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SLINDA EXELTIS LABORATORIO FARMACEUTICO LTDA - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - SLINDA EXELTIS LABORATORIO FARMACEUTICO LTDA

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Comprimidos revestidos de drospirenona 4 mg

APRESENTAÇÕES

SLINDA® é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos em cartuchos com 1 blíster-calendário de 28 comprimidos revestidos.

USO ORAL

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido ativo branco de SLINDA® contém:

Drospirenona.­.............­.............­.............­.............­....... 4,00 mg

Excipientes:

Celulose microcristalina, lactose, dióxido de silício, estearato de magnésio, revestimento (álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol e talco) e água purificada.

Cada comprimido placebo verde de SLINDA® contém:

O comprimido não contém substâncias ativas.

Lactose monoidratada, amido, povidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, revestimento (hipromelose, triacetina, polissorbato 80, dióxido de titânio, azul de indigotina 132 laca de alumínio e óxido de ferro amarelo) e água purificada.

II – INFORMAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. indicações

Contracepção hormonal oral.

2. resultados de eficácia

Prevenção de Gravidez

A eficácia de SLINDA® foi avaliada no estudo CF111/303 (NCT02269241). Este estudo clínico multicêntrico de único braço foi realizado nos Estados Unidos. A população de eficácia consistiu em 953 mulheres com idade maior ou igual a 35 anos de idade com 5.547 ciclos avaliados. O perfil demográfico das mulheres foi: idade média de 26,4 anos e IMC médio de 28,5 kg/m2. a distribuição étnica foi de 53,3% caucasianas, 38,5% de afroamericanas, 2,2% de asiáticas e 6% de outras etnias. Durante esses ciclos, um total de 17 (1,8%) de mulheres reportaram gravidez, levando a um índice de Pearl (95% IC) de 4,0 (2,3; 6,4).

Uma mulher que engravidou durante o estudo estava amamentando e, portanto, não foi incluída no cálculo do Índice de Pearl (PI). O intervalo de confiança para o PI foi calculado assumindo que os eventos de gravidez tiveram distribuição de Poisson.

Além das 953 mulheres avaliadas para eficácia, 332 mulheres tinham IMC base maior ou igual a 30 (35%) e 173 mulheres tinham IMC base maior ou igual a 35 (18%). Os dados foram insuficientes para analisar o PI por subgrupos de IMC.

Tabela: Índice de Pearl Baseado nos Ciclos Avaliáveis e Gravidez Reportada em Mulheres com Idade < 35 anos no estudo CF111/303:

SLINDA ® (N=953)

Sujeitos com gravidez, n(%)

17 (1,8)

Sujeitos sem gravidez, n(%)

936 (98,2%)

Número total de ciclos avaliáveis

5547

Índice de Pearl para ciclos avaliáveis

4,0

Intervalo de Confiança de 95% para Índice de Pearl, Limite Menor; Limite Maior

2,3; 6,4

Efeitos nos Padrões de Sangramento

O padrão de sangramento com SLINDA® foi avaliado sistematicamente usando os relatórios diários das pacientes no estudo CF111/303 em mulheres adultas.

A porcentagem de mulheres com sangramento regular ou com sangramento/escape irregular diminuiu com o tempo. No geral, a porcentagem de mulheres com sangramento regular ou escape diminuiu de 81% no Ciclo 1 para 26% no Ciclo 13. Da mesma forma, a porcentagem geral de mulheres com sangramento/escape irregular diminuiu de 61% no Ciclo 1 para 40% no ciclo 13. A porcentagem de mulheres com sangramento regular e sangramento/escape irregular geralmente diminuiu a partir do Ciclo 10 e foram mantidos em nível consistente a partir de então.

Tabela – Mulheres Adultas com Sangramento Regular e Sangramento/Escape Irregular: (Série de Segurança)

Regular

Irregular

Ciclo

n/m*

Taxa e IC 95% (%)

n/m*

Taxa e IC 95% (%)

Ciclo 1

1768/2178

81,2 (79,5; 82,8)

1337/2178

61,4 (59,3; 63,4)

Ciclo 6

507/1482

34,2 (31,8; 36,6)

703/1482

47,4 (44,9; 50,0)

Ciclo 13

185/700

26,4 (23,2; 29,7)

282/700

40,3 (36,7; 43,9)

* Abreviações: m = número de sujeitos com dados do ciclo; n = número de sujeitos com sangramento ou escape.

População pediátrica

No estudo CF111/304 conduzido na Europa em adolescentes do sexo feminino, pós-menarca (entre 12 e 17 anos de idade), os dados de sangramento foram geralmente consistentes com os dados obtidos no estudo CF111/303 em mulheres adultas. SLINDA® foi associado à diminuição da porcentagem de adolescentes apresentando sangramento ou escape fora de hora. O percentual de adolescentes com sangramento regular ou escape diminuiu de 98,0% no Ciclo 1 para 28,4% no Ciclo 13. A porcentagem de adolescentes com sangramento regular ou escape geralmente diminuiu a partir do Ciclo 9 e manteve-se em nível consistente a partir de então. Em contrapartida, a porcentagem de adolescentes com sangramento/escape irregular manteve-se em um nível consistente durante o estudo (53,0% no Ciclo 1 versus 52,2% no Ciclo 13).

