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Vitrakvi BAYER S.A. - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - Vitrakvi BAYER S.A.

VitrakviVitrakvi

(larotrectinibe)

Bayer S.A.

Solução Oral 20 mg/mL

Vitrakvi™ larotrectinibe

APRESENTAÇÕES

Vitrakvi™ (larotrectinibe) é apresentado na forma de solução oral de 20 mg/mL de larotrectinibe em cartucho com frascos de 100 mL.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução oral de Vitrakvi™ contém 20 mg/mL de larotrectinibe (equivalente a 24,6 mg/mL de sulfato de larotrectinibe).

Excipientes: água purificada, hidroxipropil­betaciclodextri­na, ORA-SWEET® (água purificada, sacarose, glicerina, sorbitol, flavorizante, ácido cítrico, fosfato de sódio, metilparabeno e sorbato de potássio), citrato de sódio di-hidratado, flavorizantes 231a12 e 231a39 (glicerina, flavorizantes naturais), flavorizante 936.0504U (propilenoglicol, flavorizante natural) e flavorizante FONATECH® (propilenoglicol, glicerina e flavorizante natural).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDEINFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Vitrakvi™ (larotrectinibe) é indicado para o tratamento de pacientes adultos e pediátricos com tumores sólidos localmente avançados ou metastáticos que apresentam fusão do gene NTRK.

2. resultados de eficácia

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Figura 1 - Variação percentual máxima na carga tumoral por paciente a (avaliação do IRC)
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3. características farmacológicas

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- Eletrofisiologia cardíaca
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- Absorção

A biodisponibi­lidade média absoluta de larotrectinibe foi de 34% (faixa: 32% a 37%) após uma dose oral única de 100 mg. Vitrakvi™ (larotrectinibe) está disponível nas

formas de cápsulas e solução oral. Em voluntários adultos sadios, a biodisponibilidade de larotrectinibe na forma de solução oral foi semelhante à da cápsula, com Cmáx 36% mais alta com a solução.

A Cmáx de larotrectinibe foi reduzida em aproximadamente 35% e não houve efeito sobre a AUC em voluntários sadios que receberam Vitrakvi™ (larotrectinibe) após uma refeição rica em gordura e calorias, em comparação com a Cmáx e a AUC após jejum durante a noite.

- Distribuição

O volume médio de distribuição (Vss) de larotrectinibe em voluntários adultos sadios foi de 48 L após a administração intravenosa de um microrastreador IV, em conjunto com uma dose oral de 100 mg, indicando distribuição moderada do plasma para os tecidos. A ligação de larotrectinibe às proteínas plasmáticas humanas in vitro foi de aproximadamente 70% e foi independente da concentração do medicamento. A relação da concentração sangue para plasma foi de aproximadamen­te 0,9.

- Metabolismo / Biotransformação

In vitro, o larotrectinibe foi metabolizado predominantemente por CYP3A4/5. Após a administração oral de uma dose única de 100 mg de larotrectinibe radiomarcado em voluntários adultos sadios, larotrectinibe inalterado (19%) e um O-glicuronídeo que é formado após a perda da parte hidroxipirrolidina-ureia (26%) foram os principais componentes radioativos circulantes do medicamento.

- Eliminação / Excreção

A meia-vida de larotrectinibe no plasma em pacientes com câncer que receberam 100 mg, duas vezes ao dia, de Vitrakvi™ (larotrectinibe) foi de aproximadamente 3 horas. A depuração média de larotrectinibe foi de aproximadamente 34 L/h após a administração intravenosa de um microrastreador IV em conjunto com uma dose oral de 100 mg de Vitrakvi™ (larotrectinibe).

Após a administração oral de 100 mg de larotrectinibe radiomarcado em voluntários adultos sadios, 58% da radioatividade administrada foi recuperada nas fezes e 39% foi recuperada na urina. A fração excretada como substância inalterada na urina foi 29% após a dose de microrastreador IV, indicando que a excreção renal direta representou 29% da depuração total.

- Linearidade / Não linearidade

A Cmáx e a AUC do larotrectinibe em voluntários adultos sadios foram proporcionais à dose até 400 mg e foram ligeiramente maiores que o proporcional em doses de 600 a 900 mg.

