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REFORTRIX IPV GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - REFORTRIX IPV GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA

LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO
I - Identificação do medicamento

Refortrix® IPV

vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular), poliomielite 1, 2 e 3 (inativada)

APRESENTAÇÕES

Suspensão injetável para administração intramuscular.

Embalagens com: 1 seringa preenchida de 0,5 mL.

USO INTRAMUSCULAR

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada dose (0,5mL) da vacina reconstituída contém: Toxoide diftérico1...­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­..... não menos que 2,0 UI

Toxoide tetânico1....­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.. não menos que 20,0 UI

Antígeno Bordetella pertussis

1 adsorvido em hidróxido de alumínio hidratado (Al(OH)3) e fosfato de alumínio (AlPO4)

2 propagado em células VERO

Excipientes: sais de alumínio, meio 199 (como estabilizante contendo aminoácidos, sais minerais, vitaminas e outras substâncias), cloreto de sódio, água para injetáveis.

Resíduos: sulfato de neomicina e sulfato de polimixina B.

ESSA VACINA É INDICADA APENAS COMO DOSE DE REFORÇO.
II - Informações técnicas aos profissionais de saúde

1. indicações

Refortrix® IPV é indicada para vacinação de reforço contra difteria, tétano, pertussis e poliomielite em indivíduos a partir de 3 anos de idade, após esquema de imunização primária.

Refortrix® IPV não se destina à imunização primária de crianças abaixo de 3 anos de idade.

Refortrix® IPV também é indicada para proteção passiva contra coqueluche no início da infância após a imunização materna durante a gravidez

(ver item Posologia, Advertências e Precauções – Gravidez e Características Farmacológicas).

O uso de Refortrix® IPV deve ser conforme as recomendações oficiais.

2. resultados de eficácia

Resposta Imune

Foram observadas as seguintes respostas imunes entre os estudos, um mês após a vacinação com Refortrix® IPV em crianças, adolescentes e adultos.

Tabela: Resposta imune em crianças, adolescentes, e adultos _____________­________________________­________________________­________________

Antígeno

Resposta

Crianças entre 3 a 9 anos N = 1195 (% vacinados)

Adultos, adolescentes e crianças com idade a partir de 10 anos N = 923 (% vacinados)

Difteria

> 0,1 UI/mL

100%

82,2 –100%

Tétano

> 0,1 UI/mL

99,9 – 100%

99,6 – 100%

Pertussis

Toxoide pertussis

Hemaglutinina Filamentosa

Pertactina

Resposta imune de reforço*

84,6 – 90,6%

90,1 – 98,8%

94,2 – 96,6%

79,8 – 94,0%

90,7 – 97,2%

90,0 – 96,7%

Poliovírus inativado

tipo 1

98,8 – 100%

99,6 – 100%

tipo 2

> 8 ED50

99,2 – 100%

99,6 – 100%

tipo 3

99,4 – 100%

99,1 – 100%

N= número de indivíduos

Resposta imune de reforço é definida como:

– para indivíduos inicialmente soronegativos, concentração de anticorpos é pelo menos 4 vezes e cut-off (concentração após vacinação > 20

EI.U/ml)

– para indivíduos inicialmente soropositivos com concentração antes da vacinação de reforço > 5 EI.U/ml e < 20 EI.U/ml: um aumento na concentração de anticorpo de pelo menos 4 vezes a concentração antes da vacinação de reforço.

– para indivíduos inicialmente soropositivos com concentração de vacinação antes do reforço > 20EI.U/ml: um aumento de concentração de anticorpo de ao menos 2 vezes a concentração antes da vacinação de reforço.

Como ocorre com outras vacinas contra difteria e tétano (dT) para adultos, Refortrix® IPV induz taxas mais altas de soroproteção e títulos mais altos de anticorpos tanto anti-d como anti-T em crianças e adolescentes, em comparação com adultos.

