A insulina humana é um medicamento utilizado no tratamento do diabetes mellitus, uma doença crônica que afeta milhões de brasileiros. O grupo ATC A10AD01 refere-se à insulina humana recombinante, produzida por meio de técnicas de engenharia genética.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que regula o nível de açúcar no sangue. No diabetes mellitus, o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizá-la adequadamente, resultando em altos níveis de açúcar no sangue. O tratamento com insulina ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue e prevenir complicações do diabetes.
No Brasil, estima-se que cerca de 13 milhões de pessoas tenham diabetes mellitus, sendo a maioria casos do tipo 2. A falta de controle adequado dos níveis de açúcar no sangue pode levar a complicações graves como doenças cardiovasculares, neuropatias e retinopatias.
A insulina humana recombinante é uma forma sintética da insulina produzida por meio da tecnologia do DNA recombinante. Ela é idêntica à insulina produzida pelo corpo humano e tem a mesma função reguladora dos níveis de açúcar no sangue.
Existem diferentes tipos e formas de administração da insulina humana recombinante disponíveis no mercado brasileiro. Os tipos incluem ação rápida, intermediária e prolongada, enquanto as formas incluem injetáveis subcutâneos e inaláveis.
O uso da insulina humana recombinante requer orientação e acompanhamento médico adequados. O médico deve avaliar o tipo de insulina mais adequado para cada paciente, bem como a dose e a frequência de administração.
O tratamento com insulina humana recombinante pode apresentar efeitos colaterais como hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), reações alérgicas, lipodistrofia (alteração na distribuição de gordura corporal) e ganho de peso. É importante que o paciente esteja ciente desses possíveis efeitos colaterais e saiba como agir em caso de emergência.
A insulina humana recombinante é um medicamento essencial para o tratamento do diabetes mellitus. Seu uso adequado pode ajudar a prevenir complicações graves da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É importante que os pacientes sigam as orientações médicas quanto ao uso da insulina, bem como adotem hábitos saudáveis como dieta equilibrada, atividade física regular e controle do estresse para um melhor controle dos níveis de açúcar no sangue.