Adicionalmente aos estudos CF111/303 e CF111/304, dois estudos adicionais avaliaram o sangramento associado ao SLINDA®. Um total de 91 mulheres (0,4%) destes 4 estudos descontinuaram o SLINDA® por problemas de sangramento irregular e amenorreia.

3. características farmacológicas

Mecanismo de ação

SLINDA® é uma pílula exclusivamente de progestógeno que contém o progestógeno drospirenona, derivado da

espironolactona.

Em uma dosagem terapêutica, a drospirenona também possui propriedades antiandrogênicas e antimineralocor­ticóides leves. Não tem atividade estrogênica, glicocorticóide e antiglicocorti­cóide. Isto fornece à drospirenona um perfil farmacológico muito próximo ao hormônio natural progesterona.

Há indicações nos estudos clínicos que para contraceptivos hormonais combinados contendo 0,02 mg de drospirenona e 3 mg de etinilestradiol, as propriedades resultam em um leve efeito antimineralocor­ticoide.

Farmacodinâmica

O efeito contraceptivo de SLINDA® é atingido principalmente pela inibição da ovulação. A drospirenona exibe uma forte atividade anti-gonadotrófica inibindo a estimulação folicular e a ovulação pela supressão do hormônio luteinizante (LH). Além disso, a drospirenona tem um efeito sobre o colo do útero, aumentando a viscosidade do muco cervical.

Farmacocinética

Absorção

A drospirenona administrada por via oral é rápida e quase completamente absorvida. As concentrações máximas da substância ativa no plasma de aproximadamente 28 ng/ml são atingidas cerca de 3 a 4 horas após a ingestão única. A ingestão concomitante de alimentos não tem influência na extensão da absorção da drospirenona.

A farmacocinética de SLINDA® após dose única e repetida foi estudada em comparação com o produto comercializado contendo 3 mg de drospirenona micronizada em associação com etinilestradiol. Após administração de doses múltiplas, a biodisponibilidade relativa de SLINDA® foi de 76,51%.

Distribuição:

A drospirenona liga-se de 95% a 97% à albumina sérica e não se liga à globulina de ligação de hormônios sexuais (SHBG), nem à globulina ligadora de corticosteróides (CBG). O volume aparente médio de distribuição da drospirenona é de 3,7 ± 1,2 I/kg.

Metabolismo: (biotransformação)

A drospirenona é extensamente metabolizada após administração oral. Dois principais metabólitos não farmacologicamente ativos no plasma são a forma ácida da drospirenona, gerada pela abertura do anel lactona e o 4,5-di-hidro-drospirenona-3-sulfato, ambos os quais são formados sem envolvimento do sistema P450. A drospirenona é metabolizada em menor grau pelo citocromo P450 3A4 e demonstrou uma capacidade moderada para inibir esta enzima e o citocromo P450 2C9, além de uma inibição mais potente do citocromo P450 1A1 e do citocromo P450 2C19 in vitro.

Eliminação:

Após a administração oral, os níveis plasmáticos de drospirenona diminuem com uma meia-vida terminal de 32 horas.

A drospirenona é excretada apenas em quantidades vestigiais na forma inalterada. Os metabólitos da drospirenona são excretados com as fezes e a urina a uma taxa de excreção de cerca de 1,2 a 1,4.

Linearidade/ não linearidade

A farmacocinética da drospirenona oral é proporcional à dose, após doses únicas variando de 1–10 mg.

Condições de estado estacionário

Durante um ciclo de tratamento, as concentrações máximas no estado estacionário da drospirenona no soro de aproximadamente 40 ng/ml são atingidas após cerca de 7 dias de tratamento. Os níveis plasmáticos de drospirenona acumulam-se por um fator de cerca de 2 como consequência da relação entre a meia-vida terminal e o intervalo de dosagem.

Populações especiais

Efeito da insuficiência renal

Não foram realizados estudos para avaliar o efeito do comprometimento renal na farmacocinética de SLINDA®. No entanto, os níveis séricos de drospirenona no estado estacionário em mulheres sob tratamento com um COC (contraceptivos orais combinados) contendo drospirenona com insuficiência renal leve (clearance de creatinina CLcr, 50 – 80 ml/min) foram comparáveis aos de mulheres com função renal normal. Os níveis séricos de drospirenona foram em média 37% mais elevados em mulheres com insuficiência renal moderada (CLcr, 30 – 50 ml/min) em comparação a mulheres com função renal normal. O tratamento com drospirenona foi também bem tolerado por mulheres com insuficiência renal leve e moderada. O tratamento com drospirenona não mostrou qualquer efeito clinicamente significativo na concentração sérica de potássio.

Efeito da insuficiência hepática

Não foram realizados estudos para avaliar o efeito da doença hepática na farmacocinética de SLINDA®. No entanto, os hormônios esteroides podem ser mal metabolizados em mulheres com insuficiência hepática.