Eficácia na proteção contra pertussis

Os antígenos de pertussis contidos em Refortrix® IPV são parte integrante da vacina pediátrica acelular contra pertussis combinada (vacina DTPa), para a qual já foi demonstrada a eficácia após vacinação primária, em um estudo de eficácia em contato doméstico. Os títulos de anticorpos para os 3 componentes de pertussis após vacinação com Refortrix® IPV são pelo menos tão elevados quanto ou mais altos que aqueles observados durante o estudo clínico de eficácia em contato doméstico. Com base nessas comparações, Refortrix® IPV forneceria proteção contra pertussis, embora o grau e a duração da proteção fornecida pela vacina sejam indeterminados.

Proteção passiva contra coqueluche em bebês (abaixo de 3 meses de idade) nascidos de mães vacinadas durante a gravidez

Em um estudo randomizado, cruzado e controlado por placebo, foi demonstrado durante o parto concentrações mais altas de anticorpos contra coqueluche no sangue do cordão umbilical de bebês nascidos de mães vacinadas com Refortrix durante o terceiro trimestre de gravidez (grupo dTpa – N = 291) versus placebo (grupo controle – N = 292). As concentrações médias geométricas do cordão umbilical para os anticorpos contra os antígenos da coqueluche PT, FHA e PRN foram 46,9, 366,1 e 301,8 UI/ml no grupo dTpa e 5,5, 22,7 e 14,6 UI/ml no grupo placebo. As concentrações de anticorpos contra os antígenos de pertussis PT, FHA e PRN foram respectivamente 8, 16 e 21 vezes mais elevadas no sangue do cordão umbilical de bebês nascidos de mães vacinadas versus controle. Esses títulos de anticorpos podem fornecer proteção passiva contra coqueluche, como demonstrado por estudos observacionais de eficácia.

Imunogenicidade em bebês e crianças pequenas nascidas de mães vacinadas durante a gravidez

A imunogenicidade de Infanrix Hexa (vacina conjugada de difteria, tétano, pertussis, hepatite B, poliovírus inativado, Haemophilus influenzae tipo b) em bebês e crianças nascidas de mães saudáveis vacinadas com Refortrix® durante as semanas 27–36 de gravidez foi avaliada em dois estudos clínicos.

Infanrix Hexa foi co-administrada com vacina pneumocócica conjugada 13-valente em crianças durante a vacinação primária (n = 268); e para os mesmos bebês/crianças de 11 a 18 meses como dose de reforço (n = 229).

Os dados imunológicos pós-vacinação primária e de reforço não mostraram interferência clinicamente relevante da vacinação materna com Refortrix® (componente dTpa de Refortrix® IPV) nas respostas de bebês e crianças à difteria, tétano, hepatite B, poliovírus inativado, Haemophilus influenzae tipo b ou antígenos pneumocócicos.

Baixas concentrações de anticorpos contra antígenos de coqueluche após a vacinação primária (PT, FHA e PRN) e após a dose de reforço (PT, FHA) foram observadas em bebês e crianças nascidas de mães vacinadas com Refortrix® (componente dTpa de Refortrix® IPV) durante a gravidez. Os aumentos nas concentrações de anticorpos anti-pertussis antes da dose de reforço a 1 mês após a dose de reforço estavam na mesma faixa para bebês e crianças nascidas de mães vacinadas com Refortrix® (componente dTpa de Refortrix® IPV) ou com placebo, demonstrando uma preparação eficaz do sistema imunológico. Na ausência de correlação desses dados com a proteção contra a coqueluche, a relevância clínica dessas observações ainda precisa ser totalmente compreendida. No entanto, os dados epidemiológicos atuais sobre a coqueluche após a implementação da imunização materna om Refortrix® não sugerem qualquer relevância clínica desta interferência imunológica.

