Bula do profissional da saúde - PROVIVE UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
União Química Farmacêutica Nacional S/A
Emulsão injetável 10 mg/mL
M União Química
farmacêutica nacional S/A
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Emulsão injetável estéril e apirogênica na concentração de 10 mg/mL em embalagens com 1ou 5 frasco-ampolas de 10, 20, 50 e 100 mL.
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada mL de emulsão injetável contém 10,00 mg de propofol.
Excipientes: óleo de soja, lecitina de ovo, glicerol, oleato de sódio, hidróxido de sódio para ajuste de pH e água para injetáveis
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
PROVIVE é indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos. Isto significa que PROVIVE faz com que o paciente fique inconsciente ou sedado durante operações cirúrgicas ou outros procedimentos.
PROVIVE pode também ser usado para a sedação de pacientes adultos ventilados que estejam recebendo cuidados de terapia intensiva.
PROVIVE pode também ser usado para sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico.
2. resultados de eficácia
Em estudos comparativos de óxido nitroso-sevoflurano com óxido nitroso-propofol para indução e manutenção da anestesia, foi determinada a taxa de recuperação para cada anestésico. Cinquenta pacientes, P 1 ou 2 na faixa etária de 18 a 70 anos, submetidos a procedimentos cirúrgicos eletivos com duração de 1 a 3 horas, foram distribuídos de maneira randomizada e receberam sevoflurano (grupo A) ou propofol (grupo B). Para a indução da anestesia: no grupo A o sevoflurano foi administrado em concentrações crescentes (até 3,5%) com o paciente em respiração espontânea, no grupo B o propofol foi administrado na dose de 2–2,5 mg/kg em 60 segundos com o paciente em respiração espontânea com oxigênio a 100%. A manutenção da anestesia no grupo A foi realizada com sevoflurano 0,3% a 1,8% e no grupo B com infusão de 50 a 200 mcg/kg/min de propofol. O óxido nitroso 60– 70% foi administrado em todos os pacientes e fentanila na dose de 1–3 mcg/kg foi administrado em bolus como suplemento anestésico nos dois grupos. Ao final da cirurgia foi interrompida a administração dos agentes anestésicos e instaurado um fluxo de oxigênio a 100% (6 L/min). Os resultados demonstraram que indução no grupo B foi mais rápida quando comparada com o grupo A (0,8 vs. 2,0 minutos respectivamente). A facilidade de indução e o tempo necessário para o despertar foram similares nos dois grupos. Dentre os efeitos indesejáveis, no grupo A, 13 pacientes apresentaram náuseas e 5 apresentaram vômitos, enquanto que no grupo B a incidência de náuseas foi de 3 pacientes. A incidência de tremores e dor foi similares nos dois grupos. (Lien CA et. al. Journal of Clinical Anesthesia 1996; 8(8):639).
Reves et al., descrevem o uso do propofol como agente anestésico para indução-manutenção da anestesia, assim como o seu uso em sedação para procedimentos cirúrgicos e em pacientes sob ventilação mecânica em UTI devido a sua eficácia e segurança. (Reves JG et al. Anesthesia Fourth Edition 1994, 1(11): 272).
Estudos comparativos do uso do propofol em infusão manual com o uso pela bomba de infusão alvo controlada (IAC) foram realizados em 160 pacientes (pacientes grau ASA 1–3 com idade > a 18 anos), submetidos a procedimentos cirúrgicos. Os dados analisados foram: aceitabilidade da técnica, eficácia e segurança. O grupo IAC apresentou doses de indução menores e taxa de infusão de manutenção maiores. Na avaliação dos anestesistas envolvidos, a facilidade de controle e o uso da bomba de IAC foi considerada melhor. Foi concluído que o sistema de IAC é efetivo e seguro, tendo melhor aceitabilidade do que a técnica de infusão manual. (Mazzarella B et al. Minerva Anestesiologica 1999;65 (10):701).
Charles J Coté estabelece o uso de propofol em pediatria para sedação intermitente ou em infusão constante nos procedimentos radiológicos devido a sua eficácia na prática clínica (Coté CJ. Anesthesia Fourth Edition 1994, 2(63): 2104).
