Bula do profissional da saúde - REFORTRIX GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA
GlaxoSmithKline Brasil Ltda
Suspensão injetável
Seringa preenchida 0,5mL
Apresentação Comercial
I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Refortrix®
vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular)
Suspensão injetável. Refortrix® é apresentada em 1 seringa preenchida (0,5 mL).
USO INTRAMUSCULAR.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (A PARTIR DE 4 ANOS).
Uma dose (0,5 mL contém):
Toxoide diftérico1..........................................não menos que 2 Unidades Internacionais (UI)
Toxoide tetânico1.........................................não menos que 20 Unidades Internacionais (UI)
Antígeno Bordetella Pertussis
1 adsorvido em hidróxido de alumínio hidratado (Al(OH)3) e fosfato de alumínio (AlPO4)
Excipientes: hidróxido de alumínio, fosfato de alumínio, cloreto de sódio e água para injetáveis.
Refortrix® é indicada para vacinação de reforço contra difteria, tétano e coqueluche em indivíduos com idade a partir de 4 anos (ver item Posologia).
Refortrix® também é indicado para proteção passiva contra coqueluche no início da infância após a imunização materna durante a gravidez (ver item Posologia, Advertências e Precauções – Gravidez e Características Farmacológicas).
O uso de Refortrix® deve ser conforme as recomendações oficiais.
2. resultados de eficácia
2. resultados de eficáciaResposta Imune
A tabela abaixo apresenta os resultados relativos à resposta imune dos componentes difteria, tétano e pertussis acelular observados em estudos clínicos. Aproximadamente um mês após a vacinação de reforço com a vacina Refortrix® , as seguintes taxas de soroproteção/soropositividade foram observadas:
Antígeno | Soroproteção/Soropositividade | Adultos e adolescentes a partir dos 10 anos de idade, pelo menos 1.690 indivíduos (% vacinados) | Crianças de 4 a 9 anos de idade, pelo menos 415 indivíduos (%vacinados) |
Difteria | > 0,1 UI/ mL* | 97,2% | 99,8% |
Tétano | > 0,1 UI/ mL* | 99,0% | 100,0% |
Pertussis: | |||
– Toxoide pertussis | > 5 EL.U / mL | 97,8% | 99,0% |
– Hemaglutinina filamentosa | > 5 EL.U / mL | 99,9% | 100,0% |
-Pertactina | > 5 EL.U / mL | 99,4% | 99,8% |
* “cut-off” aceito como indicativo de proteção
Os resultados dos estudos comparativos com vacinas dT comerciais indicam que o grau e a duração da proteção não seriam diferentes dos obtidos com essas vacinas.
Atualmente não há nenhuma correlação definida entre Refortrix® e a proteção contra coqueluche. No entanto, nos estudos primários de três doses descritos a seguir demonstrou-se a eficácia da vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) (DTPa) da GlaxoSmithKline Biologicals contra a coqueluche típica definida pela OMS (tosse paroxística por 21 dias ou mais, com confirmação laboratorial).
Estudo prospectivo cego, realizado em contatos intradomiciliares na Alemanha, com esquema vacinal de três, quatro e cinco meses. Com base nos dados coletados de contatos secundários intradomiciliares vacinados, entre os quais ocorreu um caso-índice de coqueluche típica, a eficácia protetora da vacina DTPa foi de 88,7%. A proteção contra a coqueluche branda, definida como tosse de qualquer tipo por 14 dias ou mais e com confirmação laboratorial, foi de 73% e a proteção contra a doença com as mesmas características e duração de sete dias ou mais foi de 67%. Estudo de eficácia patrocinado pelos National Institutes of Health (NIH) e realizado na Itália, com esquema vacinal de dois, quatro e seis meses.A eficácia da vacina foi de 84%. Quando se ampliou a definição de coqueluche para incluir casos clinicamente mais brandos em relação ao tipo de tosse e à sua duração, a eficácia da vacina DTPa foi de 71% contra tosse de qualquer tipo e com duração superior a sete dias e de 73% contra a tosse de qualquer tipo com duração superior a 14 dias.
