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MAXALGINA NATULAB LABORATÓRIO S.A - bula para paciente, efeitos colaterais, dosagem

Dostupné balení:

Bula para paciente - MAXALGINA NATULAB LABORATÓRIO S.A

(fátülab

Maxalgina

Natulab Laboratório SA.

Solução Oral- gotas

500 mg/mL

MAXALGINA dipirona monoidratada

FORMA FARMACÊUTICA

Solução Oral Gotas

APRESENTAÇÕES

Linha Farma: Frascos plásticos opacos gotejador com 10mL e 20mL.

USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 MESES.

Cada mL da solução contém: dipirona monoidratada.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.500 mg

excipientes:.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.......1 mL

(Edetato dissódico, metabissulfito de sódio, ácido ascórbico, sacarina sódica, essência de abacaxi, corante amarelo D&C n° 10, sorbitol , água purificada, ácido clorídrico, hidróxido de sódio).

Cada 1 mL de MAXALGINA equivale a 20 gotas e 1 gota equivale a 25 mg de dipirona monoidratada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado como analgésico ( para dor) e antitérmico ( para febre).

2. como este medicamento funciona?

MAXALGINA é um medicamento á base de dipirona, utilizado no tratamento da dor e febre. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.

3. quando não devo usar este medicamento?

MAXALGINA não deve ser utilizada caso você tenha: – alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, isopropilamino­fenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue) com uma destas substâncias; – função da medula óssea prejudicada ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela produção das células sanguíneas); – desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafilactoides, como urticária (erupção na pele que causa coceira), rinite (irritação e inflamação da mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas) depois do uso de medicamentos para dor (ex.: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno); – porfiria hepática aguda intermitente (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria;

– deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD), pelo risco de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia);

– gravidez e amamentação (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. o que devo saber antes de usar este medicamento? advertências

Agranulocitose: (diminuição do número de granulócitos, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea) induzida pela dipirona é uma ocorrência que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras, e podem ser graves, com risco à vida e em alguns casos, fatais. Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais ou sintomas ocorrerem: febre, calafrios, dor de garganta, lesão na boca.

Pancitopenia: [diminuição global de células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)]: interrompa o tratamento imediatamente e procure o seu médico se ocorrerem alguns dos seguintes sinais ou sintomas: mal estar geral, infecção, febre persistente, equimoses (manchas roxas), sangramento, palidez.

Choque anafilático: (reação alérgica grave) ocorre principalmente em pacientes sensíveis.

Reações cutâneas graves: foram relatadas reações cutâneas graves, com o uso de dipirona, como síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e Necrólise Epidérmica Tóxica ou síndrome de Lyell (quadro grave, com grande extensão da pele apresentando bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura). Se você desenvolver alguns desses sinais ou sintomas erupções cutâneas muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e não deve ser retomado.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Nas doses recomendadas, não se conhece nenhum efeito adverso na habilidade de se concentrar e reagir. Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve-se levar em consideração que essas habilidades podem estar prejudicadas, constituindo risco em situações onde são de importância especial (exemplo, operar carros ou máquinas), especialmente quando álcool foi consumido.

Reações anafiláticas/a­nafilactoides (reação alérgica grave e imediata que pode levar à morte)

Caso você esteja em alguma das situações abaixo, converse com seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas graves relacionadas à dipirona (vide “Quando não devo usar este medicamento?”):

  • – síndrome da asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema;

  • – asma brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa (processo inflamatório no nariz e seios da face com formação de pólipos) concomitante;

  • – urticária crônica;

  • – intolerância ao álcool;

  • – intolerância a corantes ou a conservantes (ex.: tartrazina e/ou benzoatos).

Se você tem alguma alergia, informe seu médico e use MAXALGINA somente sob orientação.

Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática ou outra reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros analgésicos não narcóticos, também corre alto risco de responder de forma semelhante a MAXALGINA.

Reações hipotensivas (de pressão baixa) isoladas

A administração de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração injetável.

MAXALGINA deve ser utilizada sob orientação médica, caso você tenha insuficiência dos rins ou do fígado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos (vide “Como devo usar este medicamento?”).