Foi reportado um estudo prospectivo e randomizado, comparando propofol e midazolam para sedação em colangiopancreatografia retrógrada via endoscópica. Foram selecionados 200 pacientes P 3 e 4 com idade entre 28–88 anos. Estes pacientes receberam de forma randomizada midazolam 2,5 mg para indução seguido de doses repetidas de acordo com a necessidade ou propofol 40–60 mg de dose inicial conforme o peso corporal seguido de 20 mg em doses repetidas. Do total dos pacientes, três foram excluídos devido a presença de carcinoma (2 pacientes no grupo midazolam e 1 paciente no grupo propofol). Os resultados demonstraram um tempo de início médio de ação da sedação menor no grupo propofol do que no grupo midazolam (3 min vs. 6 min), assim como um tempo médio de recuperação menor no grupo tratado com propofol em relação ao grupo tratado com midazolam (19 min vs. 29 min). Foi concluído que a sedação endovenosa com propofol para colangiopancreatografia retrógrada via endoscópica é mais efetiva do que com midazolam, associada com recuperação rápida e segura desde que haja monitorização adequada (Wehrmann T et al. Gastrointestinal Endoscopy 1999).
Barrientos et al., realizaram um estudo comparativo entre propofol 2% e midazolam, onde analisaram a eficácia, tempo para extubação e custo. Neste estudo foram selecionados 78 pacientes submetidos à cirurgia que necessitaram de ventilação controlada mecânica e sedação prolongada na unidade de terapia intensiva. Após distribuição randomizada, 40 pacientes receberam propofol 2% e 38 midazolam. A dose média de propofol 2% foi de 1–6 mg/kg/h e de midazolam 0,05–0,4 mg/kg/h. Nenhum bloqueador neuromuscular foi utilizado e a duração média da sedação foi de 141,2 h para o grupo propofol 2% e 140,5 h para o grupo midazolam. Os resultados demonstraram que a eficácia foi similar nos dois grupos, sendo que, no grupo propofol 2%, 2,5% dos pacientes apresentaram hipertrigliceridemia. O tempo necessário para extubação foi significativamente menor no grupo propofol 2% quando comparado com o grupo midazolam o que levou os autores a acreditarem que o custo benefício do propofol 2% é melhor.
(Barrientos – Vega R et al. Intensive Care Medicine 1997: 23 (suppl): S176, Abs149).
3. características farmacológicas
O propofol (2,6-diisopropilfenol) é um agente de anestesia geral de curta duração com rápido início de ação de aproximadamente 30 segundos. A recuperação da anestesia geralmente é rápida. O mecanismo de ação, assim como com todos os anestésicos gerais, é pouco conhecido. Entretanto, propofol é conhecido por produzir efeito sedativo e anestésico pela modulação positiva da função inibitória do neurotransmissor GABA através do receptor GABAA ativado por ligante.
Em geral, queda na pressão arterial média e leves mudanças na frequência cardíaca são observadas quando PROVIVE é administrado para indução e manutenção da anestesia. Entretanto, os parâmetros hemodinâmicos normalmente permanecem relativamente estáveis durante a manutenção e a incidência de alterações hemodinâmicas adversas é baixa.
Apesar da possibilidade de ocorrência de depressão ventilatória após administração de PROVIVE , quaisquer efeitos são qualitativamente similares àqueles causados por outros agentes anestésicos intravenosos e são prontamente gerenciados na prática clínica.
PROVIVE reduz o fluxo sanguíneo cerebral, a pressão intracranial e metabolismo cerebral. A redução na pressão intracranial é maior em pacientes com uma linha de base elevada para pressão intracranial.
A recuperação da anestesia geralmente é rápida e sem efeitos residuais, com baixa incidência de dor de cabeça, náusea e vômitos pós-operatórios.
Em geral, há menos náusea e vômitos pós-operatórios após anestesia com PROVIVE do que com agentes anestésicos inalatórios. Há evidência de que isso possa estar relacionado ao efeito antiemético do propofol.
Nas concentrações atingidas clinicamente, PROVIVE não inibe a síntese de hormônios adrenocorticais.
O declínio das concentrações de propofol após uma dose em bolus ou após o final de uma infusão pode ser descrito por um modelo tricompartimental aberto. A primeira fase é caracterizada por uma distribuição muito rápida (meia-vida de 2–4 minutos), seguido por rápida eliminação (meia-vida de 30–60 minutos) e uma fase final mais lenta, representativa da redistribuição do propofol por tecidos pouco perfundidos.
