Bula do profissional da saúde - VACINA ROTAVÍRUS HUMANO G1P[8] (ATENUADA) FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) Cepa RIX4414 (vírus vivos atenuados)
Embalagem com 10 seringas preenchidas com 1,5mL cada uma, para administração oral.
Embalagem com 10 bisnagas de plástico transparente contendo 1,5 mL cada uma, para administração oral.
USO ORAL
USO PEDIÁTRICO A PARTIR DE 6 SEMANAS DE VIDA
Cada dose de 1,5 mL da vacina contém rotavírus humano vivo atenuado, cepa RIX4414, na concentração mínima de 106,0 CCID50.
Excipientes: sacarose, adipato dissódico, meio de Eagle modificado por Dulbecco, água estéril.
Resíduos: foram detectados materiais de circovírus suíno tipo 1 (PCV-1) na vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada). O PCV-1 não é conhecido por causar doença em animais e não é conhecido por infectar ou causar doença em seres humanos. Não há evidências de que a presença de PCV-1 represente um risco de segurança.
A vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) é indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus (ver os itens Resultados de Eficácia e Precauções e Advertências).
2. resultados de eficácia
Em estudos clínicos, foi demonstrada a eficácia contra gastroenterites causadas por genótipos de rotavírus mais comuns G1P[8], G2P[4], G3P[8] e G9P[8] e contra genótipos de rotavírus incomuns G8P[4] (gastroenterites graves) e G12P[6] (quaisquer gastroenterites). Todas essas cepas estão em circulação no mundo todo.
Realizaram-se estudos clínicos controlados com placebo na Europa, na América Latina, na África e na Ásia para avaliar a eficácia protetora da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) contra gastroenterite causada por rotavírus.
A gravidade da gastroenterite foi definida de acordo com dois critérios distintos:
– escala de Vesikari de 20 pontos, que avalia todo o quadro clínico da gastroenterite por rotavírus, considerando a gravidade e a duração de diarreia e vômitos e a gravidade da febre e da desidratação, assim como a necessidade de tratamento; ou
– definição do caso clínico baseada nos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um estudo clínico realizado na Europa com 4.000 indivíduos avaliou a administração de Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) em diferentes esquemas europeus (2–3 meses; 2–4 meses; 3–4 meses; e 3–5 meses).
Depois de duas doses da vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada) , a eficácia protetora da vacina observada durante o primeiro e o segundo anos de vida e nos dois anos combinados é apresentada na Tabela 1.
Tabela 1. Estudo realizado na Europa
1o ano de vida vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) (N=2.572) § Placebo (N=1.302)§ | 2o ano de vida vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) (N=2.554) § Placebo (N=1.294)§ | 1o e 2o anos de vida combinados vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) (N=2.572) § Placebo (N=1.302)§ | ||||
Eficácia da vacina (%) contra a gastroenterite por rotavírus de qualquer gravidade e grave [IC de 95%] | ||||||
Cepa | Qualquer gravidade | Grave | Qualquer gravidade | Grave | Qualquer gravidade | Grave |
G1P [8] | 95,6 [87,9; 98,8] | 96,4 [85,7;99,6] | 82,7 [67,8; 91,3] | 96,5 [86,2; 99,6] | 89,5 [82,5; 94,1] | 96,4 [90,4; 99,1] |
G2P [4] | 62,0* [<0,0; 94,4] | 74,7* [<0,0;99,6] | 57,1 [<0,0; 82,6] | 89,9 [9,4; 99,8] | 58,3 [10,1; 81,0] | 85,5 [24,0; 98,5] |
G3P [8] | 89,9 [9,5; 99,8] | 100 [44,8; 100] | 79,7 [<0,0; 98,1] | 83,1* [<0,0; 99,7] | 84,8 [41,0; 97,3] | 93,7 [52,8; 99,9] |
G4P [8] | 88,3 [57,5; 97,9] | 100 [64,9; 100] | 69,6* [<0,0; 95,3] | 87,3 [<0,0; 99,7] | 83,1 [55,6; 94,5] | 95,4 [68,3; 99,9] |
G9P [8] | 75,6 [51,1; 88,5] | 94,7 [77,9;99,4] | 70,5 [50,7; 82,8] | 76,8 [50,8; 89,7] | 72,5 [58,6; 82,0] | 84,7 [71,0; 92,4] |
Cepas com genótipo P[8] | 88,2 [80,8; 93,0] | 96,5 [90,6; 99,1] | 75,7 [65,0; 83,4] | 87,5 [77,8; 93,4] | 81,8 [75,8; 86,5] | 91,9 [86,8; 95,3] |
Cepas de rotavírus circulantes | 87,1 [79,6; 92,1] | 95,8 [89,6; 98,7] | 71,9 [61,2; 79,8] | 85,6 [75,8; 91,9] | 78,9 [72,7; 83,8] | 90,4 [85,1; 94,1] |
Eficácia da vacina (%) contra a gastroenterite por rotavírus que precisou de atendimento médico [IC de 95%] | ||||||
Cepas de rotavírus circulantes | 91,8 [84;96,3] | 76,2 [63,0;85,0] | 83,8 [76,8;88,9] | |||
Eficácia da vacina (%) contra a hospitalização por gastroenterite causada por rotavírus [IC de 95%] | ||||||
Cepas de rotavírus circulantes | 100 [81,8;100] | 92,2 [65,6;99,1] | 96,0 [83,8;99,5] |
f Definiu-se a gastroenterite grave como pontuação >11 na escala de Vesikari.
§ Coorte de eficácia ATP. Essa coorte inclui todos os indivíduos da coorte de segurança ATP que entraram no período de acompanhamento de eficácia.
* Não estatisticamente significativo (p>0,05). Esses dados devem ser interpretados com cautela.
