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Spasmex APSEN FARMACEUTICA S/A - bula do profissional da saúde

Código ATC:

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - Spasmex APSEN FARMACEUTICA S/A

APSENAPSEN

SPASMEX®

cloreto de tróspio

APRESENTAÇÕES

Comprimido revestido de 30 mg. Caixa com 10 ou 90 comprimidos

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém: cloreto de tróspio......­.............­.............­.............­.30 mg

excipientes q.s.p........­.............­.............­.............­........1 com­primido

Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, ácido esteárico, povidona, hipromelose, dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDEINFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Spasmex® está indicado para o tratamento da instabilidade do detrusor ou hiperreflexia do detrusor acompanhada pelos sintomas da polaciúria, urgência miccional e incontinência urinária de urgência.

2. resultados de eficácia

APSEN
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parallel-group, flexible-dose noninferiority trial. Clinical therapeutics 2009; 31(11): 25192539

3 – Menarini M, Del Popolo P, Di Benedetto P, Haselmann J, Bodeker RH, Schwantes U, Madersbacher H: Int J Clin Pharmacol Therap 44 (12): 623–631, 2006

4 – Dmochowski, R., & Staskin, D. R. (2006). The QT interval and antimuscarinic drugs. Current Bladder Dysfunction Reports 2006; 1(1), 3–7.

3. características farmacológicas

3. características farmacológicas

Código ATC: G04BD09

Grupo farmacoterapêu­tico: antiespasmódico, fármaco urológico

3.1 Mecanismo de ação

O cloreto de tróspio, um derivado de amônio quaternário do nortropanol, pertence ao grupo de compostos anticolinérgicos. Dependendo da concentração, o fármaco compete com o transmissor endógeno acetilcolina por sítios de ligação pós-sinápticos. O fármaco tem alta afinidade pelos receptores muscarínicos M1 e M3 e uma menor afinidade, comparativamente, aos receptores M2, e liga-se a receptores nicotínicos de forma negligenciável.

3.2 Farmacodinâmica

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Em dois estudos de segurança em voluntários saudáveis, foi comprovado que o cloreto de tróspio não afeta a repolarização cardíaca, mas possui um efeito consistente e dose-dependente de acelerar a frequência cardíaca.

3.3 Farmacocinética

A concentração plasmática máxima (Cmáx) de cloreto de tróspio é atingida de 4 a 6 horas após a administração oral. A meia-vida de eliminação é muito variável, de 5 a 18 horas após a administração oral e o cloreto de tróspio não se acumula. A taxa de ligação às proteínas plasmáticas é de 50–80%. Na faixa de dose entre 20 a 60 mg (dose única), as concentrações plasmáticas são lineares. A fração predominante de cloreto de tróspio disponível sistemicamente é excretada inalterada através do sistema renal. Uma pequena fração é excretada como espiro-álcool (cerca de 10%), um metabolito formado por hidrólise do éster.

Administração de Spasmex® com alimentos

A administração concomitante com alimento resulta em uma biodisponibilidade reduzida, mas níveis plasmáticos mais homogêneos. Em um estudo aberto, de doses múltiplas, randomizado, cruzado em dois períodos feito em voluntários homens saudáveis a ASCss foi 42,5% menor quando os comprimidos revestidos de cloreto de tróspio foram administrados em conjunto com uma refeição rica em gordura quando comparados com a ingestão sem alimento, e o Cmax foi reduzido em 62,5%.

Grupos especiais de pacientes
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Em um estudo envolvendo pacientes sofrendo com comprometimento renal moderado a severo (estimativa de clearance de creatinina pela fórmula Cockcroft-Gault < 50mL/min) encontrou-se que o valor médio da ASC era cinco vezes maior e o Cmax 4,5 vezes maior. A meia vida do fármaco foi prolongada (1,7 vezes maior) em comparação com indivíduos saudáveis. Não houve diferença marcante em relação à ASC e Cmax encontrada quando comparando indivíduos saudáveis e pacientes com comprometimento renal moderado (clearance de creatinina 50–80mL/min).