Lesão hepática induzida por drogas

Casos de hepatite (inflamação do fígado) aguda de padrão predominantemente hepatocelular (células do fígado) foram relatados em pacientes tratados com dipirona com início de alguns dias a alguns meses após o início do tratamento. Os sinais e sintomas incluem enzimas hepáticas séricas (enzimas do fígado) elevadas com ou sem icterícia (cor amarelada da pele e olhos), frequentemente no contexto de outras reações de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) a drogas (por exemplo, erupção cutânea (alteração na pele), discrasias sanguíneas (alterações no sangue), febre e eosinofilia (aumento de um tipo de célula no sangue chamado eosinófilo)) ou acompanhadas por características de hepatite (inflamação do fígado) autoimune. A maioria dos pacientes se recuperou com a descontinuação do tratamento com dipirona; entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão para insuficiência hepática (redução da função do fígado) aguda com necessidade de transplante hepático (transplante de fígado). O mecanismo de lesão hepática (lesão do fígado) induzida por dipirona não está claramente elucidado, mas os dados indicam um mecanismo imuno-alérgico. Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com seu médico caso ocorram sintomas sugestivos de lesão hepática (lesão do fígado). Nesses pacientes, a dipirona deve ser interrompida e a função hepática (atividade do fígado) avaliada. A dipirona não deve ser reintroduzida em pacientes com um episódio de lesão hepática (lesão do fígado) durante o tratamento com dipirona para o qual nenhuma outra causa de lesão hepática (lesão do fígado) foi determinada. MAXALGINA não deve ser tomada se você já tomou algum medicamento contendo dipirona e teve problemas de fígado. Se você não tiver certeza, converse com seu médico. Foi notificada inflamação do fígado em pacientes tomando dipirona, com sintomas que se desenvolveram alguns dias a alguns meses após o início do tratamento. Pare de usar MAXALGINA e contacte um médico se tiver sintomas de problemas hepáticos (do fígado) (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Outros medicamentos e produtos

Informe o seu médico se estiver a tomar um dos seguintes:

  • bupropiona, um medicamento usado para tratar a depressão ou como um auxiliar para parar de fumar;
  • efavirenz, um medicamento usado para tratar HIV / AIDS;
  • metadona, um medicamento usado para tratar a dependência de drogas ilícitas (os chamados opioides);
  • valproato, um medicamento usado para tratar a epilepsia ou doença bipolar;
  • tacrolimus, um medicamento usado para prevenir a rejeição de órgãos em pacientes transplantados;
  • sertralina, um medicamento usado no tratamento da depressão.

Gravidez e amamentação

Não utilizar MAXALGINA durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico. Não usar MAXALGINA durante os últimos 3 meses da gravidez.

A amamentação deve ser evitada durante e por até 48 horas após a o uso de MAXALGINA. A dipirona é eliminada no leite materno.

Pacientes idosos: considerar a possibilidade das funções do fígado e rins estarem prejudicadas.

Crianças: é recomendada supervisão médica quando se administra dipirona a crianças pequenas.

Sensibilidade cruzada

Pacientes com reações anafilactoides à dipirona podem apresentar risco especial para reações semelhantes a outros analgésicos não narcóticos.

Pacientes com insuficiência nos rins ou no fígado recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, pois a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Porém, para tratamento no curto prazo não é necessária redução da dose.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Indução farmacocinética de enzimas metabolizadoras:

A dipirona pode induzir enzimas metabolizadoras, incluindo CYP2B6 e CYP3A4. A co-administração de dipirona com substratos do CYP2B6 e/ou CYP3A4, como bupropiona, efavirenz, metadona, ciclosporina, tacrolimus ou sertralina, pode causar uma redução nas concentrações plasmáticas destes medicamentos.

Portanto, recomenda-se cautela quando dipirona e substrato de CYP2B6 e/ou CYP3A4 são administrados concomitantemente; a resposta clínica e/ou os níveis do medicamento devem ser seguidos de monitoramento terapêutico do medicamento.

valproato: a dipirona pode diminuir os níveis séricos de valproato quando coadministrado, o que pode resultar em eficácia potencialmente diminuída do valproato. Os prescritores devem monitorar a resposta clínica (controle das convulsões ou controle

do humor) e considerar o monitoramento dos níveis séricos de valproato, conforme apropriado.

