Para que serve remédio Abrir menu principal

VIMIZIM BIOMARIN BRASIL FARMACÊUTICA LTDA - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - VIMIZIM BIOMARIN BRASIL FARMACÊUTICA LTDA

Vimizim®Vimizim®

alfaelosulfase

APRESENTAÇÃO

Solução para diluição para infusão de 1 mg/mL de alfaelosulfase em embalagem contendo 1 frasco-ampola com 5 mL.

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola contém 5 mg de alfaelosulfase em 5 mL de solução para diluição para infusão.

A alfaelosulfase é a forma recombinante de N-acetilgalactosamina-6-sulfatase humana (rhGALNS) e é produzida em cultura de células de mamíferos (Ovário de Hamster Chinês-OHC) por tecnologia de DNA recombinante.

Excipientes: acetato de sódio tri-hidratado, fosfato de sódio monobásico mono-hidratado, cloridrato de arginina, sorbitol e polissorbato 20.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

1. indicações

Vimizim (alfaelosulfase) é indicado para pacientes com mucopolissacaridose tipo IVA (MPS

IVA; síndrome de Morquio A).

2. resultados de eficácia

Os estudos clínicos realizados com Vimizim avaliaram o impacto do tratamento nas manifestações sistêmicas da MPS IVA em vários domínios, incluindo resistência física, função respiratória, velocidade de crescimento e mobilidade, bem como sulfato de queratano (SQ) na urina.

Um total de 235 pacientes com MPS IVA foi inscrito e exposto a Vimizim em seis estudos clínicos.

A segurança e a eficácia de Vimizim foram avaliadas em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, de fase 3 que incluiu 176 pacientes com MPS IVA, com idades entre 5 e 57 anos. A maioria dos pacientes apresentava baixa estatura, resistência física debilitada e sintomas musculoesquelé­ticos. Os pacientes que conseguiam caminhar mais de 30 metros (m) e menos de 325 m em um Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC 6) no início do estudo foram inscritos no estudo.

Os pacientes receberam 2 mg/kg de Vimizim semanalmente (n=58) ou 2 mg/kg a cada duas semanas (n=59) ou placebo (n=59) durante um total de 24 semanas. Todos os pacientes foram tratados com anti-histamínicos antes de cada infusão. O desfecho primário foi a mudança, desde o início do estudo, na distância do TC 6 comparado ao placebo na Semana 24. Os desfechos secundários foram a mudança, desde o início do estudo, no Teste de Escada (TE) de 3 minutos e nos níveis de SQ na urina na Semana 24. Um total de 173 pacientes foi inscrito posteriormente em um estudo de extensão no qual os pacientes recebiam 2 mg/kg de Vimizim semanalmente ou 2 mg/kg a cada duas semanas, e depois foram migrados para 2 mg/kg a cada semana sob disponibilidade dos resultados da Semana 24.

Os desfechos primários e secundários foram avaliados na Semana 24. O efeito do tratamento observado na distância percorrida em 6 minutos de caminhada, comparado ao placebo, foi de 22,5 m (IC 95, 4,0, 40,9; p=0,0174) no regime de 2 mg/kg/semana. O efeito do tratamento observado na subida de escada por minuto, comparado ao placebo, foi de 1,1 degrau/min (IC95, –2,1, 4,4; p=0,4935) no regime de 2 mg/kg/semana. O efeito do tratamento observado no percentual de alteração no sulfato de queratano (SQ) na urina, comparado ao placebo, foi de –40,7% (IC 95, –49,0, –32,4; p<0,0001) no regime de 2 mg/kg/semana. A diferença foi maior entre o grupo de placebo e o grupo de tratamento semanal em todos os desfechos. Os resultados do regime a cada duas semanas na distância percorrida em 6 minutos de caminhada ou nos degraus de escada por minuto foram comparáveis ao placebo.

