Para que serve remédio Abrir menu principal

VITAMINA D CIMED CIMED INDUSTRIA S.A - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - VITAMINA D CIMED CIMED INDUSTRIA S.A

I

VITAMINA D CIMED® 7.000 UI:

Embalagens contendo 4 e 8 comprimidos revestidos.

VITAMINA D CIMED® 50.000 UI:

Embalagens contendo 4 e 8 comprimidos revestidos.

USO ORAL - USO ADULTO

VITAMINA D CIMED® 7.000 UI contém:

colecalciferol (equivalente a 7.000 UI)....­.............­.............­.............­.............­.............­.........0,175 mg

excipientes q.s.p........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­..1 Comprimido revestido

(sacarose, triglicerídeos de cadeia média, butil-hidroxitolueno, silicato de alumínio e sódio, succinato de octinilo de amido de alumínio, gelatina, lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, talco, glicerol, laurilsulfato de sódio, dióxido de titânio, amarelo de quinolina laca de alumínio, corante amarelo crepúsculo laca alumínio n° 6)

VITAMINA D CIMED® 50.000UI contém:

colecalciferol (equivalente a 50.000 UI)...­.............­.............­.............­.............­.............­......... 1,25 mg

excipientes q.s.p........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­..1 Comprimido revestido

(sacarose, triglicerídeos de cadeia média, butil-hidroxitolueno, silicato de alumínio e sódio, succinato de octinilo de amido de alumínio, gelatina, lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, talco, glicerol, laurilsulfato de sódio, dióxido de titânio, corante vermelho allura 129 laca aluminio, macrogol)

II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. indicações

VITAMINA D CIMED® é um medicamento à base de colecalciferol (vitamina D3) indicado na prevenção e tratamento auxiliar na desmineralização óssea, prevenção e tratamento do raquitismo, osteomalácia, osteoporose e na prevenção no risco de quedas e fraturas.

0,57–1,04, P=0,09) em mulheres na pós-menopausa observada em uma meta-análise. Os autores concluem que a

Vitamina D em doses maiores do que 400 UI diminui fraturas vertebrais e pode diminuir fraturas não vertebrais 10.

A suplementação isolada de vitamina D reduz cerca de 20% nas fraturas totais e reduz 30% nas fraturas nos principais locais osteoporóticos. Uma dose oral única de 100 000 UI de vitamina D mensalmente é considerado aceitável, seguro, eficaz e reduz a incidência de fraturas em homens e mulheres com mais de 65 anos 11. Em homens e mulheres idosos britânicos que participaram de um estudo controlado por placebo randomizado, duplocego, com 100.000 UI de suplementação oral de vitamina D3 a cada quatro meses, em cinco anos, a fratura total a incidência foi reduzida em 22% e as fraturas nos principais locais osteoporóticos foram reduzidas em 33%. As concentrações médias de vitamina D foram 40% maiores no grupo de tratamento ativo do que no grupo de placebo 12.

Em revisão Cochrane de sete ensaios clínicos (n=10.376 idosos), a suplementação de Vitamina D com cálcio reduziu a incidência de fraturas de quadril (RR=0,81; IC95%: 0,68– 0,96) e de outras fraturas não vertebrais (RR = 0,87; IC95%: 0,78– 0,97), à exceção de pacientes com história de fratura prévia de quadril (quatro ensaios, 6.134 partici­pantes, RR=1,02, IC95%: 0,71–1,47). Houve benefício em pacientes institucionalizados (dois ensaios, 3.853 partici­pantes), tanto em fratura de quadril (RR=0,75, IC95%: 0,62– 0,92) quanto em outras não vertebrais (RR=0,85, IC95%; 0,740,98), não evidenciado em pacientes mantidos na comunidade13.

Raquitismo e Osteomalácia

O raquitismo e a osteomalácia por falta de Vitamina D ou ação deficiente da Vitamina D pode ser tratado de diversas formas. A vitamina D pode ser administrada por via oral (1.500U.I. a 3.000U.I./dia) até a normalização da fosfatase alcalina sérica, da calcemia, da fosfatemia e do PTH plasmático. Pode-se utilizar dose oral semanal de vitamina D (15.000U.I.) durante 8 semanas, devendo-se repetir o tratamento caso a 25(OH)D plasmática permaneça inferior a 20 ng/mL. A vitamina D pode ser utilizada na dose de 200.000U.I. nos pacientes com difícil aderência ao tratamento. Fatores de risco para deficiência de vitamina D e de raquitismo em crianças incluem a amamentação, sem a suplementação de vitamina D e a pigmentação da pele. Há relatos de que as crianças de todas as idades têm alto risco de deficiência ou insuficiência de vitamina D e suas consequências insidiosas para a saúde. Os efeitos deletérios do raquitismo no crescimento e desenvolvimento dos ossos, incluindo os efeitos potenciais sobre o desenvolvimento do pico de massa óssea e a densidade óssea 14.