- Informações adicionais para populações especiais Paciente idosos

A AUC em pacientes com mais de 65 ou 80 anos de idade foi semelhante à dos pacientes mais jovens (<65 anos).

Pacientes pediátricos

A exposição (Cmáx e AUC) em pacientes pediátricos (1 mês até 18 anos de idade) com a dose recomendada de 100 mg/m2, dose máxima de 100 mg duas vezes ao dia, foi semelhante à de adultos que receberam a dose de 100 mg, duas vezes ao dia.

Insuficiência hepática

Um estudo farmacocinético foi conduzido com pacientes com insuficiência hepática leve (Child Pugh A), moderada (Child Pugh B) e grave (Child Pugh C) e com pacientes-controle adultos sadios com função hepática normal, compatível com a idade, índice de massa corporal e gênero. Foi administrada em todos os pacientes uma dose única de 100 mg de larotrectinibe. Foi observado um aumento de AUC0-inf em pacientes com insuficiência hepática leve, moderada e grave de 1,3, 2 e 3,2 vezes, respectivamente, quando comparados com pacientes com função hepática normal. Foi observado um leve aumento da Cmax de 1,1, 1,1 e 1,5 vezes, respectivamente.

Insuficiência renal

Um estudo farmacocinético foi conduzido com pacientes com doenças renais em estágio terminal que necessitam de diálise e com pacientes-controle adultos saudáveis com função renal normal, compatível com a idade, índice de massa corporal e gênero. Foi administrada em todos os pacientes uma dose única de 100 mg de larotrectinibe. Foi observado um aumento do Cmax e AUC0-inf de larotrectinibe em 1,25 e 1,46 vezes, respectivamente, em pacientes com insuficiência renal quando comparados com pacientes com função renal normal.

Gênero, raça e peso corporal
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- Toxicidade reprodutiva
  • Toxicidade reprodutiva

    Não foram realizados estudos de fertilidade com larotrectinibe. Em um estudo de toxicidade, de 3 meses, com doses repetidas em ratos, o larotrectinibe não teve efeitos sobre a espermatogênese a 75 mg/kg/dia.

    Além disso, larotrectinibe não teve efeito histológico no aparelho reprodutor masculino de ratos e macacos com 75 e 100 mg/kg/dia, respectivamente. Essas doses resultaram em exposições sistêmicas de aproximadamente 7 e 14 vezes a exposição humana (AUC0–24), respectivamente, na dose recomendada.

    Em um estudo de doses repetidas de 1 mês em ratos, observou-se diminuição de peso uterino e atrofia uterina com 200 mg/kg/dia. Também se observou menos corpos lúteos e aumento na incidência de anestro com 60 e 200 mg/kg/dia. Essas doses se correlacionaram com exposições sistêmicas de aproximadamente 8 e 37 vezes a exposição humana (AUC0–24), respectivamente, na dose recomendada.

    Em estudos de 1 e 3 meses, com repetição de dose, em macacos, não houve achados nos órgãos reprodutores femininos. A dose alta no estudo de 3 meses em macaco resultou em exposições sistêmicas de aproximadamente 14 vezes a exposição humana (AUC0–24) na dose recomendada.

    Em um estudo de toxicologia juvenil em que o larotrectinibe foi administrado em ratos do 7° ao 70° dia pós-natal, um estudo de acasalamento foi conduzido 28 dias após o último dia de administração. Não foram observados efeitos toxicológicos relevantes na reprodução.

    Os parâmetros reprodutivos reduzidos com a dose média de 2/6 mg/kg, duas vezes ao dia, e com a dose alta de 7,5/22,5 mg/kg, duas vezes ao dia (reduções em fertilidade masculina e feminina, e nos índices de copulação masculina e concepção feminina) estavam dentro da faixa do controle histórico e não foram observados efeitos sobre outros parâmetros que incluíram histopatologia de órgãos reprodutores, intervalos de pré-coito, durações de ciclo estral e espermatogênese. Nos níveis de dose média e alta, as exposições sistêmicas foram aproximadamente 0,5 e 3,3 vezes a exposição humana pediátrica (AUC0–24) no fim do tratamento.

4. contraindicações

Hipersensibilidade à substância ativa (larotrectinibe) ou a qualquer outro componente do medicamento.

