As associações são um grupo de medicamentos que combinam dois ou mais antibióticos para tratar infecções bacterianas. No Brasil, as associações mais comuns pertencem ao grupo ATC J01CE30.
Esses medicamentos são indicados para tratar infecções graves, como pneumonia, meningite e infecções do trato urinário. Eles são usados quando uma única droga não é suficiente para combater a infecção ou quando há resistência bacteriana a um único antibiótico.
As associações podem ser administradas por via oral ou injetável, dependendo da gravidade da infecção e da condição do paciente. É importante seguir as instruções do médico e completar todo o tratamento prescrito, mesmo que os sintomas desapareçam antes do final do tratamento.
No Brasil, as associações mais comuns incluem amoxicilina + clavulanato de potássio (Augmentin), ceftriaxona + sulbactam (Sulcef), ampicilina + sulbactam (Unasyn) e piperacilina + tazobactam (Tazocin). Esses medicamentos têm eficácia comprovada contra uma ampla variedade de bactérias.
No entanto, o uso excessivo de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. Por isso, é importante usar esses medicamentos apenas quando necessário e seguindo as orientações médicas. Além disso, é fundamental adotar medidas preventivas para evitar a propagação de infecções bacterianas, como lavar as mãos regularmente e manter ambientes limpos e higienizados.
Em relação aos efeitos colaterais, as associações podem causar náuseas, diarreia, dor abdominal e reações alérgicas em alguns pacientes. É importante informar o médico imediatamente se ocorrerem sintomas incomuns durante o tratamento.
No Brasil, a resistência bacteriana é um problema crescente e preocupante. Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 700 mil pessoas morrem por ano no mundo devido a infecções resistentes a antibióticos. Por isso, é fundamental adotar medidas para prevenir a propagação de bactérias resistentes e garantir o uso racional de antibióticos.
Em resumo, as associações são uma opção eficaz para tratar infecções bacterianas graves quando uma única droga não é suficiente. No entanto, seu uso deve ser feito com cautela e seguindo as orientações médicas para evitar a resistência bacteriana e outros problemas de saúde.