Quando a gravidade da gastroenterite por rotavírus foi calculada pela escala de Vesikari de 20 pontos, a eficácia da vacina durante o primeiro ano de vida se elevou progressivamente com o aumento da gravidade da doença, atingindo 100% (IC de 95%: 84,7–100) quando as pontuações dessa escala eram >17.
Um estudo clínico realizado na América Latina com mais de 20.000 indivíduos avaliou a administração da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) aproximadamente aos 2 e aos 4 meses de idade. A gravidade da gastroenterite foi definida de acordo com os critérios da OMS.
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Depois de duas doses da vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada) , a eficácia protetora da vacina contra a gastroenterite grave por rotavírus que requer hospitalização e/ou terapia de hidratação em instalações clínicas foi de 84,7% (IC de 95%: 71,7; 92,4) durante o primeiro ano de vida. A eficácia protetora da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) contra a gastroenterite grave se manteve durante o segundo ano de vida com o percentual de 79,0% (IC de 95%: 66,4; 87,4).
Quando se usou a escala de Vesikari de 20 pontos para calcular a gravidade da gastroenterite por rotavírus, a eficácia da vacina durante o primeiro ano de vida se elevou progressivamente com o aumento da gravidade da doença, atingindo 100% (IC de 95%: 74,5; 100) quando as pontuações dessa escala eram >19. Observaram-se casos de gastroenterite causada pelas cepas G1P[8] e G9P[8] suficientes para
demonstrar que a vacina atingia eficácia de 100% (IC de 95%: >72,2; 100) quando as pontuações da escala de Vesikari eram >18.
A eficácia protetora da vacina observada contra a gastroenterite grave por rotavírus é apresentada na Tabela
2.
Tabela 2. Estudo realizado na América Latina
Cepas | Gastroenterite grave por rotavírus (1° ano de vida) Vacina rotavirus humano G1P[8 ] (N=9.009) Placebo (N=8.858) | Gastroenterite grave por rotavírus (2° ano de vida) Vacina rotavirus humano G1P[8] (N=7,175) Placebo (N=7,062) |
Eficácia (%) [IC de 95%] | Eficácia (%) [IC de 95%] | |
G1P[8] | 91,8 [74,1; 98,4] | 72,4 [34,5; 89,9] |
G3P[8] | 87,7 [8,3; 99,7] | 71,9* [<0,0; 97,1] |
G9P[8] | 90,6 [61,7; 98,9] | 87,7 [72,9; 95,3] |
Cepas com genótipo P[8] | 90,9 [79,2; 96,8] | 79,5 [67,0; 87,9] |
f Definiu-se a gastroenterite grave por rotavírus como um episódio de diarreia, com ou sem vômitos, que exigiu hospitalização e/ou terapia de hidratação em instalações clínicas (critérios da OMS).
§ Coorte de eficácia ATP. Essa coorte inclui todos os indivíduos da coorte de segurança ATP que entraram no período de acompanhamento de eficácia.
* Não estatisticamente significativo (p>0,05). Esses dados devem ser interpretados com cautela.
Uma análise combinada de quatro estudos de eficácia* mostrou 71,4% (IC de 95%: 20,1; 91,1) de eficácia contra a gastroenterite grave (pontuação da escala de Vesikari >11) causada pela cepa G2P[4] do rotavírus. * Nesses estudos, as estimativas pontuais e os intervalos de confiança foram respectivamente de: 100% (IC de 95%: –1.858,0; 100), 100% (IC de 95%: 21,1;100), 45,4% (IC de 95%: –81,5; 86,6) e 74,7% (IC de 95%: –386,2; 99,6).
Embora a vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) seja uma vacina de duas doses, observou-se que é eficaz desde a primeira dose. Na Europa, a eficácia da vacina contra a gastroenterite por rotavírus de qualquer gravidade foi, da dose 1 à dose 2, de 89,8% (IC de 95%: 8,9; 99,8).
Uma análise combinada de dois estudos realizados na América Latina mostrou eficácia contra a gastroenterite grave por rotavírus, da dose 1 a 2, de 64,4% (IC de 95%: 11,9–86,9).
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Um estudo clínico realizado na África com mais de 4.900 indivíduos avaliou a vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada) , que foi administrado às 10 e 14 semanas de idade (2 doses) ou às 6, 10 e 14 semanas de idade (3 doses). A eficácia da vacina contra a gastroenterite grave por rotavírus durante o primeiro ano de vida foi de 61,2% (IC de 95%: 44,0; 73,2). O estudo não teve poder para avaliar a diferença entre os esquemas de duas e três doses quanto à eficácia da vacina.
A eficácia protetora da vacina observada em qualquer tipo de gastroenterite ou na forma grave da doença por rotavírus é apresentada na Tabela 3.
Tabela 3. Estudo realizado na África
Cepas | Qualquer gastroenterite por rotavírus (1° ano de vida, resultados combinados) Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada)(N=2.974) Placebo (n=1.443) | Gastroenterite grave por rotavírus (1° ano de vida, resultados combinados) Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada)(N=2.974) Placebo (n=1.443) |
Eficácia (%) [IC de 95%] | Eficácia (%) [IC de 95%] | |
G1P[8] | 68,3 [53,6; 78,5] | 56,6 [11,8; 78,8] |
G2P[4] | 49,3 [4,6; 73,0] | 83,8 [9,6; 98,4] |
G3P[8] | 43,4* [<0; 83,7] | 51,5* [<0; 96,5] |
G8P[4] | 38,7* [<0; 67,8] | 63,6 [5,9; 86,5] |
G9P[8] | 41,8* [<0; 72,3] | 56,9* [<0; 85,5] |
G12P[6] | 48,0 [9,7; 70,0] | 55,5* [<0; 82,2] |
Cepas com genótipo P[4] | 39,3 [7,7; 59,9] | 70,9 [37,5; 87,0] |
Cepas com genótipo P[6] | 46,6 [9,4–68,4] | 55,2* [<0; 81,3] |
Cepas com genótipo P[8] | 61,0 [47,3; 71,2] | 59,1 [32,8; 75,3] |
f Definiu-se a gastroenterite grave como pontuação >11 na escala de Vesikari.