5. advertências e precauções

> Reações neurológicas

Foram observadas reações neurológicas, incluindo tontura, distúrbio da marcha e parestesia, em pacientes recebendo larotrectinibe (veja item "9. Reações Adversas"). O aparecimento da maioria das reações neurológicas ocorreu nos primeiros três meses de tratamento. Os pacientes devem ser advertidos sobre terem cautela ao dirigir veículos e operar máquinas, até que estejam razoavelmente certos de que a terapia com Vitrakvi™ (larotrectinibe) não os afeta negativamente. A suspensão, redução ou descontinuação da dose de Vitrakvi™ (larotrectinibe) devem ser consideradas, dependendo da gravidade e persistência desses sintomas (veja "Habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas" e item "8. Posologia e Modo de Usar").

> Elevações de transaminases

Foram relatados aumentos de ALT e AST em pacientes recebendo larotrectinibe (veja item "9. Reações Adversas"). A maioria dos aumentos de ALT e AST ocorreu nos primeiros 3 meses de tratamento.

Os pacientes devem ter a função hepática monitorada, incluindo avaliações de ALT e AST, antes da primeira dose e mensalmente nos primeiros 3 meses de tratamento e periodicamente durante o tratamento, com exames mais frequentes em pacientes que desenvolverem elevações de transaminases. Deve-se considerar suspender, reduzir ou descontinuar a administração de Vitrakvi™ (larotrectinibe), dependendo da gravidade e persistência da elevação de transaminases (veja item “8. Posologia e modo de usar”).

> Gravidez, lactação e fertilidade

- Contracepção

Considerando o mecanismo de ação do larotrectinibe, dano fetal não pode ser excluído quando o medicamento é administrado à gestante. Mulheres em idade reprodutiva devem realizar teste de gravidez antes de iniciar o tratamento com Vitrakvi™ (larotrectinibe).

As mulheres em idade reprodutiva devem ser orientadas a utilizar método contraceptivo altamente efetivo durante o tratamento e por pelo menos 1 mês após o término do tratamento.

Os homens em idade reprodutiva, parceiros de mulheres não grávidas em idade reprodutiva, devem ser orientados a utilizar método contraceptivo altamente efetivo durante o tratamento e por pelo menos 1 mês após o término do tratamento.

- Gravidez

Não há dados clínicos sobre o uso de larotrectinibe em gestantes. A administração de larotrectinibe em fêmeas prenhas de ratos e coelhos durante o período de

organogênese não demonstrou teratogenicidade ou efeitos adversos no desenvolvimento fetal em doses que produzam exposição materna até aproximadamente 32 (ratos) e 16 (coelhos) vezes a exposição humana (AUC 0–24 ), respectivamente, na dose recomendada.

Vitrakvi™ (larotrectinibe) atravessa a placenta em animais. Com base no seu mecanismo de ação, o risco de dano fetal não pode ser excluído quando larotrectinibe for administrado a uma mulher grávida (veja o item “3. Características farmacológicas”, subitem “Farmacodinâmica”). Informe as mulheres grávidas sobre o potencial risco ao feto.

O risco de estimado de antecedentes de defeitos congênitos maiores e de aborto espontâneo para a população indicada é desconhecido. Na população geral dos EUA, o risco estimado de antecedentes de defeitos congênitos maiores e abortos espontâneos em gestações clinicamente reconhecidas é de 2% a 4% e de 15% a 20%, respectivamente.

Dados animais:

Em estudos de desenvolvimento embriofetal em fêmeas prenhas de ratos (dose oral materna de 240 mg/kg/dia) tratadas durante o período de organogênese dos dias 6 a 17 de gestação, larotrectinibe não foi teratogênico nem afetou a sobrevivência fetal em exposições sistêmicas até 32 vezes a exposição humana (AUC 0–24 ) na dose recomendada. O larotrectinibe a uma dose de 240 mg/kg/dia produziu toxicidade materna em fêmeas prenhas de ratos. Em um estudo de desenvolvimento embriofetal em fêmeas prenhas de coelhos (dose oral materna de 150 mg/kg/dia) tratadas durante o período de organogênese dos dias 7 a 20 de gestação, larotrectinibe não foi teratogênico nem afetou o desenvolvimento ou a sobrevivência fetal em exposições sistêmicas até 16 vezes a exposição humana (AUC 0–24 ) na dose recomendada. O larotrectinibe a uma dose de 150 mg/kg/dia produziu toxicidade materna em fêmeas prenhas de coelhos. Larotrectinibe atravessa a placenta em animais.