Efetividade na proteção contra coqueluche em crianças nascidas de mães que foram vacinadas durante a gravidez

A efetividade da vacina (VE) Refortrix® e Refortrix IPV® foi avaliada em três estudos observacionais, no Reino Unido, Espanha e Austrália. A vacina foi utilizada durante o terceiro trimestre de gravidez para proteger crianças abaixo de 3 meses de idade contra coqueluche, como parte de um programa de vacinação materna.

Detalhes de cada desenho do estudo e resultados estão fornecidos na tabela abaixo.

Tabela:VE contra coqueluche para crianças abaixo de 3 meses de idade nascidas de mães vacinadas durante o terceiro trimestre de gravidez com Refortrix® / Refortrix IPV® :

Local do estudo

Vacina

Desenho do estudo

Efetividade da vacinação

Reino Unido

Refortrix IPV ®

Retrospectivo, método de triagem

88% (95% CI: 79, 93)

Espanha

Refortrix ®

Prospectivo, caso controle combinado

90.9% (95% CI: 56.6, 98.1)

Austrália

Refortrix ®

Prospectivo, caso controle combinado

69% (95% CI: 13, 89)

CI: intervalo de confiança

Se a vacinação materna ocorrer dentro de 2 semanas antes do parto, a efetividade da vacina na criança pode ser menor do que apresentado na tabela.

Persistência da resposta imune

As seguintes taxas de soroproteção/so­ropositividade foram observadas 5 anos após a vacinação com Refortrix® IPV em crianças e 10 anos após a vacinação com Refortrix® IPV em adolescentes e adultos.

Tabela: Persistência da resposta imune em crianças, adolescentes e adultos

Antígeno

Soroproteção/ Soropositividade

5 anos após vacinação de crianças (com idade entre 4–8 anos ) N= 344 (% vacinados)

10 anos após vacinação de adolescentes e adultos (com idade a partir de 15 anos) N=201 (%vacinados)

Difteria

> 0,1 IU/ml

89,4%

81,0%

Tétano

> 0,1 IU/ml

98,5%

98,4%

Pertussis

Toxoide pertussis Hemaglutinina filamentosa

Pertactina

> 5 EL.U/ml

40,9%

99,7%

97,1%

78,7% 100% 88,7%

Poliovírus inativado

Tipo 1

Tipo 2

Tipo 3

> 8 ED50

98,8%

99,7%

97,1%

100% 100% 98,3%

* 98,2 % dos indivíduos com concentração de anticorpos associados com a proteção contra doença > 0,016 lU/ml por ensaio in vitro de neutralização de células Vero.

92,1 % de indivíduos com concentração de anticorpos associados com a proteção contra a doença > 0,01IU/ml por ensaio in vitro de neutralização de células Vero.

Resposta imune após a repetição da dose de Refortrix® IPV

Foi avaliada a imunogenicidade de Refortrix® IPV , administrada 5 anos após uma dose reforço de Refortrix® IPV aplicada aos 4 a 8 anos de idade. Um mês após a vacinação > 99% dos indivíduos foram soropositivos contra pertussis e soroprotegidos contra difteria, tétano e todos os três tipos de pólio.

Em adultos, uma dose de Refortrix® IPV administrada 10 anos após a dose anterior induziu a resposta imune protetora em mais de 96,8% dos indivíduos (para o antígeno de difteria) e em 100% dos indivíduos (para antígenos de tétano e poliomielite). A resposta imune de reforço contra antígeno de pertussis foi entre 74,2% e 98,4%.

Resposta imune em indivíduos com histórico de vacinação anterior incompleto ou desconhecido

Em adolescentes com idade entre 11 e 18 anos, sem vacinação anterior contra pertussis e sem vacinação contra difteria e tétano nos 5 anos anteriores, uma dose de Refortrix® (componente dTpa de Refortrix® IPV) induziu a formação de anticorpo resposta contra pertussis e todos os indivíduos foram protegidos contra tétano e difteria.