Num estudo de dose única em mulheres tomando um COC (contraceptivo oral combinado) contendo drospirenona, a depuração oral (CL/F) diminuiu cerca de 50% em voluntárias com comprometimento hepático moderado em comparação com as com função hepática normal. O declínio observado na depuração da drospirenona em voluntárias com insuficiência hepática moderada não se traduziu em qualquer diferença aparente em termos das concentrações séricas de potássio. Mesmo na presença de diabetes e tratamento concomitante com espironolactona (dois fatores que podem predispor um paciente a hipercalemia), não foi observado aumento nas concentrações séricas de potássio acima do limite superior da faixa normal. Pode concluir-se que a drospirenona é bem tolerada em doentes com comprometimento hepático leve ou moderado (Child-Pugh B).

Grupos étnicos

Não foram realizados estudos para avaliar a farmacocinética em grupos étnicos

Interações medicamentosas

Ver item 6 – Interações Medicamentosas

4. contraindicações

As Pílulas Só de Progestógeno (PSPs), como o SLINDA®, não devem ser utilizadas na presença de qualquer uma das condições listadas abaixo. Se alguma das condições aparecer pela primeira vez durante a utilização de SLINDA®, o medicamento deve ser imediatamente interrompido.

Transtorno tromboembólico venoso ativo. Doenças arteriais e cardiovasculares, passadas ou presentes (por exemplo, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, doença cardíaca isquêmica). Diabetes Mellitus com envolvimento vascular Presença ou história de doença hepática grave enquanto os valores da função hepática não tenham voltado ao normal. Insuficiência renal grave ou insuficiência renal aguda. Insuficiência adrenal. Malignidades sensíveis ou suspeitas a esteroides sexuais. Sangramento vaginal não diagnosticado antes do tratamento. Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes mencionados na seção 1.

5. advertências e precauções

Se alguma das condições/fatores de risco mencionados abaixo estiver presente, os benefícios de SLINDA® devem

ser pesados em relação aos possíveis riscos para cada mulher individualmente e discutido antes da decisão de usar o SLINDA®. Em caso de agravamento, exacerbação ou primeira aparição de qualquer uma dessas condições, a mulher deve entrar em contato com seu médico. O médico deve então decidir se SLINDA® deve ser descontinuado.

Hipercalemia

A drospirenona é um antagonista da aldosterona com propriedades poupadoras de potássio. Na maioria dos casos, não é esperado aumento dos níveis de potássio. No entanto, recomenda-se verificar os níveis de potássio sérico durante o primeiro ciclo de tratamento em mulheres com insuficiência renal, com potássio sérico no limite superior de referência, ou mesmo durante o uso concomitante de medicamentos poupadores de potássio (Ver item 6 Interações Medicamentosas).

Distúrbios circulatórios

Há pouca evidência de estudos epidemiológicos de uma associação entre medicamentos contendo apenas progestógeno e um risco aumentado de infarto do miocárdio ou tromboembolismo venoso. Em vez disso, o risco de eventos cardiovasculares e cerebrais está relacionado ao aumento da idade, hipertensão e tabagismo. Em mulheres com hipertensão, o risco de acidente vascular cerebral pode ser ligeiramente aumentado por preparações somente com progestágeno.

Embora não sejam estatisticamente significativos, alguns estudos indicam que pode haver um risco ligeiramente aumentado de tromboembolismo venoso (trombose venosa profunda, embolia pulmonar) associado ao uso de preparações contendo somente progestógeno. Os fatores de risco geralmente reconhecidos para tromboembolismo venoso (TEV) incluem história pessoal ou familiar positiva (TEV em um irmão ou um dos pais em idade relativamente precoce), idade, obesidade, tabagismo, imobilização prolongada, cirurgia de grande porte ou trauma importante.

O aumento do risco de tromboembolismo no puerpério deve ser considerado e as mulheres com história de tromboembolismo devem estar cientes da possibilidade de recidiva. O tratamento deve ser interrompido imediatamente se houver sintomas de um evento trombótico arterial ou venoso ou suspeita do mesmo e a descontinuação de SLINDA® deve ser considerada em caso de imobilização prolongada devido a cirurgia ou doença.

Metabolismo ósseo

O tratamento com SLINDA® leva à diminuição dos níveis séricos de estradiol, para um nível correspondente à fase folicular precoce. Atualmente, não se sabe se a diminuição dos níveis séricos de estradiol pode ter um efeito clinicamente relevante na densidade mineral óssea. A perda de densidade mineral óssea é particularmente preocupante durante a adolescência e início da idade adulta, um período crítico de formação óssea. Não se sabe se a redução da densidade mineral óssea nessa população reduzirá o pico de massa óssea e aumentará o risco de fraturas mais tarde na vida.