Categoria C – „Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.“

- Lactação

Não há dados sobre a presença de larotrectinibe no leite humano, os efeitos de larotrectinibe em lactentes ou os efeitos de larotrectinibe na produção de leite. Como não é conhecido o risco do larotrectinibe em lactentes, é aconselhável a interrupção da amamentação durante o tratamento com larotrectinibe e por 3 dias (6 meias-vidas plasmáticas de larotrectinibe e seus metabólitos) após a dose final.

- Fertilidade

Não há dados clínicos sobre o efeito do larotrectinibe na fertilidade. Não foram observados efeitos relevantes na fertilidade em estudos de toxicidade de dose repetida, em ratos e macacos (veja “3. Características Farmacológicas”, Dados de segurança pré-clínicos).

- Toxicidade em animais jovens

Em um estudo de toxicidade juvenil em ratos, o larotrectinibe foi administrado, duas vezes ao dia, nas doses de 0,2, 2 e 7,5 mg/kg do 7° ao 27° dia pós-natal (DPN) e duas vezes ao dia, nas doses de 0,6, 6 e 22,5 mg/kg entre o 28° e o 70° DPN. O período de administração foi equivalente ao das populações pediátricas humanas, do recém-nascido à idade adulta. As doses de 2 / 6 mg/kg, duas vezes ao dia (aproximadamente 0,7 vezes a exposição humana (AUC) em doses clínicas de 100 mg, duas vezes ao dia) e 7,5 / 22,5 mg/kg, duas vezes ao dia (aproximadamente 4 vezes a exposição humana (AUC) em doses clínicas de 100 mg, duas vezes ao dia) resultaram em mortalidade do 9° ao 99° DPN, cuja causa definitiva da morte não foi identificada na maioria dos casos.

Os principais achados foram sinais transitórios relacionados ao sistema nervoso central, incluindo movimentação, tremor e circulação de cabeça, em ambos os sexos. Houve um aumento no número de erros em um teste de natação no labirinto em fêmeas com exposições de aproximadamente 4 vezes a exposição humana (AUC) em dose clínica de 100 mg, duas vezes ao dia. Crescimento diminuído e atrasos no desenvolvimento sexual ocorreram nos grupos com doses médias e altas. O acasalamento era normal nos animais tratados, mas ocorreu uma redução na taxa de gravidez com dose alta de 7,5 / 22,5 mg / kg, duas vezes ao dia (aproximadamente 4 vezes a exposição humana em dose clínica de 100 mg, duas vezes ao dia).

> Habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Foram relatadas reações neurológicas em pacientes recebendo larotrectinibe, que podem influenciar a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas. Os pacientes devem ser advertidos sobre terem cautela ao dirigir veículos ou operar máquinas, até que eles estejam razoavelmente certos que a terapia com Vitrakvi™ (larotrectinibe) não os afeta negativamente.

“Atenção diabéticos: contém açúcar.”

6. interações medicamentosas

> Medicamentos que podem aumentar as concentrações plasmáticas de

larotrectinibe

O larotrectinibe é um substrato do citocromo P450 (CYP3A), glicoproteína-P (P-gp) e proteína de resistência de câncer de mama (BCRP). A coadministração de Vitrakvi™ (larotrectinibe) com inibidores potentes de CYP3A, inibidores da P-gp e da BCRP aumenta a concentração plasmática do larotrectinibe. Deve-se ter cautela ao tratamento concomitante com inibidores potentes do CYP3A, da P-gp e da BCRP (por exemplo, atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, troleandomicina ou voriconazol) e monitorar os pacientes para reações adversas. Deve-se evitar toranja ou suco de toranja (“grapefruit”), pois pode ocorrer aumento das concentrações plasmáticas de larotrectinibe.

Os dados clínicos, em indivíduos adultos saudáveis, indicam que a coadministração de uma dose única de 100 mg de Vitrakvi™ (larotrectinibe) com itraconazol (um inibidor potente do CYP3A e inibidor da P-gp e BCRP) 200 mg, uma vez por dia durante 7 dias, aumentou a C max 

e a AUC do larotrectinibe em 2,8 e 4,3 vezes, respectivamente (veja item "8. Posologia e modo de usar").