Adicionar dipirona ao metotrexato pode aumentar a hematotoxicidade (toxicidade do sangue) do metotrexato, particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.

A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária, quando tomado concomitantemente. Portanto, esta combinação deve ser usada com cautela em pacientes que tomam ácido acetilsalicílico em baixas doses para proteção cardiovascular.

Medicamento-alimentos: Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e dipirona.

Medicamento-exames laboratoriais: Foram reportadas interferências em testes laboratoriais que utilizam reações de Trinder (por exemplo: testes para medir níveis séricos de creatinina, triglicérides, colesterol HDL e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

5. onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

MAXALGINA deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Solução oral (gotas): Solução límpida, amarelada, com odor de abacaxi.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto do medicamento, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. como devo usar este medicamento?modo de usar1: coloque o frasco na posição vertical com a tampa para o lado de cima, gire-a até romper o lacre.

  • 2 : Vire o frasco com o conta- gotas para o lado de baixo e bata levemente com o dedo no fundo do frasco para iniciar o gotejamento.

POSOLOGIA:

O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Cada 1 mL = 20 gotas

Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas em administração única ou até o máximo de 40 gotas, 4 vezes ao dia.

As crianças devem receber MAXALGINA Gotas conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema:

Peso (média de idade)

Dose

Gotas

mg

5 a 8 kg (3 a 11 meses)

Dose única

2 a 5 gotas

50 a 125

Dose máxima diária

20 (4 tomadas x 5 gotas)

500

9 a 15 kg (1 a 3 anos)

Dose única

3 a 10 gotas

75 a 250

Dose máxima diária

40 (4 tomadas x 10 gotas)

1000

16 a 23 kg (4 a 6 anos)

Dose única

5 a 15 gotas

125 a 375

Dose máxima diária

60 (4 tomadas x 15 gotas)

1500

24 a 30 kg (7 a 9 anos)

Dose única

8 a 20 gotas

200 a 500

Dose máxima diária

80 (4 tomadas x 20 gotas)

2000

31 a 45 kg (10 a 12 anos)

Dose única

10 a 30 gotas

250 a 750

Dose máxima diária

120 (4 tomadas x 30 gotas)

3000

46 a 53 kg (13 a 14 anos)

Dose única

15 a 35 gotas

375 a 875

Dose máxima diária

140 (4 tomadas x 35 gotas)

3500

Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima.

Por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou do cirurgião-dentista.

7. o que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da próxima dose, espere por este horário, respeitando sempre o

intervalo determinado pelo modo de usar. Não usar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, de seu medico, ou cirurgião-dentista.

8. quais os males que este medicamento pode me causar?

As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios cardíacos:

Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto alérgico e angina alérgica).

Distúrbios do sistema imunológico

A dipirona pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/a­nafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após MAXALGINA ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações. Normalmente, reações anafiláticas/a­nafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas na pele ou nas mucosas (tais como: coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço), falta de ar e, menos frequentemente, doenças/queixas gastrintestinais.

Estas reações leves podem progredir para formas graves com coceira generalizada, angioedema grave (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração), queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório (colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo).

Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas (falta de ar).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas; raramente exantema [rash (erupções na pele)], e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell (Necrólise Epidérmica Tóxica) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), agranulocitose (diminuição do número de granulócitos – tipos de glóbulos brancos – no sangue, em consequência de um distúrbio na medula óssea) e pancitopenia (redução de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas), incluindo casos fatais, leucopenia (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição de plaquetas).

Estas reações podem ocorrer mesmo após MAXALGINA ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações.

Em pacientes recebendo tratamento com antibiótico, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos.

Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele e membranas mucosas.

Distúrbios vasculares

Reações hipotensivas isoladas.

Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.

Distúrbios renais e urinários

Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins (insuficiência renal aguda), em alguns casos com diminuição da produção de urina, redução muito acentuada da produção de urina ou perda aumentada de proteínas através da urina. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda (um tipo de inflamação nos rins). Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina.

Distúrbios gastrintestinais

Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal.