Câncer de mama

Uma meta-análise de 54 estudos epidemiológicos relatou que há um risco relativo ligeiramente aumentado (RR = 1,24) de ter câncer de mama diagnosticado em mulheres que estão atualmente usando Contraceptivos Orais (COs), principalmente usando preparações de estrogênio-progestógeno. O excesso de risco desaparece gradualmente durante o curso dos 10 anos após cessar o uso Contraceptivo Oral Combinado (COC). Como o câncer de mama é raro em mulheres com menos de 40 anos de idade, o número excessivo de diagnósticos de câncer de mama em usuárias atuais e recentes de COCs é pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama. O risco de ter câncer de mama diagnosticado em usuários de medicamentos somente com progestógeno é possivelmente de magnitude similar àquela associada ao COC. No entanto, para medicamentos contendo apenas progestógeno, a evidência é baseada em populações muito menores de usuários e, portanto, é menos conclusiva do que a dos COCs. Esses estudos não fornecem evidências de causa. O padrão observado de aumento do risco pode ser devido a um diagnóstico mais precoce de câncer de mama em usuários de CO, os efeitos biológicos dos COs ou uma combinação de ambos. Os cânceres de mama diagnosticados em usuários de COs tendem a ser

menos avançados clinicamente que os cânceres diagnosticados naqueles que nunca usaram COs.

Tumores

Em casos raros, tumores hepáticos benignos e, mais raramente, tumores hepáticos malignos foram relatados em usuários de substâncias hormonais. Em casos isolados, esses tumores levaram a hemorragias intra-abdominais com risco de vida. Um tumor hepático deve ser considerado no diagnóstico diferencial quando ocorre dor abdominal alta, aumento do fígado ou sinais de hemorragia intra-abdominal

Gravidez ectópica

A proteção com pílulas tradicionais somente para progestógenos contra gravidez ectópica não é tão boa quanto a dos contraceptivos orais combinados, devido a associação com a ocorrência frequente de ovulações durante o uso de pílulas só com progestógeno. Apesar do fato de que SLINDA® inibe consistentemente a ovulação, a gravidez ectópica deve ser levada em consideração no diagnóstico diferencial se a mulher apresentar amenorreia ou dor abdominal.

Diabetes

Embora os progestógeno possam ter um efeito na resistência periférica à insulina e tolerância à glicose, não há evidências da necessidade de alterar o regime terapêutico em diabéticos usando Pílulas Só de Progestógeno (PSPs), como SLINDA®. No entanto, pacientes diabéticos devem ser cuidadosamente observados durante os primeiros meses de uso.

Distúrbios psiquiátricos:

Humor deprimido e depressão são efeitos indesejáveis bem conhecidos do uso de contraceptivos hormonais. A depressão pode ser grave e é um fator de risco bem conhecido para comportamento suicida e suicídio. As mulheres devem ser aconselhadas a contactar o seu médico em caso de alterações do humor e sintomas depressivos, incluindo logo após o início do tratamento.

Outras condições

Se ocorrer hipertensão sustentada durante o uso de SLINDA®, ou se um aumento significativo da pressão arterial não responder adequadamente à terapia anti-hipertensiva, a interrupção de SLINDA® deve ser considerada.

O efeito biológico dos progestógeno no câncer de fígado não pode ser excluído; portanto, uma avaliação individual do risco/benefício deve ser realizada em mulheres com câncer de fígado se SLINDA® for considerado para contracepção oral nessas mulheres.

Como com qualquer outro contraceptivo hormonal, o cloasma pode ocasionalmente ocorrer, especialmente em mulheres com história de melasma gravídico. Mulheres com tendência ao melasma devem evitar a exposição ao sol ou à radiação ultravioleta enquanto estiverem tomando SLINDA®.

As seguintes condições foram relatadas durante a gravidez e durante o uso de esteroides sexuais, mas uma associação com o uso de progestógeno não foi estabelecida: icterícia e/ou prurido relacionado à colestase; formação de cálculos biliares; porfiria; lúpus eritematoso sistémico; síndrome urêmica hemolítica; coreia de Sydenham; herpes gestacional; perda auditiva relacionada à otosclerose; angioedema (hereditário).

Cada comprimido ativo branco contém 17,50 mg de lactose anidra e cada comprimido placebo verde contém 55,50 mg de lactose mono-hidratada, portanto, doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou má absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

Exame médico/ consulta

Antes do início ou restabelecimento de SLINDA®, o histórico médico completo deverá ser levantado (incluindo antecedentes familiares) e a gravidez deve ser excluída. A pressão arterial deve ser medida, e um exame físico deve ser realizado, guiado pelas contraindicações (Ver item 4 – Contraindicações). A mulher também deve ser instruída a ler atentamente a bula do medicamento e a seguir os conselhos dados. A frequência e a natureza dos exames devem basear-se em diretrizes clínicas estabelecidas e devem ser adaptadas para cada mulher.

As mulheres devem ser informadas que os contraceptivos orais não protegem contra infecções por HIV (AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Ver também item 6 Interações Medicamentosas – Testes laboratoriais

Mudanças no padrão de sangramento menstruai

Durante a utilização de SLINDA® podem ocorrer distúrbios hemorrágicos. Se o sangramento for muito frequente e irregular, outro método contraceptivo deve ser considerado. Se os sintomas persistirem, uma causa orgânica deve ser descartada.

O manejo da amenorreia durante o tratamento depende se os comprimidos foram ou não tomados de acordo com as instruções e pode incluir um teste de gravidez.

O tratamento deve ser interrompido se ocorrer uma gravidez.