Os dados clínicos, em indivíduos adultos saudáveis, indicam que a coadministração de uma dose única de 100 mg de Vitrakvi™ (larotrectinibe) com uma dose única de 600 mg de rifampicina (inibidor da P-gp e BCRP) aumentou a C max 

e a AUC do larotrectinibe em 1,8 e 1,7 vezes, respectivamente (veja item "8. Posologia e modo de usar").

> Medicamentos que podem reduzir as concentrações plasmáticas de

larotrectinibe

A coadministração de Vitrakvi™ (larotrectinibe) com indutores potentes de CYP3A e P-gp reduz a concentração plasmática do larotrectinibe. Evite o uso concomitante de indutores potentes do CYP3A e da P-gp (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina ou erva de São João).

Os dados clínicos, em indivíduos adultos saudáveis, indicam que a coadministração de uma dose única de 100 mg de Vitrakvi™ (larotrectinibe) com rifampicina (um indutor potente do CYP3A e da P-gp) 600 mg, duas vezes ao dia durante 11 dias, diminuiu a C max 

e AUC do larotrectinibe em 81% e 71%, respectivamente (veja item "8. Posologia e modo de usar").

> Medicamentos cujas concentrações plasmáticas podem ser alteradas por

larotrectinibe

O larotrectinibe inibe fracamente o CYP3A in vitro e in vivo.

Os dados clínicos, em indivíduos adultos saudáveis, indicam que a coadministração de Vitrakvi™ (larotrectinibe) (100 mg, duas vezes ao dia, por 10 dias) aumentou a C max e a AUC do midazolam (um substrato sensível do CYP3A), por via oral, em

1,7 vezes em comparação com o midazolam isolado, sugerindo que o larotrectinibe é um inibidor fraco do CYP3A.

Deve-se ter cautela com o uso concomitante de substratos do CYP3A com intervalo terapêutico estreito (por exemplo, alfentanil, ciclosporina, di-hidroergotamina, ergotamina, fentanila, pimozida, quinidina, sirolimo ou tacrolimo) em pacientes que utilizam Vitrakvi™ (larotrectinibe). Se o uso concomitante destes substratos da CYP3A com intervalo terapêutico estreito for necessário em pacientes que estejam utilizando Vitrakvi™ (larotrectinibe), podem ser necessárias modificações de dose dos substratos de CYP3A em decorrência de reações adversas.

> Efeito do larotrectinibe em outros substratos da CYP e transportadores

Estudos in vitro indicam que o larotrectinibe não inibe CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6, em concentrações clinicamente relevantes, e é improvável que afete a depuração de substratos desses CYPs.

Estudos in vitro indicam que o larotrectinibe induz o CYP2B6, mas não induz o CYP1A2.

Estudos in vitro indicam que o larotrectinibe não inibe os transportadores BCRP, P-gp, OAT1, OAT3, OCT1, OCT2, OATP1B1, OATP1B3, BSEP, MATE1 e MATE2-K, em concentrações clinicamente relevantes e é improvável que afete a depuração dos substratos desses transportadores.

O larotrectinibe não é um substrato para os transportadores OAT1, OAT3, OCT1, OCT2, OATP1B1 ou OATP1B3.

> Efeitos de agentes que elevam o pH gástrico no larotrectinibe:

O larotrectinibe tem solubilidade dependente do pH. Estudos in vitro mostram que o larotrectinibe é totalmente solúvel no volume do trato gastrintestinal, independentemente do pH, e é improvável que seja afetado por agentes que modificam o pH.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Conservar sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Não congelar.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Após aberto, válido por 30 dias.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”

“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”

> Características organolépticas

Solução de cor amarela a laranja.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”

“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

8. posologia e modo de usar

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Tabela 3 - Modificações de dose recomendadas em função de reações adversas
>a disposição de larotrectinibe foi comparada entre pacientes com insuficiência hepática (childpugh a, b e c) e pacientes com função hepática normal. a exposição ao larotrectinibe foi aumentada em pacientes com insuficiência hepática (veja o item “características farmacológicas”). não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve. ter cautela em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave e monitorar reações adversas.
- Pacientes com insuficiência renal
  • Pacientes com insuficiência renal

    Dados clínicos de um estudo de farmacocinética indicam que a exposição ao larotrectinibe foi aumentada 1,46 vezes em pacientes com insuficiência renal em estágio

    terminal (veja o item “3. Características farmacológicas”). Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência re­nal.