§ Coorte de eficácia ATP. Isso inclui todos os indivíduos da coorte de segurança ATP que entraram no período de acompanhamento de eficácia.
* Não estatisticamente significativo (p>0,05). Esses dados devem ser interpretados com cautela.
Desde que a resposta imunológica observada depois de 2 doses de formulação líquida da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) tenha sido comparável à resposta imunológica constatada depois de 2 doses de formulação liofilizada da vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada) , os níveis de eficácia da vacina registrados com a formulação liofilizada podem ser extrapolados para a formulação líquida.
3. características farmacológicas
3. características farmacológicasA vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) – Bio Manguinhos é uma vacina monovalente de vírus vivo atenuado, cepa RIX4414, do sorotipo G1P[8].
Grupo farmacoterapêutico: vacina viral, código ATC J07BH01.
O mecanismo imunológico pelo qual a vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) protege contra a gastroenterite causada por rotavírus não é inteiramente compreendido. Não se estabeleceu relação entre as respostas de anticorpos à vacinação com rotavírus e a proteção contra a gastroenterite causada por rotavírus.
A Tabela 5 a seguir mostra a porcentagem de indivíduos inicialmente soronegativos para rotavírus (títulos de anticorpos IgA<20UI/mL (por ELISA)) com títulos séricos de anticorpos IgA anti-rotavírus >20 UI/mL um a dois meses após a segunda dose de vacina ou placebo, conforme observado em diversos estudos conduzidos com a vacina liofilizada.
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Tabela 5. Soroconversão para anticorpos anti-rotavírus IgA após a vacinação com a vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada)
Esquema | Estudos conduzidos na Europa | Vacina (n=794) | Placebo (n=422) |
2,3 meses | França Alemanha | 84,3% 82,1% | 14,0% 6,0% |
2,4 meses | Espanha | 85,5% | 12,4% |
3,5 meses | Finlândia Itália | 94,6% 92,3% | 2,9% 11,1% |
3,4 meses | República Checa | 84,6% | 2,2% |
Esquema | Estudos conduzidos na América Latina | Vacina (n=1.023) | Placebo (n=448) |
2,3 e 4 meses | 11 países | 77,9% | 15,1% |
2,4 meses | 3 países | 85,5% | 17,1% |
Esquema | Estudos conduzidos na Ásia | Vacina (n=140) | Placebo (n=136) |
2,4 meses | Taiwan | 100% | 4,5% |
3,4 meses | Hong Kong Cingapura | 95,2% 97,8% | 0,0% 2,1% |
Esquema | Estudos conduzidos na Africa | Vacina (n=221) | Placebo (n=111) |
10, 14 semanas e 6, 10 e 14 semanas (agrupados) | Africa do Sul Malásia | 58,4% | 22,5% |
Em 3 estudos comparativos controlados, a resposta imune pela vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) formulação liquida foi similar à da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) na forma farmacêutica de pó liofilizado.
Em um estudo clínico conduzido em crianças prematuras com a forma farmacêutica pó liofilizado, a vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) foi imunogênica; 85,7% das crianças atingiram títulos de anticorpos IgA séricos antirrotavírus >20 Ul/ml (por ELISA) um mês após a segunda dose.
Em um estudo clínico, 100 crianças assintomáticas ou com sintomas moderados (de acordo com a classificação da OMS) infectadas pelo HIV na África do Sul receberam três doses de Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) ® na forma farmacêutica de pó liofilizado ou placebo às 6, 10 e 14 semanas de idade. Embora a vacinação de Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) seja em duas doses, foram administradas três doses neste estudo porque o número de doses na população africana ainda estava em discussão quando o estudo iniciou. A taxa de soroconversão anti-rotavírus, concentração média geométrica (GMC) e de vacinação foram de 57,1% [IC 95%: 34,0%; 78,2%], 75,5 U/ml [IC 95%: 29,1; 195,7] e 65,2% [IC 95%: 42,7%; 83,6%], respectivamente, no grupo Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) ® (coorte de imunogenicidade de ATP). Não foi observada interferência na resposta imune a nenhum dos antígenos coadministrados (Poliovírus tipos 1, 2 e 3, HBs, tétano, PRP, difteria e Bordetella pertussis) em crianças infectadas pelo HIV. Na Coorte Total Vacinada, o perfil de reatogenicidade e segurança foi semelhante entre os pacientes que receberam Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) ® e os que receberam placebo. Não foram relatados eventos de intussuscepção durante o estudo. A carga viral e o grau de imunossupressão aferido através da contagem absoluta de células CD4+ e do percentual de células CD4+ se mostraram comparáveis entre os dois grupos tanto na triagem quanto quatro meses após a primeira dose da vacina.
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A excreção do vírus da vacina nas fezes ocorre após a vacinação e tem a duração média de 10 dias, com excreção máxima por volta do sétimo dia. Partículas do antígeno viral detectadas por ELISA foram encontradas em 50% das amostras de fezes após a primeira dose da formulação da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) pó liofilizado e em 4% após a segunda. Quando essas amostras de fezes foram testadas para detecção da presença da cepa viva da vacina, 17% foram positivas.
Em 2 estudos clínicos controlados comparativos, a excreção da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) formulação liquida foi similar à da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) na forma farmacêutica de pó liofilizado.
A efetividade da vacina contra gastroenterite grave levando à hospitalização devido aos genótipos G1P[8], G2P[4], G3P[8] e G9P[8] e também pelos genótipos menos comum G9P[4] e G9P[6] foi demonstrada em estudos observacionais. Todas essas cepas estão em circulação pelo mundo.