Em indivíduos > 40 anos de idade que não foram vacinados com nenhuma vacina contendo difteria ou tétano nos últimos 20 anos (incluindo aqueles que nunca foram vacinados ou aqueles com situação de vacinação desconhecida) uma dose de Refortrix® IPV induziu uma resposta de anticorpos contra os três antígenos de pertussis e protegeu contra tétano e difteria na maioria dos casos.

3. características farmacológicas

Grupo farmacoterapêutico: vacinas bacterianas e virais combinadas, código ATC J07CA02.

4. contraindicações

Refortrix® IPV não deverá ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da formulação da vacina (veja o item Composição) ou a pessoas que anteriormente tenham demonstrado sinais de hipersensibilidade após terem recebido vacinas contra difteria, tétano, pertussis ou poliomielite.

Refortrix® IPV é contraindicada se a pessoa já sofreu quadro de encefalopatia de etiologia desconhecida dentro dos 7 dias seguintes a uma vacinação com vacina que contenha pertussis. Nessas circunstâncias, a vacinação contra pertussis deverá ser suspensa, dando-se continuidade ao curso das vacinas contra difteria, tétano e poliomielite.

Refortrix® IPV não deverá ser administrada a pessoas que tenham sofrido complicações de natureza neurológica após imunização anterior contra difteria e/ou tétano (para convulsões ou episódios hipotônicos-hiporresponsivos, veja o item Advertências e Precauções).

5. advertências e precauções

5. advertências e precauções

A boa prática clínica recomenda que toda vacinação seja precedida de revisão da história clínica (especialmente com relação à vacinação anterior e à possível ocorrência de reações adversas) e de exame clínico.

Como acontece com todas as vacinas injetáveis, supervisão e tratamento médico, deverão estar sempre disponíveis para o caso de uma reação anafilática rara, após a aplicação da vacina.

Assim como ocorre com outras vacinas, a administração de Refortrix® IPV deverá ser adiada em pessoas que apresentem doença febril aguda grave. A presença de infecção leve não representa contraindicação.

Na ocorrência de qualquer uma das reações a seguir que representem relação temporal com o recebimento na infância de vacina que continha pertussis, a decisão de administrar as doses subsequentes dessas vacinas deverá ser considerada cuidadosamente:

Temperatura > 40,0°C (retal) dentro de 48 horas após a vacinação e não por qualquer outra causa identificável. Colapso ou estado semelhante ao de choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo) dentro de 48 horas da vacinação. Choro persistente e inconsolável por período > 3 horas e ocorrendo dentro das 48 horas após a vacinação. Convulsões com ou sem febre dentro dos 3 dias após a vacinação.

Pode haver circunstâncias, como nos períodos de alta incidência de coqueluche, em que os benefícios em potencial superem os possíveis riscos, especialmente porque esses episódios não estão associados a sequelas permanentes. De acordo com os dados clínicos disponíveis, o risco dessas reações é menor com as vacinas acelulares contra coqueluche que com as vacinas de células inteiras contra essa infecção.

Em crianças com desordens neurológicas progressivas, inclusive espasmos infantis, epilepsia não controlada ou encefalopatia progressiva, é preferível postergar a imunização contra coqueluche (acelular [Pa] ou de células inteiras [Pw]) até que o quadro seja corrigido ou estabilizado. Entretanto, a decisão de administrar a vacina contra coqueluche deverá ser feita em bases individuais, após consideração cuidadosa dos riscos e benefícios.

Refortrix® IPV não deve ser, em nenhuma circunstância, aplicada por via intravascular.

Refortrix® IPV deverá ser administrada com cautela em pessoas com trombocitopenia ou desordem hemorrágica, uma vez que nesses pacientes pode haver sangramento após a administração intramuscular da vacina. Deve-se aplicar pressão firme sobre o sítio da injeção (sem esfregar) durante pelo menos 2 minutos.

Foram relatados muito raramente colapso ou estado semelhante ao de choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo) e convulsões após imunização de crianças com produtos que continham um ou mais dos constituintes antigênicos de Refortrix® IPV.