Redução da Eficácia

A eficácia Pílulas Só de Progestógeno (PSPs) pode ser reduzida no caso de: comprimidos esquecidos (Ver item 8 Posologia e Modo de Usar), distúrbios gastrointestinais (Ver Reações Adversas – seção 9) ou medicação concomitante (Ver Interações Medicamentosas – Item 6).

Carcinogênese, mutagênese e transtornos da fertilidade Efeitos teratogênicos:

Efeitos não teratogênicos:

Estudos em animais demonstraram que a exposição a doses muito elevadas de drospirenona durante a gravidez pode causar feminização de fetos masculinos.

Em animais de laboratório, os efeitos da drospirenona foram restritos àqueles associados à ação farmacológica conhecida. Em particular, estudos de toxicidade reprodutiva revelaram efeitos embriotóxicos e fetotóxicos em animais que são considerados específicos da espécie. Com exposições superiores às dos usuários de drospirenona, os efeitos sobre a diferenciação sexual foram observados em fetos de ratos, mas não em macaco. SLINDA® é indicado para a prevenção da gravidez.

Gravidez Efeitos teratogênicos:

„Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente) – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.“

Gravidez

SLINDA® é contraindicado durante a gravidez. Se ocorrer gravidez durante o tratamento com SLINDA®, deve evitar-se a ingestão de qualquer outra dose adicional.

Entretanto, estudos epidemiológicos abrangentes não revelaram risco aumentado de malformações congênitas em crianças nascidas de mulheres que tenham utilizado CO antes da gestação. Também não foram verificados efeitos teratogênicos decorrentes da ingestão acidental de COs no início da gestação.

Amamentação

Quantidades desprezíveis de drospirenona são excretadas no leite materno. Assim, em doses terapêuticas de SLINDA®, não são esperados efeitos nos recém-nascido amamentados/lac­tentes.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e usar máquinas

Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas com SLINDA®.

Populações Especiais:

Uso pediátrico :

A segurança e eficácia de SLINDA® foram estabelecidas em mulheres adultas e adolescentes em idade fértil.

Espera-se que a segurança e a eficácia sejam as mesmas para adolescentes pós-púberes com menos ou mais de 16 anos. SLINDA® é contraindicado antes da menarca. O estudo CF111/304 avaliou o perfil de segurança e sangramento de SLINDA® em mulheres adolescentes com idade de 14 a 17 anos, cujos dados foram no geral consistentes com os achados no estudo principal em mulheres adultas (Ver Resultados de Eficácia – Item 2).

Uso geriátrico :

SLINDA® é indicado apenas para mulheres em idade fértil.

Insuficiência hepática :

O uso de SLINDA® deve ser interrompido em casos de distúrbios agudos ou crônicos da função hepática até que os marcadores da função hepática retornem ao normal. Em caso de suspeita, a mulher deve procurar imediatamente um médico clínico especialista para exames e orientação.

Insuficiência renal :

Ver item 3 Características Farmacológicas: Efeito na insuficiência re­nal.

Diferenças por sexo:

SLINDA® é indicado apenas para mulheres em idade fértil.

6. interações medicamentosas

Nota: As informações de prescrição de medicações concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.

As interações entre contraceptivos hormonais e outros medicamentos podem levar a hemorragias avançadas e/ ou falha contraceptiva. As seguintes interações foram relatadas na literatura (principalmente com contraceptivos combinados, mas ocasionalmente também com pílulas só com progestógeno).

Influência de outros medicamentos em SLINDA ®

Tal como com outros contraceptivos hormonais, podem ocorrer interações entre SLINDA® e outros medicamentos metabolizados pelas enzimas microssomais hepáticas. Isso pode resultar em aumento da depuração dos hormônios sexuais. Os fármacos metabolizados pelas enzimas microssomais são hidantoínas (por exemplo, fenitoína), barbitúricos (por exemplo, fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina, bosentana e medicamentos para tratar HIV (ex. Ritonavir, nevirapina, nelfinavir) e, possivelmente, também oxcarbazepina, topiramato, rifabutina, felbamato, griseofulvina e produtos contendo erva de São João (Hypericum perforatum), o que pode promover uma interação medicamentosa com alteração do clearance dos medicamentos. Se tal interação ocorrer, a indução enzimática máxima não é vista geralmente por 2–3 semanas, mas pode ser mantida por pelo menos 4 semanas após a cessação da terapia medicamentosa. As mulheres em tratamento com qualquer uma destas substâncias deve utilizar temporariamente um método de barreira, além de SLINDA®, durante o período de administração concomitante do fármaco e durante 28 dias após a sua interrupção. Em mulheres em terapia prolongada com indutores de enzimas hepáticas, outro método confiável e não-hormonal de contracepção deve ser considerado.

Os principais metabolitos da drospirenona no plasma humano, são gerados com um envolvimento escasso do sistema do citocromo P450. Portanto, é improvável que indutores e inibidores desta enzima possam influenciar o metabolismo da drospirenona.

