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meropenem AUROBINDO PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LIMITADA - bula do profissional da saúde

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Bula do profissional da saúde - meropenem AUROBINDO PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LIMITADA

2. resultados de eficácia

O meropeném é estável em testes de suscetibilidade que podem ser realizados utilizando-se os sistemas de rotina normal. Testes in vitro mostram que meropeném pode atuar de forma sinérgica com vários antibióticos. Demonstrou-se que meropeném, tanto in vitro quanto in vivo , possui um efeito pós-antibiótico contra microrganismos gram-positivos e gram-negativos.

O meropeném é ativo in vitro contra muitas cepas resistentes a outros antibióticos beta-lactâmicos.

Isto é explicado parcialmente pela maior estabilidade às beta-lactamases. A atividade in vitro contra cepas resistentes às classes de antibióticos não relacionadas, como aminoglicosídeos ou quinolonas, é normal.

A prevalência de resistência adquirida pode variar geograficamente e com o tempo para espécies selecionadas, e informações locais sobre resistências são importantes particularmente quando relacionadas ao tratamento de infecções graves. Se necessário, deve-se procurar aconselhamento de um especialista quando a prevalência local da resistência é tal que a utilidade do agente em pelo menos alguns tipos de infecções, é questionável.

3. características farmacológicas

Microrganismos inerentemente resistentes: Aeróbios Gram-negativos

Stenotrophomonas maltophilia e espécies de Legionella.

Outros microrganismos inerentemente resistentes

Chlamydophila pneumoniae, Chlamydophila psittaci, Coxiella burnetii, Mycoplasma pneumoniae.

A literatura microbiologia médica publicada descreve suscetibilidade ao meropeném in vitro de várias outras espécies de bactérias. No entanto, o significado clínico desses achados in vitro é incerto. Aconselhamento sobre o significado clínico dos achados in vitro deve ser obtido a partir de doenças infecciosas locais, com especialistas em microbiologia clínica local e com diretrizes profissionais locais.

Propriedades Farmacocinéticas

Em pacientes saudáveis a meia-vida de eliminação de meropeném é de aproximadamente 1 hora; o volume de distribuição médio é de aproximadamente 0,25 L/kg e o clearance médio é de 239 mL/min a 500 mg, caindo para 205 mL/min a 2g. Doses de 500, 1.000 e 2.000 mg de meropeném em uma infusão de 30 minutos resulta em valores médios de Cmáx de aproximadamente 23, 49 e 115 ^g/mL respectivamente, os valores correspondentes da AUC foram de 39,3, 62,3 e 153 ^g.h/mL.Após infusão por 5 minutos os valores de Cmáx são 52 e 112 ^g/mL após doses de 500 e 1000 mg, respectivamente. Quando doses múltiplas são administradas a indivíduos com função renal normal, em intervalos de 8 horas, não há ocorrência de acúmulo de meropeném.

Um estudo com 12 pacientes com meropeném 1.000 mg administrado a cada 8 horas para infecções intra-abdominais pós-cirurgia demonstrou um Cmáx e tempo de meia-vida comparáveis como os de pacientes normais, porém apresentou maior volume de distribuição 27 L.

Distribuição

A ligação de meropeném às proteínas plasmáticas foi de aproximadamente 2% e foi independente da concentração. O meropeném demonstrou ter boa penetração em vários tecidos e fluidos corporais: incluindo pulmões, secreções brônquicas, bile, líquor, tecidos ginecológicos, pele, fáscia, músculo e exsudado peritoneal.

Metabolismo

O meropeném é metabolizado por hidrólise do anel beta-lactâmico gerando um metabólito microbiologicamente inativo. In vitro o meropeném apresenta uma reduzida suscetibilidade para hidrólise por deidropeptidase-1 (DHP-I) humana comparada ao imipeném e não é requerida a coadministração de um inibibor de DHP-I.

