilato amino álcali, laurilsulfato de sódio, ácido esteárico, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, sorbato de potássio, alginato de propanodiol).
1. indicações
AIXA é indicado como contraceptivo (anticoncepcional hormonal oral combinado) e para o tratamento da acne papulopustular moderada estritamente limitado a mulheres que desejam a contracepção e para as quais o uso seguro do medicamento para contracepção foi cuidadosamente avaliado.
2. resultados de eficácia
2. resultados de eficáciaNos estudos clínicos nos quais a administração da associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol foi testada por até 2 anos em 1.655 mulheres em mais de 22.000 ciclos de menstruação, ocorreram 12 casos de gravidez. Em 7 mulheres, erros de administração, doenças concomitantes que causam náusea ou vômitos ou administração concomitante de medicamentos conhecidos por reduzir o efeito contraceptivo dos contraceptivos hormonais estavam presentes no período de concepção.
Tipo de Uso | Número de casos de gravidez | Índice de Pearl | Intervalo de confiança de 95% |
Uso típico | 12 | 0,698 | [0,389; 1,183] |
Uso perfeito | 5 | 0,291 | [0,115; 0,650] |
O efeito da associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol na acne papulopustular moderada foi avaliado por um estudo controlado por placebo (tratamento de 6 ciclos, 251 pacientes) e um estudo controlado por comparador vs. 0,03 mg de etinilestradiol (EE) combinado com 0,15 mg de levonorgestrel (tratamento de 12 ciclos, 200 pacientes). A principal variável de eficácia foi a proporção de mulheres que responderam, isto é, mulheres nas quais se encontrou uma redução de 50% no número de pápulas e/ou pústulas em metade da face entre o primeiro exame e o 6° ou o 12° ciclo de tratamento.
A associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol alcançou um índice de respostas à acne, estatisticamente significativo, mais elevado em comparação ao placebo (64,1% vs. 43,7%). Em relação à seborreia, a resolução máxima no ciclo 6 ocorreu em 41,5% das mulheres que tomaram a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol contra 23,9% das mulheres que tomaram placebo. Dos pacientes com hirsutismo na admissão, 17,2% para o grupo com a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol e 8,8% para o grupo do placebo obtiveram resolução total do hirsutismo no ciclo 6. A resolução total de pacientes com alopecia na admissão foi observada em 58,3% das mulheres que tomaram a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol e em 66,7% das que tomaram o placebo após 6 ciclos.
Comparado com EE/levonorgestrel, a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol atingiu um índice de respostas à acne, estatisticamente significativo, mais elevado do que o comparador (59,4% vs.
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45,9%, análise ITT – inclui todos os pacientes com intenção de tratar). Em relação à seborreia, a resolução máxima no ciclo 12 ocorreu em 80% das mulheres que tomaram a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol contra 76,2% das mulheres que tomaram EE/levonorgestrel. Resultados similares foram observados em pacientes com alopecia na admissão. 85,7% das pacientes no grupo da associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol e 90,9% no grupo de EE/levonorgestrel obtiveram a resolução completa da alopecia após 12 ciclos de tratamento. O hirsutismo estava completamente ausente em cerca de um terço dos pacientes em cada grupo de medicamento, após 12 ciclos de tratamento.
Adicionalmente, um estudo com a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol versus 0,03 mg de EE combinado com 0,15 mg desogestrel foi realizado (tratamento de 12 ciclos, 59 mulheres). A variável de eficácia primária também foi a proporção de respondedores após o ciclo de tratamento 12. A associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol e EE/desogestrel demonstraram um efeito positivo sobre os sintomas da acne, mas devido a uma alta taxa de desistência em ambos os grupos de tratamento não foi possível obter resultados estatisticamente significativos. As taxas de resposta foram de 83,3% para a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol e 91,2% para a EE/desogestrel (análise EAP).
Das pacientes com seborreia na admissão, 78,6% das que tomaram a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol e 84,6% das que tomaram EE/desogestrel obtiveram resolução total de seborreia no ciclo 12. A alopecia desapareceu completamente durante o estudo em ambos os grupos de tratamento. Após 12 ciclos de tratamento, o hirsutismo estava completamente ausente em 60,0% das pacientes que tomaram a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol e 80,0% das que tomaram EE/desogestrel.
Sintomas relacionados ao ciclo durante o uso de contraceptivos hormonais constituem uma das principais causas de descontinuação. Um estudo prospectivo observacional da associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol mostrou a variação destes sintomas em 20.897 pacientes, das quais 16.781 trocaram de outro contraceptivo hormonal oral. A prevalência de cefaleia de intensidade moderada a grave com regime contraceptivo prévio foi de 15,8% (n=2.658), reduzindo para 2,9% (n=493) no 4° ciclo de uso da associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol. Observou-se semelhante redução em outros sintomas relacionados ao ciclo de intensidade moderada a grave antes e após 4 ciclos com uso da associação: tensão mamária de 15,1% (n=2.528) para 3,0% (n=502); humor depressivo 7,4% (n=1.236) para 1,4% (n=236); e fadiga 6,1% (n=1.030) para 1,2% (n=208).
Outro estudo aberto não controlado evidenciou redução de vários sintomas relacionados ao ciclo ao longo de até 45 ciclos, em 781 usuárias.
Durante os estudos da associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol observou-se efeito positivo em usuárias com dismenorreia. Dentre as usuárias que apresentavam dismenorreia nos dois a três ciclos prévios ao uso da associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol observou-se ausência de sintomas em taxas superiores a 60% ao longo de 41,63 e 124 ciclos. Em um dos estudos1, com 20.897 pacientes, 4.230 relataram dismenorreia ocasional e 1.939 pacientes relataram dismenorreia frequente.
Destas pacientes que relataram dismenorreia, 61,1% não apresentavam quaisquer sintomas após 4 ciclos em uso desta associação. No subgupo de pacientes que relataram dismenorreia frequente somente 5,4% referiam ausência de mudança de sintomas.
Em estudo clínico randomizado aberto prospectivo comparando acetato de clormadinona + etinilestradiol com outro contraceptivo oral antiandrogênico durante 6 ciclos, foi utilizado um breve questionário de autoadministração sobre a função sexual, avaliando entre outros o interesse e satisfação sexual. Foi observada redução significante de número de pacientes apresentando baixo interesse sexual ao final dos 6 ciclos no grupo recebendo a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol. Houve aumento da satisfação sexual em ambos os grupos, sendo que este aumento foi significativamente maior no grupo recebendo a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol (p<0,001).
