Bula do profissional da saúde - VARICELL PHYTO VIDFARMA INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA
VIDFARMA INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA
Cápsula gelatinosa dura
500 mg
Aesculus hippocastanum L.
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO
Nomenclatura botânica oficial: Aesculus hippocastanum L.
Nomenclatura popular: Castanha-da-Índia
Família: Hippocastanaceae
Parte da planta utilizada: Sementes
APRESENTAÇÕESForma farmacêutica: Cápsula gelatinosa dura.
Concentração: 500 mg de extrato seco das sementes de Aesculus hippocastanum L. por cápsula gelatinosa dura (correspondente a 100 mg (20%) de derivados de glicosídeos triterpênicos expressos em escina anidra). Apresentações: Cartuchos contendo blísteres com 30 cápsulas gelatinosas duras.
USO ORAL / USO ADULTO
COMPOSIÇÃOCada cápsula gelatinosa dura contém:
extrato seco das sementes de Aesculus hippocastanum L.................500 mg*;
excipientes q.s.p................................................................................1 cápsula.
(dióxido de silício, carbonato de cálcio, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, talco e estearato de magnésio.)
* equivalente a 100 mg (20%) de glicosídeos triterpênicos expressos em escina anidra
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1. INDICAÇÕES
Para o tratamento da insuficiência venosa e fragilidade capilar (BLUMENTHAL, GOLDBERG, BRINCKMANN, 2000; WICHTL, 2004; ESCOP, 1997).
2. resultados de eficácia
A administração por via oral de 150 mg/dia de escina durante 6 semanas foi significativamente mais efetiva que o placebo na redução de edema venoso em um estudo com 39 pacientes em estágio 2 de insuficiência venosa crônica (DIEHM et al., 1992).
A administração de dose única de 100 mg de escina por via oral reduziu significativamente, em 22%, a filtração transcapilar, em um estudo randomizado, cruzado e controlado com 22 pacientes portadores de insuficiência venosa crônica (BISLER et al., 1986).
Dos 23 estudos realizados em humanos com administração oral de extrato de Aesculus hippocastanum , incluindo um total de 4.339 pacientes, todos que investigaram sua ação sobre as desordens venosas apresentaram resultados positivos com melhoras no estado do paciente (BLUMENTHAL, 2003).
Meta-análises e revisões de alguns estudos randomizados, duplo-cegos e controlados demonstraram que o extrato das sementes de A. hippocastanum é eficaz no tratamento da insuficiência venosa crônica (SIEBERT, 2002; PITTLER, ERNST, 2002).
3. características farmacológicas
As sementes de A. hippocastanum contêm aproximadamente de 3 a 10% de escina, uma mistura de 30 saponinas triterpênicas (DWORSCHAK et al, 1996), às quais são atribuídas atividades antiedematogênica, antiinflamatória e venotônica. Outros constituintes incluem flavonóides (0,2 – 0,3%), esteróis, cumarinas, taninos e óleos essenciais (ESCOP, 1997).
O medicamento atua através da redução da atividade das enzimas lisossomais, patologicamente aumentadas nos estados de desordens venosas crônicas, inibindo a desagregação do glicocálix (mucopolissacarídeos) na região da parede dos capilares. Através da redução da permeabilidade vascular, a filtração de proteínas de baixo peso molecular, eletrólitos e água no interstício é inibida (BLUMENTHAL, GOLDBERG, BRINCKMANN, 2000), proporcionando alívio dos sintomas característicos da insuficiência venosa, como a sensação de dor e de peso nas pernas, edema, câimbras e prurido (BLUMENTHAL, GOLDBERG, BRINCKMANN, 2000; WICHTL, 2004).
A escina é rapidamente absorvida após administração oral, apresenta meia-vida de absorção de aproximadamente uma hora. Entretanto, sofre significante metabolismo de primeira passagem, resultando em uma biodisponibilidade de apenas 1,5% (HITZENBERGER, 1989).
4. contraindicações
Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto.
Este medicamento é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade a escina ou a extratos de A. hippocastanum e pacientes com insuficiência renal ou insuficiência hepática (MICROMEDEX, 2007).
Há indícios de que a absorção de escina seja maior em crianças, predispondo-as a uma maior toxicidade (FACHINFORMATION, 1995).
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.
5. advertências e precauções
Toxicidade renal e hepática foi relatada com o uso de preparados a base de A. hippocastanum em pacientes propensos a este tipo de desordens (MICROMEDEX, 2007).
Embora não existam restrições, pacientes idosos só devem utilizar o medicamento após orientação médica.
De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
6. interações medicamentosas
Este medicamento não deve ser administrado juntamente com anticoagulantes orais, pois pode potencializar seu efeito anticoagulante (BLUMENTHAL, 2003).
Cerca de 86–94% de escina ligam-se às proteínas plasmáticas, podendo interferir com a distribuição de outras drogas (MICROMEDEX, 2007; BLUMENTHAL, 2003).
Um caso de falência renal após administração concomitante de escina e o antibiótico gentamicina foi relatado (MASSON, 1998).
7. cuidados de armazenamento do medicamento
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 °C e 30 °C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
USO ORAL/ USO INTERNO
Varicell® Phyto deve ser utilizado por via oral na dose de 1 cápsula por dia, ou a critério médico.
Não ingerir mais de 1 cápsula por dia.
Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
9. reações adversas
Após ingestão do medicamento pode ocorrer, em casos isolados, pruridos, náuseas e desconforto gástrico (BLUMENTHAL, GOLDBERG, BRINCKMANN, 2000; WICHTL, 2004). Raramente pode ocorrer irritação da mucosa gástrica e refluxo (BLUMENTHAL, 2003).
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VIGIMED, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
10. superdoseSe ingerido em altas doses este medicamento pode causar vômitos, diarréia, fraqueza, contrações musculares, dilatação da pupila, falta de coordenação, desordem da visão e da consciência (DERMARDEROSIAN, BEUTLER, 2008).
Assim como todos os extratos vegetais ricos em saponinas, pode ocorrer irritação da mucosa gástrica e refluxo. Quando grande quantidade de escina é absorvida através da mucosa gastrintestinal irritada ou lesionada, pode ocorrer hemólise, com dano renal associado (MILLS, BONES, 2000; MILLS, BONES, 2005).
Em caso de superdosagem, suspender a medicação imediatamente. Recomenda-se tratamento de suporte sintomático pelas medidas habituais de apoio e controle das funções vitais.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAISRegistro MS: Registro MS: 1.5620.0022
Farmacêutica Responsável: Dra. Líbia Bentes Machado
CRF-PE n° 2991
Registrado e Fabricado por:
VIDFARMA INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA.Rodovia BR – 232, km 63, s/n – Parque Industrial – Pombos – PE
CEP: 55630–000
CNPJ: 03.993.167/0001–99
Indústria brasileira