Eliminação

O meropeném é primariamente excretado inalterado pelos rins; aproximadamente 70% (50–75%) da dose é excretada inalterada em 12 horas. Mais de 28% é recuperado como metabólito microbiologicamente inativo. A eliminação fecal representa somente 2% da dose aproximadamente. O clearance renal medido e efeito da probenecida mostram que o meropeném sofre filtração e secreção tubular.

Insuficiência renal

Distúrbios renais resultam em um aumento da AUC plasmática e do tempo de meia-vida de meropeném. Há aumentos da AUC de 2,4 vezes em pacientes com distúrbios renais moderados (CLCr 33–74 mL/min), aumento de 5 vezes em pacientes com distúrbios renais graves (CLCr 4–23 mL/min), e aumento de 10 vezes em pacientes que fazem hemodiálise (CLCr <2 mL/min) quando comparado com pacientes saudáveis (CLCr >80 mL/min). A AUC do metabólito aberto do anel microbiologicamente inativo também aumentou consideravelmente em pacientes com distúrbios renais. São necessários ajustes de dose em indivíduos com disfunção renal moderada ou grave (vide item 8. Posologia e Modo de Usar).

Meropeném é eliminado por hemodiálise com clearance aproximadamente 4 vezes maior que em pacientes anúricos.

Insuficiência hepática

Um estudo em pacientes com cirrose alcoólica não demostrou efeito da doença hepática na farmacocinética do meropeném após doses repetidas.

Pacientes adultos

Estudos farmacocinéticos realizados em pacientes não demonstraram diferenças farmacocinéticas significativas em relação a indivíduos saudáveis com função renal equivalente. Um modelo populacional desenvolvido a partir dos dados de 79 pacientes com infecção intra-abdominal ou pneumonia mostraram uma dependência do volume central sobre o peso e o clearance, e sobre o clearance da creatinina e a idade.

Crianças

A farmacocinética em lactentes e crianças com infecção nas doses de 10, 20 e 40 mg/kg apresentou valores de Cmáx aproximados aos dos valores em adultos nas doses de 500, 1.000 e 2.000 mg, respectivamente. A comparação demonstrou farmacocinética consistente entre as doses e os tempos de meia-vida semelhante a dos adultos para todos os indivíduos, exceto nos mais jovens (< 6 meses t1/2 1,6 horas). Os valores médios de clearance do meropenem foram 5,8 mL/min/kg (6–12 anos), 6,2 mL/min/kg (2–5 anos), 5,3 mL/min/kg (6–23 meses) e 4,3 mL/min/kg (2–5 meses). Aproximadamente 60% da dose é excretada na urina em até 12 horas como meropeném e mais de 12% como metabólito. As concentrações de meropeném no líquido cefalorraquidiano das crianças com meningite são de aproximadamente 20% dos níveis plasmáticos correntes embora haja uma variabilidade individual significante.

A farmacocinética de meropeném em neonatos requerendo tratamento anti-infeccioso apresentou aumento do clearance em neonatos com cronologia ou idade gestacional maior, com uma meia-vida média de eliminação de 2,9 horas. A simulação de Monte Carlo baseada no modelo de população PK demonstrou que o regime de dose de 20 mg/kg a cada 8 horas atingiu 60% T>CIM para P. aeruginosa em 95% dos neonatos prematuros e em 91% dos neonatos a termo.

Idosos

Estudos farmacocinéticos em pacientes idosos saudáveis (65–80 anos) demonstraram redução do clearance plasmático correlacionado com a redução do clearance da creatinina associada à idade e com a pequena redução do clearance não renal. Não é necessário o ajuste de dose em pacientes idosos, exceto em casos de distúrbios renais moderados a graves (ver item 8. Posologia e Modo de usar).

Dados de segurança pré-clínica

Estudos em animais indicam que meropeném é bem tolerado pelos rins. Evidência histológica de dano tubular renal foi observado em camundongos e em cães apenas em doses de 2.000 mg/kg ou mais.

Meropeném é geralmente bem tolerado pelo Sistema Nervoso Central (SNC). Foram observados efeitos apenas com doses muito altas, de 2.000 mg/kg ou mais.