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Em estudo observacional prospectivo com 20.897 mulheres recebendo acetato de clormadinona + etinilestradiol por 4 ciclos, apesar do efeito antiandrogênico do acetato de clormadinona, observou-se alteração da libido em somente 0,1% das usuárias1.
Estudo observacional prospectivo com 20.897 mulheres recebendo a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol evidenciou manutenção do peso comparando início e após 4 ciclos de uso, com peso médio de 63,1 kg entre todas as usuárias.
A ação da associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol no metabolismo dos carboidratos não evidenciou risco no aumento da intolerância à glicose após 6 ciclos, analisado por dois estudos prospectivos randomizados comparativos duplo-cego.
Após 6 ciclos com a associação de acetato de clormadinona + etinilestradiol observou-se manutenção dos níveis de colesterol total, aumento dos triglicérides e HDL-colesterol, enquanto que houve uma redução do LDL-colesterol resultando em uma favorável relação LDL/HDL colesterol.
1. Schramm G, Heckes B. Switching hormonal contraceptives to a chlormadinone acetate-containing oral contraceptive. The Contraceptive Switch Study. Contraception 2007; 76: 84–90.
2. Zahradnik HP, Beck AH. Efficacy, safety and sustainability of treatment continuation and results of an oral contraceptive containing 30 mcg ethinyl estradiol and 2 mg chlormadinone acetate, in long-term usage (up to 45 cycles) – an open-label, prospective, noncontrolled, office-based Phase III study. Contraception 2008; 77: 337– 43.
3. Schramm G, Steffens D. Contraceptive efficacy and tolerability of chlormadinone acetate 2mg/ethinylestradiol 0.03mg (
acetato de clormadinona + etinilestradiol
) Results of a post-marketing surveillance Study. Clin Drug Invest 2002; 22: 221–31.
4. Schramm G, Steffens D. A 12-month evaluation of the CMA-containing oral contraceptiva acetato de clormadinona + etinilestradiol
: efficacy, tolerability and anti-androgenic properties. Contraception 2003; 67: 305–12.
5. Sabatini R, Orsini G, Cagiano R, Loverro G. Noncontraceptive benefits of two combined oral contraceptives with antiandrogenic properties among adolescents. Contraception 2007; 76: 342–347.
6. Cagnacci A, Ferrari S, Tirelli A, Zanin R, Volpe A. Insulin sensivity and lipid metabolism with oral contraceptives containing chlormadinone acetate or desogestrel: a randomized trial. Contraception 2009, 79:111–6.
7. Winkler UH, Sudik R. The effects of two monophasic oral contraceptives containing 30 mcg of ethinyl estradiol and either 2 mg of chlormadinone acetate or 0.15 mg of desogestrel on lipid, hormone and metabolic parameters. Contraception 2009; 79:15–23.
8. Worret I, Arp W, Zahradnik HP, Andreas JO, Binder N. Acne resolution rates: results of a single-blind, randomized, controlled, parallel phase III trial with EE/CMA (acetato de clormadinona + etinilestradiol
) and EE/LNG (Microgynon). Dermatology. 2001;203(1):38–44
9. Clinicai Summary – Addendum in Acne indication. Grunenthal. 23-Jun-2006.
3. características farmacológicas
3. características farmacológicasPropriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: Hormônios sexuais e moduladores do sistema genital, progestagênios e estrogênios, combinações fixas.
Código ATC: G03AA15.
A ingestão contínua do AIXA por 21 dias inibe a secreção hipofisária de FSH e LH e, portanto, a ovulação. O endométrio se prolifera e sofre uma transformação secretória. A consistência do muco cervical é alterada. Isso previne a migração de espermatozoides pelo canal cervical e altera a motilidade dos espermatozoides. A menor dose diária do acetato de clormadinona para inibição completa da ovulação é de 1,7 mg. A dose para transformação endometrial completa é de 25 mg por ciclo. O acetato de clormadinona é um progestagênio antiandrogênico. Seu efeito antiandrogênico se baseia em sua capacidade de deslocar os androgênios de seus receptores e pode ter efeitos benéficos (por ex. controle do androgênio endógeno e redução da acne ou hirsutismo).
Medley.
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Com a administração oral, o CMA é rápido e quase que completamente absorvido. A biodisponibilidade sistêmica do CMA é elevada uma vez que esse fármaco não está sujeito a metabolismo de primeira passagem. As concentrações plasmáticas máximas são atingidas após 1–2 horas.
A ligação do CMA às proteínas plasmáticas humanas, principalmente à albumina, é de mais de 95%. O CMA não apresenta afinidade de ligação por SHBG ou CBG. O CMA é armazenado principalmente no tecido adiposo.
Vários processos de redução e oxidação e conjugação aos glucuronídeos e sulfatos resultam em uma variedade de metabólitos. Os principais metabólitos no plasma humano são 3-alfa e 3-beta-hidróxi-CMA com meia-vidas biológicas que não diferem essencialmente da meia-vida do CMA não metabolizado. Os metabólitos 3-hidróxi mostram atividade antiandrogênica semelhante ao do próprio CMA. Na urina, os metabólitos aparecem principalmente como conjugados. Após a clivagem enzimática, o principal metabólito é o 2-alfa-hidróxi-CMA, além dos metabólitos 3-hidróxi e di-hidróxi.
O CMA é eliminado do plasma com meia-vida média de cerca de 34 horas (após uma dose única) e cerca de 36–39 horas (após doses múltiplas). Após a administração oral, o CMA e seus metabólitos são excretados tanto pelos rins como nas fezes em quantidades aproximadamente iguais.
O EE é rápido e quase completamente absorvido após a administração oral e as concentrações plasmáticas máximas médias são atingidas após 1,5 horas. Em decorrência da conjugação pré-sistêmica e do metabolismo de primeira passagem no fígado, a biodisponibilidade absoluta é de apenas aproximadamente 40% e está sujeita a uma variação interindividual considerável (20–65%).
Distribuição
As concentrações plasmáticas do EE relatadas na literatura variam consideravelmente. Aproximadamente 98% do EE se encontra ligado às proteínas plasmáticas, quase que exclusivamente à albumina.
Metabolismo
Da mesma forma que os estrogênios naturais, o EE é biotransformado por hidroxilação (mediada pelo citocromo P-450) no anel aromático. O principal metabólito é o 2-hidróxi-EE, que é metabolizado a outros metabólitos e conjugados. O EE sofre conjugação pré-sistêmica tanto na mucosa do intestino delgado como no fígado. Na urina, são encontrados principalmente glucuronídeos e, na bile e no plasma, principalmente sulfatos.
A meia-vida plasmática média do EE é de aproximadamente 12–14 horas. O EE é excretado pelos rins e nas fezes na proporção de 2:3. O sulfato de EE excretado na bile após a hidrólise por bactérias intestinais está sujeito à circulação entero-hepática.
