Os análogos da purina são medicamentos que têm como base a estrutura química da purina, uma substância presente no nosso organismo e em alimentos como carnes e peixes. Eles são classificados no grupo ATC L01BB e são utilizados principalmente no tratamento de doenças oncológicas.
No Brasil, os análogos da purina mais utilizados são a fludarabina e a cladribina. A fludarabina é indicada para o tratamento de leucemia linfocítica crônica (LLC) e linfoma não Hodgkin de células B. Já a cladribina é indicada para o tratamento de leucemia linfocítica crônica (LLC), linfoma de células pilosas e esclerose múltipla.
Esses medicamentos agem inibindo a síntese do DNA das células cancerígenas, impedindo sua multiplicação e levando à morte celular programada, conhecida como apoptose. Além disso, eles também podem afetar o sistema imunológico do paciente, ajudando na eliminação das células cancerígenas.
Os análogos da purina são administrados por via intravenosa ou oral, dependendo do medicamento utilizado e da indicação médica. O tempo de tratamento varia conforme a doença em questão e pode durar semanas ou meses.
Apesar dos benefícios terapêuticos desses medicamentos, eles também apresentam alguns riscos associados ao seu uso. Os principais efeitos colaterais incluem náuseas, vômitos, diarreia, queda na contagem de glóbulos brancos e vermelhos, infecções e reações alérgicas. Por isso, é importante que o paciente seja monitorado de perto durante o tratamento.
Em relação aos custos, os análogos da purina são medicamentos de alto custo e muitas vezes não estão disponíveis na rede pública de saúde. No entanto, existem programas governamentais que oferecem acesso gratuito ou com desconto a esses medicamentos para pacientes com doenças oncológicas.
Em resumo, os análogos da purina são medicamentos importantes no tratamento de doenças oncológicas como leucemia linfocítica crônica (LLC), linfoma não Hodgkin de células B, linfoma de células pilosas e esclerose múltipla. Eles agem inibindo a síntese do DNA das células cancerígenas e podem afetar o sistema imunológico do paciente. No entanto, apresentam riscos associados ao seu uso e são medicamentos de alto custo. É importante que o paciente seja monitorado durante o tratamento e tenha acesso aos programas governamentais que oferecem acesso gratuito ou com desconto a esses medicamentos.