A DL50 de meropeném em roedores é superior a 2.000 mg/kg. Em estudos de doses repetidas de até 6 meses de duração, foram observados apenas efeitos menores, incluindo um pequeno decréscimo nos parâmetros dos glóbulos vermelhos e um aumento no peso do fígado em cães, com dose de 500 mg/kg.

Não houve evidência de potencial mutagênico nos 5 testes realizados e nenhuma evidência de toxicidade reprodutiva, incluindo potencial teratogênico, em estudos nas doses mais altas possíveis em ratos e macacos (o nível de dose sem efeito de uma pequena redução no peso corpóreo F1 em rato foi 120 mg/kg).

Não houve evidência de suscetibilidade aumentada ao meropeném em animais jovens em comparação com animais adultos. A formulação intravenosa foi bem tolerada em estudos em animais. A formulação intramuscular causou necrose reversível no local da injeção.

O único metabólito de meropeném teve um perfil similar de baixa toxicidade em estudos em animais.

4. contraindicações

Meropeném é contraindicado a pacientes que demonstram hipersensibilidade ao produto.

Pacientes com história de hipersensibilidade a antibióticos carbapenêmicos, penicilinas ou outros antibióticos beta-lactâmicos também podem ser hipersensíveis ao meropeném.

Como ocorre com todos os antibióticos beta-lactâmicos, raras reações de hipersensibilidade (reações graves e ocasionalmente fatais) foram relatadas (ver item 9. Reações Adversas).

5. advertências e precauções

As reações adversas cutâneas graves (RACG), como a síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), necrólise epidérmica tóxica (NET), reação ao medicamento com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), eritema multiforme (EM) e pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA) foram relatadas em pacientes que receberam meropeném (ver item 9. Reações Adversas). Se aparecerem sinais e sintomas sugestivos dessas reações, meropeném deve ser retirado imediatamente e deve ser considerado um tratamento alternativo.

Como acontece com outros antibióticos, pode ocorrer supercrescimento de microrganismos não suscetíveis, sendo então necessárias repetidas avaliações de cada paciente. Raramente, foi relatada a ocorrência de colite pseudomembranosa com o uso de meropeném, assim como ocorre com praticamente todos os antibióticos. Desse modo, é importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em pacientes que apresentem diarreia em associação ao uso de meropeném.

Não é recomendado o uso concomitante de meropeném e ácido valpróico/valproato de sódio. Meropeném pode reduzir os níveis séricos de ácido valpróico. Alguns pacientes podem apresentar níveis subterapêuticos (ver item 6. Interações Medicamentosas).

Foram relatados casos de crises convulsivas durante o tratamento com meropeném. Esses casos ocorreram mais frequentemente em pacientes com perturbações do SNC (por exemplo, lesões cerebrais ou história de convulsões) ou com meningite bacteriana e/ou comprometimento da função renal. Recomenda-se o ajuste da dose em pacientes com idade avançada e/ou pacientes adultos com clearence da creatinina inferior a 50 mL/min, ou menor.

Uso pediátrico: A eficácia e a tolerabilidade em neonatos com idade inferior a 3 meses não foram estabelecidas. Portanto, meropeném não é recomendado para uso abaixo desta faixa etária.

Uso pacientes com insuficiência renal: ver item 8. Posologia e Modo de Usar.

Uso em pacientes com insuficiência hepática: Pacientes portadores de alterações hepáticas preexistente devem ter a função hepática monitorada durante o tratamento com meropeném.

Um teste de Coombs direto ou indireto poderá apresentar-se positivo.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: Não foram realizados estudos relacionados com a habilidade de dirigir e operar máquinas. No entanto, ao dirigir ou operar máquinas deve-se levar em conta que foram relatados casos de dores de cabeça, parestesia e convulsões durante do uso de meropeném.