Resultados de um estudo farmacocinético que incluiu indivíduos com comprometimento leve a moderado da função hepática não revelou a necessidade de ajuste da dose nesse grupo de indivíduos.

3.4 Segurança não clínica

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4. contraindicações

Spasmex® não deve ser utilizado em indivíduos com hipersensibilidade ao cloreto de tróspio ou a qualquer um dos constituintes da formulação do produto.

Spasmex® está contraindicado em indivíduos com retenção urinária, glaucoma de ângulo fechado, taquiarritmia, miastenia gravis, doenças inflamatórias intestinais crônicas (colite ulcerativa ou doença de Crohn), megacolon tóxico e insuficiência renal terminal (clearance de creatinina < 10 mL/min/1,73 m2).

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

5. advertências e precauçõesrecomenda-se atenção especial quando o cloreto de tróspio é usado em indivíduos com as seguintes condições clínicas: obstrução no trato gastrointestinal (por exemplo, estenose pilórica), obstrução do fluxo urinário com risco de urina residual, neuropatia autonômica, hérnia de hiato com esofagite de refluxo e situações nas quais um aumento da frequência cardíaca é indesejável (por exemplo, hipertireoidismo, doença coronariana e insuficiência cardíaca).

PRECAUÇÕES
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Antes do início do tratamento, causas orgânicas de polaciúria e de urgência miccional devem ser descartadas tais como doenças cardíacas ou renais, polidipsia, e infecções e tumores no trato geniturinário.

Indivíduos com intolerância hereditária à galactose, deficiência de lactase ou mal absorção de glicose e galactose não devem tomar Spasmex®.

Gravidez e lactação

Categoria de risco na gravidez: Categoria – C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Populações especiais

Em estudos em animais, não foram encontradas evidências de que o cloreto de tróspio exerça efeitos prejudiciais diretos ou indiretos sobre a gravidez, o desenvolvimento embrionário/fetal, o parto ou o desenvolvimento pós-natal. No entanto, o cloreto de tróspio somente deve ser utilizado durante a gravidez e durante a lactação após cuidadosa avaliação da indicação, uma vez que não existe experiência para o seu uso durante a gravidez e a lactação em seres humanos.

Pacientes com prolongamento do intervalo QT e aumento da frequência cardíaca.
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comparação com o placebo de 9,1 bpm para a dose de 20 mg e de 18,0 bpm para a dose de 100 mg. Spasmex® (cloreto de tróspio) não foi formalmente avaliado em pacientes com condições como insuficiência cardíaca congestiva, hipocalemia, infarto do miocárdio e outras que potencializam o risco pró-arrítmico. Deve-se ter cautela ao prescrever Spasmex® (cloreto de tróspio) a pacientes com doenças cardíacas pré-existentes.4

Aviso: este medicamento contém LACTOSE

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Devido aos distúrbios de acomodação da pupila, a capacidade de conduzir ou operar máquinas pode ser prejudicada pelo cloreto de tróspio.

6. interações medicamentosas

6. interações medicamentosas

As seguintes interações podem ocorrer:

Aumento dos efeitos anticolinérgicos dos seguintes medicamentos: amantadina, antidepressivos tricíclicos, quinidina, anti-histamínicos e disopiramida, bem como um aumento do efeito taquicardíaco dos B-simpaticomiméticos. Diminuição do efeito de substâncias pró-cinéticas, como a metoclopramida e a cisaprida.

Como o cloreto de tróspio influencia a motilidade e a secreção do trato gastrointestinal, não se pode excluir que ele modifique a cinética de outros medicamentos administrados concomitantemente. Durante a ingestão simultânea de medicamentos que contenham substâncias como guar, colestiramina e colestipol, não se pode descartar que a absorção do cloreto de tróspio será reduzida. Portanto, o uso concomitante de medicamentos que contêm essas substâncias não é recomendado.