A toxicidade aguda dos estrogênios é baixa. Devido às diferenças pronunciadas entre as espécies animais experimentais e em relação aos humanos, os resultados dos estudos animais com estrogênios apresentam apenas valor preditivo limitado para os humanos. O etinilestradiol, um estrogênio sintético
UMA EMPRESA SANOFI frequentemente usado nos contraceptivos orais, tem efeito embrioletal nos animais de laboratório mesmo em doses relativamente baixas; foram observadas anomalias do trato urogenital e feminização dos fetos masculinos. Esses efeitos são considerados específicos da espécie.
O acetato de clormadinona apresentou efeitos embrioletais em coelhos, ratos e camundongos. Além disso, foi observada teratogenicidade nas doses embriotóxicas em coelhos e, já na dose mais baixa testada (1 mg/kg/dia), em camundongos. A importância desses achados para a administração em humanos não está clara.
Os dados pré-clínicos dos estudos convencionais de toxicidade crônica, genotoxicidade e potencial carcinogênico não demonstraram riscos especiais para humanos além dos já descritos em bula.
4. contraindicações
Os contraceptivos orais combinados (COC) não devem ser tomados no caso das doenças descritas a seguir. O AIXA deve ser imediatamente descontinuado se uma dessas condições ocorrerem durante a administração:
– Presença de risco de tromboembolismo venoso (TEV):
– tromboembolismo venoso – TEV atual (com anticoagulante) ou história de TEV (ex. trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar).
– predisposição hereditária ou adquirida conhecida para tromboembolismo venoso, tais como resistência à proteína C ativada (incluindo fator V de Leiden), deficiência de antitrombina III, deficiência de proteína C, deficiência de proteína S.
– cirurgia de grande porte com imobilização prolongada.
– alto risco de tromboembolismo venoso devido à presença de múltiplos fatores de risco.
– Presença de risco de tromboembolismo arterial (TEA):
– tromboembolismo arterial – tromboembolismo arterial atual ou história de tromboembolismo arterial (ex. infarto do miocárdio) ou condição prodrômica (ex. angina pectoris).
– doença cerebrovascular – acidente vascular cerebral (AVC) atual, história de AVC ou condição prodrômica (ex. ataque isquêmico transitório).
– predisposição hereditária ou adquirida conhecida para tromboembolismo arterial, tais como hiperhomocisteinemia e síndrome de anticorpos antifosfolípides (SAF) (anticorpos (anticorpos anticardiolipina; lúpus anticoagulante).
– história de enxaqueca com sintomas neurológicos focais.
– alto risco de tromboembolismo arterial devido a fatores de risco múltiplos ou à presença de um fator de risco grave tais como:
– diabetes mellitus com alterações vasculares;
– hipertensão grave
– dislipoproteinemia grave
– diabetes mellitus não controlado;
– hipertensão arterial não controlada ou aumento significativo da pressão arterial (valores constantemente acima de 140/90 mmHg);
– hepatite, icterícia, distúrbios da função hepática até que os valores da função hepática retornarem ao normal;
– prurido generalizado, colestase, em particular durante uma gravidez prévia ou terapia estrogênica;
– Síndrome de Dubin-Johnson, síndrome de Rotor, distúrbios do fluxo biliar;
– história pregressa ou atual de tumores hepáticos;
– dor epigástrica intensa, aumento do fígado ou sintomas de hemorragia intra-abdominal;
– primeira ocorrência ou recorrência de porfiria (todas as três formas, em particular a porfiria adquirida);
– presença ou história de tumores malignos sensíveis a hormônio, por exemplo, da mama ou do útero;
– distúrbios graves do metabolismo lipídico;
– pancreatite ou história dessa condição, se associada à hipertrigliceridemia grave;
– primeiro episódio de cefaleia do tipo enxaqueca ou ocorrência de episódios frequentes de cefaleia incomumente;
– distúrbios sensoriais agudos, por exemplo, distúrbios visuais ou auditivos;
– transtornos motores (particularmente paresia);
– aumento das convulsões epilépticas;
– depressão grave;
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– otosclerose que piorou durante gestações anteriores;
– amenorreia inexplicada;
– hiperplasia endometrial;
– sangramento genital inexplicado;
– hipersensibilidade a acetato de clormadinona, etinilestradiol ou qualquer dos excipientes.
Um fator de risco grave ou fatores de risco múltiplos para trombose venosa ou arterial podem constituir uma contraindicação.
AIXA é contraindicado no uso concomitante com medicamentos que contenham ombitasvir, paritaprevir, ritonavir e dasabuvir. AIXA também é contraindicado no uso concomitante com medicamento contendo glecaprevir e pibrentasvir (vide “
e
.
5. advertências e precauções
A decisão de prescrever AIXA deve levar em consideração os fatores de risco atuais individuais da paciente, particularmente aqueles para tromboembolismo venoso, e como este risco com este medicamento é comparável com outros contraceptivos orais combinados (vide
e
“Advertências e Precauções”).
O tabagismo aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares graves do contraceptivo oral combinado (COC). Esse risco aumenta com o aumento da idade e o consumo de cigarros e é muito pronunciado em mulheres acima dos 35 anos. As mulheres acima dos 35 anos fumantes devem utilizar outros métodos contraceptivos.
A administração de COC está associada a risco aumentado de várias doenças graves, como infarto do miocárdio, tromboembolismo, AVC ou neoplasias hepáticas. Outros fatores de risco como hipertensão, hiperlipidemia, obesidade e diabetes aumentam consideravelmente o risco de morbidade e mortalidade. Na presença de um dos fatores de risco/doenças mencionados a seguir, a vantagem da administração do AIXA deve ser ponderada em relação aos riscos e eles devem ser discutidos com a mulher antes de ela começar a tomar os comprimidos revestidos. Se essas doenças ou fatores de risco se desenvolverem ou piorarem durante a administração, a usuária deve consultar o seu médico. O médico deve então decidir se o tratamento deve ser descontinuado.
Os resultados dos estudos epidemiológicos mostram que existe uma relação entre a administração de contraceptivos orais e o risco aumentado de doenças tromboembólicas venosas ou arteriais, por exemplo, infarto do miocárdio, apoplexia, trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Esses eventos são raros. Muito raramente, foi reportada trombose em outros vasos sanguíneos em usuárias de COC, como veias e artérias hepáticas, mesentéricas, renais ou retinais.
O uso de contraceptivos orais combinados (COC) aumenta o risco de tromboembolismo venoso (TEV) em comparação ao não uso.