Distúrbios hepatobiliares

Lesão hepática (lesão do fígado) induzida por medicamentos, incluindo hepatite aguda (inflamação do fígado), icterícia (cor amarelada da pele e olhos), aumento das enzimas hepáticas (enzimas do fígado) podem ocorrer com frequência desconhecida (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Pare de usar MAXALGINA e imediatamente contacte um médico se você vivenciar alguns dos sintomas abaixo: Náusea ou vômito, febre, sensação de cansaço, perda de apetite, urina de cor escura, fezes de cor clara, aparecimento de cor amarelada na pele ou na parte branca dos olhos, coceira, erupção na pele ou dor na parte superior do estômago. Esses sintomas podem ser sinais de lesão hepática (do fígado) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Sintomas: enjoo, vômito, dor abdominal, deficiência da função dos rins/insuficiência aguda dos rins (ex. devido à nefrite intersticial), mais raramente, sintomas do sistema nervoso central (tontura, sonolência, coma, convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque) bem como arritmias cardíacas (taquicardia). Após o uso de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina.

Tratamento: não existe antídoto específico conhecido para dipirona. Se a ingestão foi feita por apenas um local de administração, poderão ser realizadas medidas para diminuir a absorção sistêmica dos ingredientes ativos através de desintoxicação primária (ex.: lavagem gástrica) ou diminuir a absorção (carvão ativado). O principal metabólito da dipirona (4-N-metilaminoanti­pirina) pode ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

MS: 1.3841.0002

Farm. Responsável: Olavo Souza Rodrigues – CRF/BA n° 4826

NATULAB LABORATÓRIO SA

Rua José Rocha Galvão, n° 02, Galpão III – Salgadeira

Santo Antônio de Jesus – Bahia – CEP 44.444–312

CNPJ 02.456.955/0001–83

INDÚSTRIA BRASILEIRA

SAC: 0800 730 7370

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

Anexo B

Histórico de Alteração da Bula

Dados da submissão eletrônica

Dados da petição/notificação que altera bula

Dados das alterações de bulas

Data do expediente

No.

expediente

Assunto

Data do expediente

N° do expediente

Assunto

Data de aprovação

Itens de bula21

Versões (VP/VP S

Apresentações relacionadas

23/10/2013

0894519/13–

5

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

23/10/2013

0894519/13–5

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

23/10/2013

1 ° submissão no bulário eletrônico

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 10 ML

500 MG/ML SOL

ffàtulab

OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

08/07/2015

0602257/15–

0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

08/07/2015

0602257/15–0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

08/07/2015

Separação de Bulas para as diferentes concentrações do medicamento.

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

25/11/2015

1027321/15–

2

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

25/11/2015

1027321/15–2

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

25/11/2015

Apresentação

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

ffàtulab

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

16/04/2019

0343469/19–

9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

16/04/2019

0343469/19–9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

16/04/2019

Atualização na identificação do medicamento.

Bulas para o Paciente (VP

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

ffàtulab

X 10 ML

500 MG/ML SOL

OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

25/08/2020

2866418/20–

3

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

10/03/2020

0734769/20–3

10982 – RDC 73/2016 -SIMILAR -Mudança maior de excipientes para formas farmacêuticas em solução

27/07/2020

Composição

(VP)/VP

S

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

04/09/2020

2999166/20–

8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

2999166/20–8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

Advertências e precauções

VPS

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR

ffàtulab

GOT PLAS OPC X 20 ML

05/03/2021

0870855/21–

0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

0870855/21–0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

Reações Adverssas

VPS

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

04/05/2021

1713636/21–

9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

28/12/2018

0001511/19–3

11117 – RDC 73/2016 -SIMILAR -Inclusão de nova concentração

07/04/2021

Apresentações Composição Como devo usar este medicamento Posologia e modo de usar

VP/VPS

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

1 G COM CT BL AL PLAS X 10

ffàtulab

(fátülab

Maxalgina

Natulab Laboratório SA.

Solução Oral

50mg/mL

MAXALGINA

dipirona monoidratada

FORMA FARMACÊUTICA

Solução Oral

APRESENTAÇÃO

Linha Farma:

Frasco com 100 mL + copo dosador.

Frascos com 100 mL + seringa dosadora.

USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 MESES.