O propofol é amplamente distribuído e rapidamente eliminado do corpo (depuração total: 1,5–2 litros/minuto). A depuração ocorre através de processos metabólicos, principalmente no fígado, para formar conjugados inativos de propofol e seu quinol correspondente, os quais são excretados na urina.
Quando PROVIVE é usado para manter a anestesia, as concentrações sanguíneas de propofol aproximam-se assintoticamente do valor do estado de equilíbrio para a dada velocidade de administração. A farmacocinética de PROVIVE é linear ao longo da faixa recomendada de velocidades de infusão.
O propofol é um fármaco com extensa experiência clínica.
4. contraindicações
PROVIVE é contraindicado nas seguintes situações:
- Hipersensibilidade conhecida ao propofol a qualquer componente de sua fórmula;
– Sedação em crianças com menos de 3 anos de idade com infecção grave do trato respiratório, recebendo tratamento intensivo;
– Sedação de crianças de todas as idades com difteria ou epiglotite recebendo tratamento intensivo (ver item Advertências e Precauções).
Este medicamento é contraindicado para menores de 3 anos.
5. advertências e precauções
5. advertências e precauçõesPROVIVE deve ser administrado por pessoal treinado em técnicas de anestesia (ou quando for o caso, por médicos treinados em cuidados de pacientes em terapia intensiva). Os pacientes devem ser constantemente monitorados e devem estar disponíveis instalações para manutenção das vias aéreas abertas, ventilação artificial, enriquecimento de oxigênio, além de instalações ressuscitórias. PROVIVE não deve ser administrado pela pessoa que conduziu o procedimento diagnóstico ou o procedimento cirúrgico.
Quando PROVIVE é administrado para sedação consciente, procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, os pacientes devem ser continuamente monitorados para sinais precoces de hipotensão, obstrução das vias aéreas e dessaturação de oxigênio.
Assim como outros agentes sedativos, quando PROVIVE é usado para sedação durante procedimentos cirúrgicos, podem ocorrer movimentos involuntários dos pacientes. Durante procedimentos que requerem imobilidade, esses movimentos podem ser perigosos para o local da cirurgia.
Um período adequado é necessário antes da alta do paciente para garantir a recuperação total após a anestesia geral. Muito raramente o uso de PROVIVE pode estar associado ao desenvolvimento de um período de inconsciência pós-operatória, o qual pode ser acompanhado por um aumento no tônus muscular. Isto pode ou não ser precedido por um período de vigília. Apesar da recuperação ser espontânea, deve-se ter um cuidado apropriado ao paciente inconsciente.
Assim como com outros agentes anestésicos intravenosos, deve-se tomar cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca, respiratória, renal ou hepática, pacientes hipovolêmicos ou debilitados.
PROVIVE não possui atividade vagolítica e tem sido associado com relatos de bradicardia (ocasionalmente profunda) e também assistolia. Deve-se considerar a administração intravenosa de um agente anticolinérgico antes da indução ou durante a manutenção da anestesia, especialmente em situações em que haja probabilidade de predominância do tônus vagal ou quando PROVIVE for associado a outros agentes com potencial para causar bradicardia.
Quando PROVIVE for administrado a um paciente epiléptico, pode haver risco de convulsão.
Deve-se dispensar cuidado especial aos pacientes com disfunções no metabolismo de gordura e em outras condições que requeiram cautela na utilização de emulsões lipídicas.
Caso se administre PROVIVE a pacientes que estejam sob risco de acumular gordura, recomenda-se que os níveis sanguíneos de lipídios sejam controlados. A administração de PROVIVE deve ser ajustada adequadamente se o controle indicar que a gordura não está sendo bem eliminada. Se o paciente estiver recebendo concomitantemente outro lipídio por via intravenosa, sua quantidade deve ser reduzida, levando-se em consideração que a fórmula de PROVIVE contém lipídios (1,0 mL de PROVIVE contém aproximadamente 0,1 g de lipídio).
O EDTA é um quelante de metais iônicos, incluindo o zinco. A necessidade de zinco suplementar deve ser considerada durante a administração prolongada de PROVIVE particularmente em pacientes que tenham predisposição à deficiência em zinco, tais como pacientes com queimaduras, diarreia e/ou sepse.