Produtos que contêm levonorgestrel, norgestimato ou noretisterona são associados com os riscos mais baixos de TEV. Não se sabe como o risco com etinilestradiol 0,03 mg e acetato de clormadinona 2 mg se compara com esses produtos de risco mais baixo. A decisão para usar qualquer produto além daqueles conhecidamente de risco mais baixo de TEV deve ser tomada somente após uma discussão com a paciente para assegurar que ela entende o risco de TEV com COCs, como seus fatores de risco atuais influenciam este risco e que o risco de TEV dela é maior no primeiro ano de uso. Há também alguma evidência que o risco é aumentado quando o COC é reiniciado após uma pausa de uso de 4 semanas ou mais.
Em mulheres que não usam um COC e não estão grávidas, cerca de 2 em cada 10.000 poderão desenvolver um episódio de TEV ao longo do período de um ano. Entretanto, em qualquer mulher individualmente o risco pode ser bem maior, dependendo de seus fatores de risco subjacentes (ver abaixo).
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Estudos epidemiológicos em usuárias de contraceptivos hormonais combinados de baixa dose (< 50 mcg de etinilestradiol) observaram que 6 a 12 em cada 10.000 mulheres, poderão desenvolver TEV no período de um ano.
Cerca de 61 em cada 10.000 mulheres que usam um COC contendo levonorgestrel, poderão desenvolver um episódio de TEV em um ano.
Não se sabe ainda como o risco de COCs contendo clormadinona se compara com o risco com COCs contendo levonorgestrel.
O número de episódios de TEV por ano, em usuárias de COCs de baixa dose, é menor que o número esperado em mulheres durante a gravidez ou no período pós-parto.
TEV pode ser fatal em 1–2% dos casos.
1 Ponto do meio da faixa de 5–7 por 10.000 mulheres/ano, baseado em um risco relativo para COC contendo levonorgestrel versus não uso de aproximadamente 2,3 a 3,6.
O risco para complicações do tromboembolismo venosos em usuárias de COC pode aumentar substancialmente em uma mulher com fatores de risco adicionais, particularmente se há fatores de risco múltiplos (ver tabela).
AIXA é contraindicado se uma mulher tem fatores de risco múltiplos que a coloquem em risco alto de trombose venosa. Se uma mulher tiver mais que um fator de risco, é possível que o aumento no risco seja maior que a soma dos fatores individuais – neste caso o seu risco total de TEV deve ser considerado. Se o equilíbrio entre os benefícios e os riscos for considerado negativo, um COC não deve ser prescrito.
Tabela: Fatores de risco para TEV
Fator de risco | Comentário |
Obesidade (índice de massa corporal acima de 30 kg/m2) | Risco aumenta substancialmente com o aumento do IMC. É particularmente importante considerar se estão presentes também outros fatores de risco. |
Imobilização prolongada, cirurgia de grande porte, qualquer cirurgia nas pernas ou pelve, neurocirurgia ou trauma importante. Nota: imobilização temporária incluindo viagens aéreas superiores a 4 horas também pode ser um fator de risco para TEV, particularmente em mulheres com outros fatores de risco. | Nestas situações é aconselhável descontinuar o uso do adesivo/pílula/anel (no caso de cirurgia eletiva com pelo menos 4 semanas de antecedência) e não recomeçar até duas semanas após a completa remobilização. Outro método de contracepção deve ser usado para evitar gravidez não intencional. Tratamento antitrombótico deve ser considerado se AIXA não tiver sido suspenso antecipadamente. |
História familiar positiva (tromboembolismo venoso em um dos irmãos ou pais, especialmente em idade relativamente jovem, como menos de 50 anos). | Se uma predisposição hereditária for suspeitada, a mulher deve ser encaminhada a um especialista para aconselhamento antes de decidir sobre o uso de qualquer COC. |
Outras condições médicas associadas com TEV | Câncer, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítica urêmica, doença intestinal inflamatória crônica (doença de Crohn ou colite ulcerativa) e doença falciforme. |
Idade aumentada | Particularmente acima de 35 anos |
Não há consenso sobre o possível papel das veias varicosas e da tromboflebite superficial no início ou durante a progressão da trombose venosa.
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O risco aumentado de tromboembolismo na gravidez e, particularmente o período de 6 semanas do puerpério, deve ser considerado.
Na presença de sintomas as mulheres devem ser aconselhadas a procurar atenção médica urgente e informar ao profissional de saúde que ela está tomando um COC.
Os sintomas da trombose venosa profunda (TVP) podem incluir:
– edema unilateral da perna e/ou pé ou ao longo de uma veia na perna;
– dor ou sensibilidade na perna que pode ser sentida somente quando em pé ou caminhando;
– aumento da temperatura na perna afetada; pele vermelha ou descolorida na perna.
Os sintomas de embolismo pulmonar (EP) podem incluir:
– início rápido de dificuldade respiratória inexplicável ou respiração acelerada;
– tosse súbita que pode estar associada com hemoptise;
– dor aguda no peito;
– tontura ou vertigem grave;
– batimentos cardíacos rápidos ou irregulares.
Alguns desses sintomas (por exemplo: “dificuldade respiratória”, “tosse”) são inespecíficos e podem ser mal interpretados como eventos mais comuns ou menos graves (como infecções do trato respiratório).
Outros sinais de oclusão vascular podem incluir: dor súbita, inchaço e leve descoloração azulada de uma extremidade.
Caso ocorra obstrução vascular na região ocular, os sintomas podem variar de uma visão borrada sem dor que pode progredir à perda da visão. Algumas vezes a perda de visão pode ocorrer quase imediatamente.
Estudos epidemiológicos associaram o uso de COCs com um risco aumentado para tromboembolismo arterial (infarto do miocárdio) ou para acidente vascular cerebral (por exemplo, ataque isquêmico transitório). Eventos tromboembólicos arteriais podem ser fatais.
O risco de complicações tromboembólicas arteriais ou de um acidente vascular cerebral em usuárias de COC aumenta em mulheres com fatores de risco (ver tabela). AIXA é contraindicado se uma mulher tiver um fator de risco grave ou fatores de risco múltiplos para TEA que a coloquem em alto risco de trombose arterial. Se uma mulher apresentar mais que um fator de risco, é possível que o aumento no risco seja maior que a soma dos fatores individuais – neste caso, o risco total dela deve ser considerado.
Se o equilíbrio entre os benefícios e os riscos for considerado negativo, um COC não deve ser prescrito.