Os imunizados com Refortrix® atingiram títulos de anticorpos antipertussis superiores aos obtidos no estudo alemão de contatos domiciliares, no qual a eficácia protetora foi de 88,7%.
Em um estudo randomizado, cruzado e controlado por placebo, foi demonstrado durante o parto concentrações mais altas de anticorpos contra coqueluche no sangue do cordão umbilical de bebês nascidos de mães vacinadas com Refortrix® durante o terceiro trimestre de gravidez (grupo dTpa – N = 291) versus placebo (grupo controle – N = 292). As concentrações médias geométricas do cordão umbilical para os anticorpos contra os antígenos da coqueluche PT, FHA e PRN foram 46,9, 366,1 e 301,8 UI/ml no grupo dTpa e 5,5, 22,7 e 14,6 UI/ml no grupo placebo. As concentrações de anticorpos contra os antígenos de pertussis PT, FHA e PRN foram respectivamente 8, 16 e 21 vezes mais elevadas no sangue do cordão umbilical de bebês nascidos de mães vacinadas versus controle. Esses títulos de anticorpos podem fornecer proteção passiva contra coqueluche, como demonstrado por estudos observacionais de eficácia.
A imunogenicidade de Infanrix Hexa (vacina conjugada de difteria, tétano, pertussis, hepatite B, poliovírus inativado, Haemophilus influenzae tipo b) em bebês e crianças nascidas de mães saudáveis vacinadas com Refortrix® durante as semanas 27–36 de gravidez foi avaliada em dois estudos clínicos.
Infanrix Hexa foi co-administrada com vacina pneumocócica conjugada 13-valente em crianças durante a vacinação primária (n = 268); e para os mesmos bebês/crianças de 11 a 18 meses como dose de reforço (n = 229).
Os dados imunológicos pós-vacinação primária e de reforço não mostraram interferência clinicamente relevante da vacinação materna com Refortrix® nas respostas de bebês e crianças à difteria, tétano, hepatite B, poliovírus inativado, Haemophilus influenzae tipo b ou antígenos pneumocócicos.
Baixas concentrações de anticorpos contra antígenos de coqueluche após a vacinação primária (PT, FHA e PRN) e após a dose de reforço (PT, FHA) foram observadas em bebês e crianças nascidas de mães vacinadas com Refortrix® durante a gravidez. Os aumentos nas concentrações de anticorpos anti-pertussis antes da dose de reforço a 1 mês após a dose de reforço estavam na mesma faixa para bebês e crianças nascidas de mães vacinadas com Refortrix® ou com placebo, demonstrando uma preparação eficaz do sistema imunológico. Na ausência de correlação desses dados com a proteção contra a coqueluche, a relevância clínica dessas observações ainda precisa ser totalmente compreendida. No entanto, os dados epidemiológicos atuais sobre a coqueluche após a implementação da imunização materna om Refortrix® não sugerem qualquer relevância clínica desta interferência imunológica.
Efetividade na proteção contra coqueluche em crianças nascidas de mães que foram vacinadas durante a gravidez
A efetividade da vacina (VE) Refortrix® e Refortrix IPV® foi avaliada em três estudos observacionais, no Reino Unido, Espanha e Austrália. A vacina foi utilizada durante o terceiro trimestre de gravidez para proteger crianças abaixo de 3 meses de idade contra coqueluche, como parte de um programa de vacinação materna.
Detalhes de cada desenho do estudo e resultados estão fornecidos na tabela abaixo.