Osteoporose e Desmineralização Óssea

A deficiência de vitamina D não só precipita e exacerba a osteopenia e a osteoporose em homens e mulheres, como também causa um defeito de mineralização do esqueleto e fraqueza muscular, os quais aumentam o risco de fratura3. Dada a alta prevalência, gravidade e custo associados ao tratamento de fraturas osteoporóticas, são necessários métodos eficazes de redução ou prevenção de quedas e fraturas em idosos, e a suplementação de vitamina D é altamente recomendada como medida preventiva padrão no tratamento da osteoporose15.

Durante 2 anos, Adams et al. (1999) acompanharam 118 pacientes com osteopenia ou osteoporose. Em 18 pacientes, os níveis de 25(OH)D estavam muito baixos (<14ng/mL). Doze desses pacientes foram submetidos a um tratamento com 50.000U.I. de vitamina D, duas vezes por semana durante 5 semanas. Esse tratamento promoveu um aumento significativo dos níveis de 25(OH)D (+24,3±16,9ng/mL; p<0,001). O tratamento foi associado a um aumento de 4–5% na densidade mineral óssea na coluna lombar (p<0,001) e no fêmur (p=0,003), indicando que a suplementação de vitamina D promove rápido aumento da densidade óssea, em pacientes com hipovitaminose 16.

Segurança

Foi evidenciada ausência de toxicidade em ensaios clínicos conduzidos com adultos saudáveis utilizando a Vitamina D em doses iguais ou maiores que 10.000U.I. Os autores sugerem que tal dosagem é segura e não está relacionada ao surgimento de reações adversas. Estudo registrou que homens adultos que receberam 10.000U.I. de Vitamina D3/dia por mais de 5 meses não demonstraram sinais de toxicidade. A maioria dos estudos sugere que a intoxicação apenas ocorre quando doses superiores a 10.000U.I. de Vitamina D2 ou D3/dia são administradas durante vários meses a anos, correspondendo a níveis plasmáticos de 25(OH)D >150ng/mL17.

Referências:

1 – BANDEIRA, F.; GRIZ, L.; DREYER, P.; EUFRAZINO, C.; BANDEIRA, C.; FREESE, E.. Vitamin D deficiency: A global perspective. Arq Bras Endocrinol Metab, v.50, n.4. São Paulo, ago. 2006.

2 – BISCHOFF-FERRARI HA; DAWSON-HUGHES B; STAEHELIN HB; et al., Fall prevention with supplemental and active forms of vitamin D: a meta-analysis of randomised controlled trials. BMJ, 339:b3692. Jun, 2009.

3 – HOLICK, M. F. Optimal vitamin D status for the prevention and treatment of osteoporosis. Drugs Aging, 24 (12): 1017–1029. 2007.

4 – MOREIRA-PFRIMER LDF; PEDROSA MAC; TEIXEIRA L; ET AL., Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular Physical Activity: A Randomized Double-Blind Controlled Trial. Annals Nutrition Metabolism Aug, 2009;54:291–300 DOI: 10.1159/000235874.

5 – CANGUSSU, LM; Nahas-Neto J; Orsatti CL; et al., Effect of isolated vitamin D supplementation on the rate of falls and postural balance in postmenopausal women fallers: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. The Journal of The North American Menopause Society, v. 23, n. 3, pp. 267–274. 2016.

6 – BISCHOFF-FERRARI HA; WILLETT WC; WONG JB; ET AL., Fracture Prevention With Vitamin D Supplementation. American Medical Association, v. 293, n. 18. May, 2005.