A tabela 6 mostra os resultados de vários estudos de caso-controle combinados para avaliar a efetividade da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) contra diversos tipos de rotavírus causadores da gastroenterite grave levando à hospitalização.
Tabela 6. Efetividade contra diversos tipos de rotavírus causadores da gastroenterite grave levando à hospitalização:
Países | Idade | N (Casos / Controles) | Eficácia após 2 Doses Hospitalização por rotavírus | |
Cepas | Eficácia (%) [95% CI] | |||
Países de Alta Renda | ||||
BELGICA | < 4 anos | 160/198 | TODAS G1P[8] G2P[4] | 90 [81;95] 95 [78;99] 85 [64;94] |
3 a 11 meses | Todas G2P4 | 91 [75;97] 83 [22;96] | ||
Cingapura | < 5 anos | 136/272 | Todas G1P[8] | 84 [32;96] 91 [30;99] |
Taiwan | < 3 anos | 184/1623 | Todas G1P[8] | 92 [75;98] 95 [69;100] |
EUA | < 2 anos | 85/1062 | Todas G1P[8] G2P[4] | 85 [73;92] 88 [68;95] 88 [68;95] |
8–11 meses | Todas | 89 [48;98] | ||
EUA | < 5 anos | 74/255 | Todas | 68 [34;85] |
Países de Renda Intermediária | ||||
Bolívia | < 3 anos | 300/974 | Todas G9P[8] G3P[8] G2P[4] G9P[6] | 77 [65;84] 85 [69;93] 93 [70;98] 69 [14;89] 87 [19;98] |
6 a 11 meses | Todas G9P[8] | 77 [51;89] 90 [65;97] | ||
Brasil | < 2 anos | 115/1481 | Todas G1P[8] G2P[4] | 72 [44;85] 89 [78;95] 76 [64;84] |
Brasil | < 3 anos | 249/249 | Todas G2P[4] | 76 [58;86] 75 [57;86] |
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n, ,n | M mistério da Saude ■>- | |
Irni | hitrtdlo da Tacrocga | |
f Ji em tiwooDicíCçíco» | ||
ROCRUZ i Funilaçao Ojwíldo Cruz | \ Bio-Manguinhos |
3 – 11 meses | Todas G2P[4] | 96 [68;99] 95 [66;99] | ||
El Salvador | < 2 anos | 251/770 | Todas | 76 [64;84]* |
6 – 11 meses | 83 [68;91] | |||
México | < 2 anos | 9/17 | G9P[4] | 94 [16;100] |
Países de Baixa Renda | ||||
Malawi | < 2 anos | 81/286 | Todas | 63 [23;83] |
*Em indivíduos que não receberam o curso completo da vacinação, a eficácia após uma dose variou de
51% (95% CI: 26;67, El Salvador) a 60% (CI: 37;75, Brasil).
Estudos de impacto da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) foram conduzidos no Panamá, Brasil e México e demonstraram uma redução da mortalidade por diarreia de qualquer causa entre 22% a 56% em crianças com menos de 5 anos de idade, dentro de 2 a 3 anos após a introdução da vacina.
Em um estudo de banco de dados retrospectivo na Bélgica, realizado em crianças com idade igual ou inferior a 5 anos, o impacto direto e indireto da vacinação da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) em hospitalizações relacionadas à rotavírus variavam entre 64% (95% IC: 49;76) e 80% (95% IC: 77;83), dois anos após a introdução da vacina. Estudos similares no Brasil, Austrália e El Salvador mostraram uma redução de 45 a 88%.
Adicionalmente, 2 estudos de impacto em hospitalizações geradas por diarreias de todas as causas conduzidos na América Latina mostraram uma redução de 38% a 40% quatro anos após a introdução da vacina.
Nota: Estudos de impacto tem objetivo de estabelecer uma relação temporal, mas não uma relação causal entre a doença e a vacinação.
4. contra- indicações
Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) não deve ser administrada a indivíduos que já apresentaram hipersensibilidade a esta vacina ou a qualquer componente da sua fórmula (ver o item Composição).
A vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) não deve ser administrada a indivíduos com história de intussuscepção.
A vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) não deve ser administrada a crianças com malformação congênita não corrigida (como divertículo de Meckel) do trato gastrointestinal que predisponha à intussuscepção.
A vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) não deve ser administrada a indivíduos com transtorno de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) (ver o item Reações Adversas).
5. advertências e precauções
5. advertências e precauçõesA administração de Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) deve ser exclusivamente oral.
É um princípio das Boas Práticas Clínicas que a vacinação seja precedida por uma avaliação do histórico médico (principalmente com relação à vacinação prévia e à possível ocorrência de eventos indesejáveis) e por um exame clínico.
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Assim como com outras vacinas, deve-se adiar a administração da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) em crianças com doença febril grave aguda. No entanto, a presença de infecção branda, como um resfriado, não deve ocasionar o adiamento da vacinação.
A administração da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) a lactentes com diarreia ou vômito deve ser adiada.
Não há dados sobre a segurança e a eficácia da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) em lactentes com doenças gastrointestinais. O uso desta vacina pode ser considerado com cautela nesses lactentes quando, na opinião do médico, a não administração acarretaria risco maior.
O risco de intussuscepção foi avaliado em um grande estudo de segurança (que incluiu 63.225 crianças) conduzido na América Latina e na Finlândia. Nesse estudo clínico não foi observado risco de intussuspeção maior em comparação com o placebo após a administração de vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada).
Entretanto, estudos de segurança pós-comercialização indicam uma incidência aumentada transitória de intussuscepção após a vacinação, principalmente dentro de 7 dias após a primeira dose, e em menor extensão, após a segunda dose. A incidência global de intussuscepção permanece rara. Não foi estabelecido se vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) afeta o risco global de intussuscepção.
