A rasagilina é um medicamento utilizado no tratamento da doença de Parkinson. Ela pertence ao grupo ATC N04BD02 e age como inibidor seletivo da monoaminoxidase B (MAO-B).
A MAO-B é uma enzima que degrada a dopamina, um neurotransmissor importante para o controle do movimento. Na doença de Parkinson, há uma diminuição na produção de dopamina, o que leva aos sintomas característicos da doença, como tremores e rigidez muscular.
Ao inibir a MAO-B, a rasagilina aumenta os níveis de dopamina no cérebro, melhorando os sintomas motores da doença. Além disso, estudos sugerem que ela pode ter efeitos neuroprotetores, ajudando a preservar as células nervosas afetadas pela doença.
No Brasil, a rasagilina está disponível em comprimidos de 1 mg e 0,5 mg. É indicada para pacientes com doença de Parkinson em estágio inicial ou avançado como monoterapia ou em combinação com levodopa.
Estudos clínicos mostraram que a rasagilina é eficaz na redução dos sintomas motores da doença de Parkinson. Em um estudo realizado no Brasil com pacientes em estágio inicial da doença, aqueles tratados com rasagilina apresentaram uma melhora significativa nos sintomas motores em comparação com o grupo placebo.
Além disso, outro estudo brasileiro avaliou o uso combinado de rasagilina e levodopa em pacientes com Parkinson avançado. Os resultados mostraram que essa combinação foi mais eficaz na redução dos sintomas motores do que o uso isolado de levodopa.
A rasagilina é geralmente bem tolerada pelos pacientes. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náusea, dor de cabeça e insônia. Em casos raros, pode ocorrer hipotensão ortostática (queda da pressão arterial ao se levantar) e reações alérgicas.
É importante lembrar que a rasagilina não deve ser usada em combinação com outros inibidores da MAO ou medicamentos que contenham pseudoefedrina, fenilefrina ou dextrometorfano. Essas combinações podem levar a uma elevação perigosa da pressão arterial.
Em resumo, a rasagilina é um medicamento eficaz no tratamento da doença de Parkinson. Ela age como inibidor seletivo da MAO-B, aumentando os níveis de dopamina no cérebro e melhorando os sintomas motores da doença. No Brasil, está disponível em comprimidos de 1 mg e 0,5 mg e é indicada para pacientes em estágio inicial ou avançado da doença. É geralmente bem tolerada pelos pacientes, mas deve ser usada com cuidado em combinação com outros medicamentos que possam afetar a pressão arterial.