Os antibacterianos lactâmicos-beta, também conhecidos como penicilinas, são um grupo de medicamentos utilizados no tratamento de infecções bacterianas. Eles agem inibindo a síntese da parede celular das bactérias, o que leva à sua morte.
No Brasil, as penicilinas são amplamente utilizadas na prática médica e representam uma das classes mais prescritas de antibióticos. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019 foram distribuídos mais de 100 milhões de unidades desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
As penicilinas são indicadas para o tratamento de diversas infecções bacterianas, como pneumonia, sinusite, otite média e infecções urinárias. Elas também podem ser usadas em combinação com outros antibióticos para tratar infecções mais graves.
No entanto, é importante ressaltar que o uso indiscriminado desses medicamentos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. Isso ocorre quando as bactérias se tornam capazes de sobreviver mesmo na presença do antibiótico.
Por isso, é fundamental que as penicilinas sejam prescritas apenas quando necessário e seguindo as orientações do médico. Além disso, é importante que os pacientes sigam corretamente o tratamento e não interrompam a medicação antes do tempo recomendado.
As penicilinas podem apresentar alguns efeitos colaterais, como reações alérgicas e distúrbios gastrointestinais. Por isso, é importante informar ao médico caso ocorra algum sintoma incomum durante o tratamento.
Em resumo, as penicilinas são uma classe importante de antibióticos utilizados no tratamento de infecções bacterianas. No entanto, seu uso deve ser criterioso e seguindo as orientações médicas para evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana e minimizar os riscos de efeitos colaterais.