Foram recebidos relatos muito raros de acidose metabólica, de rabdomiólise, de hipercalemia, alterações no ECG* e/ou de falha cardíaca, em alguns casos com um resultado fatal, em pacientes gravemente acometidos recebendo PROVIVE para sedação em UTI-Os principais fatores de risco para o desenvolvimento destes eventos são: diminuição na liberação de oxigênio para os tecidos; lesão neurológica grave e/ou sepse; altas doses de um ou mais agentes farmacológicos: vasoconstritores, esteroides, inotrópicos e/ou propofol. Todos sedativos e agentes terapêuticos usados na UTI (incluindo PROVIVE ) devem ser titulados para manter uma liberação de oxigênio ótima e parâmetros hemodinâmicos.
*elevação do segmento ST (similar às alterações de ECG na síndrome de Brugada).
PROVIVE não é recomendado para uso em neonatos para a indução e manutenção da anestesia.
Não há dados que dão suporte ao uso de PROVIVE em sedação para neonatos prematuros, recebendo tratamento intensivo. Não há dados de estudos clínicos que deem suporte ao uso de PROVIVE em sedação de crianças com difteria ou epiglotite, recebendo tratamento intensivo.
Os pacientes devem ser alertados de que o desempenho para tarefas que exijam atenção, tais como, dirigir veículos e operar máquinas pode estar comprometido durante algum tempo após o uso de PROVIVE.
Categoria de risco na gravidez: B.
A segurança para o neonato, quando do uso de PROVIVE em mulheres que estejam amamentando, não foi estabelecida.
PROVIVE não deve ser usado durante a gravidez.
PROVIVE atravessa a placenta e pode estar associado à depressão neonatal. O produto não deve ser utilizado em anestesia obstétrica.
6. interações medicamentosas
PROVIVE foi usado em associação com anestesia espinhal e epidural, com pré-medicação normalmente usada, bloqueadores neuromusculares, agentes inalatórios e agentes analgésicos. Nenhuma incompatibilidade farmacológica foi encontrada. Entretanto, recomenda-se que os bloqueadores neuromusculares atracúrio e mivacúrio, não devem ser administrados na mesma via IV antes de se eliminar os indícios de PROVIVE.
Doses menores de PROVIVE podem ser necessárias em situações que a anestesia geral é utilizada como um adjunto às técnicas anestésicas regionais
7. cuidados de armazenamento do medicamento
PROVIVE deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz.
PROVIVE tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, este medicamento pode ser utilizado em 12 horas (não diluído).
Após preparo, este medicamento pode ser utilizado em 6 horas (diluído).
PROVIVE é apresentado na forma de emulsão homogênea, branca a quase branca.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Agite antes de usar.
Não utilize se houver evidência de separação de fases da emulsão.
Descartar o conteúdo remanescente após o uso.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
8. posologia e modo de usar
PROVIVE é uma emulsão óleo em água, branca, aquosa e isotônica para injeção intravenosa.
Geralmente, além de PROVIVE , são necessários agentes analgésicos suplementares.
PROVIVE foi usado em associação com anestesia espinhal e epidural, com pré-medicação normalmente usada, bloqueadores neuromusculares, agentes inalatórios e agentes analgésicos. Nenhuma incompatibilidade farmacológica foi encontrada. Doses menores de PROVIVE podem ser necessárias em situações em que a anestesia geral é utilizada como um adjunto às técnicas anestésicas regionais.
A administração de PROVIVE 2% por injeção em bolus não é recomendada.
PROVIVE não contém conservantes antimicrobianos, assim, pode apresentar desenvolvimento de microorganismos. É importante ressaltar que, embora o EDTA seja eficaz em retardar a taxa de crescimento microbiano do PROVIVE o produto não deve ser considerado como um conservante antimicrobiano.
PROVIVE e qualquer seringa contendo PROVIVE destina-se a um único uso em apenas um paciente.
De acordo com as orientações para a administração de outras emulsões lipídicas, uma infusão única (não diluída) de PROVIVE não deve exceder 12 horas. No final do procedimento cirúrgico ou após o término da estabilidade (6 horas após diluição e 12 horas sem diluição), o que ocorrer primeiro, tanto o reservatório de PROVIVE como o equipamento de infusão devem ser descartados e substituídos de maneira apropriada.