Tabela: Fatores de risco para TEA
Fator de risco | Comentário |
Idade aumentada | Particularmente acima de 35 anos |
Tabagismo | Mulheres devem ser aconselhadas a não fumarem se elas desejarem usar um COC. Mulheres acima de 35 anos que continuam a fumar devem ser fortemente aconselhadas a usarem um método de contracepção diferente. |
Hipertensão | |
Obesidade (índice de massa corporal – IMC -acima de 30 kg/m2) | O risco aumenta substancialmente com o aumento do IMC. Particularmente importante em mulheres com |
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fatores de risco adicionais. | |
Histórico familiar positivo (tromboembolismo arterial em um irmão ou pais especialmente em idade relativamente jovem, como abaixo de 50) | Se uma predisposição hereditária for suspeitada, a mulher deve ser encaminhada a um especialista para aconselhamento antes de decidir sobre o uso de qualquer COC. |
Enxaqueca | Um aumento na frequência ou gravidade da enxaqueca durante o uso de COC (que pode ser prodrômica de um evento vascular cerebral) pode ser uma razão para descontinuação imediata. |
Outras condições médicas associadas com eventos adversos vasculares | Diabetes mellitus, hiperhomocisteinemia, doença cardíaca valvar e fibrilação atrial, dislipoproteinemia e lúpus eritematoso sistêmico. |
Sintomas de TEA
No caso de sintomas, a mulher deve ser aconselhada e buscar atenção médica urgente e informar ao profissional de saúde que ela está tomando um COC.
Os sintomas de um acidente vascular cerebral podem incluir:
– súbita dormência ou fraqueza da face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo;
– súbita dificuldade para caminhar, tontura, perda do equilíbrio ou coordenação;
– confusão súbita, dificuldade para falar ou compreender;
– súbita dificuldade para enxergar em um ou ambos os olhos;
– cefaleia súbita, grave ou prolongada, sem causa conhecida;
– perda de consciência ou desmaio com ou sem convulsão.
Sintomas temporários sugerem que o evento seja um ataque isquêmico transitório.
Sintomas de infarto do miocárdio (IM) podem incluir:
– dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou plenitude no peito, braço ou região retroesternal;
– desconforto no peito, com irradiação para as costas, maxilar, garganta, braço ou estômago;
– sensação de empachamento, indigestão ou asfixia;
– sudorese, náusea, vômito ou tontura;
– fraqueza extrema, ansiedade ou dificuldade de respirar;
– batimento cardíaco rápido ou irregular.
Usuárias de COC devem ser informadas que elas devem consultar seu médico no evento de possíveis sintomas de trombose. AIXA deve ser descontinuado em caso de suspeita ou confirmação de trombose.
Alguns estudos epidemiológicos indicam que o uso prolongado de contraceptivos hormonais é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo do útero em mulheres infectadas com o papilomavírus humano (HPV). No entanto, ainda há controvérsia quanto à extensão em que esse achado é influenciado por efeitos interferentes (por exemplo, diferenças no número de parceiros sexuais ou uso de métodos contraceptivos mecânicos).
Uma meta análise de 54 estudos epidemiológicos relatou risco relativo discretamente aumentado (RR = 1,24) de câncer de mama em mulheres que atualmente fazem uso de COC. Durante o período de 10 anos após a suspensão do uso de COC, esse aumento gradualmente retorna ao risco relacionado à idade. Pelo câncer de mama ser raro em mulheres menores de 40 anos de idade, o excesso de número de casos de câncer de mama diagnosticados em usuárias atuais e recentes de COC é menor em relação ao risco total de câncer de mama.
Foram relatados em raros casos tumores hepáticos benignos durante a administração de contraceptivos hormonais, e em casos ainda mais raros malignos. Em casos isolados, esses tumores levaram à hemorragia intra-abdominal com risco de vida. No caso de dor abdominal grave que não cede
UMA EMPRESA SANOFI espontaneamente, hepatomegalia ou sinais de hemorragia intra-abdominal, a possibilidade de tumor hepático deve ser levada em consideração e o AIXA deve ser descontinuado.
Humor deprimido e depressão são efeitos adversos conhecidos do uso de contraceptivos hormonais (vide “
Muitas mulheres que usam contraceptivos hormonais podem apresentar um aumento discreto da pressão arterial; contudo, um aumento clinicamente significativo é raro. A relação entre a administração de contraceptivos orais e hipertensão clinicamente manifesta ainda não foi confirmada até o momento. Se houver aumento clinicamente significativo da pressão arterial durante a administração de AIXA, o contraceptivo deve ser descontinuado e a hipertensão tratada. O AIXA pode continuar a ser administrado assim que os valores da pressão arterial retornarem ao normal com a terapia anti-hipertensiva.
Em mulheres com história de herpes gestacional, pode haver recorrência durante a administração do COC.
Em mulheres com história de hipertrigliceridemia ou história familiar dessa condição, o risco de pancreatite é maior durante a administração de COC. Distúrbios agudos ou crônicos da função hepática podem requerer a descontinuação do uso do COC até os valores da função hepática retornarem ao normal.
A recorrência da icterícia colestática que ocorreu primeiro durante a gravidez ou o uso prévio de hormônios sexuais requer a descontinuação dos COCs.
Os COCs podem afetar a resistência periférica à insulina ou a tolerância à glicose. Portanto, as diabéticas devem ser atentamente monitoradas enquanto tomarem contraceptivos hormonais. É incomum a ocorrência de cloasma, particularmente em mulheres com história de cloasma gravídica. As mulheres com tendência a desenvolver cloasma devem evitar a exposição ao sol e à radiação ultravioleta durante a administração de contraceptivos hormonais.
A administração de estrogênio ou combinações de estrogênio/progestagênio pode ter efeitos negativos sobre certas doenças/condições. A supervisão médica especial é necessária nos casos de:
– epilepsia;
– esclerose múltipla;
– tetania;
– enxaqueca;
– asma;
– insuficiência cardíaca ou renal;
– coreia menor;
– diabetes mellitus;
– doenças hepáticas;
– dislipoproteinemia;
– doenças autoimunes (incluindo lúpus eritematoso sistêmico);
– obesidade;
– hipertensão;
– endometriose;
– varicose;
– flebite;
– distúrbios da coagulação sanguínea;
– mastopatia;
– mioma uterino;
– herpes gestacional;
– depressão;
– doença intestinal inflamatória crônica (doença de Crohn, colite ulcerativa).
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Antes de iniciar ou reiniciar o uso de AIXA deve-se obter a história médica completa da mulher (incluindo história familiar) e a gravidez deve ser excluída. A pressão arterial deve ser medida e um exame físico deve ser realizado, guiado pelas contraindicações e advertências.
É importante informar a mulher sobre trombose venosa e arterial, incluindo o risco de AIXA comparado com outros COCs, os sintomas de TEV e TEA, os fatores de risco conhecidos e o que fazer em caso de suspeita de trombose.