Portanto, como precaução, os profissionais de saúde devem fazer o acompanhamento de quaisquer sintomas indicativos de intussuscepção (forte dor abdominal, vômito persistente, fezes com sangue, inchaço abdominal e/ou febre alta). Os pais devem ser aconselhados a relatar imediatamente esses sintomas.
Para indivíduos com predisposição à intussuscepção, ver o item Contraindicações.
O risco potencial de apneia e a necessidade de monitoramento respiratório por 48–72h devem ser considerados ao administrar a série de imunização primária para bebês muito prematuros (nascidos < 28 semanas de gestação) e particularmente para aqueles com história prévia de imaturidade respiratória
A administração da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) em crianças imunodeprimidas, inclusive nas que recebem terapia imunossupressora, deve ser baseada na consideração cuidadosa dos potencias benefícios e riscos (ver o item Efeitos farmacodinâmicos, em Características farmacológicas).
Não se espera que as infecções por HIV assintomáticas ou oligossintomáticas afetem a segurança ou eficácia de vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada).
Um estudo clínico em um número limitado de bebês HIV positivos assintomáticos ou oligossintomáticos não mostrou problemas de segurança aparentes.
A administração de vacina rotavirus humano G1P[8] (atenuada) em lactentes com imunodeficiência conhecida ou suspeita deve ser baseada na consideração cuidadosa dos potenciais benefícios e riscos.
Sabe-se que a eliminação do vírus da vacina nas fezes ocorre após a vacinação e dura 10 dias, em média, com pico de excreção em torno do sétimo dia (ver o item Efeitos farmacodinâmicos, em Características farmacológicas). Em estudos clínicos, foram observados casos de transmissão do vírus da vacina excretado para contatos soronegativos de vacinados sem causar sintomas clínicos. A vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) deve ser administrada com cuidado quando o paciente tem contatos próximos imunodeficientes, por exemplo, devido a malignidades ou que estejam de outra forma imunocomprometidos ou recebendo terapia imunossupressora. As pessoas que têm contato com crianças recentemente vacinadas devem ser aconselhadas a observar cuidadosamente a higiene (o que incluiu a lavagem das mãos) quando trocarem as fraldas dessas crianças.
Como com qualquer vacina, uma resposta imune protetora pode não ser induzida em todos os vacinados (ver o item Propriedades farmacodinâmicas).
Não se conhece a extensão de proteção que a vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) pode fornecer contra cepas de rotavírus que não estavam circulando nos estudos clínicos (ver o item Resultados de Eficácia).
A vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) não protege contra gastroenterite causada por outros patógenos diferentes do rotavírus.
A vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) não se destina ao uso em adultos ou idosos.
Assim, os dados de humanos sobre o uso durante a gravidez ou a lactação não estão disponíveis e não se realizaram estudos de reprodução em animais.
A vacina contém 1,073 g de sacarose como excipiente
6. interações medicamentosas
A vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) pode ser administrada concomitantemente com qualquer uma das seguintes vacinas monovalentes ou combinadas [incluindo-se as hexavalentes (DTPa-HBV-IPV/Hib)]: vacina difteria-tétano-pertussis de célula inteira (DTPw), vacina difteria-tétano-pertussis acelular (DTPa), vacina Haemophilus influenzae tipo b (Hib), vacina pólio inativada (IPV), vacina hepatite B (VHB), vacina pneumocócica conjugada e vacina meningocócica de sorogrupo C conjugada.
Estudos clínicos demonstraram que as respostas imunes e os perfis de segurança das vacinas administradas não foram afetados.
A administração concomitante da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) com a vacina pólio oral (OPV) não afeta a resposta imune aos antígenos da poliomielite.
Embora a administração concomitante de OPV possa reduzir ligeiramente a resposta imune à vacina de rotavírus, a proteção clínica contra gastroenterite grave causada por rotavírus é mantida.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
A vacina deve ser conservada sob refrigeração a uma temperatura entre + 2°C e + 8°C. Não congele. Conserve na embalagem original, a fim de proteger o produto da luz. O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A vacina é apresentada como um líquido límpido e incolor, livre de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
8. posologia e modo de usarModo de uso
Uso oral.
A vacina é apresentada como um líquido límpido e incolor, livre de partículas visíveis, para administração oral.
A vacina está pronta para o uso (não é necessário reconstituir ou diluir).
A vacina deve ser administrada por via oral sem misturar com outras vacinas ou soluções.
Antes da administração, a vacina deve ser inspecionada visualmente para detecção de qualquer partícula estranha e/ou de aparência física anormal. Caso sejam observadas, inutilizar a vacina.
A vacina destina-se apenas a administração oral. Ao receber a vacina, a criança deve estar sentada em posição reclinada. Administre todo o conteúdo da seringa POR VIA ORAL , na parte interna da bochecha. NÃO INJETE. As vacinas não utilizadas ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.
Instruções para uso e manuseio em seringa preenchida
(1)
(2) (3)
(2) (3)1. Remover a tampa protetora do aplicador oral.
2. Esta vacina destina-se apenas à administração oral. A criança deve estar sentada em posição reclinada. Administrar por via oral (isto é, na boca da criança, na parte interna da bochecha) todo o conteúdo do aplicador oral.
3. Não injetar.
Este produto não deve ser misturado com outros medicamentos.
Leia as instruções antes de começar o procedimento de administração da vacina.
Checar a data de validade;
Checar se a bisnaga não sofreu danos ou não foi aberta antes;
Checar se o líquido é límpido e incolor, com ausência de partículas.
Caso seja notado algo anormal, não utilize a vacina.
Esta vacina deve ser administrada oralmente – diretamente da bisnaga;
A vacina está pronta para uso – não é necessário misturar nem adicionar.