Tabela 1: Resultados do estudo clínico controlado por placebo de 2 mg por kg por semana

Vimizim

Placebo

Vimizim

versus Placebo

Início do estudo

Semana

24

Alteração

Início do estudo

Semana

24

Alteração

Diferença nas alterações

N

58

57*

57

59

59

59

Teste de Caminhada de 6 Minutos (metros)

Média

203,9

243,3

36,5

211,9

225,4

13,5

23,0^

± DP

± 76,32

± 83,53

± 58,49

± 69,88

± 83,22

± 50,63

(CI95; 2,9; 43,1)

Mediana

216,5

251,0

20,0

228,9

229,4

9,9

22,5í

(CI95; 4,0; 40,9)

Mín;

42,4;

52,0;

–57,8;

36,2;

50,6;

–99,2;

(p = 0,0174)í,§

Máx

321,5

399,9

228,7

312,2

501,0

220,5

Teste de

Escada de 3 Minutos (degraus/minuto)

Média

29,6

34,9

4,8

30,0

33,6

3,6

1,1f

± DP

± 16,44

± 18,39

± 8,06

± 14,05

± 18,36

± 8,51

(IC95; –1,9; 4,2)

Mediana

30,5

34,7

4,3

30,8

32,0

0,9

1,1*

Mín;

0,0;

0,0;

–12,4;

0,0;

0,0;

–13,0;

(IC95; –2,1; 4,4)

Máx

71,9

82,3

20,5

59,0

79,3

32,4

(p = 0,4935)

Sulfato de Queratano na urina

N

58

54

54

58

56

55

Jig/mg

%

alteração

Pg/mg

%

alteração

% alteração

Média

26,9

14,2

–45,1

25,7

24,3

–4,4

–40,7f

± DP

± 14,11

± 8,38

± 19,89

± 15,09

± 13,45

± 27,03

(IC95; –49,7; –31,6)

Mediana

24,1

13,6

–50,8

26,7

25,5

–12,3

Mín;

2,1;

0,7;

–79,4;

2,5;

2,2;

–50,0;

–40,7J

Máx

59,0

37,6

5,3

52,8

49,9

73,6

(IC95; –49,0; –32,4) (p<0,0001) J,§

* Um paciente no grupo de Vimizim desistiu após uma infusão.

f Média observada de Vimizim – Placebo.

J Média baseada no modelo de Vimizim – Placebo, ajustado para o início do estudo.

§ Valor p baseado na diferença média com base no modelo.

H Resultados não disponíveis de todos os pacientes inscritos.

Figura 1: Alteração média nas medições ANCOVA repetidas no teste de caminhada de 6

minutos (população selecionada para tratamento)

As barras de erro representam o desvio padrão da alteração média dos mínimos quadrados desde o início do estudo.

Nos estudos de extensão, os pacientes que receberam 2 mg/kg de Vimizim semanalmente mostraram manutenção da melhoria inicial na resistência e permanência na redução de SQ na urina até 156 semanas.

Em um estudo aberto, 15 pacientes pediátricos com MPS IVA com menos de 5 anos de idade (9 meses a < 5 anos) receberam 2 mg/kg de Vimizim uma vez por semana por 52 semanas. Os pacientes neste estudo demonstraram uma redução na média de SQ normalizado na urina. Os resultados de segurança e de farmacodinâmica nestes pacientes foram consistentes com os resultados observados em pacientes de 5 a 57 anos de idade.

3. características farmacológicas

Mecanismo de ação

As mucopolissaca­ridoses abrangem um grupo de distúrbios de depósito lisossômico causados pela deficiência de enzimas lisossômicas específicas necessárias para o catabolismo de glicosaminoglicanos (GAG). A MPS IVA é caracterizada pela falta ou pela redução acentuada na atividade da N-acetilgalactosamina-6-sulfatase. A deficiência na atividade da sulfatase resulta no acúmulo de substratos de GAG, SQ e de sulfato de condroitina-6 (SC6) no compartimento lisossômico das células em todo o corpo. O acúmulo leva à disfunção generalizada de células, tecidos e órgãos. Vimizim destina-se a fornecer a enzima exógena N-acetilgalactosamina-6-sulfatase que entraria nos lisossomos e aumentaria o catabolismo do SQ e SC6 (GAGs). A absorção da alfaelosulfase pelas células nos lisossomos é provavelmente mediada pela ligação de cadeias de oligossacarídeos terminadas em manose-6-fosfato da alfaelosulfase para seus receptores.

Na falta de um modelo animal da doença, a atividade farmacológica de Vimizim foi confirmada usando condrócitos primários humanos de um paciente com MPS IVA. O tratamento de condrócitos na MPS IVA com Vimizim induziu a depuração (clearance) de depósito lisossômico de SQ dos condrócitos e restaurou a expressão de alguns genes condrogênicos. O SQ extracelular não foi afetado pelo tratamento com Vimizim , demonstrando que a atividade de Vimizim foi restrita ao lisossomo.

Propriedades farmacodinâmicas

O efeito farmacodinâmico de Vimizim foi avaliado por reduções nos níveis de SQ na urina. A relação de SQ na urina com outras medições de resposta clínica não foi estabelecida. Nenhuma associação foi observada entre o desenvolvimento de anticorpos e os níveis de SQ na urina.

Propriedades farmacocinéticas

O s parâmetros farmacocinéticos de Vimizim foram avaliados em 23 pacientes com MPS IVA que receberam infusões intravenosas semanais de 2 mg/kg de Vimizim por aproximadamente 4 horas durante 22 semanas. Os parâmetros farmacocinéticos na Semana 0 e na Semana 22 são apresentados na Tabela 2. Na Semana 22, a AUC0-t média e a Cmáx aumentaram de 181% para 192%, respectivamente, quando comparado à Semana 0. A meia-vida média (t1/2) aumentou de 7,52 min na Semana 0 para 35,9 min na Semana 22. Pacientes do sexo masculino e feminino tiveram depuração (clearance ) comparável de Vimizim , e a depuração (clearance ) não variou com idade ou peso na Semana 22. Foi avaliado o impacto dos anticorpos na farmacocinética de Vimizim. Nenhuma associação foi aparente entre a titulação total de anticorpos e a depuração (clearance ) de Vimizim. Entretanto, os pacientes tratados com 2 mg/kg de Vimizim semanalmente, com respostas positivas de anticorpos neutralizadores, tiveram valores diminuídos de depuração (clearance ) total (CL) e t1/2 prolongada. Apesar da alteração do perfil farmacocinético, a presença de anticorpos neutralizadores não afetou a farmacodinâmica, a eficácia e a segurança nos pacientes tratados com Vimizim. Nenhum acúmulo de Vimizim no plasma foi evidente após a dosagem semanal.

Tabela 2: Parâmetros de farmacocinética

Parâmetro Farmacocinético

Semana 0

Média (DP)

Semana 22

Média (DP)

AUC o-t , mín x iig/mL*

238 (100)

577(416)

C máx , fig/ml?

1,49 (0,534)

4,04 (3,24)

CL, mL/min/kg *

10,0 (3,73)

7,08 (13,0)

V dss , mL/kg §

396 (316)

650 (1842)

V dz , mL/kg '

124 (144)

300(543)

t i/2 , min #

7,52 (5,48)

35,9 (21,5)

T máx , min5

172 (75,3)

202 (90,8)

*AUC0-t, área sob a curva de concentração-tempo no plasma do tempo zero ao tempo da última concentração mensurável;

T Cmáx, concentração máxima observada no plasma;

1 CL, depuração (clearance ) total do medicamento após administração intravenosa;

§ Vdss, volume aparente de distribuição em estado de equilíbrio;

' Vdz, volume aparente de distribuição com base na fase terminal;

# t1/2 , meia-vida de eliminação;

5 Tmáx, tempo de zero à concentração máxima no plasma.

Toxicologia

Dados pré-clínicos não revelaram nenhum risco especial a humanos com base nos estudos convencionais de farmacologia de segurança que avaliaram os sistemas nervoso central, respiratório e cardiovascular, toxicidade de dose única e repetida em ratos e macacos ou fertilidade e desenvolvimento embriofetal em ratos ou coelhos. Um estudo de desenvolvimento peri e pós-natal em ratos não mostrou nenhuma evidência de quaisquer efeitos no desenvolvimento pré e pós-natal em doses de até 20 mg/kg.

Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade

Estudos de longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogênico ou estudos para avaliar o potencial mutagênico não foram realizados com Vimizim. Estudos de reprodução foram realizados em ratos em doses até 10 vezes a dose humana e não revelaram nenhuma evidência de fertilidade ou desempenho reprodutivo deficientes.

4. contraindicações

HIPERSENSIBILIDADE GRAVE OU COM RISCO À VIDA AO PRINCÍPIO ATIVO OU A QUALQUER EXCIPIENTE LISTADO NA COMPOSIÇÃO, SE A HIPERSENSIBI­LIDADE NÃO FOR CONTROLÁVEL.

5. advertências e precauções

Avisos gerais

ANAFILAXIA E REAÇÕES ALÉRGICAS GRAVES: COMO OCORRE COM QUALQUER PRODUTO PROTEICO INTRAVENOSO, REAÇÕES ALÉRGICAS GRAVES DE HIPERSENSIBILIDADE SÃO POSSÍVEIS. SE OCORREREM ESSAS REAÇÕES, INTERROMPA IMEDIATAMENTE A INFUSÃO E INICIE TRATAMENTO MÉDICO ADEQUADO. PARA OS PACIENTES QUE TIVERAM REAÇÕES ALÉRGICAS GRAVES DURANTE A INFUSÃO COM VIMIZIM, DEVE-SE TOMAR CUIDADO AO REINTRODUZIR O MEDICAMENTO.

Reações à infusão

As reações à infusão (RIs) são definidas como reações que ocorrem desde o início da infusão até o final do dia após a infusão. As RIs foram as reações adversas mais comumente observadas em pacientes tratados com Vimizim nos estudos clínicos. AS RIs PODEM INCLUIR REAÇÕES ALÉRGICAS. RIs GRAVES FORAM OBSERVADAS NOS ESTUDOS CLÍNICOS, E INCLUEM ANAFILAXIA, HIPERSENSIBILIDADE E VÔMITO.

Os sintomas mais comuns de RIs (ocorrendo em >10% dos pacientes tratados com Vimizim e >5% mais quando comparado ao placebo) foram cefaleia, náusea, vômito, pirexia, calafrios e dor abdominal. As RIs foram, em geral, leves ou moderadas, e a frequência foi maior durante as 12 primeiras semanas de tratamento e com tendência a ocorrerem menos frequentemente com o tempo. Nos pacientes que tiveram RIs, as infusões posteriores foram gerenciadas com velocidade de infusão contínua mais lenta, tratamento com anti-histamínicos profiláticos adicionais e, em caso de reação mais grave, tratamento com corticosteroides profiláticos.

DEVIDO AO POTENCIAL PARA RIs COM VIMIZIM, OS PACIENTES DEVEM RECEBER ANTI-HISTAMÍNICOS COM OU SEM ANTIPIRÉTICOS ANTES DA INFUSÃO. O CUIDADO DAS RIs DEVE SER BASEADO NA GRAVIDADE DA REAÇÃO E INCLUIR DIMINUIÇÃO DA VELOCIDADE OU MESMO INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA DA INFUSÃO E/OU ADMINISTRAÇÃO DE ANTI-HISTAMÍNICOS, ANTIPIRÉTICOS E/OU CORTICOSTEROIDES ADICIONAIS. CASO OCORRAM RIs GRAVES, INTERROMPER IMEDIATAMENTE A INFUSÃO DE VIMIZIM E INICIAR O TRATAMENTO ADEQUADO. DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO OS RISCOS E BENEFÍCIOS DA READMINISTRAÇÃO DE VIMIZIM APÓS UMA REAÇÃO GRAVE.

Compressão da medula espinhal ou cervical

A compressão da medula espinhal ou cervical (CMC) é uma complicação conhecida e grave da MPS IVA e pode ocorrer como parte da história natural da doença. Em estudos clínicos, a CMC foi observada em pacientes que receberam Vimizim e em pacientes que receberam placebo. Os pacientes com MPS IVA devem ser monitorados quanto a sinais e sintomas de CMC (incluindo dor nas costas, paralisia dos membros abaixo do nível da compressão, incontinência urinária e fecal) e receber cuidados clínicos adequados.

Populações especiais

Gravidez

Estudos de reprodução foram realizados em ratos e coelhos em doses até 10 vezes a dose humana, e não revelaram nenhuma evidência de fertilidade deficiente ou dano ao feto devido a Vimizim. Contudo, não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Como os estudos de reprodução animal nem sempre preveem a resposta humana, este medicamento deve ser usado durante a gravidez somente se claramente necessário.

Categoria B: Esse medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem a orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação

Dados reprodutivos disponíveis em animais mostraram excreção de Vimizim no leite. Não se sabe se Vimizim é excretado no leite materno humano, por isso a decisão sobre continuar/des­continuar a amamentação ou continuar/des­continuar a terapia com Vimizim deve ser tomada considerando-se o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapia com Vimizim para a mãe.

Uso pediátrico

É importante iniciar o tratamento o mais cedo possível. A maioria dos pacientes tratados com Vimizim em estudos clínicos estava na faixa etária pediátrica e adolescente (5 a 17 anos). Em um estudo aberto, 15 pacientes pediátricos com MPS IVA com idade inferior a 5 anos (9 meses a <5 anos) receberam 2 mg/kg de Vimizim semanalmente por 52 semanas. Os resultados de segurança e farmacodinâmica nesses pacientes são consistentes com os resultados observados em pacientes com 5 a 57 anos.

Uso geriátrico

Os estudos clínicos de Vimizim não incluem nenhum paciente com 65 anos ou mais. Não se sabe se respondem de modo diferente dos pacientes mais jovens.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não foram conduzidos estudos com Vimizim referente aos efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

6. interações medicamentosas

Nenhum estudo de interação foi realizado.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Conservar Vimizim sob refrigeração (entre 2°C e 8°C).

Não congelar ou agitar. Proteger da luz.

Esse medicamento é válido por 36 meses, a partir da data de fabricação impressa no cartucho.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Vimizim é fornecido como solução para diluição para infusão (1 mg/mL).

Uma vez preparado, Vimizim diluído deve ser usado imediatamente. Se o uso imediato não for possível, Vimizim diluído pode ser armazenado por até 24 horas em temperatura de 2 °C a 8 °C seguido de 24 horas em temperatura de 23 °C a 27 °C durante a administração.

Vimizim é apresentado sob a forma de solução para diluição para infusão. A solução para diluição para infusão é estéril, não pirogênica, transparente a levemente opalescente e incolor a amarelo-claro e não deve conter partículas visíveis. A solução deve ser diluída antes de poder ser utilizada para infusão.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças.

8. posologia e modo de usar

A prescrição de Vimizim deverá ocorrer após a comprovação do diagnóstico mediante dois resultados de exames laboratoriais, realizados em dias diferentes, comprovando a deficiência da enzima N-acetilgalactosamina 6-sulfatase.

A dose recomendada de Vimizim é de 2 mg por kg de peso corporal, administrados uma vez por semana em infusão intravenosa durante aproximadamente 4 horas.

RECOMENDA-SE O PRÉ-TRATAMENTO COM ANTI-HISTAMÍNICOS COM OU SEM ANTIPIRÉTICOS DE 3060 MINUTOS ANTES DO INÍCIO DA INFUSÃO (VIDE “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

Instruções de uso

Vimizim deve ser diluído com solução de cloreto de sódio a 0,9% para injeção, até volume final de 100 mL ou 250 mL baseado no peso do paciente, antes da infusão (Vide “Diluição e Administração”) e administrado via infusão intravenosa.

Para pacientes com menos de 25 kg, Vimizim não deve ser preparado em bolsas de solução salina maiores que 100 mL.

Quando diluído em 100 mL, a velocidade de infusão inicial deve ser de 3 mL/h e pode ser aumentada conforme tolerância, a cada 15 minutos, como segue (Tabela 3): primeiro, aumentar a velocidade para 6 mL/h, depois, a cada 15 minutos, em incrementos de 6 mL/h até a velocidade máxima de 36 mL/h ser atingida.

Quando diluído em 250 mL, a velocidade de infusão inicial deve ser de 6 mL/h e pode ser aumentada conforme tolerância, a cada 15 minutos, como segue (Tabela 3): primeiro, aumentar a velocidade para 12 mL/h, depois, a cada 15 minutos, em incrementos de 12 mL/h até a velocidade máxima de 72 mL/h ser atingida.

Tabela 3: Volumes e velocidades recomendados de infusão*

Peso (kg)

Volume total de infusão (mL)

Etapa 1 Velocida de inicia de infusão 0–15 minutos (mL/h)

Etapa 2 15 – 30 minutos (mL/h)

Etapa 3 30 – 45 minutos (mL/h)

Etapa 4 45–60 minutos (mL/h)

Etapa 5 60–75 minutos (mL/h)

Etapa 6 75–90 minutos (mL/h)

Etapa 7 90 + minutos (mL/h)

< 25

100

3

6

12

18

24

30

36

> 25

250

6

12

24

36

48

60

72

* A velocidade de infusão pode ser aumentada conforme tolerado pelo paciente

Vimizim deve ser preparado e administrado sob a supervisão de um profissional da saúde capacitado para lidar com emergências médicas. A administração domiciliar sob a supervisão de um profissional de saúde pode ser considerada para pacientes que estão tolerando bem as infusões.

Diluição e administração

Prepare e use Vimizim de acordo com as seguintes etapas. Use técnicas assépticas. Vimizim deve ser diluído antes da administração. A solução de Vimizim diluído deve ser administrada nos pacientes usando-se um equipo de infusão com filtro de linha de 0,2 |im.

1. Determine o número de frascos a ser diluído com base no peso do paciente e na dose recomendada de 2 mg/kg usando o seguinte cálculo:

Peso do paciente (kg) multiplicado por 2 mg por kg = Dose do paciente (mg) Dose do paciente (mg) dividida por (1 mg/mL de solução para diluição para infusão de Vimizim) = Número total de mL de Vimizim Quantia total (mL) de Vimizim dividida por 5 mL por frasco = Número total de frascos

2. Arredonde para cima para obter o número inteiro de frascos. Retire do refrigerador o número estimado de frascos. Não aqueça os frascos nem os coloque em micro-ondas.

3. Pegue uma bolsa de infusão contendo solução de cloreto de sódio a 0,9% para injeção, adequada para administração intravenosa. O volume total da infusão é determinado pelo peso corporal do paciente.

Os pacientes que pesam menos de 25 kg devem receber um volume total de 100 mL. Os pacientes que pesam 25 kg ou mais devem receber um volume total de 250 mL.

4. Antes de retirar Vimizim do frasco, inspecione visualmente cada frasco quanto a material particulado e alteração na coloração. Como esta é uma solução proteica, pode ocorrer pequena floculação (fibras finas translúcidas). A solução de Vimizim deve estar transparente a levemente opalescente, incolor a amarelo pálido. Não use se a solução estiver com alteração na coloração ou se houver material particulado na solução.

5. Retire e descarte o volume de solução de cloreto de sódio a 0,9% para injeção, da bolsa de infusão, igual ao volume da solução para diluição para infusão de Vimizim a ser adicionado.

6. Retire lentamente o volume calculado de Vimizim do número apropriado de frascos, com cuidado para evitar agitação excessiva.

7. Adicione lentamente Vimizim à bolsa de infusão com cuidado para evitar agitação.

8. Com cuidado, gire a bolsa de infusão para garantir a distribuição adequada de Vimizim. Não agite a solução.

9. Administre a solução diluída de Vimizim aos pacientes usando um equipo com filtro de linha de 0,2 |im.

Vimizim não contém conservantes; por isso, o produto deve ser usado imediatamente após a diluição. Se o uso imediato não for possível, o produto diluído pode ser armazenado por até 24 horas em temperatura de 2 °C a 8 °C seguido de 24 horas em temperatura de 23 °C a 27 °C. A administração de Vimizim deve ser concluída dentro de 48 horas após a diluição. Os frascos são para uso único. Não congele nem agite. Proteja da luz.

Descarte qualquer produto não utilizado.

9. reações adversas

Tabela 4: Reações adversas com incidência > 5% maior nos pacientes tratados com Vimizim semanalmente do que nos pacientes tratados com placebo