História de convulsões febris, história familiar de convulsões, história familiar da síndrome da morte súbita do lactente (SIDS) e história familiar de reação adversa após vacinação DTP (difteria + tétano + coqueluche) não constituem contraindicações.

Pode ocorrer síncope (desmaio) após, ou mesmo antes, de qualquer vacinação como uma resposta psicogênica para a injeção. É importante que os procedimentos adequados estejam disponíveis no local para evitar danos provocados pelo desmaio.

Assim como ocorre com qualquer vacina uma resposta imune protetora pode não ser atingida em todos os vacinados.

Refortrix® IPV não deverá ser misturada com outras vacinas na mesma seringa.

Grupos de risco

A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) não é considerada contraindicação à vacinação contra difteria, tétano e coqueluche. Em pacientes imunodeprimidos, pode não ocorrer a resposta imunológica esperada.

Capacidade de dirigir ou operar máquinasCapacidade de dirigir ou operar máquinas

Não é provável que a vacina provoque qualquer efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Categoria A de risco na gravidez.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.
Gravidez e lactação
Fertilidade
Não existem dados disponíveis em humanos. Os estudos em animais não indicam risco específico para os seres humanos, com base em estudos convencionais da fertilidade de fêmeas de ratos e coelhos.
Gravidez

Para dados relacionados à prevenção da coqueluche em crianças nascidas de mães que foram vacinadas durante a gravidez, ver seção Resultados de Eficácia.

Os dados de segurança de um ensaio clínico randomizado controlado (341 resultados de gravidez) de um estudo observacional, prospectivo (793 resultados de gravidez), onde Refortrix® (componente dTpa de Refortrix® ) foi administrada em mulheres grávidas durante o terceiro trimestre não demonstraram efeitos adversos relacionados à vacina na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido.

Dados de segurança de estudos clínicos prospectivos sobre o uso de Refortrix® ou Refortrix® IPV durante o primeiro e o segundo trimestre de gravidez não estão disponíveis.

Dados de vigilância pós-comercialização, onde as mulheres grávidas que foram expostas à Refortrix® ou Refortrix® IPV no segundo ou terceiro trimestre não mostraram efeito adverso relacionado à vacina na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido.

Refortrix® IPV pode ser administrada durante o segundo ou terceiro trimestre de gravidez conforme as recomendações oficiais.

Assim como em outras vacinas inativadas, não é esperado que a vacinação com Refortrix® IPV cause dano em qualquer trimestre da gravidez.

Os estudos em animais não indicam quaisquer efeitos prejudiciais diretos ou indiretos em relação à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.

LactaçãoLactação

Não foi avaliada a segurança de Refortrix® IPV quando administrada a mulheres em fase de amamentação. Não é conhecido se Refortrix® IPV é excretada no leite humano.

Refortrix® IPV só deverá ser administrada em mulheres nesse período quando as possíveis vantagens superarem os riscos potenciais.

6. interações medicamentosas

Refortrix® IPV pode ser dado concomitantemente com qualquer uma das seguintes vacinas combinadas ou monovalentes: sarampo, caxumba, rubéola, varicela e vacina contra o papilomavírus humano (ver Reações Adversas).

É improvável que ocorra uma interferência na resposta imune com o uso concomitante com outras vacinas inativadas e imunoglobulinas.

Se Refortrix® IPV for administrada ao mesmo tempo que outra vacina injetável ou uma imunoglobulina, estas devem ser administradas em locais de injeção diferentes.

Como ocorre com outras vacinas, é possível que a resposta imunológica adequada não seja obtida em pacientes sob terapia de imunossupressão ou naqueles com deficiência imunológica.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Prazo de validade

36 meses

Cuidados de armazenamentoCuidados de armazenamento

Armazenar no refrigerador (2°C-8°C).

Não congelar. Descartar a vacina se for congelada.

Proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos / Características organolépticas

Refortrix® IPV é uma suspensão turva branca. Durante o armazenamento podem ser observados um depósito branco e um sobrenadante claro. Esta situação é normal.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

Modo de usar

Refortrix® IPV é administrada por injeção intramuscular profunda, preferivelmente na região do deltoide (ver o item Advertências e Precauções).

Antes de ser usada, a vacina deverá estar em temperatura ambiente e ser bem agitada, para que se obtenha uma suspensão branca turva e homogênea. Antes da administração, a vacina deverá ser inspecionada visualmente quanto a presença de qualquer material particulado e/ou a variação do aspecto físico. Caso se observe uma dessas situações, a vacina não deve ser administrada.

Uma vez retirada do refrigerador, a vacina deve ser usada imediatamente. No entanto, dados de estabilidade indicam que a vacina é estável a temperaturas de até 21°C por 8 horas. Estes dados destinam-se a orientar os profissionais de saúde em caso de desvio temporário de temperatura. Qualquer produto não utilizado ou material perdido deve ser descartado de acordo com as exigências locais.

Posologia

Recomenda-se uma dose única da vacina (0,5 mL).

Refortrix® IPV pode ser administrada a partir dos 3 anos de idade e deverá ser aplicada conforme as recomendações oficiais e/ou a prática local de uso de vacinas com conteúdo reduzido de antígeno de toxoide diftérico mais toxoide tetânico em combinação com os antígenos de pertussis e poliomielite.

Refortrix® IPV pode ser administrada em gestantes durante o segundo ou terceiro trimestre conforme as recomendações oficiais (ver item Indicação, Advertências e Precauções – Gravidez e Características Farmacológicas)

Refortrix® IPV também pode ser administrada em adolescentes e adultos com história incompleta ou inexistente de vacinação prévia contra a difteria, tétano e coqueluche como parte de uma série de imunização contra difteria, tétano, coqueluche e poliomielite (ver Resultados de Eficácia). Com base nos dados de adultos, duas doses adicionais de vacina contendo difteria e tétano são recomendadas entre um a seis meses após a primeira dose para maximizar a resposta da vacina contra difteria e tétano.

Refortrix® IPV pode ser usada no tratamento de lesões suscetíveis a infecção tetânica em pessoas que receberam previamente uma série de vacinação primária da vacina com toxoide tetânico. A imunoglobulina tetânica deverá ser administrada concomitantemente, de acordo com as recomendações oficiais.

A vacinação de repetição contra difteria, tétano, pertussis e poliomielite deverá ser realizada de acordo com as recomendações oficiais (geralmente 10 anos).

9. reações adversas

Estudos clínicos

O perfil de segurança apresentado a seguir é baseado em dados obtidos a partir de estudos clínicos onde Refortrix® IPV foi administrada a 908 crianças (de 4 a 9 anos de idade) e 955 adultos, adolescentes e crianças (acima de 10 anos de idade). As reações mais comuns após a aplicação da vacina em ambos grupos ocorreram no local da injeção (dor, vermelhidão e inchaço ), foram informadas por 31,3% e 82,3% da população total envolvida. Todas as manifestações ocorreram no primeiro dia após a vacinação e se resolveram sem sequelas.

As reações adversas relatadas são listadas de acordo com a seguinte frequência:

Reação muito comum (> 1/10)

Reação comum (> 1/100 e < 1/10)

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100)

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000)

Reação muito rara (< 1/10.000)

Crianças de 3 anos de idade

Nos estudos clínicos com crianças de 3 anos de idade, Refortrix® IPV foi coadministrada com vacinas MMR/V. Não foram gerados dados de segurança para esta população quando o Refortrix® IPV foi administrada isolado. No entanto, as reações adversas descritas para os outros grupos etários também podem ocorrer em crianças de 3 anos de idade.

Crianças de 4 a 9 anos de idade

Reações muito comuns (> 1/10): sonolência, reações no local da injeção (incluindo dor, vermelhidão e inchaço).