A mulher também deve ser instruída a ler cuidadosamente a bula e seguir os conselhos dados. A frequência e natureza dos exames devem ser baseadas nas práticas clínicas estabelecidas e serem adaptadas a cada mulher individualmente.
A mulher deve ser informada de que a administração dos contraceptivos hormonais não protege contra infecções por HIV (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.
O tratamento da acne com AIXA é estritamente limitado a mulheres que desejam a contracepção e para as quais o uso seguro do medicamento para contracepção foi cuidadosamente avaliado.
A omissão de um comprimido revestido, vômitos ou distúrbios intestinais incluindo diarreia, administração concomitante prolongada de alguns produtos medicinais ou, em casos muito raros, distúrbios metabólicos podem comprometer a eficácia contraceptiva.
– Sangramento de escape e “spotting”:
Todos os contraceptivos orais podem causar sangramento vaginal irregular (sangramento de escape/ “spotting”) particularmente nos primeiros ciclos de administração. Portanto, uma avaliação médica dos ciclos irregulares só deve ser realizada após um período de ajuste de cerca de três ciclos. Se durante a administração do AIXA o sangramento de escape persistir ou ocorrer após ciclos anteriormente regulares, deve-se realizar um exame para excluir a gravidez ou um distúrbio orgânico. Após a exclusão de gravidez e um distúrbio orgânico, o AIXA pode ser administrado ou trocado por outra preparação.
O sangramento intracíclico pode ser um sinal de eficácia contraceptiva comprometida.
– Ausência de sangramento de privação:
Após 21 dias de administração, geralmente ocorre sangramento de privação. Às vezes e particularmente nos primeiros meses de administração, o sangramento de privação pode estar ausente. Contudo, isso não precisa ser um indício de efeito contraceptivo reduzido. Se o sangramento não estiver presente após um ciclo de administração em que não houve esquecimento de um comprimido revestido, o período sem comprimidos de sete dias não foi estendido, nenhum outro medicamento foi tomado concomitantemente e não houve vômitos ou diarreia, a concepção é improvável e a administração do AIXA pode ser mantida.
Se o AIXA não foi tomado de acordo com as orientações antes da primeira ausência do sangramento de privação ou o sangramento de privação não ocorre em dois ciclos consecutivos, deve-se excluir a gravidez antes da continuação da administração.
Fitoterápicos contendo a erva de São João (Hypericum perforatum ) não devem ser tomados juntos com o AIXA.
Durante os estudos clínicos com pacientes em tratamento de infecções pelo vírus da hepatite C (HCV) com medicamentos contendo ombitasvir, paritaprevir, ritonavir e dasabuvir com ou sem ribavirina, ocorreram elevações da alanina aminotransferase (ALT) superiores a 5 vezes do limite superior normal
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(LSN) mais frequente em mulheres que usam medicamentos contendo etinilestradiol, como Contraceptivos Orais Combinados (COCs) (Vide “
” e “
Interações Medicamentosas”). Elevações de ALT também foram observadas durante o uso concomitante de glecaprevir e pibrentasvir e contraceptivos contendo etinilestradiol, em ensaios clínicos. (Vide “Contraindicações” e “Interações Medicamentosas”).
Não se sabe se os contraceptivos orais combinados apresentam efeitos negativos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.
O AIXA não é indicado durante a gravidez. Antes de usar o medicamento, a gravidez deve ser excluída. Se ocorrer gravidez durante o tratamento com AIXA, o medicamento deve ser descontinuado imediatamente. Estudos epidemiológicos extensivos não demonstraram evidências clínicas de efeitos teratogênicos ou tóxicos para o feto quando estrogênios foram acidentalmente tomados durante a gravidez em combinação a outros progestagênios em doses semelhantes às do AIXA. Apesar dos experimentos animais terem demonstrado evidências de toxicidade reprodutiva, os dados clínicos de mais de 330 gravidezes humanas expostas não demonstraram nenhum efeito embriotóxico do acetato de clormadinona.
O risco aumentado de TEV durante o período pós-parto deve ser considerado quando reiniciar AIXA. A amamentação pode ser afetada por estrogênios, uma vez que eles podem afetar a quantidade e a composição do leite materno. Pequenas quantidades de esteroides contraceptivos e/ou seus metabólitos podem ser excretadas no leite materno e podem afetar a criança. Portanto, o AIXA não deve ser usado durante a amamentação.
Este medicamento contém LACTOSE.
Os pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência total de lactase ou má absorção de glicose-galactose não devem tomar este medicamento.
6. interações medicamentosas
6. interações medicamentosasAs bulas de outros medicamentos administrados concomitantemente com AIXA devem ser consultadas para identificar potenciais interações.
A utilização concomitante com medicamentos contendo ombitasvir, paritaprevir, ritonavir e dasabuvir, com ou sem ribavirina, pode aumentar o risco de elevações da ALT. O uso concomitante de medicamento contendo glecaprevir e pibrentasvir também pode aumentar o risco de elevações da ALT. (vide “Contraindicações” e “Advertências e Precauções”). Portanto, as pacientes de AIXA devem mudar para um método contraceptivo alternativo (por exemplo, métodos contraceptivos apenas com progestagênio ou métodos não hormonais) antes de iniciar o tratamento com este regime de combinação de medicamentos. O tratamento com AIXA pode ser reiniciado 2 semanas após a conclusão do tratamento com este regime de combinação de medicamentos.
Podem ocorrer interações com drogas que induzem enzimas microssomais. Essas interações podem resultar em um aumento da depuração de hormônios sexuais, o que pode levar a sangramentos antecipados e/ou comprometimento da eficácia contraceptiva.
A indução enzimática já pode ser observada após poucos dias de tratamento. A indução enzimática máxima em geral é vista com poucas semanas de tratamento. Após a finalização da terapia, a indução enzimática pode se manter por aproximadamente 4 semanas.
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Mulheres em tratamento com drogas que induzem enzimas devem utilizar temporariamente métodos de barreira ou outros métodos contraceptivos em complemento ao COC. O método de barreira deve ser usado durante todo o período de tratamento e por mais 28 dias após a finalização.
Se o tratamento medicamentoso se estender até o final da cartela do COC, a próxima cartela do COC deve ser iniciada sem o intervalo usual sem comprimidos.
Em mulheres em tratamento de longo prazo com drogas que induzem enzimas, é recomendado o uso de outro método de contracepção confiável, não hormonal.