PROVIVE pode ser usado para infusão, sem diluição, em seringas plásticas ou frascos de vidro para infusão. Quando PROVIVE é usado sem diluição na manutenção da anestesia, recomenda-se que seja sempre utilizado um equipamento tal como bomba de seringa ou bomba volumétrica para infusão, a fim de controlar as velocidades de infusão.
PROVIVE 1% pode também ser administrado diluído somente em infusão intravenosa de dextrose a 5%, em bolsas de infusão de PVC ou frascos de vidro de infusão. As diluições, que não devem exceder a proporção de 1:5 (2 mg de propofol/mL), devem ser preparadas assepticamente imediatamente antes da administração. A mistura é estável por até 6 horas.
A diluição pode ser usada com várias técnicas de controle de infusão, porém um determinado tipo de equipo usado sozinho não evitará o risco de infusão acidental incontrolada de grandes volumes de PROVIVE diluído. Uma bureta, contador de gotas ou uma bomba volumétrica devem ser incluídos na linha de infusão. O risco de infusão incontrolada deve ser considerado durante a decisão da quantidade máxima de diluição na bureta.
PROVIVE pode ser administrado via equipo em Y próximo ao local da injeção, em infusões intravenosas de dextrose a 5%, em infusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,9% ou de dextrose a 4% com infusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,18%.
PROVIVE 1% pode ser pré-misturado com injeções contendo 500 mcg/mL de alfentanila na velocidade de 20:1 a 50:1 v/v. As misturas devem ser preparadas usando técnicas estéreis e devem ser usadas dentro de 6 horas após a preparação.
A fim de reduzir a dor da injeção inicial, PROVIVE 1% usado para indução pode ser misturado com injeção de lidocaína em uma seringa plástica na proporção de 20 partes de PROVIVE 1% com até 1 parte de injeção de lidocaína 0,5% ou 1% (ver tabela de diluições) imediatamente antes da administração.
PROVIVE não deve ser previamente misturado para administração com fluidos para injeção ou infusão com exceção de PROVIVE 1% que pode ser misturado com glicose 5% em bolsas de infusão de PVC ou frascos de vidro para infusão ou injeção de lidocaína ou alfentanila em seringas plásticas.
- diluição e coadministração de provive com outros fármacos ou fluidos de infusão (ver item advertências e precauções)
Técnicas de coadministração
Aditivo ou Diluente
Preparação
Precauções
Pré-mistura
Infusão intravenosa de dextrose a 5%.
Misturar 1 parte de PROVIVE 1% com até 4 partes de infusão intravenosa de dextrose a 5% em bolsas de infusão de PVC ou em frascos de infusão de vidro.
Quando diluído em bolsas de PVC, recomenda-se utilizar uma bolsa cheia, e que a diluição seja preparada retirando um volume do fluido de infusão e substituindo-o por um volume igual ao de PROVIVE 1%.
Preparar a mistura de forma asséptica imediatamente antes da administração.
A mistura é estável por até 6 horas.
Pré-mistura
Injeção de cloridrato de lidocaína (0,5% ou 1,0%, sem conservantes)
Misturar 20 partes de PROVIVE 1% com até 1 parte de injeção de cloridrato de lidocaína a 0,5% ou 1,0%
Preparar a mistura de forma asséptica imediatamente antes da administração.
Usar apenas para indução
Injeção de alfentanila (500 mcg/mL)
Misturar PROVIVE 1% com injeção de alfentanila na proporção de 20:1 a 50:1 v/v
Preparar a mistura de forma asséptica; usar dentro de 6 horas da preparação
Co-administração com equipo em
Y
Infusão intravenosa de dextrose a 5%
Co-administrar através deum equipo em Y
Colocar o conector em Y perto do local da injeção
Infusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,9%
Conforme acima
Conforme acima
Infusão intravenosa de dextrose a 4% com cloreto de sódio a 0,18%
Conforme acima
Conforme acima
Posologia
- Sistema de Classificação do Estado Físico de acordo com a Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA):
GRAU
CLASSIFICAÇÃO
P1
Paciente normal
P2
Paciente com doença sistêmica leve a moderada
P3
Paciente com doença sistêmica grave
P4
Paciente com doença sistêmica grave que limita atividades diárias
P5
Paciente moribundo que não é esperada a sobrevivência sem cirurgia
P6
Paciente com morte cerebral declarada cujos órgãos serão removidos para propósitos de doação
PROVIVE 1% pode ser usado para induzir anestesia através de infusão ou injeção lenta em bolus.