A efetividade da vacina contra coqueluche para crianças abaixo de 3 meses de idade nascidas de mães vacinadas durante o terceiro trimestre de gravidez com Refortrix®/ Refortrix® IPV :
Local do estudo | Vacina | Desenho do estudo | Efetividade da vacinação |
Reino Unido | Refortrix ® IPV | Retrospectivo, método de triagem | 88% (95% CI: 79, 93) |
Espanha | Refortrix ® | Prospectivo, caso controle combinado | 90.9% (95% CI: 56.6, 98.1) |
Austrália | Refortrix ® | Prospectivo, caso controle combinado | 69% (95% CI: 13, 89) |
CI: intervalo de confiança
Se a vacinação materna ocorrer dentro de 2 semanas antes do parto, a efetividade da vacina na criança pode ser menor do que apresentado na tabela.
As seguintes taxas de soroproteção/soropositividade foram observadas de 3 a 3,5 anos, 5 a 6 anos e 10 anos após vacinação com Refortrix®:
Antígeno | Soroproteção/ Soropositividade | Adultos e adolescentes a partir de 10 anos de idade (% vacinados) | Crianças a partir de 4 anos de idade (% vacinados) | ||||||
3 – 3,5 anos de persistência | 5 anos de persistência | 10 anos de persistências | 3 – 3,5 anos de persistência | 5 – 6 anos de persistência | |||||
Adulto | Adolescente | Adulto | Adolescente | Adulto | Adolescente | ||||
Difteria | > 0.1 IU/ml | 71.2% | 91.6% | 84.1% | 86.8% | 64.6% | 82.4% | 97.5 % | 94.2 % |
>0.016 IU/ml* | 97.4% | 100% | 94.4% | 99.2% | 89.9% | 98.6% | 100 % | Não determinado | |
Tétano | > 0.1 IU/ml | 94.8% | 100% | 96.2% | 100% | 95.0% | 97.3% | 98.4 % | 98.5 % |
Pertussis Toxoide de Pertussis Hemaglutinina Filamentosa Pertactina | > 5 EL.U/ml | 90.6% 100% 94.8% | 81.6% 100% 99.2% | 89.5% 100% 95.0% | 76.8% 100% 98.1% | 85.6% 99.4% 95.0% | 61.3% 100% 96.0% | 58.7 % 100 % 99.2 % | 51.5 % 100 % 100 % |
* Porcentagem de indivíduos com concentrações de anticorpo associadas com proteção contra a doença (>0,1UI/mL por ensaio de ELISA ou >0,016 UI/mL por um ensaio in vitro de neutralização células Vero).
Avaliou-se a imunogenicidade de Refortrix® administrada 10 anos depois de 1 dose de reforço prévia com teor reduzido de antígenos de difteria, tétano e da(s) vacina(s) acelular(es) contra coqueluche. Um mês depois da vacinação, > 99% dos indivíduos estavam soroprotegidos contra difteria e tétano e eram soropositivos para coqueluche.
Em adolescentes com idade entre 11 e 18 anos, sem vacinação anterior contra coqueluche e sem vacinação contra difteria e tétano nos últimos 5 anos, uma dose de Refortrix® induziu a anticorpo resposta contra coqueluche e todos as pessoas foram protegidas contra tétano e difteria.
Nos indivíduos com 40 anos de idade ou mais que não haviam recebido nenhuma vacina que contém toxoides diftéricos ou tetânicos nos últimos 20 anos (inclusive os que nunca tinham sido vacinados ou cujo estado de vacinação era desconhecido), 1 dose de Refortrix® induziu a anticorpos resposta contra a coqueluche e protegeu contra tétano e difteria na maioria dos casos.
3. características farmacológicas
Grupo farmacoterapêutico: vacinas bacterianas combinadas, código ATC J07AJ52.
4. contraindicações
Refortrix® não deve ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da sua fórmula (ver o item Composição) nem a indivíduos que já tenham apresentado sinais de hipersensibilidade após administração anterior de vacinas contra difteria, tétano ou coqueluche.