7 – BISCHOFF-FERRARI HA; DAWSON-HUGHES B; WILLETT WC; ET AL., Effect of Vitamin D on Falls. American Medical Association, v. 291, n. 16 April, 2004

8 – KALYANI RR; STEIN B; VALIYIL R; ET AL., Vitamin D Treatment for the Prevention of Falls in Older Adults: Systematic Review and Meta-Analysis. The American Geriatrics Society, v. 58, n. 7. JULY 2010.

9 – CHAPUY MC, ET AL. Vitamin D3 and calcium to prevent hip fractures in the elderly women. N Engl J Med. 1992;327(23):1637–42.

10 – PAPADIMITROPOULOS E; WELLS G; SHEA B; et al., VIII: Meta-Analysis of the Efficacy of Vitamin D Treatment in Preventing Osteoporosis in Postmenopausal Women. The Endocrine Society, 23(4):560–569. Aug, 2002.

11 – TRIVEDI DP; DOLL R; KHAW KT. Effect of four monthly oral vitamin D3 (cholecalciferol) supplementation on fractures and mortality in men and women living in the community: randomised double blind controlled trial. BMJ v. 326, Mar, 2003.

12 – LARSEN ER; MOSEKILDE L; FOLDSPANG A. Vitamin D and Calcium Supplementation Prevents Osteoporotic Fractures in Elderly Community Dwelling Residents: A Pragmatic Population-Based 3-Year Intervention Study. JOURNAL OF BONE AND MINERAL RESEARCH. V. 19, n. 3, 200. Dec, 2003.

13 – WANNMACHER L. A eficácia de cálcio e vitamina d na prevenção de fraturas ósseas. Uso racional de medicamentos: temas selecionados. OPAS 2005;2:1–6.

14 – HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, H.A.; et al., Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Jul; 96(7):1911– 30. doi: 10.1210/jc.2011–0385. Epub 2011 Jun 6.

15 – JACKSON C; GAUGRIS S; HOSKING D. The effect of cholecalciferol (vitamin D3) on the risk of fall and fracture: a meta-analysis. Q J Med; 100:185–192. 2007

16 – ADAMS, J. S. et al. Resolution of vitamin D insufficiency in osteopenic patients results in rapid recovery of bone mineral density. J Clin Endocrinol Metab. 1999 Aug; 84(8):2729–30.

17 – HATHCOCK. J. N.; SHAO, A.; VIETH, R.; HEANEY, R. Risk assessment for vitamin D. The American Journal of Clinical Nutrition. V. 84, p. 618, 2007.

3. características farmacológicas

A vitamina D controla a absorção de cálcio no intestino delgado e atua com o hormônio da paratireóide para mediar a mineralização do esqueleto e manter homeostasia de cálcio no fluxo sanguíneo.1 A 1,25(OH­)2D participa da maturação do colágeno e da matriz celular e atua de forma parácrina na pele com capacidade de impedir a proliferação de queratinócitos e de fibroblastos, estimular a diferenciação terminal dos queratinócitos e inibir a angiogênese.2 Mais recentemente, têm sido evidenciadas as ações não calcêmicas da vitamina D, mediadas pelo RVD (receptor de vitamina D), como proliferação e diferenciação celular, além de imunomodulação.3

Cerca de 80% da vitamina D é produzida na pele após exposição à radiação ultravioleta B.2 Quando proveniente da dieta, é absorvida no intestino delgado, incorporada aos quilomicrons e nestes é levada ao fígado. A partir desse momento, o metabolismo é o mesmo da vitamina D sintetizada na pele, e sua excreção é predominantemente biliar.2, 4No sangue, a vitamina D circula ligada principalmente a uma proteína ligadora de vitamina D, embora uma pequena fração esteja ligada à albumina. No fígado, sofre hidroxilação, mediada por uma enzima citocromo P450-like, e é convertida em 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] que representa a forma circulante em maior quantidade, porém biologicamente inerte. A etapa de hidroxilação hepática é pouco regulada, de forma que os níveis sanguíneos de 25(OH)D refletem a quantidade de vitamina D que entra na circulação, sendo proporcional à quantidade de vitamina D ingerida e produzida na pele. 3

A etapa final da produção do hormônio é a hidroxilação adicional que acontece nas células do túbulo contorcido proximal no rim, originando a 1,25 desidroxi­vitamina D [1,25(OH)2D3], sua forma biologicamente ativa. 3