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução contém:

dipirona monoidratada.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­..50 mg

excipientes:.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.......1 mL

(Sorbitol, ácido cítrico anidro, sacarose, metabissulfito de sódio, fosfato de sódio dibásico anidro, edetato dissódico anidro, corante vermelho ponceau, essência de framboesa, benzoato de sódio, sorbato de potássio e água purificada).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado como analgésico ( para dor) e antitérmico (para febre).

2. como este medicamento funciona?

MAXALGINA é um medicamento à base de dipirona, utilizado no tratamento da dor e febre. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.

3. quando não devo usar este medicamento?

MAXALGINA não deve ser utilizada caso você tenha:

  • – alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, isopropilamino­fenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue) com uma destas substâncias;

  • – função da medula óssea prejudicada (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela produção das células sanguíneas);

  • – desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafilactoides, como urticária (erupção na pele que causa coceira), rinite (irritação e inflamação da mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas) depois do uso de medicamentos para dor (ex.: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno);

  • – porfiria hepática aguda intermitente (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria;

  • – deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD), pelo risco de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia);

  • – gravidez e amamentação (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. o que devo saber antes de usar este medicamento?

Agranulocitose (diminuição do número de granulócitos, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea) induzida pela dipirona é uma ocorrência de origem imunoalérgica que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras, mas podem ser graves, com risco à vida e, em alguns casos, fatais. Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais ou sintomas ocorrerem: febre, calafrios, dor de garganta, lesão na boca.

Pancitopenia [diminuição global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)]: interrompa o tratamento e procure o seu médico se ocorrerem alguns dos seguintes sinais ou sintomas: mal estar geral, infecção, febre persistente, equimoses (manchas roxas), sangramento, palidez.

Choque anafilático (reação alérgica grave): ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto, a dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia atópica ou asma (vide “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Reações cutâneas graves: foram relatadas reações cutâneas graves com o uso de dipirona, como síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e Necrólise Epidérmica Tóxica ou síndrome de Lyell (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura). Se você desenvolver algum desses sinais ou sintomas erupções cutâneas muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e não deve ser retomado.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade de se concentrar e reagir é conhecido. Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve-se levar em consideração que as habilidades para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas, constituindo risco em situações onde estas habilidades são de importância especial (por exemplo, operar carros ou máquinas), especialmente quando álcool foi consumido.

Reações anafiláticas/a­nafilactoides (reação alérgica grave e imediata que pode levar à morte)

Caso você esteja em alguma das situações abaixo, converse com seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas graves relacionadas à dipirona (vide “Quando não devo usar este medicamento?”):

  • – síndrome da asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema;

  • – asma brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa (processo inflamatório no nariz e seios da face com formação de pólipos) concomitante;

  • – urticária crônica;

  • – intolerância ao álcool, por exemplo, pessoas que reagem até mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e vermelhidão acentuada da face;

  • – intolerância a corantes ou a conservantes (ex.: tartrazina e/ou benzoatos).

Se você tem alguma alergia, informe seu médico e use MAXALGINA somente sob orientação.

Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática ou outra reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros analgésicos não narcóticos, também corre alto risco de responder de forma semelhante a MAXALGINA.

Reações hipotensivas (de pressão baixa) isoladas

O uso de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração injetável.

MAXALGINA deve ser utilizada sob orientação médica, caso você tenha insuficiência dos rins ou do fígado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos (vide “Como devo usar este medicamento?”).

Lesão hepática induzida por drogas

Casos de hepatite (inflamação do fígado) aguda de padrão predominantemente hepatocelular (células do fígado) foram relatados em pacientes tratados com dipirona com início de alguns dias a alguns meses após o início do tratamento. Os sinais e sintomas incluem enzimas hepáticas séricas (enzimas do fígado) elevadas com ou sem icterícia (cor amarelada da pele e olhos), frequentemente no contexto de outras reações de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) a drogas (por exemplo, erupção cutânea (alteração na pele), discrasias sanguíneas (alterações no sangue), febre e eosinofilia (aumento de um tipo de células no sangue chamado eosinófilo)) ou acompanhadas por características de hepatite (inflamação do fígado) autoimune. A maioria dos pacientes se recuperou com a descontinuação do tratamento com dipirona; entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão para insuficiência hepática (redução da função do fígado) aguda com necessidade de transplante hepático (transplante de fígado).