B. Prepare a bisnaga
1. Retire a tampa
Guarde a tampa, pois ela será necessária para perfurar a membrana;
Segure o tubo na posição vertical.
2. Repetidamente, dê pequenos toques no topo do tubo até que esteja livre de qualquer líquido.
Retirar qualquer líquido da porção mais fina do tubo através pequenos toques logo abaixo da membrana.
3. Posicione a tampa para abrir a bisnaga
Mantenha a bisnaga na vertical;
Segure o lado da bisnaga;
Há uma pequena ponta no interior da parte superior da tampa – no centro;
Vire a tampa de cabeça para baixo.
4. Para abrir a bisnaga
Não é necessário agitar. Pressione a tampa para baixo para perfurar a membrana.
Em seguida, retire a tampa.
1. Cheque se a membrana foi perfurada.
Deve haver um orifício no topo da bisnaga.
2. O que fazer se a membrana não estiver perfurada.
Se a membrana não tiver sido perfurada, retorne para o item B e repita os passos 2, 3 e 4.
Uma vez que a bisnaga encontra-se aberta, cheque se o líquido encontra-se límpido, livre de quaisquer partículas. Administrar a vacina imediatamente.
Caso seja notada qualquer anormalidade, não utilizar a vacina.
1. Posicionar a criança para receber a vacina.
Sente a criança e incline-a ligeiramente para trás.
2. Administre a vacina.
Pressione o líquido da bisnaga suavemente para a lateral da boca da criança – interior de sua bochecha. Pode ser necessário apertar a bisnaga algumas vezes até que todo o conteúdo da vacina seja administrado – poderá sobrar uma gota na ponta da bisnaga.
A vacinação consiste de duas doses. A primeira dose deve ser administrada a partir de 6 semanas de idade. Deve haver um intervalo de pelo menos 4 semanas entre as doses. O esquema de vacinação deve ser administrado preferencialmente antes de 16 semanas mas pode ser completada até 24 semanas de idade.
A vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) pode ser administrada a crianças prematuras nascidas pelo menos com 27 semanas de gestação (ver o item Reações Adversas e Características Farmacológicas).
Em estudos clínicos, raramente se observou um lactente cuspir ou regurgitar a vacina, e quando essas circunstâncias ocorreram não foi administrada dose de reposição. No entanto, no evento improvável de um lactente cuspir ou regurgitar a maior parte da dose da vacina, uma única dose de reposição pode ser administrada na mesma consulta de vacinação.
É fortemente recomendado que lactentes que receberem uma dose da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) completem o esquema com a segunda dose da mesma vacina.
Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) destina-se apenas ao uso oral.
Não há nenhuma restrição ao consumo de alimentos ou líquidos pelo lactente, entre eles o leite materno, antes ou após a vacinação.
Com base nas evidências geradas nos estudos clínicos disponíveis, verificou-se que a amamentação não reduz a proteção contra a gastroenterite causada por rotavírus conferida pela vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada). Portanto, a amamentação pode ser mantida durante o esquema de vacinação.
9. reações adversas
9. reações adversasO perfil de segurança apresentado abaixo baseia-se nos dados de estudos clínicos conduzidos tanto com a formulação liofilizada como com a líquida da vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada).
Em um total de 4 estudos clínicos, aproximadamente 3.800 doses da formulação líquida da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) foram administradas em cerca de 1.900 crianças. Esses estudos têm mostrado que o perfil de segurança da formulação líquida é comparável ao da formulação liofilizada. Em um total de 23 estudos clínicos, foram administradas aproximadamente 106.000 doses da vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) em pó liofilizado ou líquida a cerca de 51.000 lactentes.
Em 3 estudos clínicos controlados com placebo nos quais a vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) foi administrada isoladamente (a administração de vacinas de rotina foi escalonada), a incidência e a gravidade dos sintomas solicitados (coletados após 8 dias da vacinação), diarreia, vômito, perda de apetite, febre, irritabilidade e tosse/coriza não foram significativamente diferentes no grupo que recebeu a vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada) , em comparação com o que recebeu placebo. Nenhum aumento da incidência ou da gravidade desses eventos foi observado com a segunda dose.
Em uma análise agrupada de 17 estudos clínicos controlados com placebo, entre eles estudos nos quais a Vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) foi coadministrada com vacinas pediátricas de rotina (ver o item Interações medicamentosas), as reações adversas relacionadas adiante (coletadas após 31 dias da vacinação) foram consideradas como possivelmente relacionadas à vacinação.
Reação comum (>1/100 e <1/10): diarreia, irritabilidade.
Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): flatulência, dor abdominal, dermatite.
Avaliou-se o risco de intussuscepção em um estudo clínico de grande porte conduzido na América Latina e na Finlândia com 63.225 indivíduos recrutados. Esse estudo forneceu evidências de que não houve aumento do risco de intussuscepção no grupo que recebeu a vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) em comparação com o de placebo, conforme demonstrado na tabela abaixo.
rotavírus humano G1P[8] (atenuada) | Placebo | Risco relativo (IC de 95%) | |
Intussuscepção no período de 31 dias após a administração de: | n= 31.673 | n=31.552 | |
Primeira dose | 1 | 2 | 0,50 (0,07; 3,80) |
Segunda dose | 5 | 5 | 0,99 (0,31; 3,21) |
Intussuscepção até 1 ano de idade | n=10.159 | n=10.010 | |
Primeira dose até 1 ano de idade | 4 | 14 | 0,28 (0,10; 0,81) |
IC: intervalo de confiança.