Interação medicamento-alimento
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As interações metabólicas do cloreto de tróspio foram examinadas in vitro utilizando enzimas do citocromo P-450 envolvidas no metabolismo de drogas (P450 1A2, 2A6, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4) e nenhuma influência do cloreto de tróspio pode ser determinada sobre atividades metabólicas. Devido ao fato de que o cloreto de tróspio é pouco metabolizado e que uma hidrólise de éster representa a única via metabólica relevante, nenhuma interação é esperada.

Adicionalmente, nem os estudos clínicos nem observações de farmacovigilância revelaram dados que indiquem interações clinicamente relevantes.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Conservar Spasmex® em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30° C).

Após partir o comprimido, utilizar a metade restante em até 24 horas.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento
APSEN

8. posologia e modo de usar

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Indivíduos com insuficiência renal

Em casos de insuficiência renal grave, uma dose diária de 15 mg (correspondente a metade do comprimido de Spasmex® 30 mg) não deve ser excedida.

Em indivíduos com insuficiência renal moderada e grave (clearance de creatinina entre 10 e 50 mL/min/1,73 m2), a dose inicial deve ser reduzida de acordo com a gravidade da insuficiência re­nal.

– Spasmex® 30 mg

A dose diária recomendada é de 1 × 15 mg (corresponde a ^ comprimido) ou 1 – 2 × 15 mg (correspondem a 1 – 2 x ^ comprimidos) a cada dois dias. Os comprimidos revestidos de 30 mg podem ser partidos em doses iguais contendo 15 mg cada, conforme mostrado na imagem acima.

A dosagem individual deve ser definida de acordo com a eficácia e a tolerabilidade à medicação. Indivíduos com insuficiência renal grave devem tomar a medicação com alimentos.

Indivíduos com insuficiência hepática

O ajuste da dose não é necessário em casos de comprometimento leve (Child-Pugh 5–6) a moderado (Child-Pugh 7–9) da função hepática.

Não foram realizados estudos em indivíduos com insuficiência hepática grave, portanto, o tratamento com Spasmex® não pode ser recomendado nesses casos.

Uso em crianças
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A necessidade de uma continuação do tratamento deve ser monitorada em intervalos regulares de 3 a 6 meses.

9. reações adversas

APSEN
APSEN

Distúrbios renais e do trato urinário

Distúrbios de micção (formação de urina residual, por exemplo)

Retenção urinária

Distúrbios generalizados e do local de administração

Fraqueza, dor no peito

Investigações

Aumento leve a moderado nas transaminases

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da ANVISA.

10. superdose

10. superdose

A maior dose única de cloreto de tróspio administrada a seres humanos por via oral foi de 360 mg, e os sintomas observados foram boca seca, taquicardia e distúrbios da micção. Até o momento, não foram observados casos graves de superdosagem de ou intoxicação com cloreto de tróspio.

Os sinais esperados de uma superdosagem são sintomas anticolinérgicos exacerbados, tais como distúrbios visuais, taquicardia, boca seca e vermelhidão na pele.

No caso de superdosagem, as seguintes medidas são recomendadas:

– Lavagem gástrica e uso de compostos que diminuem a absorção do medicamento (por exemplo, utilizando-se carvão ativado)

– Aplicação local de pilocarpina em indivíduos com glaucoma

– Cateterismo vesical para a retenção urinária

– Administração de um parassimpatico­mimético em casos graves (por exemplo, neostigmina).

– Administração de betabloqueadores em casos de resposta insuficiente às medidas descritas acima, quando do aparecimento de taquicardia e/ou instabilidade hemodinâmica (iniciando com 1 mg de propranolol i.v., sob monitorização do eletrocardiograma e da pressão arterial).

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS
APSENAPSEN

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.