Influência de SLINDA ®em outros medicamentos

Os contraceptivos hormonais, como o SLINDA®, podem afetar o metabolismo de algumas outras substâncias ativas. Consequentemente, as concentrações no plasma e no tecido podem aumentar (por exemplo, ciclosporina) ou diminuir (por exemplo, lamotrigina).

Com base em estudos in vitro e estudos de interação in vivo em mulheres voluntárias usando omeprazol, sinvastatina e midazolam como substrato marcador, é improvável uma interação da drospirenona com o metabolismo de outras substâncias ativas.

Outras interações

Os dados publicados não mostraram efeito significativo sobre o potássio sérico após o uso concomitante de drospirenona e inibidores da ECA ou AINEs em pacientes sem insuficiência renal. A utilização concomitante de SLINDA® com antagonistas da aldosterona ou diuréticos poupadores de potássio não foi estudada. Neste caso, o potássio sérico deve ser testado durante o primeiro ciclo de tratamento (Ver item 5 – Advertências e Precauções). Tal como com outros produtos de contracepção hormonal, durante o tratamento com carvão ativado, a absorção de SLINDA® pode ser reduzida, bem como a sua eficácia contraceptivas. Nestas circunstâncias, o conselho dado aos comprimidos esquecidos no item 8 Posologia e Modo de Usar é aplicável.

Testes laboratoriais

O uso de esteroides contraceptivos pode influenciar os resultados de certos testes laboratoriais, incluindo parâmetros bioquímicos do fígado, tireoide, função adrenal e renal, níveis séricos de proteínas (carreadoras), por exemplo, globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídicas/lipo­proteicas, parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros de coagulação e fibrinólise.

Efeitos dos alimentos: não há interferência da alimentação na absorção do produto.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Conservar em temperatura ambiente de 15 a 30 °C – Manter protegido da umidade.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

SLINDA® apresenta-se em embalagens contendo 1 blíster-calendário com 24 comprimidos revestidos ativos de cor branca + 4 comprimidos revestidos placebos de cor verde.

Os comprimidos ativos brancos contêm a letra ‚D‘ de um lado e a letra ‚E‘ do outro lado de cada comprimido, gravadas em baixo relevo.

Os comprimidos placebos verdes contêm a letra ‚E‘ de um lado e o número ‚4‘ do outro lado de cada comprimido, gravadas em baixo relevo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

Como tomar SLINDA ®com 28 comprimidos na cartela

Um comprimido deve ser tomado diariamente durante 28 dias consecutivos, um comprimido branco ativo por dia durante os primeiros 24 dias e um comprimido verde inativo diariamente durante os 4 dias seguintes. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias aproximadamente à mesma hora do dia, para que o intervalo entre dois comprimidos seja sempre de 24 horas. Os comprimidos devem ser tomados na ordem mostrada na cartela. Adesivos marcados com os 7 dias da semana são fornecidos. A mulher deve escolher o adesivo que começa no dia em que ela começa a tomar os comprimidos e colá-lo na cartela.

O primeiro comprimido do tratamento deve ser tomado no primeiro dia do sangramento menstrual. Depois disso,

a tomada de comprimidos é contínua. Uma cartela subsequente é iniciada imediatamente após o término da cartela anterior, sem interrupção na ingestão diária de compri midos.

Slinda. drospirenona 4 mg INÍCIO

Escolha a etiqueta que começa com o dia correspondente ao início do tratamento.

Cole a etiqueta na carteia, no retângulo indicado “Cole a etiqueta do dia aqui”.

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Informe ao paciente que este medicamento não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, recomendando o uso de preservativo sempre que for necessário.

Como começar SLINDA ®

Sem utilização prévia de um contraceptivo hormonal (no mês anterior):

A tomada de comprimidos deve começar no dia 1 do ciclo natural da mulher (primeiro dia do sangramento menstrual). Ao fazer isso, não são necessárias medidas contraceptivas adicionais.

Após o aborto no primeiro trimestre, recomenda-se iniciar o SLINDA ®imediatamente após o aborto.

Nesse caso, não há necessidade de usar um método contraceptivo adicional.

Após o parto ou aborto no segundo trimestre

O tratamento contraceptivo com SLINDA® após o parto pode ser iniciado antes das menstruações terem voltado. Se mais de 21 dias se passaram, a gravidez deve ser descartada e um método adicional de contracepção deve ser usado na primeira semana.

Para mulheres amamentando, ver o item 5 – Advertências e Precauções no subitem amamentação.

Mudando de um contraceptivo hormonal combinado (contraceptivo oral combinado (COC), anel vaginal ou adesivo transdérmico)

A mulher deve iniciar SLINDA® de preferência no dia seguinte ao último comprimido ativo (o último comprimido que contém as substâncias ativas) do seu coe anterior ou no dia da remoção do anel vaginal ou do sistema transdérmico. Nestes casos, o uso de um contraceptivo adicional não é necessário.

A mulher também pode iniciar o SLINDA® o mais tardar no dia seguinte ao intervalo habitual sem comprimidos, sem anel, sem emplastros ou placebo do seu anticoncepcional hormonal combinado anterior, mas durante os primeiros 7 dias de tomada do comprimido, um método de barreira adicional é recomendado.