Refortrix® é contraindicada a indivíduos que já tenham apresentado encefalopatia de etiologia desconhecida nos sete dias seguintes à utilização de vacina que contém pertussis. Nestas circunstâncias, a vacinação contra pertussis deve ser descontinuada e o curso de vacinação deve continuar com as vacinas contra difteria e tétano.
Refortrix® não deve ser administrada a indivíduos que tenham apresentado trombocitopenia transitória ou complicações neurológicas após o uso anterior de vacina contra difteria e/ou tétano (para convulsões ou episódios hipotônicos-hiporresponsivos ver o item Advertências e Precauções).
5. advertências e precauções
5. advertências e precauçõesComo ocorre com outras vacinas, deve-se adiar a administração de Refortrix® a indivíduos com doença febril aguda grave. A presença de infecção leve não representa contraindicação.
A vacinação deve ser precedida de avaliação da história médica (especialmente no que diz respeito a vacinação prévia e à possível ocorrência de reações adversas) e de exame clínico. Se qualquer uma das reações descritas a seguir ocorrer em uma relação temporal com o uso de vacina que contém pertussis, deve-se avaliar cuidadosamente a administração de doses adicionais de vacina com esse componente:
temperatura >40°C no período de 48 horas após a vacinação e que não tenha outra causa identificável; colapso ou estado semelhante a choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo) no período de 48 horas após a vacinação; choro persistente e inconsolável com duração >3 horas no período de 48 horas após a vacinação; convulsões com ou sem febre no período de três dias após a vacinação.Em crianças com distúrbios neurológicos progressivos, que incluem espasmos infantis, epilepsia não controlada e encefalopatia progressiva, é melhor suspender a imunização contra a coqueluche (Pa ou Pw) até que a condição seja corrigida ou que esteja estável. No entanto, a decisão de administrar a vacina contra a coqueluche deve ser tomada caso a caso, após cuidadosa avaliação dos riscos e benefícios.
Como com todas as vacinas injetáveis, tratamento médico e supervisão apropriados devem estar sempre disponíveis para o caso de uma reação anafilática, que é rara, após a administração da vacina.
Refortrix® deve ser administrada com precaução em indivíduos com trombocitopenia ou distúrbios de coagulação pois pode ocorrer sangramento após administração intramuscular nestes indivíduos. Deve-se aplicar firme pressão no local da injeção (sem esfregar) por pelo menos dois minutos.
História pessoal ou familiar de convulsões e história familiar de evento adverso após vacinação com DTP não constituem contraindicações.
Foram relatados casos extremamente raros de colapso ou estado semelhante ao choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo) e convulsões dentro de 2 a 3 dias após a vacinação com a vacina DTPa e vacinas combinadas com DTPa.
Pode ocorrer síncope (desmaio) após, ou mesmo antes, de qualquer vacinação como uma resposta psicogênica para a injeção. É importante ter no local procedimentos para evitar danos provocados pelo desmaio.
Assim como ocorre com qualquer vacina, uma resposta imune protetora pode não ser atingida em todos os indivíduos vacinados.
É improvável que a vacina produza efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Não existem recomendações especiais para idosos. Devem ser observadas as mesmas precauções indicadas para adultos.
A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) não é considerada contraindicação à vacinação contra difteria, tétano e coqueluche. Em pacientes imunodeprimidos, pode não ocorrer a resposta imunológica esperada.
Gravidez e lactação
Categoria A de risco na gravidez.
Não existem dados disponíveis em humanos. Os estudos em animais não indicam quaisquer efeitos prejudiciais em relação à fertilidade feminina.
Os dados de segurança de um ensaio clínico randomizado controlado (341 resultados de gravidez) e de um estudo observacional prospectivo (793 resultados de gravidez), onde Refortrix® foi administrada em mulheres grávidas durante o terceiro trimestre não demonstraram efeitos adversos relacionados à vacina na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido.
Dados de segurança de estudos clínicos prospectivos sobre o uso de Refortrix® ou Refortrix® IPV durante o primeiro e o segundo trimestre de gravidez não estão disponíveis.
