A flucloxacilina é um antibiótico da classe das penicilinas, indicado para o tratamento de infecções bacterianas causadas por microrganismos sensíveis à sua ação. Ela pertence ao grupo ATC J01CF05.
No Brasil, a flucloxacilina é amplamente utilizada no tratamento de infecções de pele e tecidos moles, como furúnculos, celulites e impetigo. Também pode ser prescrita para infecções respiratórias, como pneumonia e sinusite.
A flucloxacilina age inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à morte das bactérias sensíveis. É importante ressaltar que ela não é eficaz contra todas as bactérias e seu uso indiscriminado pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana.
A dosagem recomendada varia de acordo com o tipo e gravidade da infecção, idade do paciente e outras condições clínicas. Em geral, a flucloxacilina é administrada por via oral ou intravenosa.
Embora seja considerada segura e bem tolerada na maioria dos pacientes, a flucloxacilina pode causar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns incluem diarreia, náusea, vômito e reações alérgicas. Em casos raros, podem ocorrer problemas hepáticos ou renais.
É importante destacar que o uso inadequado ou abusivo de antibióticos pode ter consequências graves para a saúde pública. A resistência bacteriana é um problema crescente em todo o mundo e compromete a eficácia dos tratamentos disponíveis. Por isso, é fundamental seguir as orientações médicas e não utilizar antibióticos sem prescrição ou indicação clínica.
No Brasil, a flucloxacilina está disponível em diversas apresentações comerciais, incluindo comprimidos, cápsulas e soluções injetáveis. Seu custo pode variar de acordo com o fabricante e a região do país.
Em resumo, a flucloxacilina é um antibiótico eficaz no tratamento de infecções bacterianas sensíveis à sua ação. Seu uso deve ser orientado por um profissional de saúde qualificado e responsável, levando em consideração as características individuais de cada paciente e os riscos associados ao uso inadequado de antibióticos.