Fertilidade, gravidez e lactação

Gravidez: A segurança de Meropeném na gravidez humana não foi estabelecida, apesar dos estudos em animais não terem demonstrado efeitos adversos no feto em desenvolvimento. Meropeném não deve ser usado na gravidez, a menos que os benefícios

potenciais para a mãe justifiquem os riscos potenciais para o feto.

Lactação: Foram relatados casos de excreção de meropeném no leite materno. Meropeném não deve ser usado em mulheres que estejam amamentando, a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial para o bebê.

Meropeném é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

6. interações medicamentosas

A probenecida compete com meropeném pela secreção tubular ativa e, então, inibe a excreção renal do meropeném, provocando aumento da meia-vida de eliminação e da sua concentração plasmática de meropeném. Uma vez que a potência e a duração da ação de meropeném dosado sem a probenecida são adequadas, não se recomenda a coadministração de meropeném e probenecida. O efeito potencial de meropeném sobre a ligação de outros fármacos às proteínas plasmáticas ou sobre o metabolismo não foi estudado. No entanto, a ligação às proteínas é tão baixa que não se espera que haja interação com outros fármacos, considerando-se este mecanismo.

Foram relatadas reduções nas concentrações plasmáticas de ácido valpróico quando coadministrado com agentes carbapenêmicos resultando na diminuição de 60–100% dos níveis de ácido valpróico em aproximadamente dois dias. Devido ao rápido início e ao prolongamento da redução da concentração a coadministração de meropeném em pacientes estabilizados com ácido valpróico não é considerada gerenciável e deve ser evitada (ver item 5. Advertências e precauções).

Meropeném foi administrado concomitantemente com muitos outros medicamentos sem interações adversas aparentes. Entretanto, não foram conduzidos estudos de interação com fármacos específicos, além do estudo com a probenecida.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Meropeném deve ser conservado em temperatura ambiente (15°C a 30°C).

Meropeném tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Meropeném sistema fechado tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Armazenamento após a reconstituição

A solução para injeção intravenosa em bolus deve ser preparada dissolvendo o produto meropeném em água para injeção, com concentração final de 50mg/mL. A solução preparada para injeção intravenosa em bolus demonstrou estabilidade química e física por 3 horas em temperaturas até 25° C ou 16 horas quando armazenada em condições de refrigeração (2–8°C).

A solução para infusão intravenosa deve ser preparada dissolvendo o produto meropeném em solução para infusão de cloreto de sódio 0,9% ou solução para infusão de glicose 5% (dextrose) com concentração final de 1 a 20mg/mL. A solução preparada para infusão intravenosa de cloreto de sódio 0,9% demonstrou estabilidade química e física por 3 horas em temperaturas até 25°C ou 15 horas quando armazenada em condições de refrigeração (2–8°C). Soluções de meropeném reconstituídas com solução de glicose 5% (dextrose) devem ser utilizadas imediatamente.

Do ponto de vista microbiológico, a não ser que o modo de abrir, reconstituir e diluir elimine o risco de contaminação microbiológica, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não utilizado imediatamente, o tempo e condições de armazenamento pós-reconstituição são de responsabilidade do usuário.

Características físicas e organolépticas: pó cristalino branco.

8. posologia e modo de usar

Adultos

A faixa de dosagem é de 1,5g a 6,0g diários divididos em três administrações.

Dose usual: 500mg a 1g, por administração intravenosa a cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da suscetibilidade conhecida ou esperada do(s) patógeno(s) e das condições do paciente.

Exceções:

1) Episódios de febre em pacientes neutropênicos a dose deve ser de 1g a cada 8 horas.

2) Meningite/fibrose cística -a dose deve ser de 2g a cada 8 horas.

Quando tratar-se de infecções conhecidas ou suspeitas de serem causadas por Pseudomonas aeruginosa , recomenda-se doses de pelo menos 1g a cada 8 horas para adultos (dose máxima aprovada é de 6g por dia, divididos em 3 doses), e doses de pelo menos 20 mg/kg a cada 8 horas para crianças (a dose máxima aprovada é de 120mg/kg por dia, divididos em 3 doses).