Reconhece-se, atualmente, a existência da hidroxilação extrarrenal da vitamina D, originando a vitamina que agiria de maneira autócrina e parácrina, com funções de inibição da proliferação celular, promoção da diferenciação celular e regulação imunológica. A regulação da atividade da 1-a-hidroxilase renal é dependente da ingestão de cálcio e fosfato, dos níveis circulantes dos metabólitos da 1,25(OH)2D3 e do paratormônio (PTH). Por outro lado, a regulação da hidroxilase extrarrenal é determinada por fatores locais, como a produção de citocinas e fatores de crescimento, e pelos níveis de 25(OH)D, tornando essa via mais sensível à deficiência de vitamina D. 3

Referências:

1. KULIE, T. GROFF, A.; REDMER, J.; HOUNHELL, J.; SCHRAGER, S. Vitamin D: an evidence-based review. Journal of the American Board of Family Medicine. V. 22, n. 6, p. 698–706, 2009.

2. GALVÃO, L. O.; GALVÃO, M. F.; REIS, C. M. S.; BATISTA, C. M. A.; CASULARI, L. A. Considerações atuais sobre a vitamina D. Brasília Médica. V. 50, n. 4, p. 324–332, 2013.

3. MARQUES, C. D. L.; DANTAS, A. T.; FRAGOSO, T. S.; DUARTE, A. L. B. P. A importância dos níveis de vitamina D nas doenças autoimunes. Revista Brasileira de Reumatologia. V. 50, n. 1, p. 67–80, 2010.

4. LEITE, C. A. C.; MELO, E. D.; OLIVEIRA, F. L. C.; GURMINI, J.; WEFFORT, V. R. S. Deficiência de vitamina D em crianças e adolescentes. Sociedade Brasileira de Pediatria, 2014.

4. contraindicações

VITAMINA D CIMED® é contraindicado quando houver hipersensibilidade comprovada a colecalciferol, ergocalciferol, metabólitos da vitamina D (como calcitriol) ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

É contraindicado também para pacientes que apresentam níveis elevados de cálcio ou fosfato na corrente sanguínea, quantidade excessiva de vitamina D no organismo, calcificações nos órgãos, doença renal crônica ou má formação óssea.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 12 anos de idade.

5. advertências e precauções

Advertências

Pacientes que apresentam as seguintes condições devem procurar orientação médica para avaliar o risco/benefício do uso de VITAMINA D CIMED®:

Aterosclerose (depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias); Insuficiência cardíaca (quando o coração não consegue desempenhar a sua função adequadamente); Hiperfosfatemia (excesso de fosfato no sangue); Insuficiência renal (diminuição da função dos rins); Hiperlipidemia (aumento de gordura no sangue); Doenças granulomatosas;

VITAMINA D CIMED® deve ser usado com cuidado por pacientes que fazem uso concomitante de produtos contendo cálcio, outras preparações contendo vitamina D (e seus derivados) ou diuréticos.

Precauções

No tratamento com colecalciferol (vitamina D3) deve-se realizar a monitorização dos níveis de cálcio e fosfato no sangue.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Gravidez e lactação

Gravidez: Em estudos controlados em mulheres grávidas, o medicamento não evidenciou risco para o feto no primeiro trimestre da gravidez. Nos trimestres subsequentes, a dose de 4.000UI/dia de vitamina D demonstrou-se segura, sendo remota a possibilidade de dano fetal.

Lactação: Altas doses de vitamina D pode causar aumento de cálcio no sangue do recém-nascido e por este motivo a concentração de cálcio deve ser monitorada.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.

6. interações medicamentosas

A ação de VITAMINA D CIMED® pode ser alterada pelo uso concomitante de:

Cimetidina; Bebidas alcoólicas; Fosfenitoína, fenobarbital ou fenitoína; Colestiramina e colestipol – pode reduzir a absorção de vitaminas lipossolúveis; Anticonvulsivantes e barbitúricos; Produtos contendo cálcio, vitamina D e seus derivados – pode aumentar o risco de hipercalcemia e de toxidade do fígado; Diuréticos tiazídicos – O uso concomitante pode resultar em hipercalcemia – excesso de cálcio no sangue; Antiácidos contendo magnésio – O uso concomitante pode resultar em hipermagnesemia – excesso de magnésio no sangue.

Não há restrições específicas quanto à ingestão simultânea de alimentos.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

VITAMINA D CIMED ® deve ser conservado em temperatura ambiente (15 °C a 30 °C), protegido da luz e umidade.