9.   reações adversas

As reações adversas mais comuns (>20%) reportadas com Vitrakvi™ (larotrectinibe) foram fadiga, ALT aumentado, constipação, tontura, anemia, AST aumentado, vômito e náusea.
A maioria das reações adversas foram de Grau 1 ou 2. Os maiores Graus reportados com Vitrakvi™ (larotrectinibe) foram de Grau 4, contagem de neutrófilos diminuída, ALT e AST aumentados; e de Grau 3, anemia, aumento de peso, fadiga, mialgia, distúrbio da marcha, tontura, náusea, vômito, fraqueza

muscular, parestesia, constipação, contagem de leucócitos diminuída e fosfatase alcalina sanguínea aumentada. Não houve reações adversas fatais.
> lista tabulada das reações adversas
As reações adversas ao medicamento relatadas nos ensaios clínicos em pacientes tratados com Vitrakvi™ (larotrectinibe) são mostradas na Tabela 4. As reações estão classificadas de acordo com a Classificação por Sistema Corpóreo (MedDRA versão 22.0). O termo MedDRA mais apropriado é utilizado para descrever uma certa reação e seus sinônimos, e condições relacionadas.
As reações adversas ao medicamento estão agrupadas de acordo com suas frequências. Grupos de frequência são definidos pela seguinte convenção: muito comum (>1 / 10) comum (>1 / 100 a <1/10) incomum (>1 / 1.000 a <1/100) rara (>1 / 10.000 a <1 / 1.000) muito rara (<1 / 10.000)
Tabela 4: Reações adversas ao medicamento reportadas nos estudos clínicos em pacientes tratados com Vitrakvi™ (larotrectinibe) (Análise agrupada)

Classificação por sistema corpóreo

Muito comum (>1 / 10)

Comum

(>1 / 100 a <1/10)

Distúrbios gerais e condições do local da administração

Fadiga

Distúrbios do sistema nervoso

Tontura

Distúrbio da marcha Parestesia

Distúrbios gastrointestinais

Náusea

Vômito Constipação

Disgeusia

Distúrbios músculo-esqueléticos e dos tecidos conjuntivos

Mialgia

Fraqueza muscular

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático

Anemia

Diminuição na contagem de neutrófilos (neutropenia)

Diminuição na contagem de leucócitos (leucopenia)

Investigações

Aspartato aminotransferase (AST) aumentada

Alanina aminotransferase (ALT) aumentada

Aumento do peso (ganho de peso anormal)

Fosfatase alcalina sanguínea aumentada

>

Descrição das reações adversas selecionadas

- Reações neurológicas

No banco de dados de segurança global (N = 279), o Grau máximo de reação neurológica observado foi Grau 3, que foi encontrado em oito pacientes (3%) e incluiu tonturas (1%), distúrbio da marcha (1%) e parestesia (1%).

Reações de Grau 2 ocorreram em menos de 6% dos pacientes e eventos de Grau 1 representaram a maioria dos eventos relatados. Não houve eventos de Grau 4. As reações neurológicas que levaram a modificação de dose incluíram tontura (6 pacientes), parestesia (2 pacientes) e distúrbio da marcha (2 pacientes). Nenhuma destas reações adversas resultaram em descontinuação de tratamento. Em todos os casos, os pacientes com evidência de atividade antitumoral que exigiram redução da dose continuaram a administração em dose e/ou posologia reduzidas (veja item "5. Advertências e Precauções").

- Elevação de transaminases

No banco global de dados de segurança (N = 279), os Graus máximos de elevação das transaminases observados foram de Grau 4 para aumento de ALT em 2 pacientes (<1%) e aumento de AST em 1 paciente (<1%). Eventos de Grau 3 ocorreram em 7 pacientes (3%) por aumento de ALT e 6 pacientes (2%) por aumento de AST. A maioria das elevações de Grau 3 foi transitória, aparecendo nos ciclos 1–2 do tratamento e resolvendo para o Grau 1 nos ciclos 3–4.