Testes regulares de suscetibilidade são recomendados no tratamento de infecções por Pseudomonas aeruginosa.

Meropeném deve ser administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos (vide item 7. Cuidados De Armazenamento Do Medicamento -Armazenamento após a reconstituição). Há dados limitados sobre segurança disponíveis para apoiar a administração de

bolus de 2g.

Posologia para adultos com função renal alterada

A dose deve ser reduzida em pacientes com clearance de creatinina inferior a 51 mL/min, como esquematizado abaixo:

Clearance de creatinina (mL/min)

Dose (baseada na faixa de unidade de dose de 500mg a 2,0g a cada 8 horas, veja acima)

Frequência

26–50

1 unidade de dose

A cada 12 horas

10–25

1/2 unidade de dose

A cada 12 horas

<10

1/2 unidade de dose

A cada 24 horas

Meropeném é eliminado através da hemodiálise e hemofiltração, caso seja necessário a continuidade do tratamento com meropeném, recomenda-se que no final do procedimento de hemodiálise o tratamento efetivo seja reinstituído na dosagem adequada, baseada no tipo e gravidade da infecção.

Não existe experiência com diálise peritoneal.

Uso em adultos com insuficiência hepática

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com disfunção hepática.

Idosos

Não é necessário ajuste de dose para idosos com função renal normal ou com valores de clearance de creatinina superiores a 50mL/min.

Crianças

Para crianças acima de 3 meses de idade e até 12 anos, a dose intravenosa é de 10 a 40 mg/kg a cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da suscetibilidade conhecida ou esperada do(s) patógeno(s) e das condições do paciente. Em crianças com peso superior a 50kg, deve ser utilizada a posologia para adultos.

Exceções:

1) Episódios de febre em pacientes neutropênicos – a dose deve ser de 20 mg/kg a cada 8 horas.

2) Meningite/Fibrose Cística -a dose deve ser de 40mg/kg a cada 8 horas.

Meropeném deve ser administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos (vide item 7. Cuidados De Armazenamento Do Medicamento -Armazenamento após a reconstituição). Há dados limitados sobre segurança disponíveis para apoiar a administração de bolus de 40mg/kg.

Não há experiência em crianças com função renal alterada.

Se deixar de administrar uma injeção de meropeném, esta deve ser administrada assim que possível. Geralmente, não se deve administrar duas injeções ao mesmo tempo.

Reconstituição e Compatibilidade

Para injeção intravenosa em bolus, meropeném deve ser reconstituído em água estéril para injeção (10mL para cada 500mg). Essa reconstituição fornece uma solução de concentração final de aproximadamente 50mg/mL. As soluções reconstituídas são claras ou amarelo-pálidas.

Frasco

Conteúdo do diluente a ser adicionado

500mg

10mL

lg

20mL

Para infusão intravenosa, os frascos-ampolas de meropeném podem ser diretamente reconstituídos com um fluido de infusão compatível (como listado no item 7. Cuidados de Armazenamento do Medicamento – Armazenamento após reconstituição) e, posteriormente, a esta diluição pode ser adicionada a outra solução de infusão compatível necessário.

Utilizar preferencialmente soluções de meropeném recém-preparadas. Entretanto, as soluções reconstituídas de meropeném mantêm potência satisfatória em temperatura de 15 °C a 25 °C ou sob refrigeração (4°C) como apresentado no item “7. Cuidados de Armazenamento – Armazenamento após a reconstituição”.

Deve-se agitar a solução reconstituída antes do uso.

Meropeném não deve ser misturado ou adicionado a soluções que contenham outros fármacos.

Preparo de meropeném Sistema Fechado:

Consultar o folheto de instruções que acompanha o produto.

9. reações adversas

Meropeném é geralmente bem tolerado. As reações adversas raramente levaram à interrupção do tratamento. As reações adversas graves são raras.

As reações adversas a seguir foram identificadas durante os estudos clínicos e experiências pós-comercialização com meropeném.