O prazo de validade de VITAMINA D CIMED® é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

VITAMINA D CIMED® apresenta-se como:

VITAMINA D CIMED® 7.000 UI – Comprimido alaranjado, oblongo, biconvexo, liso.

VITAMINA D CIMED® 50.000 UI – Comprimido vermelho escuro, oblongo, biconvexo, liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

8. posologia e modo de usar

Modo de usar: VITAMINA D CIMED® deve ser ingerido por via oral. A dosagem varia sempre a critério médico, podendo ser de uso semanal ou mensal, dependendo da patologia e do nível sérico de vitamina D. A resposta ao tratamento com VITAMINA D CIMED® é muito variável, portanto, diferentes esquemas posológicos podem ser prescritos, dependendo da resposta do paciente ao tratamento.

Posologia:

A posologia sugerida é*:

Comprimido revestido de 7.000 UI: Ingerir, por via oral, 03 comprimidos por semana.

Comprimido revestido de 50.000 UI: Ingerir, por via oral, 02 comprimidos por mês.

*Doses de 3.000 UI/dia, 21.000 UI/semana ou 90.000UI/mês são igualmente eficazes na manutenção dos níveis séricos.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. reações adversas

Reações de hipersensibilidade podem ser desenvolvidas e as manifestações clínicas são semelhantes aos quadros alérgicos.

A vitamina D em excesso é capaz de ocasionar toxicidade dado o aumento da absorção intestinal de cálcio e fósforo, causar hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue), hipercalciúria (níveis elevados de cálcio na urina) e hiperfosfatemia (níveis elevados de fosfato no sangue) e resultar em fraqueza muscular, constipação, vômitos, irritabilidade, desidratação e perda de apetite. O excesso de vitamina D, por período prolongado, pode causar alterações endócrinas e metabólicas, tais como proteinúria (perda de proteína na urina), hipertensão, redução dos níveis de HDL e aumento dos de LDL, calcificações de tecidos moles, incluindo-se vasculares, nefrolitíase (cálculos renais), psicose, algumas vezes coma e até óbito.

Os sinais e sintomas de toxicidade causados pela hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue) são: dificuldade de se alimentar, polidipsia (sede excessiva), poliúria (eliminação de grande volume de urina), obstipação (prisão de ventre), irritabilidade, lassidão (fadiga), redução no ganho de peso.

Em caso de reposição oral, devem ser realizados exames periódicos para controlar as concentrações de vitamina D.

O uso de doses diárias superiores a 10.000 UI (equivalente a 70.000 UI/semana ou 300.000 UI/mês) por mais que 5 meses pode provocar sintomas tóxicos.

Doses relativamente baixas podem produzir toxicidade em crianças pequenas hipersensíveis.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): secura da boca, cefaleia (dor de cabeça), perda de apetite, náuseas, fadiga, sensação de fraqueza, dor muscular, prurido (coceira) e perda de peso.

Reações raras (> 1/10.000 e < 1/1.000): hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue), hipercalciúria (níveis elevados de cálcio na urina), vômitos, dores abdominais, polidipsia (sede excessiva), poliúria (eliminação de grande volume de urina), diarreias e eventual desidratação.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. superdose

A Vitamina D quando ingerida em quantidade excessiva pode ser tóxica. Doses diárias superiores a 10.000 UI (equivalente a 70.000 UI/semana ou 300.000 UI/mês) por mais que 5 meses podem provocar sintomas tóxicos. Na ocorrência de superdosagem, a administração do produto deve ser imediatamente interrompida, instituindo-se tratamento sintomático e de suporte.

No caso de ingestão de quantidade excessiva, indica-se o encaminhamento do paciente ao serviço médico de emergência para que realize esvaziamento do estômago por lavagem ou indução do vômito.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III – DIZERES LEGAIS

Reg. MS.: 1.4381.0246

Farmacêutico Responsável: Charles Ricardo Mafra – CRF-MG 10.883

Fabricado por:

CIMED INDÚSTRIA S.A.

Pouso Alegre – MG

Registrado por:

CIMED INDÚSTRIA S.A.

Avenida Angélica, 2.248, 6° andar, conjunto 61, Consolação

São Paulo – SP – CEP: 01228–200 CNPJ: 02.814.497/0001–07

Indústria Brasileira – ®Marca Registrada