Em um estudo clínico, 1.009 lactentes prematuros receberam a vacina rotavírus humano G1 P[8] (atenuada) em pó liofilizado ou placebo (198 estavam com idade gestacional de 27–30 semanas e 801 com idade gestacional de 31–36 semanas). A primeira dose foi administrada a partir de 6 semanas após o nascimento. Eventos adversos graves foram observados em 5,1% dos que tomaram a vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada) , em comparação a 6,8% dos que receberam placebo. Os dois grupos apresentaram taxas similares dos sintomas solicitados e não solicitados que foram observados no estudo. Não foi relatado nenhum caso de intussuscepção.
Deve ser considerado um risco potencial de apneia e a necessidade de monitorização respiratória durante 48 a 72hs quando se administra a primeira dose em lactentes muito prematuros (nascidos < 28 semanas de gestação) e particularmente para aqueles com história prévia de imaturidade respiratória.
Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): hematoquezia, gastroenterite com eliminação do vírus vacinal em crianças com transtorno da Imunodeficiência Combinada Grave.
Reação muito rara (< 1/10.000): intussuscepção (ver Precauções e Advertências).
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
10. superdoseAlguns casos de sobredosagem têm sido reportados. Em geral, o perfil de reações adversas nestes casos foi similar ao observado após administração da dose recomendada de vacina rotavírus humano G1P[8] (atenuada).
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
BUL_PRF_VRT019 | 16/27 |
MS: 1.1063.0128
Farm. Resp. Téc.: Maria da Luz F. Leal – CRF/RJ N° 3726
Fabricado por: GlaxoSmithKline Biologicals S.A.
Parc de La Noire Epine – Rua Fleming 20, 1300 – Wavre – Bélgica
Envasado por:
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Parc de La Noire Epine – Rua Fleming 20, 1300 – Wavre – Bélgica e/ou
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – BIO- MANGUINHOS/ Fundação Oswaldo Cruz
Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ
Registrado e Importado por: Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – BIO-MANGUINHOS/ Fundação Oswaldo Cruz
Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ
Cep: 21040–900
CNPJ: 33.781.055/0001–35
Indústria Brasileira
SAC.: 0800 0210 310
PROIBIDA A VENDA NO COMÉRCIO
USO PROFISSIONAL
DISPENSAÇÃO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Aprovada pela ANVISA em 01/04/2022
Dados da submissão eletrônica | Dados da Notificação/petição que altera a bula | Dados das alterações de Bula | |||||||
Data do expediente | N° Expediente | Assunto | Data do expediente | N° Expediente | Assunto | Data da aprovação | Itens de bula | Versões (VP/VPS) | Apresentações relacionadas |
– | – | – | 27/08/2010 | 731510/10–4 | 10279 – PRODUTO BIOLÓGICO -Alteração de Texto de Bula | – | Atualização dos dados de segurança da vacina | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML |
– | – | – | 05/01/2011 | 020846/11–9 | 1512 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | – | Padronização com a Bula do Rotarix da GSK nos itens: Contra- indicação, Cuidados e Precauções e Reações adversas | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
– | – | – | 05/07/2011 | 571881/11–3 | 10279 – PRODUTO BIOLÓGICO -Alteração de Texto de Bula | – | Contra- indicação, Advertências e Precauções e Reações Adversas | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
– | – | – | 07/02/2012 | 0109214/12–6 | 1512 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | – | Desenvolvimento Memento Terapêutico | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
– | – | – | 18/06/2012 | 0501579/12–1 | 1532 – PRODUTO BIOLÓGICO -Alteração de Posologia | 03/07/2015 | Posologia | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
27/06/2014 | 0507473/14 –8 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO – Notificação | 27/06/2014 | 0507473/14–8 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de | 27/06/2014 | Posologia | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | ||||||||
– | – | – | 20/10/2014 | 0945758/14–5 | 10279 – PRODUTO BIOLÓGICO -Alteração de Texto de Bula | 16/09/2015 | VP:: “3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? ” Exclusão das frases: “A vacina rotavírus não deve ser administrada a indivíduos com transtorno de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) (ver o item Reações Adersas). A vacina rotavírus não deve ser administrada a crianças com conhecidA imunodeficiência primária ou secundária, incluindo as HIV positivas, ou que tenham uma doença hereditária rara que afeta o sistema imunológico, chamada Imunodeficiência Combinada Grave (SCID)." VPS:“ |
4. CONTRAINDICAÇÕES
”Exclusão da frase: “A vacina não deve ser administrada a crianças com conhecida imunodeficiência primária ou
secundária, entre elas as HIV
positivas.
VP/VPS
SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML –
06/11/2014
0999783/14
–1
10456 – PRODUTO BIOLÓGICO – Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12
06/11/2014
0999783/14–1
10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12
06/11/2014
VP:: “3. Quando não devo usar este medicamento?”
