O grupo ATC A10AD compreende as insulinas e análogos injetáveis de ação intermédia ou longa em associação com os de ação rápida. Esses medicamentos são utilizados no tratamento da diabetes mellitus, uma doença crônica que afeta milhões de brasileiros.
No Brasil, estima-se que cerca de 13 milhões de pessoas tenham diabetes, o que representa aproximadamente 6,9% da população. A maioria desses pacientes necessita do uso de insulina para controlar a glicemia e prevenir complicações como retinopatia, neuropatia e nefropatia.
As insulinas e análogos injetáveis de ação intermédia ou longa em associação com os de ação rápida são indicados para pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 que não conseguem controlar adequadamente sua glicemia apenas com dieta, exercício físico e medicamentos orais.
Esses medicamentos são administrados por via subcutânea e têm diferentes tempos de duração. As insulinas de ação intermédia têm um início mais lento e uma duração mais prolongada do que as insulinas rápidas. Já os análogos apresentam um perfil farmacocinético mais previsível do que as insulinas humanas.
A escolha do tipo de insulina depende das necessidades individuais do paciente. Por exemplo, pacientes com diabetes tipo 1 geralmente precisam usar uma combinação de insulina rápida antes das refeições e uma dose noturna de insulina intermédia ou longa para manter níveis adequados durante a noite. Já pacientes com diabetes tipo 2 podem precisar de uma combinação de insulina rápida e intermédia ou longa, dependendo do grau de controle glicêmico.
Os efeitos colaterais mais comuns das insulinas e análogos injetáveis incluem hipoglicemia (baixa glicemia), ganho de peso, reações no local da injeção e alergias. É importante que os pacientes sejam orientados sobre como reconhecer e tratar a hipoglicemia, que pode ser grave em casos extremos.
Além disso, é fundamental que os pacientes recebam orientações sobre como armazenar corretamente as insulinas e análogos injetáveis. Esses medicamentos devem ser mantidos em refrigeração até o momento da utilização para garantir sua eficácia.
Em resumo, as insulinas e análogos injetáveis de ação intermédia ou longa em associação com os de ação rápida são importantes ferramentas no tratamento da diabetes mellitus. A escolha do tipo de insulina deve levar em consideração as necessidades individuais do paciente, bem como os possíveis efeitos colaterais. É fundamental que os pacientes recebam orientações adequadas sobre o uso correto desses medicamentos para garantir um bom controle glicêmico e prevenir complicações relacionadas à doença.