O mecanismo de lesão hepática (lesão do fígado) induzida por dipirona não está claramente elucidado, mas os dados indicam um mecanismo imuno-alérgico. Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com seu médico caso ocorram sintomas sugestivos de lesão hepática (lesão do fígado). Nesses pacientes, a dipirona deve ser interrompida e a função hepática (atividade do fígado) avaliada.

A dipirona não deve ser reintroduzida em pacientes com um episódio de lesão hepática (lesão do fígado) durante o tratamento com dipirona para o qual nenhuma outra causa de lesão hepática (lesão do fígado) foi determinada. MAXALGINA não deve ser tomada se você já tomou algum medicamento contendo dipirona e teve problemas de fígado. Se você não tiver certeza, converse com seu médico. Foi notificada inflamação do fígado em pacientes tomando dipirona, com sintomas que se desenvolveram alguns dias a alguns meses após o início do tratamento.

Pare de usar MAXALGINA e contacte um médico se tiver sintomas de problemas hepáticos (do fígado) (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Outros medicamentos e produtos

Informe o seu médico se estiver a tomar um dos seguintes:

  • bupropiona, um medicamento usado para tratar a depressão ou como um auxiliar para parar de fumar;
  • efavirenz, um medicamento usado para tratar HIV / AIDS;
  • metadona, um medicamento usado para tratar a dependência de drogas ilícitas (os chamados opioides);
  • valproato, um medicamento usado para tratar a epilepsia ou doença bipolar;
  • tacrolimus, um medicamento usado para prevenir a rejeição de órgãos em pacientes transplantados;
  • sertralina, um medicamento usado no tratamento da depressão.

Gravidez e amamentação

Recomenda-se não utilizar MAXALGINA durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico. MAXALGINA não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez.

A amamentação deve ser evitada durante e por até 48 horas após o uso de MAXALGINA. A dipirona é eliminada no leite materno.

Pacientes idosos: deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado e dos rins estarem prejudicadas.

Crianças: menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona. É recomendada supervisão médica quando se administra dipirona a crianças pequenas.

Restrições a grupos de risco: vide itens “Quando não devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

Sensibilidade cruzada

Pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outros analgésicos não narcóticos.

Pacientes que apresentam reações anafiláticas ou outras imunologicamente-mediadas, ou seja, reações alérgicas (ex. agranulocitose) à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outras pirazolonas ou pirazolidinas.

Atenção diabéticos: contém açúcar (sacarose líquida 2,5 g/5 mL). Portanto, para pacientes diabéticos, recomenda-se a administração de gotas ao invés de solução oral.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Indução farmacocinética de enzimas metabolizadoras:

A dipirona pode induzir enzimas metabolizadoras, incluindo CYP2B6 e CYP3A4. A co-administração de dipirona com substratos do CYP2B6 e/ou CYP3A4, como bupropiona, efavirenz, metadona, ciclosporina, tacrolimus ou sertralina, pode causar uma redução nas concentrações plasmáticas destes medicamentos. Portanto, recomenda-se cautela quando dipirona e substrato de CYP2B6 e/ou CYP3A4 são administrados concomitantemente; a resposta clínica e/ou os níveis do medicamento devem ser seguidos de monitoramento terapêutico do medicamento.

valproato: a dipirona pode diminuir os níveis séricos de valproato quando coadministrado, o que pode resultar em eficácia potencialmente diminuída do valproato. Os prescritores devem monitorar a resposta clínica (controle das convulsões ou controle do humor) e considerar o monitoramento dos níveis séricos de valproato, conforme apropriado.

Adicionar dipirona ao metotrexato pode aumentar a hematotoxicidade (toxicidade do sangue) do metotrexato, particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.

A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária, quando tomado concomitantemente. Portanto, esta combinação deve ser usada com cautela em pacientes que tomam ácido acetilsalicílico em baixas doses para proteção cardiovascular.

Medicamento-alimentos: não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e dipirona.