Aumentos de ALT e AST de Grau 2 foram observados em 13 pacientes (5%) cada, e aumentos de ALT e AST de Grau 1 foram observados em 57 (20%) e 51 (18%)

pacientes, respectivamente. A maioria dos aumentos de transaminases de Grau 1 e 2 não piorou com a administração contínua não modificada. Aumentos de ALT e AST que resultaram em modificações de dose ocorreram em 14 (5%) e 13 (5%) pacientes, respectivamente (veja item "5. Advertências e Precauções").

- Anormalidades laboratoriais

Reações adversas laboratoriais relevantes, que atendam o critério interno para reação adversa ao medicamento, estão mostradas na Tabela 5, para anormalidades laboratoriais.

Tabela 5 – Anormalidades laboratoriais baseadas nos resultados de laboratório

Parâmetro laboratorial (SOC/PT)

Conjunto de análise de segurança global N = 279, n (%)

Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Todos os

Graus

Investigações

Aspartato aminotransferase (AST) aumentada

140 (50)

26 (9)

10 (4)

2 (1)

178 (64)

Alanina aminotransferase (ALT) aumentada

145 (52)

19 (7)

9 (3)

3 (1)

176 (63)

Fosfatase alcalina sanguínea aumentada

109 (39)

26 (9)

7 (3)

0

142 (51)

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático

Diminuição na contagem de neutrófilos

31 (11)

35 (13)

21 (8)

6 (2)

93 (33)

Diminuição na contagem de leucócitos

80 (29)

23 (8)

5 (2)

1 (<1)

109 (39)

Inclui anormalidades laboratoriais que foram relatadas como relacionadas ao tratamento para pelo menos 5% dos pacientes.

Os dados são baseados no grau máximo de toxicidade relatado durante o estudo, incluindo pacientes que não tiveram alteração em relação ao nível basal (tabelas de parâmetros laboratoriais).

Não ocorreram eventos de Grau 5.

(NCI CTCAE) versão 4.03

> Informação adicional em populações especiais

- Pacientes pediátricos

Dos 279 pacientes tratados com Vitrakvi™ (larotrectinibe), 92 (33%) pacientes apresentavam idade entre 28 dias e 18 anos. O perfil de segurança na população pediátrica (menores de 18 anos) foi consistente com o observado na população adulta, nos tipos de eventos adversos reportados. A maioria das reações adversas foi de severidade Grau 1 ou 2 e se resolveu sem modificação de dose ou descontinuação do Vitrakvi™ (larotrectinibe). As reações adversas vômitos (42% versus 17% em adultos), leucopenia (20% versus 7% em adultos), neutropenia (29% versus 5% em adultos) e elevações de transaminases (37% versus 24% em adultos para ALT e 32% versus 22% em adultos para AST) foram mais frequentes em pacientes pediátricos comparados com os adultos.

Elevação das enzimas hepáticas em crianças menores de 1 ano de idade pode ser devida à imaturidade da função hepática.

- Pacientes idosos

Dos 279 pacientes na população global de segurança que receberam Vitrakvi™ (larotrectinibe), 54 pacientes (19%) tinham 65 anos ou mais e 13 pacientes (5%) tinham 75 anos de idade ou mais. O perfil de segurança em pacientes idosos (com 65 anos ou mais) é consistente com o observado em pacientes mais jovens (com menos de 65 anos). As reações adversas tontura, distúrbio da marcha e anemia foram mais frequentes em pacientes com 65 anos de idade ou mais.

“Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.”

10. superdose

10. superdose

Não há nenhum antídoto conhecido para Vitrakvi™ (larotrectinibe). O tratamento da superdose com Vitrakvi™ (larotrectinibe) deve ser constituído de medidas gerais de suporte.

“Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”

DIZERES LEGAIS

MS – 1.7056.0116

Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura

CRF-SP N° 16.532

Fabricado e embalado (embalagem primária) por:

Penn Pharmaceutical Services Limited

Tredegar – Reino Unido

Embalado (embalagem secundária) por:

Orion Corporation

Salo – Finlândia

Importado por:

Bayer S.A.

Rua Domingos Jorge, 1.100

04779–900 – Socorro – São Paulo – SP

C.N.P.J. n° 18.459.628/0001–15

SAC 0800 7021241

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

VE0121-CCDS03