Reações adversas por categoria de frequência SOC (Classe de Sistema de Órgãos) e CIOMS listados por ordem decrescente de gravidade médica ou importância clínica dentro de cada categoria de frequência e SOC

Classe de

Sistema de

Órgãos

Multo comum > 1/10

Comum > 1/100 a < 1/10

Incomum > 1/1.000 a < 1/100

Rara > 1/10.000 a <

1/1.000

Muito rara < 1/10.000

Frequência não

conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados

disponíveis)

Infecções e

infestações

Candidíase oral e vaginal

Distúrbios do

sistema sanguíneo e

linfático

Trombocitemia

Trombocitopenia, Neutropenia, Leucopenia, Eosinofilia

Agranulocitose*, Anemia hemolítica*

Distúrbios do sistema imune

Manifestações de

anafilaxia*, angioedema*

Distúrbios do metabolismo e nutrição

Hipocalemia

Distúrbios psiquiátricos

Alucinação, Depressão

Delirium*

Distúrbios de sistema nervoso

Cefaleia

Convulsões, Parestesia, Insônia, Agitação, Confusão, Nervosismo, Ansiedade

Distúrbios cardiovasculares

Insuficiência Cardíaca, Parada Cardíaca, Taquicardia, Hipertensão, Infarto do

Miocárdio, Bradicardia, Hipotensão, Síncope

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Dispneia, Asma, Tosse, Edema

Pulmonar, Embolia Pulmonar

Distúrbios gastrointestinais

Dor abdominal, Diarreia, Vômito, Náusea

Anorexia, Flatulência, Dispepsia, Obstrução Intestinal

Colite

pseudomembranosa*

Distúrbios hepatobiliares

Aumento da

alanina-aminotransaminas e, Aumento das

aspartato-aminotransferase, Aumento da

fosfatase alcalina sanguínea, Aumento da

Aumento da

bilirrubina sanguínea, Aumento da gama-glutamiltransferase

desidrogenase láctica sanguínea

Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos

Rash

Prurido, Urticária

Necrólise epidérmica tóxica*, Síndrome de Stevens-Johnson*, Eritema multiforme*, Reação ao

medicamento com

eosinofilia e sintomas sistêmicos*, Pustulose exantemática generalizada aguda*

Distúrbios renais e

urinários

Disúria, Disfunção Renal, Incontinência Urinária

Distúrbios gerais e do local de aplicação

Inflamação

Tromboflebites, Dor

Alterações laboratoriais

Creatinina no

Sangue

Aumentada, Ureia no Sangue

Aumentada,

* Reações adversas identificadas pós-comercialização

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. superdose

É improvável que ocorra a superdose intencional com meropeném, embora a superdose possa ocorrer particularmente em pacientes com disfunção renal. Experiências limitadas na pós-comercialização indicam que se ocorrer um efeito adverso decorrente de superdose, este não será diferente dos descritos no item 9. Reações Adversas e será geralmente de gravidade leve e solucionado com a suspensão do tratamento ou redução da dose. O tratamento sintomático deve ser considerado.

Em indivíduos com função renal normal ocorrerá rápida eliminação renal.

Hemodiálise, removerá meropeném e seu metabólito.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III) DIZERES LEGAIS

Reg. M.S. n° 1.5167.0045
Farmacêutico Responsável: Paulo Fernando Bertachini - CRF-GO n° 3.506
Meropeném
Fabricado por:
Eugia Pharma Specialities Limited, Unit-2,
Bhiwadi, Alwar (Rajasthan), Índia
Importado por:
Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Via Principal 06E, Qd. 09, Md. 12-15, DAIA
Anápolis-Goiás
CNPJ: 04.301.884/0001-75
Meropeném - Sistema Fechado
Embalado por:
Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Via Principal 06E, Qd. 09, Md. 12-15, DAIA
Anápolis-Goiás
CNPJ: 04.301.884/0001-75
Indústria Brasileira
Meropeném tri-hidratado é sintetizado por Aurobindo Pharma Limited.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
USO RESTRITO A HOSPITAIS

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 02/07/2021.