Medicamento-exames laboratoriais: foram reportadas interferências em testes laboratoriais que utilizam reações de Trinder (por exemplo: testes para medir níveis séricos de creatinina, triglicérides, colesterol HDL e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

5. onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

MAXALGINA deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Liquido límpido pouco viscoso de cor rosa-avermelhada e odor framboesa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto do medicamento, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. como devo usar este medicamento?modo de usarrecomendamos que seja utilizada a seringa dosadora ou o copo dosador que acompanha o frasco na embalagem, ao usar a solução oral.

Instruções para uso da seringa dosadora:

Recomendamos que seja utilizada a seringa dosadora que acompanha o frasco na embalagem, ao usar a solução oral.

Instruções para uso da seringa dosadora:

1° passo: Coloque a tampa interna que acompanha a seringa dosadora no frasco de MAXALGINA Infantil.

2° passo: Encaixe a seringa dosadora no orifício da tampa interna do frasco, vire o frasco de cabeça para baixo e puxe o êmbolo até a marca correspondente à dosagem indicada para o paciente.

3° passo: Administre o conteúdo da seringa diretamente na boca do paciente.

4° passo: Após a administração, lave a seringa com água e guarde-a na respectiva caixa para que possa ser utilizada novamente.

Não é necessário agitar o produto.

A seringa foi desenvolvida exclusivamente para a administração de MAXALGINA e não deve ser utilizada para administração de outros medicamentos.

POSOLOGIA

O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia.

As crianças devem receber MAXALGINA conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema:

Peso (média de idade)

Dose

Solução oral (em mL)*

mg

5 a 8 kg (3 a 11 meses)

Dose única

1,25 a 2,5

62, 5 a 125

Dose máxima diária

10 (4 tomadas x 2,5 mL)

500

9 a 15 kg (1 a 3 anos)

Dose única

2,5 a 5

125 a 250

Dose máxima diária

20 (4 tomadas x 5 mL)

1000

16 a 23 kg (4 a 6 anos)

Dose única

3,75 a 7,5

187,5 a 375

Dose máxima diária

30 (4 tomadas x 7,5 mL)

1500

24 a 30 kg (7 a 9 anos)

Dose única

5 a 10

250 a 500

Dose máxima diária

40 (4 tomadas x 10 mL)

2000

31 a 45 kg (10 a 12 anos)

Dose única

7,5 a 15

375 a 750

Dose máxima diária

60 (4 tomadas x 15 mL)

3000

46 a 53 kg (13 a 14

Dose única

8,75 a 17,5

437,5 a 875

anos)

Dose máxima diária

70 (4 tomadas x 17,5 mL)

3500

*utilizar seringa dosadora.

Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com MAXALGINA.

Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima.

Não há estudos dos efeitos de MAXALGINA administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Em pacientes com insuficiência nos rins ou no fígado , recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento no curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado.

Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado e dos rins estarem prejudicadas.

Para pacientes diabéticos, recomenda-se a administração de gotas ao invés de solução oral (MAXALGINA). Os carboidratos contidos em 5 mL de solução oral correspondem a 2,5 g de glicose.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou do cirurgião-dentista.

7. o que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da próxima dose, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pelo modo de usar. Não usar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

8. quais os males que este medicamento pode me causar?

As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios cardíacos

Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto alérgico e angina alérgica).

Distúrbios do sistema imunológico

A dipirona pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/a­nafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após MAXALGINA ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.

Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.

Normalmente, reações anafiláticas/a­nafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais como: coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço), falta de ar e, menos frequentemente, doenças/queixas gastrintestinais. Estas reações leves podem progredir para formas graves com coceira generalizada, angioedema grave (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração), queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório (colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo).

Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas (falta de ar).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Além das manifestações da pele e mucosas, de reações anafiláticas/a­nafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas; raramente exantema [rash (erupções na pele)], e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial da pele e mucosas, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos suspeitos.

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), agranulocitose (diminuição do número de granulócitos – tipos de glóbulos brancos – no sangue, em consequência de um distúrbio na medula óssea) e pancitopenia (redução de glóbulos vermelhos, brancos

e plaquetas), incluindo casos fatais, leucopenia (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas).

Estas reações podem ocorrer mesmo após MAXALGINA ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações.

Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo tratamento com antibiótico, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos.

A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.

Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele e membranas mucosas.