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): anorexia, irritabilidade, dor de cabeça, febre >37,5°C (incluindo febre >39°C), reações no local da injeção (como hemorragia).

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): linfadenopatia, distúrbios no sono, apatia, garganta seca, diarreia, vômito, dor abdominal, náusea, fadiga.

Adultos, adolescentes e crianças acima de 10 anos de idade

Reações muito comuns (> 1/10): dor de cabeça, reações no local da injeção (incluindo dor, vermelhidão e inchaço), fadiga.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): distúrbios gastrointestinais, febre >37,5°C, reações no local da injeção (como hematoma).

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): herpes oral, linfadenopatia, diminuição do apetite, parestesia, sonolência, tontura, asma, prurido, mialgia, artralgia, febre > 39°C, calafrios, dor.

Coadministração com vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (MMR/V) em crianças com idade entre 3 e 6 anos Refortrix® IPV foi coadministrada com vacinas MMR/V em 2 estudos clínicos com 406 crianças com idade entre 3 e 6 anos. Nestes estudos, a infecção de trato respiratório superior e rash foram reportadas comumente. Febre, irritabilidade, fadiga, perda de apetite e distúrbios gastrointestinais (incluindo diarreia e vômito) foram reportados com frequência mais alta (muito comum) quando comparado com todos os outros efeitos adversos que ocorreram com igual ou menor frequência.

Reações adversas reportadas adicionalmente durante estudos clínicos com Refortrix® (componente dTpa de Refortrix® IPV ) administrada a 839 crianças (de 4 a 9 anos de idade) e 1931 adultos, adolescentes e crianças (acima de 10 anos de idade) estão listadas a seguir:

Crianças de 4 a 9 anos de idade

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): distúrbios na atenção, conjuntivite, reações no local de injeção (como inchaço), dor.

Adultos, adolescentes e crianças acima de 10 anos de idade

Reações muito comuns (> 1/10): mal-estar.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): náusea, reações no local de injeção (como inchaço no local de injeção e abscesso estéril no local de injeção).

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): infecções do trato respiratório superior, faringite, síncope, tosse, diarreia, vômito, hiperidrose, rash, rigidez articular, rigidez muscular, doença semelhante a de gripe.

Reatogenicidade após repetição de dose de Refortrix® IPV

Indivíduos totalmente imunizados com 4 doses de DTPa seguido de Refortrix® IPV aos 4–8 anos de idade não demonstraram aumento reatogenicidade após a segunda dose de Refortrix® IPV administrada 5 anos depois.

Indivíduos a partir de 15 anos de idade sem vacinação recente para difteria, tétano, coqueluche e poliomielite, que receberam a dose de Refortrix® IPV ou outra vacina com conteúdo reduzido de antígeno, seguido de uma dose adicional de Refortrix® IPV 10 anos após a última dose, não mostraram aumento na reatogenicidade.

Indivíduos que foram imunizados com 4 doses de DTPw e receberam uma dose da vacina dTpa aos 10 anos de idade apresentaram um aumento de reatogenicidade local após uma dose adicional da vacina dTpa administrada 10 anos mais tarde.

Vigilância pós-comercialização

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): angioedema, convulsões (com ou sem febre), urticária, inchaço extenso do membro vacinado, astenia. Reação muito rara (< 1/10.000): reações alérgicas, incluindo reações anafiláticas e anafilactoides.

Após a administração de vacinas contendo toxoide tetânico, houve relatos muito raros de reações adversas no sistema nervoso central ou periférico, incluindo paralisia ascendente ou mesmo paralisia respiratória (por exemplo, síndrome de Guillain-Barré).

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. superdose

10. superdose

Foram relatados casos de superdosagem durante a vigilância pós-comercialização. Os eventos adversos após a superdosagem, quando relatados, foram similares aos relatados com a administração normal da vacina.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.