Cabazitaxel é um medicamento utilizado no tratamento de câncer de próstata avançado resistente à castração. Ele pertence ao grupo ATC L01CD04 e age como um agente antineoplásico, ou seja, inibe o crescimento das células cancerígenas.
No Brasil, o câncer de próstata é a segunda neoplasia mais comum entre os homens e representa cerca de 10% dos casos novos de câncer diagnosticados anualmente. Além disso, estima-se que cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata apresentem doença metastática em algum momento do curso da doença.
O Cabazitaxel foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2011 para uso em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração que já haviam recebido tratamento com docetaxel. Estudos clínicos demonstraram que o Cabazitaxel aumenta significativamente a sobrevida global dos pacientes quando comparado ao mitoxantrone, outro medicamento utilizado no tratamento desse tipo de câncer.
O Cabazitaxel é administrado por via intravenosa e deve ser prescrito e administrado por profissionais capacitados. O esquema posológico recomendado é uma dose única a cada três semanas, associada à administração prévia de corticoides para prevenir reações alérgicas.
Entre os principais efeitos colaterais do Cabazitaxel estão a neutropenia (diminuição do número de glóbulos brancos), fadiga, diarreia, náusea e vômito. Por isso, é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente durante o tratamento e recebam suporte adequado para minimizar esses efeitos.
Além disso, o Cabazitaxel pode interagir com outros medicamentos, incluindo aqueles utilizados para tratar infecções fúngicas e bacterianas. Por isso, é importante que os pacientes informem ao médico sobre todos os medicamentos que estão utilizando antes de iniciar o tratamento com Cabazitaxel.
Em resumo, o Cabazitaxel é um medicamento importante no tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração. Ele aumenta significativamente a sobrevida global dos pacientes e deve ser administrado por profissionais capacitados em um ambiente hospitalar adequado. É importante que os pacientes sejam monitorados regularmente durante o tratamento e recebam suporte adequado para minimizar os efeitos colaterais.