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nitrato de isoconazol EMS S/A - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - nitrato de isoconazol EMS S/A

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

nitrato de isoconazol

“Medicamento genérico, Lei n° 9.787, de 1999.”

APRESENTAÇÃO

Creme dermatológico: embalagem contendo 1 bisnaga de 20g

USO TÓPICO (NÃO OFTÁLMICO)

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada grama do creme dermatológico contém:

nitrato de isoconazol*..­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............. 10,0 mg

Excipientes** q.s.p........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.....1,0g

*Cada 10 mg de nitrato de isoconazol corresponde a 8,68 mg de isoconazol.

**cera auto emulsionante não iônica, oleato de decila, petrolato líquido, propilenoglicol, metilparabeno, propilparabeno, simeticona e água purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDEINFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

O nitrato de isoconazol é indicado no tratamento de micoses superficiais da pele (tinhas de quaisquer localizações, candidíase, pitiríase versicolor). Também é indicado em eritrasma.

2. resultados de eficácia

O nitrato de isoconazol é um antimicótico de amplo espectro eficaz contra dermatófitos, leveduras, fungos leveduriformes (incluindo o agente responsável pela pitiríase versicolor), bolores e agente patogênico do eritrasma, o Corynebacterium minutissimum.

3. características farmacológicas

3. características farmacológicas

Farmacodinâmica

O nitrato de isoconazol é usado para o tratamento de micoses superficiais da pele. É um antimicótico de amplo espectro, eficaz contra dermatófitos, leveduras, fungos leveduriformes (incluindo o agente responsável pela pitiríase versicolor) e bolores.

Também apresenta eficácia contra o agente patogênico do eritrasma.

Farmacocinética

Após aplicação de nitrato de isoconazol creme dermatológico, o isoconazol penetra rapidamente na pele humana. As concentrações máximas da substância no estrato córneo da pele viável são alcançados após 1 hora da aplicação. Altas concentrações são mantidas por pelo menos 7 horas (estrato córneo: aproximadamente 3500 gg/mL (correspondente a 7 mmol/L), epiderme: aproximadamente 20 gg/mL (40 gmol/L) e derme aproximadamente 3 gg/mL (6 gmol/L)). A remoção do estrato córneo antes da aplicação, aumenta em aproximadamente duas vezes as concentrações de isoconazol na pele viável. As concentrações da substância no estrato córneo e na epiderme excederam por diversas vezes as concentrações mínima inibi-tória e antimicótica biocida (MIC) dos patógenos mais importantes (dermatófitos, bolores e leveduras), atingindo tais concentrações (MIC) também na derme.

Em outro estudo, o nitrato de isoconazol pôde ainda ser detectado acima das concentrações MIC no estrato córneo e nos folículos pilosos, uma semana após o término do período de aplicação de 2 semanas. Em alguns pacientes, o nitrato de isoconazol pôde ser detectado até mesmo 14 dias após a última aplicação.

O isoconazol não é inativado metabolicamente na pele. A carga sistêmica decorrente da absorção percu-tânea é baixa. Mesmo após a remoção do estrato córneo, menos de 1% da dose aplicada atinge a circulação sistêmica, dentro de um intervalo de exposição de 4 horas.

A porção absorvida percutaneamente é muito baixa para permitir a investigação da distribuição do nitrato de isoconazol no organismo humano.

Investigação de metabolismo após administração intravenosaInvestigação de metabolismo após administração intravenosa

Injetou-se, por via intravenosa, 0,5 mg de 3H-nitrato de isoconazol. O isoconazol é completamente meta-bolizado e rapidamente eliminado.

Os ácidos 2,4-dicloromandélico e 2-(2,6-diclorobenziloxi)-2-(2,4-diclorofenil)-acético foram caracterizados como os metabólitos quantitativamente mais importantes. Um terço das substâncias marcadas foi excretado com a urina e dois terços com a bile. Setenta e cinco por cento da dose total foi excretada dentro de 24 horas.

Dados de segurança pré-clínicos

Os dados pré-clínicos não revelam riscos especiais para humanos, segundo estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de doses repetidas, genotoxicidade e toxicidade reprodutiva.

Nenhum estudo de tumorigenicidade in vivo foi realizado. De acordo com os conhecimentos obtidos até o momento, não há nenhuma evidência de um potencial tumorigênico do isoconazol obtido a partir dos resultados de testes de mutagenicidade, estudos de toxicidade de doses repetidas, estrutura química e mecanismo bioquímico de ação.