Os seguintes medicamentos/substâncias ativas podem reduzir as concentrações séricas do etinilestradiol, aumentando o clearence dos COCs (diminuição da eficácia dos COCs por indução enzimática):
– Rifampicina, rifabutina, barbitúricos, antiepilépticos (como carbamazepina, oxcarbazepina, felbamato, fenitoína e topiramato), griseofulvina, barbexaclona, primidona, modafinila, bosentana, alguns inibidores da protease (medicamentos para HIV, por exemplo, ritonavir, nevirapina e efavirenz) e produtos herbais contendo Erva de São João (Hypericum perforatum ).
Os seguintes medicamentos/substâncias ativas podem reduzir as concentrações séricas do etinilestradiol, aumentando a motilidade gastrintestinal ou comprometendo a absorção: – Metoclopramida, carvão ativado.
Quando coadministrada com COCs, muitas combinações de inibidores da protease do HIV e inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos, incluindo combinações com inibidores do HCV podem aumentar ou diminuir as concentrações de estrogênio ou progestinas. O efeito líquido dessas mudanças pode ser clinicamente relevante em alguns casos.
Portanto, as informações de bula de medicamentos para o HIV/HCV administrados concomitantemente devem ser consultadas, para identificar potenciais interações e quaisquer recomendações relacionadas. Em caso de qualquer dúvida, um método de barreira adicional deve ser usado pelas mulheres em tratamento com inibidores da protease ou inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos.
Os seguintes medicamentos/substâncias ativas podem aumentar a concentração sérica do etinilestradiol: – substâncias ativas que inibem a sulfatação do etinilestradiol na parede intestinal, por exemplo, ácido ascórbico ou paracetamol – atorvastatina (aumenta a AUC do etinilestradiol em 20%) – substâncias ativas que inibem as enzimas microssomais no fígado, como antimicóticos imidazólicos (por exemplo, fluconazol), indinavir ou troleandomicina.
O etinilestradiol pode afetar o metabolismo de outras substâncias
Contraceptivos orais podem afetar o metabolismo de determinadas substâncias ativas. Da mesma forma, as concentrações plasmáticas e nos tecidos podem ser aumentadas ou reduzidas. – inibindo as enzimas microssomais hepáticas e, consequentemente, elevando a concentração sérica das substâncias ativas como diazepam (e outros benzodiazepínicos metabolizados por hidroxilação), ciclosporina, teofilina e prednisolona. – induzindo a glucuronidação hepática e, consequentemente, reduzindo as concentrações séricas de, por exemplo, lamotrigina, clofibrato, paracetamol, morfina e lorazepam.
As necessidades de insulina ou hipoglicemiantes orais podem ser alteradas devido aos efeitos sobre a tolerância à glicose (vide “
Isso também pode se aplicar a medicamentos tomados recentemente. A bula de outros medicamentos prescritos deve ser verificada para possíveis interações com o AIXA.
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Durante a administração de COCs, os resultados de alguns exames laboratoriais podem ser afetados, incluindo provas da função hepática, adrenal, tireoidiana e renal, níveis plasmáticos das proteínas carreadoras (por exemplo, SHBG, fração de lipídios/lipoproteínas), parâmetros do metabolismo de carboidrato, coagulação e fibrinólise. As alterações geralmente permanecem dentro da faixa normal do exame.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
7. cuidados de armazenamento do medicamentoAIXA deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C).
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Características físicas e organolépticas
Este medicamento se apresenta na forma de comprimido revestido, circular, de cor rosa, biconvexo, liso nas duas faces.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
8. POSOLOGIA E MODO DE USARComo para todos os inibidores da ovulação, erros de tomada e de método podem ocorrer e, portanto, não pode se esperar 100% de eficácia do método.
Posologia
Um comprimido revestido deve ser tomado diariamente no mesmo horário (preferencialmente à noite) por 21 dias consecutivos, seguidos de uma pausa de sete dias sem a ingestão de nenhum comprimido revestido; deve ocorrer sangramento de privação do tipo menstruação dois a quatro dias após a administração do último comprimido revestido. Após o intervalo de sete dias sem medicamento, o medicamento deve ser continuado com a próxima cartela de AIXA, independentemente de o sangramento ter parado ou não.
Os comprimidos revestidos devem ser retirados da cartela na posição marcada com o dia da semana correspondente e engolidos inteiros, se necessário com um pouco de líquido. Os comprimidos revestidos devem ser tomados diariamente seguindo a direção da seta.
– Nenhuma administração prévia de contraceptivo hormonal (durante o último ciclo de menstruação): O primeiro comprimido revestido deve ser tomado no Dia 1 do ciclo natural das mulheres, ou seja, no primeiro dia de sangramento da próxima menstruação. Se o primeiro comprimido revestido for tomado no primeiro dia da menstruação, a contracepção começa no primeiro dia da administração e continua durante o intervalo de sete dias sem o medicamento.
O primeiro comprimido revestido também pode ser tomado no 2°-5° dia da menstruação, independentemente de o sangramento ter parado ou não. Nesse caso, medidas contraceptivas mecânicas adicionais devem ser adotadas durante os primeiros sete dias de administração.
Se a menstruação começou mais de cinco dias antes, a mulher deve ser orientada a esperar até a próxima menstruação antes de começar a tomar o AIXA.
– Troca de outro contraceptivo hormonal combinado:
A mulher deve começar a tomar AIXA no dia seguinte ao intervalo usual sem o comprimido ou com o comprimido placebo do seu contraceptivo hormonal combinado anterior.
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– Troca de um comprimido somente com progestagênio („POP“):
O primeiro comprimido revestido de AIXA deve ser tomado no dia seguinte à suspensão da preparação somente com progestagênio. Durante os primeiros sete dias, métodos contraceptivos mecânicos adicionais devem ser usados.
– Troca de um contraceptivo hormonal injetável ou implantável:
A administração de AIXA pode ser iniciada no dia da retirada do implante ou no dia da injeção originalmente planejada. Durante os primeiros sete dias, métodos contraceptivos mecânicos adicionais devem ser usados.
Após aborto no primeiro trimestre, a administração de AIXA pode ser iniciada imediatamente. Nesse caso, não são necessários métodos contraceptivos adicionais. A administração dos anticoncepcionais orais, incluindo o AIXA, não protege contra infecções por HIV (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.
Após o parto, as mulheres que não amamentam podem começar a administração 21–28 dias após o parto e, nesse caso, nenhum método contraceptivo mecânico adicional é necessário.
A administração dos anticoncepcionais orais, incluindo AIXA não protege contra infecções por HIV (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis. Se a administração começar mais de 28 dias após o parto, métodos contraceptivos mecânicos adicionais são necessários durante os primeiros sete dias. Se a mulher já tiver tido relações sexuais, a gravidez deve ser excluída ou ela deve esperar até a próxima menstruação antes de começar a administração.
