O cloreto de estrôncio (89Sr) é um medicamento utilizado no tratamento da dor óssea causada por metástases. Ele pertence ao grupo ATC V10BX01 e é administrado por via intravenosa.
No Brasil, a incidência de câncer tem aumentado nos últimos anos, o que consequentemente aumenta a necessidade de tratamentos para aliviar os sintomas dos pacientes. A dor óssea é um dos principais sintomas em pacientes com câncer avançado e pode ser muito intensa, afetando significativamente a qualidade de vida do paciente.
O cloreto de estrôncio (89Sr) age como um agente radioativo que se acumula nas áreas do corpo onde há metástases ósseas. Ele emite radiação beta, que danifica as células cancerosas e reduz a dor óssea. Além disso, o cloreto de estrôncio (89Sr) também pode ajudar na redução da inflamação local.
A administração do cloreto de estrôncio (89Sr) deve ser realizada por profissionais capacitados em ambiente hospitalar ou clínica especializada. O medicamento é injetado diretamente na veia do paciente e pode levar algumas horas para ser completamente absorvido pelo organismo.
Após a administração do medicamento, o paciente deve seguir algumas recomendações para garantir sua segurança e eficácia. É importante evitar o contato próximo com outras pessoas durante as primeiras horas após a aplicação do medicamento, pois ele ainda estará emitindo radiação beta. Além disso, o paciente deve beber bastante água para ajudar na eliminação do medicamento pelo organismo.
O cloreto de estrôncio (89Sr) pode apresentar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia e fadiga. No entanto, esses efeitos geralmente são leves e desaparecem após alguns dias. Em casos raros, o medicamento pode causar danos à medula óssea ou aumentar o risco de fraturas ósseas.
Em resumo, o cloreto de estrôncio (89Sr) é um medicamento importante no tratamento da dor óssea em pacientes com câncer avançado. Ele age como um agente radioativo que se acumula nas áreas do corpo onde há metástases ósseas e emite radiação beta para reduzir a dor. Embora possa apresentar alguns efeitos colaterais, é geralmente bem tolerado pelos pacientes. A administração deve ser realizada por profissionais capacitados em ambiente hospitalar ou clínica especializada para garantir sua segurança e eficácia.