De acordo com os resultados de estudos de tolerabilidade local sobre a pele e sobre as membranas muco-sas, nenhuma irritação local notável é esperada sob condições terapêuticas. Tendo em vista os resultados obtidos de estudos em olho de coelhos, irritação da conjuntiva é esperada após a contaminação inadvertida do olho.

4. contraindicações

O nitrato de isoconazol é contraindicado nos casos de hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes.

5. advertências e precauções

O nitrato de isoconazol não deve entrar em contato com os olhos quando aplicado na face. Caso ocorra tal contato, recomenda-se lavagem imediata e cuidadosa, com água ou soro fisiológico em abundância.

Para evitar infecções repetidas, os objetos pessoais, como toalhas de rosto, toalhas de banho, roupa íntima (de preferência de algodão), etc., devem ser trocados e fervidos diariamente.

Em infecções dos espaços interdigitais é aconselhável manter-se uma tira de gaze com nitrato de isoconazol creme dermatológico, entre os dedos das mãos ou dos pés.

Para êxito do tratamento, é necessário adotar medidas higiênicas regulares. No caso de tinea pe-dum , os espaços interdigitais devem ser completamente secos após o banho e as meias devem ser trocadas diariamente.

Quando nitrato de isoconazol creme dermatológico é aplicado na região genital, o componente petrolato líquido pode causar danos em preservativos de látex, como, por exemplo, camisinhas e diafragmas, quando estes são utilizados durante o tratamento, diminuindo portanto, sua efetividade.

Gravidez e lactação

A experiência com o uso de formulações contendo isoconazol durante a gravidez não indica risco teratogênico em seres humanos.

Não há conhecimento sobre a excreção de isoconazol no leite materno, desta forma, um risco de exposição para o lactente não pode ser excluído.

Mulheres amamentando devem evitar aplicar nitrato de isoconazol nos seios para prevenir a ingestão do produto por lactentes.

Categoria B: “Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.”

Fertilidade

Dados pré-clínicos não indicaram nenhum risco na fertilidade.

Uso em idosos

Não foram realizadas investigações especiais em indivíduos idosos.

Efeitos na habilidade em dirigir ou operar máquinas

O nitrato de isoconazol não exerce influência na habilidade em dirigir ou operar máquinas.

6. interações medicamentosas

Estudos de interação não foram realizados.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Manter a bisnaga tampada, à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e umidade.

O prazo de validade de nitrato de isoconazol creme é de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”

“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”

Características organolépticasCaracterísticas organolépticas

O nitrato de isoconazol apresenta-se na forma de creme homogêneo branco, isento de grumos e impurezas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

Uso tópico.

Aplicar nitrato de isoconazol uma vez ao dia sobre as áreas afetadas da pele.

Como regra geral para infecções fúngicas, a terapia tópica deve ser mantida por um período de 2 a 3 semanas e até por 4 semanas em infecções refratárias (particularmente infecções dos espaços interdigitais). O tratamento por período superior a 4 semanas também é possível.

Para evitar recorrência, o tratamento deve ser continuado por pelo menos mais 2 semanas após a cura clínica.

9. reações adversas

As frequências das reações adversas observadas em estudos clínicos, e apresentadas na tabela abaixo, estão definidas de acordo com a convenção de frequência de MedDRA.

Comum (>1/100 a <1/10),

Incomum (>1/1.000 a <1/100),

Rara (>1/10.000 a <1/1.000),

Frequência desconhecida (não podem ser estimadas a partir dos dados disponíveis).

As reações adversas identificadas somente durante a vigilância pós-comercialização e para as quais a frequência não pode ser estimada, são listadas como “desconhecidas”.

Classificação por sistema corpóreo

Comum

Incomum

Rara

Frequência desconhecida

Distúrbios gerais e condições no local da administração

Irritação no local da aplicação, queimação no local da aplicação.

Ressecamento no local da aplicação, Prurido no local da aplicação.

Inchaço no local da aplicação, fissura no local da aplicação.

Eritema no local da aplicação, vesículas no local da aplicação.

Distúrbios cutâneos e nos tecidos subcutâneos

Eczema exudativo), disidrose, dermatite de contato

Reação alérgica na pele.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal Anvisa.

10. superdose

10. superdose

Resultados de estudos de toxicidade aguda indicaram que não é esperado qualquer risco de intoxicação aguda após uma única aplicação na pele de uma superdose (aplicação sobre uma área extensa da pele sob condições favoráveis de absorção) ou após uma ingestão oral inadvertida.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III. DIZERES LEGAIS

Reg. MS: n° 1.0235.0676

Farm. Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio

CRF-SP n° 19.710