Em pacientes com ou sem pré-medicação, recomenda-se que PROVIVE seja titulado de acordo com a resposta do paciente. Administrar aproximadamente 40 mg a cada 10 segundos em adulto razoavelmente saudável por injeção em bolus ou por infusão, até que os sinais clínicos demonstrem o início da anestesia. A maioria dos pacientes adultos com menos de 55 anos possivelmente requer de 1,5 a 2,5 mg/kg de PROVIVE. A dose total necessária pode ser reduzida pela diminuição da velocidade de administração (20–50 mg/min). Acima desta idade, as necessidades serão geralmente menores. Em pacientes de Graus ASA 3 e 4 deve-se usar velocidade de administração menor (aproximadamente 20 mg a cada 10 segundos).
- Manutenção de anestesia geral
A profundidade requerida da anestesia pode ser mantida pela administração de PROVIVE por infusão contínua ou por injeções repetidas em bolus.
– Infusão contínua: A velocidade adequada de administração varia consideravelmente entre pacientes, mas velocidades na faixa de 4 a 12 mg/kg/h, normalmente mantêm a anestesia satisfatoriamente.
– Injeções repetidas em bolus: Se for utilizada a técnica que envolve injeções repetidas em bolus, podem ser administrados aumentos de 25 mg (2,5 mL) a 50 mg (5 mL), de acordo com a necessidade clínica.
Quando utilizado para promover sedação em pacientes adultos ventilados na UTI, recomenda-se que PROVIVE seja administrado por infusão contínua. As taxas de infusão entre 0,3 e 4,0 mg/kg/h atingem a sedação de forma satisfatória na maioria dos pacientes adultos. A administração de PROVIVE para sedação na UTI em pacientes adultos não deve exceder a 4 mg/kg/h, a menos que os benefícios para o paciente superem os riscos.
Para promover a sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, as velocidades de administração devem ser individualizadas e tituladas de acordo com a resposta clínica.
A maioria dos pacientes necessitará de 0,5 a 1 mg/kg por aproximadamente 1 a 5 minutos para iniciar a sedação.
A manutenção da sedação pode ser atingida pela titulação da infusão de PROVIVE até o nível desejado de sedação – a maioria dos pacientes irá necessitar de 1,5 a 4,5 mg/kg/h. Adicional à infusão, a administração em bolus de 10 a 20 mg pode ser usada se for necessário um rápido aumento na profundidade da sedação. Em pacientes Graus ASA 3 e 4, a velocidade de administração e a dosagem podem necessitar de redução.
Não se recomenda o uso de PROVIVE em crianças com menos de 3 anos de idade.
Quando usado para induzir anestesia em crianças, recomenda-se que PROVIVE seja administrado lentamente, até que os sinais clínicos demonstrem o início da anestesia.
A dose deve ser ajustada em relação à idade e/ou ao peso. A maioria dos pacientes com mais de 8 anos provavelmente irá necessitar aproximadamente 2,5 mg/kg de PROVIVE para a indução da anestesia. Entre 3 e 8 anos de idade, a necessidade pode ser ainda maior. Doses mais baixas são recomendadas para crianças com Graus ASA 3 e 4.
A profundidade necessária de anestesia pode ser mantida pela administração de PROVIVE por infusão ou por injeções repetidas em bolus. É recomendado que somente PROVIVE 1% seja usado se forem usadas injeções repetidas em bolus. A velocidade necessária de administração varia consideravelmente entre os pacientes, no entanto, a faixa de 9 a 15 mg/kg/h normalmente produz anestesia satisfatória.
PROVIVE não é recomendado para sedação consciente em crianças uma vez que a segurança e eficácia não foram demonstradas.
PROVIVE não é recomendado para sedação em crianças, uma vez que a segurança e a eficácia não foram demonstradas. Apesar de não ter sido estabelecida nenhuma relação causal, reações adversas sérias (incluindo fatalidades) foram observadas através de relatos espontâneos sobre o uso não aprovado em UTI. Esses eventos foram mais frequentes em crianças com infecções do trato respiratório e que receberam doses maiores que aquelas recomendadas para adultos.
- Idosos
Em pacientes idosos, a dose de PROVIVE necessária para a indução de anestesia é reduzida. Esta redução deve levar em conta a condição física e a idade do paciente. A dose reduzida deve ser administrada mais lentamente e titulada conforme a resposta. Quando PROVIVE é usado para manutenção da anestesia ou sedação, a taxa de infusão ou “concentração alvo” também deve ser diminuída. Pacientes com Graus ASA 3 e 4 necessitarão de reduções adicionais na dose e na velocidade de administração. A administração rápida em bolus (único ou repetida) não deve ser utilizada no idoso, pois pode levar à depressão cardiorrespiratória.
9. reações adversas
9. reações adversasA indução da anestesia com PROVIVE é geralmente suave, com evidência mínima de excitação. As reações adversas mais comumente informadas são efeitos colaterais farmacologicamente previsíveis de um agente anestésico, como a hipotensão. Dada a natureza anestésica e pacientes que recebem cuidado intensivo, eventos relatados em associação com anestesia e cuidado intensivo também podem estar relacionados aos procedimentos utilizados ou as condições do paciente.
A seguinte convenção foi utilizada para a classificação de frequência: Muito comum (>1 / 10), comum (>1 / 100 e < 1/10), incomum (>1 / 1000 e <1/100), rara (>1 / 10.000 e <1/1000), muito rara (<1 / 10.000) e desconhecida (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).
FREQUÊNCIA | SISTEMAS |
Muito comum >1/10 (>10%)
Distúrbios gerais e condições do local de aplicação
Dor local em indução (1)
Comum >1/100 e < 1/10 (>1% e <10%)
Distúrbios vasculares
Hipotensão (2);
Ruborização em crianças (4)
Distúrbios cardíacos
Bradicardia (3)
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
Apneia transitória durante a indução
Distúrbios gastrointestinais
Náusea e vômito durante a fase de recuperação
Distúrbios do sistema nervoso
Dor de cabeça durante a fase de recuperação
Distúrbios gerais de do local de aplicação
Sintomas de abstinência em crianças (4)
Incomum >1/1.000 e < 1/100 (>0,1% e
<1%)
Distúrbios vasculares
Trombose e flebite
Rara >1/10.000 e < 1/1.000 (>0,01% e
<0,1%)
Distúrbios do Sistema Nervoso
Distúrbios psiquiátricos
Movimentos epileptiformes, incluindo convulsões e opistótono durante a indução, manutenção e recuperação.
Muito rara < 1/10.000 (<0,01%)
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Rabdomiólise (5)
Distúrbios gastrointestinais
Pancreatite
Lesões, envenenamento e complicações de procedimento
Febre pós-operatória
Distúrbios renais
Descoloração da urina após administração prolongada
Distúrbios do sistema imune
Anafilaxia – pode incluir angioedema, broncoespasmo, eritema e hipotensão.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamário
Anafilaxia – pode incluir angioedema, broncoespasmo, eritema e hipotensão.
Distúrbios cardíacos
Edema pulmonar
Distúrbios do sistema nervoso
Inconsciência pós-operatória
Desconhecida
Sistema reprodutivo e distúrbios mamários
Priapismo
(1) Pode ser minimizada usando veias maiores do antebraço e da fossa antecubital. Com PROVIVE 1% a dor local também pode ser minimizada pela coadministração de lidocaína (ver item Modo de Usar).
(2) Ocasionalmente, hipotensão pode requerer o uso de fluidos intravenosos e redução da velocidade de administração de PROVIVE.
(3) Bradicardias sérias são raras. Houve relatos isolados de progressão a assístole.
(4) Após interrupções abruptas de PROVIVE durante cuidado intensivo.
(5) Raros relatos de rabdomiólise foram recebidos onde PROVIVE foi administrado em doses superiores a 4 mg/kg/h para sedação em UTI.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da ANVISA.
10. superdose
10. superdoseÉ possível que a superdose acidental acarrete depressão cardiorrespiratória. A depressão respiratória deve ser tratada através de ventilação artificial com oxigênio. A depressão cardiovascular requer a inclinação da cabeça do paciente e, se for grave, o uso de expansões plasmáticos e agentes vasopressores.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
III) DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
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