O AIXA não deve ser tomado por mulheres lactantes.
Após a descontinuação do AIXA, o ciclo atual pode ser prolongado em cerca de uma semana. Em pacientes que sofrem de acne papulopustular moderada, a recidiva dos sintomas da acne após a descontinuação de AIXA não deverá ser excluída. Neste caso, um tratamento alternativo para a acne deverá ser considerado.
Se uma usuária esquecer-se de tomar um comprimido revestido, mas tomá-lo dentro de 12 horas , não são necessários métodos contraceptivos adicionais. As usuárias devem continuar a tomar os comprimidos revestidos conforme o usual. Lembrando que a administração dos anticoncepcionais orais, incluindo o AIXA, não protege contra infecções por HIV (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.
Se o intervalo de tomada usual for excedido em mais de 12 horas , a proteção contraceptiva pode ser reduzida. A conduta no caso de comprimidos esquecidos pode ser orientada pelas duas regras básicas a seguir:
1. a tomada dos comprimidos não deve nunca ser descontinuada por mais de 7 dias;
2. 7 dias de tomada de comprimidos ininterrupta são necessários para atingir a supressão adequada do eixo hipotalâmico-pituitário-ovariano.
O último comprimido revestido esquecido deve ser tomado imediatamente, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo. Os outros comprimidos revestidos devem ser tomados conforme o usual. Além disso, outros métodos contraceptivos mecânicos, por exemplo, preservativos, também devem ser usados durante os sete dias seguintes. Se os comprimidos forem esquecidos na Semana 1 do ciclo e ocorrer uma relação sexual nos sete dias anteriores ao esquecimento dos comprimidos (incluindo o intervalo sem o medicamento), a possibilidade de uma gravidez deve ser considerada. Quanto mais comprimidos forem esquecidos e mais próximos esses comprimidos esquecidos estiverem de um intervalo regular sem o medicamento, maior é o risco de uma gravidez.
Se a cartela atual contém menos de sete comprimidos, a próxima cartela do AIXA deve ser iniciada assim que a cartela atual for finalizada, ou seja, não deve haver intervalo entre as cartelas.
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Provavelmente não ocorrerá sangramento de privação normal até a segunda cartela ser usada; contudo, pode ocorrer sangramento de escape ou “spotting” frequentemente durante a administração dos comprimidos. Se o sangramento de privação não ocorrer após a segunda cartela ser tomada, um teste de gravidez deve ser realizado.
Se ocorrer vômito em um prazo de 4 horas após a administração dos comprimidos ou se ocorrer o desenvolvimento de diarreia grave, a absorção pode ser incompleta e não será mais possível garantir uma contracepção confiável. Nesse caso, as orientações fornecidas em „Administração irregular do medicamento“ (veja anteriormente) devem ser seguidas. A administração do AIXA deve ser mantida.
O tratamento da acne deverá se dar de forma conjunta com o dermatologista, já que o tratamento da acne com o medicamento AIXA não é um tratamento de primeira linha, estando indicado apenas para pacientes que desejam a contracepção e para as quais o uso seguro do medicamento para contracepção foi cuidadosamente avaliado. Em pacientes que sofram de acne papulopustular moderada pode-se esperar melhora dos sintomas em 2 ou 3 semanas após o início da administração de AIXA. Se não forem observados resultados após 3 ciclos de administração, um tratamento alternativo para os sintomas da acne deverá ser considerado. O tempo máximo de tratamento nos estudos clínicos foi de 12 meses. As pacientes devem ser informadas sobre a potencial recidiva dos sintomas da acne após a descontinuação do tratamento.
Para atrasar uma menstruação, a mulher deve continuar com outra cartela do AIXA sem fazer um intervalo sem medicamento. A extensão pode ser mantida pelo tempo desejado até o final da segunda cartela. Durante a extensão, a mulher pode apresentar sangramento de escape ou “spotting”. A ingestão regular do AIXA é então reiniciada após o intervalo usual de 7 dias sem o medicamento.
Para trocar a menstruação para outro dia da semana que a mulher está acostumada com o seu esquema atual, pode-se orientá-la a encurtar o próximo intervalo sem medicamento na quantidade de dias que ela desejar. Quanto menor o intervalo, maior o risco de a mulher não ter um sangramento de privação e ter um sangramento de escape e “spotting” durante a cartela subsequente (da mesma forma que quando se atrasa uma menstruação).
9. reações adversas
9. reações adversasa ) Os estudos clínicos com a associação acetato de clormadinona + etinilestradiol demonstraram que os efeitos colaterais mais frequentes (> 20%) foram sangramento de escape, “spotting”, cefaleia e desconforto das mamas. A perda de sangue irregular geralmente diminui com a continuidade da ingestão do contraceptivo.
b ) Os seguintes efeitos colaterais foram relatados após a administração de acetato de clormadinona + etinilestradiol em um estudo clínico com 1.629 mulheres.
Também foram relatados os seguintes efeitos adversos com a administração de contraceptivos orais combinados incluindo 0,030 mg de etinilestradiol e 2 mg de acetato de clormadinona:
– Um aumento do risco de tromboembolismo venoso e arterial e eventos tromboembólicos, incluindo infarto do miocárdio, derrame, ataque isquêmico transitório, trombose venosa e embolia pulmonar foi observado em mulheres utilizando COCs. Esses riscos são discutidos detalhadamente vide “Advertências e Precauções”.
– Foi relatado risco aumentado de doenças do trato biliar em alguns estudos com a administração a longo prazo de COCs.
– Foram observados em casos raros tumores hepáticos benignos e, em casos mais raros ainda, malignos após a administração de contraceptivos hormonais e, em casos isolados, resultaram em hemorragia intra-abdominal com risco de vida.
– Piora da doença intestinal inflamatória crônica (doença de Crohn, colite ulcerativa).
Para outros eventos adversos graves, como câncer de colo de útero ou mama (vide “Advertências e Precauções”).
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Sangramento de escape e/ou falha de eficácia contraceptiva podem ocorrer em decorrência de interações com outros medicamentos (indutores enzimáticos) (vide “Interações Medicamentosas”).
O relato de eventos adversos é importante e permite o monitoramento contínuo do equilíbrio risco/benefício do produto.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
10. superdoseSintomas
Não há informações sobre os efeitos tóxicos graves no caso de superdose. Os seguintes sintomas podem ocorrer: náusea, vômitos e, particularmente em meninas jovens, sangramento vaginal discreto.
Não há antídoto; os sintomas devem ser tratados sintomaticamente. Pode ser necessária a monitoração do equilíbrio hidroeletrolítico e da função hepática em casos raros.
MS: 1.8326.0006
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Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 02/03/2020.