VPS:“4. Contraindicações”
VP/VPS
SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML –
– | – | – | 20/05/2015 | 0444831/15–6 | 10279 – PRODUTO BIOLÓGICO -Alteração de Texto de Bula | 21/05/2015 | Modo de usar: Alteração do desenho da embalagem para New Spike | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML – SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
16/06/2015 | 0530097/15 –5 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO – Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | 16/06/2015 | 0530097/15–5 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | 16/06/2015 | Retificação Denominação Comum Brasileira (DCB) | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML – SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
N° da transação 8393602015 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO – Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | 23/09/2015 | N° da transação 8393602015 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | 23/09/2015 | Atualização Dizeres Legais | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML – SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML | |
13/01/2017 BUL_PRF_ VRT011 | 0064717179 Expediente | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO – Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de bula – RDC 60/12 | Bula do Profissional de Saúde IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO; CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS; CONTRAINDICAÇÕES; | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML – |
ADVERTÊNCIAS E RESTRIÇÕES DE USO; POSOLOGIA E MODO DE USAR; DADOS DE PÓS COMERCIALIZAÇÃO; SUPERDOSE; DIZERES LEGAIS. Bula do Paciente IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO; PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?; COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?; QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?; O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?; COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?; O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO? ; QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?; O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?; | SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
DIZERES LEGAIS. | |||||||||
24/04/2017 BUL_PRF_ VRT012 | 0699114179 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | – | Não se aplica | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | – | Bula paciente APRESENTAÇÃO Inclusão do volume líquido, a fim de atender a RDC 47/09; -O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Correção da advertência sobre o risco de intussuscepção; COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? – Inclusão das frases: A vacina é apresentada como um líquido límpido e incolor, livre de partículas visíveis, para administração oral; e Instruções para administração da vacina com o aplicador oral: – Exclusão da frase Descartar o aplicador oral vazio e a tampa protetora nos recipientes aprovados para lixo biológico, de acordo com as regulamentações locais. Bula profissional de saúde APRESENTAÇÃO – Inclusão do volume líquido, a fim de atender a RDC 47/09; 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: – Correção da advertência sobre o risco de intussuscepção; 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR: [Inclusão das frases]: A vacina é apresentada como um líquido límpido e incolor, livre de partículas | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML – SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
visíveis para administração oral; e Instruções para administração da vacina com o aplicador oral: – [Exclusão da frase abaixo, Descartar o aplicador oral vazio e a tampa protetora nos recipientes aprovados para lixo biológico, de acordo com as regulamentações locais. | |||||||||
27/04/2017 BUL_PRF_ VRT013 | 0730650174 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | – | Não se aplica | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | – | Bula do Profissional de Saúde: DIZERES LEGAISRetirada das informações do site referente a GSK Brasil como embalador do produto. Bula do Paciente DIZERES LEGAIS Retirada das informações do site referente a GSK Brasil como embalador do produto. | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML – SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
16/03/2018 BUL_PRF_ VRT014 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | – | Não se aplica | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | – | Bula do profissional de saúde |
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES o Atualização da redação sobre o risco de intussuscepção, de: “...Nesse ensaio clínico tal risco não se mostrou elevado após a administração de Rotarix® em comparação com placebo.” para:
VP/ VPS
SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC
X 1,5 ML –
SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X
1,5 ML
“…Nesse estudo clínico não foi observado risco de intussuscepção maior em comparação com placebo após a administração de Rotarix®.” o Inclusão de inchaço abdominal como um dos sintomas de intussuscepção. o Correção das informações sobre o pico de excreção do vírus da vacina nas fezes, de: “… Sabe-se que a eliminação do vírus da vacina nas fezes ocorre após a vacinação e dura 10 dias, em média, com pico no sétimo dia.” Para: “… Sabe-se que a eliminação do vírus da vacina nas fezes ocorre após a vacinação e dura 10 dias, em média, com pico de excreção em torno do sétimo dia…” 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS o Correção do nome da vacina meningocócica de sorogrupo C para “vacina meningocócica de sorogrupo C conjugada”. 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR o Atualização da frase: “…A vacinação deve ser administrada preferencialmente antes de 16 semanas mas pode ser completada até 24 semanas de idade. ” Para:“O esquema de vacinação deve ser administrado preferencialmente |
antes de 16 semanas mas pode ser completada até 24 semanas de idade. ” 9. REAÇÕES ADVERSAS o Atualização da redação sobre segurança em lactentes prematuros de:“…Os dois grupos apresentaram taxas similares dos outros eventos adversos observados no estudo.” Para: “…Os dois grupos apresentaram taxas similares dos sintomas solicitados e não solicitados que foram observados no estudo.” | |||||||||
22/11/2018 BUL_PRF_VRT015 | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | – | Não se aplica | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | Alteração dos dizeres legais para a inclusão do site de Bio-manguinhos como embalalador secundário do produto. Fabricado por: GlaxoSmithKline Biologicals S.A. Parc de La Noire Epine – Rua Fleming 20, 1300 – Wavre – Bélgica Envasado por: GlaxoSmithKline Biologicals S.A. Parc de La Noire Epine – Rua Fleming 20, 1300 – Wavre – Bélgica Embalado por: GlaxoSmithKline Biologicals S.A. Parc de La Noire Epine – Rua Fleming 20, 1300 – Wavre – Bélgica e/ou Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – BIO-MANGUINHOS/ Fundação Oswaldo Cruz | VP/ VPS | SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML – SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML |
Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ Registrado e Importado por: Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – BIO-MANGUINHOS/ Fundação Oswaldo Cruz Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ Cep: 21040–900 CNPJ: 33.781.055/0001–35 Indústria Brasileira SAC.: (21) 3882–7101 | |||||||||
06/12/2019 BUL_PRF_VRT016 | — | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | 08/05/2017 | 0829950/17–1 | 10279– PRODUTO BIOLÓGICO -Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | 22/11/2019 |
VP: 4. O que devo saber antes de usar este medicamento
VP/ VPS
SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML –
SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML
14/10/2020
BUL_PRF_VRT017
—
10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12
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—
9. REAÇÕES ADVESAS: atualização na frase que cita o VIGIMED (VPS);
DIZERES LEGAIS: alteração do número de telefone do SAC para 0800
VP/VPS
SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML –
SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML
15/04/2021 BUL_PRF_VRT018
10456 – PRODUTO BIOLÓGICO –
Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12
05/07/2019 e 08/01/2021
Expediente: 0593351/19–0 Ofício n° 4531417209
1692 – PRODUTO BIOLÓGICO -Ampliação de Uso — Ofício n° 4531417209, do Processo 25351.209199/2008–46 , Expediente
04/01/2021
VP/VPS
SUS ORAL CT 10 SER PREENCHIDA VD INC X 1,5 ML –
SUS ORAL CT 10 BG PLAS TRANSP GOT X 1,5 ML
0593351/19–0 de 08/01/2021 | 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO | ||||||||
01/04/2022 BUL_PRF_VRT019 | -— | 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | — | — | — | — |