Bula do profissional da saúde - VENOCUR FIT ABBOTT LABORATÓRIOS DO BRASIL LTDA
BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE
DENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO
VENOCUR® FIT
Nomenclatura botânica oficial: Aesculus hippocastanum L.
Nomenclatura popular: Castanha-da-índia
Família: Hippocastanaceae
Parte da planta utilizada: Sementes
Cada comprimido revestido de liberação retardada contendo 263,2 mg de extrato seco das sementes de Aesculus hippocastanum L: embalagem com 30 ou 60 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de liberação retardada contém:
Extrato seco das sementes de Aesculus hippocastanum L................263,2 mg (padronizado em
50 mg/comprimido ou 19% de glicosídeos triterpênicos calculados como escina anidra).
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico; dióxido de silício (coloidal); copolímero metacrilato de amônio; citrato de trietila; polissorbato 80; povidona; crospovidona; estearato de magnésio; hipromelose; macrogol (4000); óxido de ferro vermelho; óxido de ferro amarelo; dióxido de titânio; talco, vanilina; sacarina sódica; dimeticona; dióxido de silício (alta dispersão); alfa-octadecil-omega-hidroxi-polioxietileno-5; ácido sórbico.
2. resultados de eficácia
A administração por via oral de 150 mg/dia de escina durante 6 semanas foi significativamente mais efetiva que o placebo na redução de edema venoso em um estudo com 39 pacientes em estágio 2 de insuficiência venosa crônica (DIEHM et al., 1992).
A administração de dose única de 100 mg de escina por via oral reduziu significativamente, em 22%, a filtração transcapilar, em um estudo randomizado, cruzado e controlado com 22 pacientes portadores de insuficiência venosa crônica (BISLER et al. , 1986).
Dos 23 estudos realizados em humanos com administração oral de extrato de Aesculus hippocastanum , incluindo um total de 4.339 pacientes, todos que investigaram sua ação sobre as desordens venosas apresentaram resultados positivos com melhoras no estado do paciente (BLUMENTHAL, 2003).
Meta-análises e revisões de alguns estudos randomizados, duplo-cegos e controlados demonstraram que o extrato das sementes de A. hippocastanum é eficaz no tratamento da insuficiência venosa crônica (SIEBERT, 2002; PITTLER, ERNST, 2002).
3. características farmacológicas
As sementes de A. hippocastanum contêm aproximadamente de 3 a 10% de escina, uma mistura de 30 saponinas triterpênicas, às quais são atribuídas atividades antiedematogênica, antiinflamatória e venotônica. Outros constituintes incluem flavonóides (0,2 – 0,3%), esteróis, cumarinas, taninos e óleos essenciais.
O medicamento atua através da redução da atividade das enzimas lisossomais, patologicamente aumentadas nos estados de desordens venosas crônicas, inibindo a desagregação do glicocálix (mucopolissacarídeos) na região da parede dos capilares. Através da redução da permeabilidade vascular, a filtração de proteínas de baixo peso molecular, eletrólitos e água no interstício é inibida, proporcionando alívio dos sintomas característicos da insuficiência venosa, como a sensação de dor e de peso nas pernas, edema, câimbras e prurido.
A escina é rapidamente absorvida após administração oral, apresenta meia-vida de absorção de aproximadamente uma hora. Entretanto, sofre significante metabolismo de primeira passagem, resultando em uma biodisponibilidade de apenas 1,5%.
O tempo médio estimado para início de ação terapêutica é de 1 a 2 semanas.
4. contraindicações
Este medicamento é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade a escina ou a extratos de A. hippocastanum e pacientes com insuficiência renal ou insuficiência hepática.
Há indícios de que a absorção de escina seja maior em crianças, predispondo-as a uma maior toxicidade.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.
5. advertências e precauções
Toxicidade renal e hepática foi relatada com o uso de preparados a base de Aesculus hippocastanum em pacientes propensos a este tipo de desordens.
Embora não existam restrições, pacientes idosos só devem utilizar o medicamento após orientação médica.
De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
6. interações medicamentosas
Este medicamento não deve ser administrado juntamente com anticoagulantes orais, pois pode potencializar seu efeito anticoagulante.
Cerca de 86–94% de escina ligam-se às proteínas plasmáticas, podendo interferir com a distribuição de outras drogas.
Um caso de falência renal após administração concomitante de escina e o antibiótico gentamicina foi relatado.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
Se armazenado nas condições indicadas, este medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de validade de 24 meses, a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Comprimido arredondado, marrom-alaranjado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
USO ORAL/ USO INTERNO
Ingerir 1 comprimido 2 vezes ao dia, obedecendo ao intervalo de 12 horas, ou a critério médico.
(A dose diária deve estar entre 32 a 120 mg de escina).
Deve ser tomado com um pouco de líquido pela manhã e à noite, antes das refeições. A dose diária não deve exceder 2 comprimidos.
Cada comprimido revestido de liberação retardada contém 50 mg de escina anidra.
Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.
Após a ingestão do medicamento a dose liberada em 1 hora deve ser menor ou igual a 30% e a dose liberada em 3 horas deve ser maior ou igual a 70%.
A duração do tratamento deve ficar a critério do médico prescritor.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
9. reações adversas
Após ingestão do medicamento pode ocorrer, em casos isolados, pruridos, náuseas e desconforto gástrico. Raramente pode ocorrer irritação da mucosa gástrica e refluxo.
Em casos de eventos adversos, notifique à empresa e ao Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
10. superdoseSe ingerido em altas doses este medicamento pode causar vômitos, diarréia, fraqueza, contrações musculares, dilatação da pupila, falta de coordenação, desordem da visão e da consciência.
Assim como todos os extratos vegetais ricos em saponinas, pode ocorrer irritação da mucosa gástrica e refluxo. Quando grande quantidade de escina é absorvida através da mucosa gastrintestinal irritada ou lesionada, pode ocorrer hemólise, com dano renal associado.
Em caso de superdosagem, suspender a medicação imediatamente. Recomenda-se tratamento de suporte sintomático pelas medidas habituais de apoio e controle das funções vitais.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
MS: 1.0553.0357
Farm. Resp.: Marcia C. Corrêa Gomes
CRF-RJ n° 6509
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rua Michigan, 735
São Paulo – SP
CNPJ 56.998.701/0001–16
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rio de Janeiro – RJ
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Karlsruhe – Alemanha
BU 07
Central de Relacionamento com o Cliente
0800 703 1050
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 24/09/2014.