Dados de vigilância pós-comercialização, onde as mulheres grávidas que foram expostas à Refortrix® ou Refortrix® IPV no segundo ou no terceiro trimestre não mostraram efeito adverso relacionado à vacina na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido.
Refortrix® pode ser administrada durante o segundo ou terceiro trimestre de gravidez conforme as recomendações oficiais.
Para dados relacionados à prevenção da coqueluche em crianças nascidas de mães que foram vacinadas durante a gravidez, ver seção Resultados de Eficácia.
Assim como em outras vacinas inativadas, não é esperado que a vacinação com Refortrix® cause danos ao feto em qualquer trimestre da gravidez.
Os estudos em animais não indicam quaisquer efeitos prejudiciais diretos ou indiretos em relação à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.
Não foi avaliada a segurança de Refortrix® quando administrada a mulheres em fase de amamentação.
Desconhece-se se Refortrix® é excretada no leite materno.
Refortrix® só deve ser utilizada durante a amamentação quando as possíveis vantagens superam os riscos potenciais.
6. interações medicamentosas
É improvável que o uso concomitante de Refortrix® com outras vacinas inativadas e com imunoglobulina resulte em interferência nas respostas imunes. Quando necessário, Refortrix® pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas ou com imunoglobulinas.
Se Refortrix® for administrada ao mesmo tempo que outra vacina injetável ou imunoglobulina, estas devem ser sempre administradas em locais diferentes.
Como ocorre com outras vacinas, em pacientes que recebem terapia com imunossupressores ou apresentam imunodeficiência pode-se não atingir resposta adequada à Refortrix®. Nesses indivíduos, quando a administração de vacina contra tétano for necessária para lesões com propensão a essa doença, deve-se optar pela vacina monovalente contra tétano.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
7. cuidados de armazenamento do medicamentoPrazo de validade
36 meses
Armazenar no refrigerador (2°C-8°C)
Não congelar. Descartar a vacina se for congelada.
Proteger da luz.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Refortrix® é apresentada como uma suspensão branca e turva em um recipiente de vidro. Durante o armazenamento podem ser observados um depósito branco e um sobrenadante claro. Essa situação é normal.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
8. posologia e modo de usarRecomenda-se usar dose única de 0,5 mL da vacina.
Refortrix® pode ser administrada de acordo com as práticas médicas locais de imunização de reforço com vacina com conteúdo reduzido de antígenos, combinada contra difteria e tétano para adultos quando se deseja um reforço contra a coqueluche.
Refortrix® pode ser administrada em gestantes durante o segundo ou terceiro trimestre conforme as recomendações oficiais (ver item Indicação, Advertências e Precauções – Gravidez e Características Farmacológicas).
Refortrix® também pode ser administrada em adolescentes e adultos com história incompleta ou inexistente de vacinação prévia contra a difteria, tétano e coqueluche como parte de uma série de imunização contra difteria, tétano e coqueluche (ver Resultados de Eficácia). Com base nos dados de adultos, duas doses adicionais de vacina contendo difteria e tétano são recomendadas em um a seis meses após a primeira dose para maximizar a resposta da vacina contra difteria e tétano.
De acordo com as atuais recomendações relativas à manutenção da proteção contra difteria e tétano, o intervalo entre as doses não deve ultrapassar dez anos.
Refortrix® pode ser usada em caso de lesão com propensão a tétano, em indivíduos que receberam a série primária de vacinação com o toxoide tetânico. A imunoglobulina antitetânica deve ser administrada concomitantemente, conforme recomendações oficiais.
Refortrix® é para injeção intramuscular profunda, preferencialmente na região deltoide (ver o item Advertências e Precauções).
Antes do uso, a vacina deve ser bem agitada para que se obtenha uma suspensão branca, turva e homogênea. Essa suspensão deve ser visualmente inspecionada para que se verifique se há alguma partícula estranha e/ou variação de aspecto físico, antes da administração. Caso se observe uma dessas situações, a vacina não deve ser utilizada.