Histórico de alteração para a bula

Dados da Submissão eletrônica

Dados da petição/notificação que altera a bula

Dados das alterações de bulas

Data do expediente

N° expediente

Assunto

Data do expediente

N° Do expediente

Assunto

Data de aprovação

Itens de Bula

Versões (VP/VPS)

Apresentações relacionadas

14/04/2015

0324906159

10459 -GENÉRICO -Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12

14/04/2015

0324906159

10459 -GENÉRICO -Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC

60/12

Atualização de texto de bula conforme bula padrão publicada no bulário.

Submissão eletrônica para disponibilização do texto de bula no Bulário eletrônico da ANVISA.

VP

500mg e 1g Pó para solução injetável

29/01/2016

1213915167

(10452) -GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de

Bula – RDC

60/12

29/01/2016

1213915167

(10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de

Bula – RDC 60/12

29/01/2016

Reações Adversas

VP/VPS

500mg e 1g Pó para solução injetável

17/11/2016

2498584168

(10452) -GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

17/11/2016

2498584168

(10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

17/11/2016

Dizeres Legais

VP/VPS

500mg e 1g Pó para solução injetável

26/04/2018

0331468185

(10452) -GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

26/04/2018

0331468185

(10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

26/04/2018

VP: O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?; O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?; QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?; DIZERES LEGAIS.

VPS: ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES; REAÇÕES ADVERSAS; DIZERES LEGAIS.

VP/VPS

500mg e 1g Pó para solução injetável

11/03/2019

0214348198

(10452) -GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

11/03/2019

0214348198

(10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

11/03/2019

VP:

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?; QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VPS:

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES;

REAÇÕES ADVERSAS

VPS/VP

500mg e 1g Pó para solução injetável

22/03/2019

0261622190

(10452) -GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

22/03/2019

0261622190

10452)-GENÉRICO

Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

22/03/2019

VP:

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

VPS:

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

VPS/VP

500mg e 1g Pó para solução injetável

16/09/2019

2182505190

(10452) -GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

16/09/2019

2182505190

(10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

16/09/2019

VP:

Identificação do medicamento; O que devo saber antes de usar este medicamento?; Quais males este medicamento pode me causar.

VPS:

Identificação do medicamento; Advertências e Precações; Reações adversas.

VPS/VP

500mg e 1g Pó para solução injetável

02/04/2020

1004850202

(10452) -GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

02/04/2020

1004850202

(10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

02/04/2020

VP E VPS: Dizeres legais

VPS/VP

500mg e 1g Pó para solução injetável

16/07/2020

2574686203

(10452) -GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de

16/07/2020

2574686203

(10452) -GENÉRICO – Notificação de

16/07/2020

VP:

Para que este medicamento é indicado?; O que devo saber antes de usar este medicamento?; Quais males este medicamento pode me causar?

VPS/VP

500mg e 1g Pó para solução injetável

Bula – RDC 60/12

Alteração de Texto de

Bula – RDC

60/12

15/01/2021

0196295217

(10452)-GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

15/01/2021

0196295217

(10452)-GENÉRICO

– Notificação de

Alteração de Texto de

Bula – RDC

60/12

18/03/2021

1055677210

(10452)-GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

18/03/2021

1055677210

(10452)-GENÉRICO – Notificação de

Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

14/07/2021

(10452)-GENÉRICO

– Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

14/07/2021

(10452)-GENÉRICO – Notificação de

Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

VPS:

Características farmacológicas; Advertências e precauções.

15/01/2021

VPS:

– Reações Adversas

VPS

500mg e Ig Pó para solução injetável

18/03/2021

VP/VPS:

Dizeres legais.

Alteração da razão social do fabricante do medicamento.

VP / VPS

500mg e Ig Pó para solução injetável

14/07/2021

VPS:

7. Cuidados de armazenamento do medicamento

VP:

Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

VP/VPS

500mg e Ig Pó para solução injetável

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