Mudando de um método somente de progestógeno: Pílulas Só de Progestógeno (PSPs), injeção, implante ou de um sistema intrauterino (DIU) liberador de progestógeno

A mulher pode trocar qualquer dia de outro PSP e deve iniciar o SLINDA® dentro de 24 horas após a interrupção do PSP anterior. Ao remover o DIU a mulher deve iniciar o SLINDA® no dia seguinte, dentro de 24 horas após a remoção. Uma mulher pode deixar de usar um contraceptivo injetável e deve iniciar o tratamento no dia em que a próxima injeção deveria ocorrer.

Gerenciamento de comprimidos esquecidos

Se a usuária tiver menos de 24 horas de atraso ao tomar qualquer comprimido, a proteção contraceptiva não será reduzida. A mulher deve tomar o comprimido assim que se lembrar e tomar outros comprimidos no horário habitual. Se ela demorar mais de 24 horas para tomar qualquer comprimido, a proteção contraceptiva pode ser reduzida. O gerenciamento de comprimidos esquecidos pode ser guiado pelas duas regras básicas a seguir:

1. A tomada de comprimidos nunca deve ser descontinuada por mais de 7 dias

2. São necessários 7 dias ininterruptos de tomada de comprimidos para obter uma supressão adequada do eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano

Assim, o seguinte conselho pode ser dado na prática diária:

Semana 1

A usuária deve tomar o último comprimido esquecido assim que se lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo. Ela deve continuar a tomar comprimidos no horário habitual. Além disso, um método de barreira, como um preservativo, deve ser usado pelos próximos 7 dias. Se a relação sexual ocorreu nos últimos 7 dias, a possibilidade de uma gravidez deve ser considerada. Quanto mais comprimidos são esquecidos e quanto mais próximos eles estiverem do intervalo regular sem comprimidos, maior o risco de uma gravidez.

Semana 2

A usuária deve tomar o último comprimido esquecido assim que se lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo. Ela deve continuar a tomar os comprimidos no horário habitual. Desde que a mulher tenha tomado os seus comprimidos corretamente nos 7 dias anteriores ao primeiro comprimido não utilizado, não há necessidade de usar precauções contraceptivas adicionais. No entanto, se ela esqueceu mais de 1 comprimido, a mulher deve ser aconselhada a tomar precauções extras por 7 dias.

Semana 3

O risco de redução da confiabilidade é iminente devido ao próximo intervalo de 4 dias sem comprimidos. No entanto, ao ajustar o cronograma de ingestão de comprimidos, a proteção contraceptiva reduzida ainda pode ser evitada. Ao aderir a uma das duas opções seguintes, não há necessidade de usar precauções contraceptivas adicionais, desde que nos 7 dias anteriores ao primeiro comprimido esquecido a mulher tenha tomado todos os comprimidos corretamente. Se este não for o caso, ela deve seguir a primeira dessas duas opções e usar precauções extras para os próximos 7 dias também.

1. A usuária deve tomar o último comprimido esquecido assim que se lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo. Ela deve continuar a tomar comprimidos no horário habitual. O blister seguinte deve ser iniciado assim que o blister atual esteja terminado, ou seja, não deve ser deixado nenhum intervalo entre as caixas. É improvável que a usuária que tenha uma interrupção de sangramento até ao fim da segunda embalagem, mas poderá acontecer mancha ou sangramento nos dias de tomada dos comprimidos.

2. A mulher também pode ser aconselhada a interromper a tomada de comprimidos do blister atual. Ela deve então ter um intervalo sem comprimidos de até 4 dias, incluindo os dias em que perdeu os comprimidos, e subsequentemente continuar com o próximo blister.

Se a mulher não tomou os comprimidos e subsequentemente não teve sangramento no primeiro intervalo normal sem comprimidos, deve ser considerada a possibilidade de uma gravidez.

Conselhos em caso de distúrbios gastrointestinais

Se ocorrerem vômitos ou diarreia dentro de 3–4 horas após a tomada do comprimido, o novo comprimido (programado para o dia seguinte) deve ser tomado o mais rápido possível. O novo comprimido deve ser tomado no prazo de 12 horas do horário habitual da tomada de comprimidos, se possível. Se forem esquecidos mais de dois comprimidos, observar o conselho referente ao Gerenciamento de comprimidos esquecidos, incluindo o uso de contracepção não hormonal adicional, conforme indicado acima.

População pediátrica

A segurança e a eficácia de SLINDA® foram estabelecidas em mulheres em idade reprodutiva. Espera-se que a segurança e a eficácia sejam as mesmas para adolescentes pós-púberes com idade entre 12 a 18 anos assim como em usuários com 18 anos ou mais. O uso desse produto é contraindicado antes da menstruação (menarca). A tolerabilidade, segurança e aceitabilidade de SLINDA® foi investigada num ensaio clínico conduzido na União Europeia durante mais de 12 meses em 103 mulheres adolescentes (12–18 anos).

(Ver os itens: 3 – Propriedades Farmacodinâmicas e 5 Advertências e Precauções Método de Administração: Para uso oral.

"Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado" 9. REAÇÕES ADVERSAS

Tabela de reações adversas

As reações adversas que foram notificadas nos ensaios clínicos com SLINDA® estão listadas na tabela abaixo. Todas as reações adversas estão listadas por classes de sistemas de órgãos e frequência: muito frequentes (1/10), frequentes (1/100 a <1/10), pouco frequentes (1/1.000 a <1/100), raras (1/10.000 a <1/1.000), muito raros (<1/10.000), desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).

Classificação por Sistema corpóreo (versão 17.1 do MedDRA

Comum

>1/100 e < 1/10 (>1% e 10%)

Incomum > 1/1.000 e < 1/100 (> 0,1% e 1%)

Raro

> 1/10.000 e < 1/1.000 (>0,01% e 0,1%)

Desconhecido

Infecções e infestações

Infecção micótica vulvovaginal

Infecção do trato urinário

Herpes oral

Distúrbios do sangue e do sistema linfático

Anemia

Distúrbios endocrinológicos

Distúrbio da função tiroidiana

Aumento do hormônio tireoestimulante Diminuição hormônio tireoestimulante

Metabolismo e distúrbios nutricionais

Aumento de peso

Mudanças no apetite

Diabetes mellitus

Distúrbios do sistema nervoso

Dor de cabeça

Tontura

Vertigem Enxaqueca

Disfunção do olfato Sonolência Hiperestesia Perturbação na atenção Hiperatividade psicomotora

Distúrbios psiquiátricos

Diminuição da libido

Ansiedade Depressão Mudanças de humor Humor alterado Humor deprimido Irritabilidade Nervosismo Libido aumentada

Anorgasmia ldeação suicida Insônia Apatia

Distúrbios nos olhos

Intolerância a lentes de contato

Astigmatismo Papiledema Olho seco

Distúrbios cardíacos

Taquicardia

Pré-síncope

Distúrbios vasculares

Ondas de calor Flutuação da pressão arterial Epistaxe

Distúrbios Gastrointestinal hepatobiliares

Náuseas

Dor abdominal

Vômito

Diarreia

Prisão de ventre

Distensão abdominal

Flatulência

Úlcera gástrica Gastrite

Doença do refluxo gastroesofágico Boca seca

Distúrbios hepatobiliares

Aumento de Transaminases Aumento na bilirrubina no sangue

Adenoma hepático Dor hepática Lesão hepatocelular

Distúrbios dos tecidos cutâneo e subcutâneo

Acne

Alopecia Hiperidrose Erupção cutânea Seborreia Prurido

Dermatite alérgica Dermatite acneiforme Dermatite autoimune de progesterona Eczema Hirsutismo Pele seca Distúrbios na pele Suor noturno

Reação de fotossensibilidade

Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos

Dor nas extremidades

Dor nas costas Espasmos musculares

Inchaço nas articulações Artralgia

Distúrbios renal e urinário

Poliúria

Hemorragia no trato urinário

Distúrbios no sistema reprodutivo e mama

Dor na mama Mastalgia Hemorragia vaginal Dismenorreia Menstruação irregular

Amenorreia

Menorragia

Neoplasia mamária benigna Cisto no ovário Secura vulvovaginal Corrimento vaginal Leiomiomas uterinos Hemorragia uterina Espasmo uterino Síndrome pré-menstrual

Distúrbios condições gerais e de administração

Astenia

Edema periférico

Fadiga

Sensação de anormalidade

Mal-estar

Sede

Investigações

Creatina fosfoquinase sérica aumentada

Gama-Glutamiltransferase aumentada

Potássio no sangue aumentado

Triglicerídeos sanguíneos aumentados

Desidrogenase sérica de lactato aumentada Creatinina no sangue aumentada

Triglicerídeos no sangue diminuído

Colesterol no sangue anormal Lipoproteína de baixa densidade sanguínea aumentada

Distúrbios do sistema imunológico

Hipersensibilidade

Distúrbios no sistema respiratório, torácico e mediastinal

Dispneia

Notificação de suspeitas de reações adversas:

A notificação de suspeitas de reações adversas após o registro do medicamento é importante. Permite uma monitorização contínua da relação risco/benefício do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, disponível em ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10.SUPERDOSE

10.SUPERDOSE

Não houve relatos de efeitos deletérios graves de overdose. Os sintomas que podem ocorrer neste caso são náuseas, vômitos e sangramento vaginal leve. Não há antídotos e o tratamento adicional deve ser sintomático. No

entanto, a drospirenona é um análogo da espironolactona que possui propriedades antimineralocor­ticóides. Potássio e sódio séricos e evidências de acidose metabólica devem ser monitorados em casos de superdosagem.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III – DIZERES LEGAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

MS 1.3564.0010

Resp. Téc.: Fernanda Cruvinel de Abreu – CRF/GO: 7199

Fabricado por:

Laboratorios León Farma S.A.

Polígono Industrial Navatejera c/ La Vallina s/n

24008 Navatejera León, Espanha

Importado por:

Exeltis Laboratório Farmacêutico Ltda.

Rua 1015 n° 775 – St. Pedro Ludovico

CEP:74820–285 – Goiânia – GO

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