Uma vez retirada do refrigerador, a vacina deve ser usada imediatamente.
Qualquer produto não utilizado ou resíduo deve ser eliminado de acordo com as exigências locais.
9. reações adversas
9. reações adversasEstudos clínicos
O perfil de segurança a seguir é baseado em dados obtidos de ensaios clínicos, onde Refortrix® foi administrada a 839 crianças (de 4 a 9 anos de idade) e 1.931 adultos, adolescentes e crianças (acima de 10 anos de idade).
As reações adversas relatadas são listadas de acordo com a seguinte frequência:
Reação muito comum (> 1/10)
Reação comum (> 1/100 e < 1/10)
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100)
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000)
Reação muito rara (< 1/10.000)
Reações muito comuns (> 1/10): irritabilidade, sonolência, reações no local da injeção (incluindo dor, vermelhidão e inchaço), fadiga.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): anorexia, dor de cabeça, diarreia, vômito, distúrbios gastrointestinais, febre > 37,5 °C (incluindo febre > 39°C).
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): infecções do trato respiratório superior, distúrbios na atenção, conjuntivite, rash , outras reações no local de injeção (como enduração), dor.
Reações muito comuns (> 1/10): dor de cabeça, reações no local da injeção (incluindo dor, vermelhidão e inchaço), fadiga, mal-estar.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): tontura, náusea, distúrbios gastrointestinais, febre > 37,5 °C, reações no local da injeção (como inchaço no local de injeção e abscesso estéril no local de injeção).
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): infecções do trato respiratório superior, faringite, linfadenopatia, síncope, tosse, diarreia, vômito, hiperidrose, prurido, rash , artralgia, mialgia, rigidez articular, rigidez muscular, febre > 39°C, doença semelhante a de gripe, dor.
Os dados de 146 indivíduos sugerem que há um pequeno aumento da reatogenicidade local (dor, vermelhidão, inchaço) com a vacinação em doses repetidas, de acordo com um esquema de 0, 1 e 6 meses, em adultos (>40 anos de idade).
Em indivíduos com cerca de 10 anos de idade que receberam as 4 doses primárias de DTPw seguidas por dose de Refortrix® , mostrou-se aumento da reatogenicidade local depois de dose adicional de Refortrix® administrada 10 anos depois.
Reação muito rara (< 1/10.000): reações alérgicas, incluindo reações anafiláticas e anafilactoides.
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): angioedema, convulsão (com ou sem febre), urticária, inchaço extenso do membro vacinado, astenia.
Após a administração de vacinas contendo toxoidetetânico, houve relatos muito raros de reações adversas no sistema nervoso central ou periférico, incluindo paralisia ascendente ou mesmo paralisia respiratória (por exemplo, síndrome de Guillain-Barré).
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
10. superdoseForam relatados casos de superdosagem durante a vigilância pós-comercialização. Os eventos adversos após a superdosagem, quando relatados, foram similares aos relatados com a administração normal da vacina.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.
III – DIZERES LEGAIS
MS: 1.0107.0161
Farm. Resp.: Monique Lellis de Freitas
CRF-RJ N° 11641
Fabricado por: GlaxoSmithKline Biologicals – 637 Rue des Aulnois, 59230 Saint-Amand-Les-Eaux – França
Embalado por: GlaxoSmithKline Biologicals S.A. – Parc de La Noire Epine – Rua Fleming 20, 1300 – Wavre – Bélgica ou GlaxoSmithKline Biologicals – Zirkusstrasse 40, D-01069 – Dresden – Alemanha filial de SmithKline Beecham Pharma GmbH & Co. KG ou GlaxoSmithKline Biologicals – 637 Rue des Aulnois, 59230 Saint-Amand-Les-Eaux – França.
Registrado e importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8464 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.247.743/0001–10
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