A Selegilina é um medicamento utilizado no tratamento da doença de Parkinson. Ela pertence ao grupo ATC N04BD01 e atua como um inibidor seletivo da MAO-B, enzima responsável pela quebra da dopamina no cérebro.
No Brasil, a doença de Parkinson afeta cerca de 200 mil pessoas, sendo mais comum em idosos acima dos 60 anos. Os sintomas incluem tremores, rigidez muscular e dificuldade de movimentação.
A Selegilina é indicada para pacientes com Parkinson em estágio inicial ou moderado. Ela pode ser utilizada sozinha ou em combinação com outros medicamentos, como a levodopa.
Estudos clínicos mostram que a Selegilina pode melhorar os sintomas motores do Parkinson e reduzir o tempo de "off", período em que os sintomas voltam após o efeito do medicamento anterior ter passado. Além disso, ela também pode ter efeitos neuroprotetores, ajudando a preservar as células nervosas do cérebro.
A dose recomendada varia entre 5mg e 10mg por dia, dependendo da gravidade dos sintomas e da idade do paciente. É importante seguir as orientações médicas para evitar possíveis reações adversas, como náuseas, tonturas e insônia.
A Selegilina não deve ser utilizada por pacientes com hipersensibilidade à substância ou por aqueles que estejam utilizando inibidores não seletivos da MAO-A ou outros medicamentos que possam interagir com ela. Também é contraindicada durante a gravidez e lactação.
Em resumo, a Selegilina é um medicamento importante no tratamento da doença de Parkinson, com efeitos positivos na redução dos sintomas motores e na proteção das células nervosas. É importante seguir as orientações médicas para garantir a segurança e eficácia do tratamento.