O grupo ATC S01FA56 é composto pela tropicamida e suas associações. Essas substâncias são utilizadas em oftalmologia para dilatar a pupila e facilitar o exame ocular.
No Brasil, a tropicamida é amplamente utilizada em consultórios oftalmológicos e hospitais. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram realizados mais de 2 milhões de exames oftalmológicos com uso de tropicamida em 2019.
A dilatação da pupila proporcionada pela tropicamida permite uma melhor visualização do fundo de olho, possibilitando o diagnóstico precoce de diversas doenças oculares, como glaucoma, catarata e degeneração macular relacionada à idade.
Além disso, a tropicamida também pode ser utilizada em procedimentos cirúrgicos oftalmológicos, como a remoção de catarata. Nesses casos, ela é aplicada antes da cirurgia para dilatar a pupila e facilitar o acesso ao cristalino.
As associações da tropicamida com outras substâncias podem potencializar seus efeitos ou reduzir possíveis efeitos colaterais. Por exemplo, a associação com fenilefrina pode aumentar ainda mais a dilatação pupilar. Já a associação com lidocaína pode reduzir as sensações desagradáveis durante o exame ocular.
É importante ressaltar que o uso da tropicamida deve ser feito apenas sob prescrição médica e acompanhamento oftalmológico adequado. O abuso ou uso inadequado dessa substância pode causar danos à saúde ocular.
Entre os possíveis efeitos colaterais da tropicamida estão a visão embaçada, sensibilidade à luz, dor de cabeça e vermelhidão nos olhos. Em casos mais graves, pode ocorrer aumento da pressão intraocular e até mesmo glaucoma agudo.
Por isso, é fundamental que o paciente informe ao médico sobre qualquer histórico de problemas oculares ou uso de medicamentos antes do exame com tropicamida.
Em resumo, o grupo ATC S01FA56 é composto pela tropicamida e suas associações, utilizadas em oftalmologia para dilatar a pupila e facilitar o exame ocular. Seu uso deve ser feito apenas sob prescrição médica e acompanhamento oftalmológico adequado.