Distúrbios vasculares

Reações hipotensivas isoladas

Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.

Distúrbios renais e urinários

Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins (insuficiência renal aguda), em alguns casos com diminuição da produção de urina, redução muito acentuada da produção de urina ou perda aumentada de proteínas através da urina. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda (um tipo de inflamação nos rins).

Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina.

Distúrbios gastrintestinais

Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal.

Distúrbios hepatobiliares

Lesão hepática (lesão do fígado) induzida por medicamentos, incluindo hepatite aguda (inflamação do fígado), icterícia (cor amarelada da pele e olhos), aumento das enzimas hepáticas (enzimas do fígado) podem ocorrer com frequência desconhecida (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Pare de usar MAXALGINA e imediatamente contacte um médico se você vivenciar alguns dos sintomas abaixo: Náusea ou vômito, febre, sensação de cansaço, perda de apetite, urina de cor escura, fezes de cor clara, aparecimento de cor amareladana pele ou na parte branca dos olhos, coceira, erupção na pele ou dor na parte superior do estômago. Esses sintomas podem ser sinais de lesão hepática (do fígado) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Sintomas: enjoo, vômito, dor abdominal, deficiência da função dos rins/insuficiência aguda dos rins (ex.: devido à nefrite intersticial), mais raramente, sintomas do sistema nervoso central (tontura, sonolência, coma, convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque) bem como arritmias cardíacas (taquicardia). Após o uso de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina.

Tratamento: não existe antídoto específico conhecido para dipirona. Se a ingestão foi feita por apenas um local de administração, poderão ser realizadas medidas para diminuir a absorção sistêmica dos ingredientes ativos através de desintoxicação primária (ex.: lavagem gástrica) ou diminuir a absorção (carvão ativado). O principal metabólito da dipirona (4-N-metilaminoanti­pirina) pode ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

MS: 1.3841.0002

Farm. Responsável: Olavo Souza Rodrigues – CRF/BA n° 4826

NATULAB LABORATÓRIO SA

Rua José Rocha Galvão, n° 02, Galpão III – Salgadeira

Santo Antônio de Jesus – Bahia – CEP 44.444–312

CNPJ 02.456.955/0001–83

INDÚSTRIA BRASILEIRA

SAC: 0800 730 7370

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

Anexo B

Histórico de Alteração da Bula

Dados da submissão eletrônica

Dados da petição/notificação que altera bula

Dados das alterações de bulas

Data do expediente

No.

expediente

Assunto

Data do expediente

N° do expediente

Assunto

Data de aprovação

Itens de bula21

Versões (VP/VP S

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23/10/2013

0894519/13–

5

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

23/10/2013

0894519/13–5

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

23/10/2013

1 ° submissão no bulário eletrônico

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL

ffàtulab

OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

08/07/2015

0602257/15–

0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

08/07/2015

0602257/15–0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

08/07/2015

Separação de Bulas para as diferentes concentrações do medicamento.

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

ffàtulab

25/11/2015

1027321/15–

2

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

25/11/2015

1027321/15–2

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

25/11/2015

Apresentação

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

16/04/2019

0343469/19–

9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

16/04/2019

0343469/19–9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

16/04/2019

Atualização na identificação do medicamento.

Bulas para o Paciente (VP

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10

ffàtulab

ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

25/08/2020

2866418/20–

3

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

10/03/2020

0734769/20–3

10982 – RDC 73/2016 -SIMILAR -Mudança maior de excipientes para formas farmacêuticas em solução

27/07/2020

Composição

(VP)/VP

S

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

04/09/2020

2999166/20–

8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

2999166/20–8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

Advertências e precauções

VPS

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT

ffàtulab

PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

05/03/2021

0870855/21–

0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

0870855/21–0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

Reações Adverssas

VPS

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

ffàtulab

04/05/2021

1713636/21–

9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

28/12/2018

0001511/19–3

11117 – RDC 73/2016 -SIMILAR -Inclusão de nova concentração

07/04/2021

Apresentações Composição Como devo usar este medicamento Posologia e modo de usar

VP/VPS

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

1 G COM CT BL AL PLAS X 10

04/11/2021

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/11/2021

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/11/2021

Dizeres legais

VP/VPS

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

1 G COM CT BL

ffàtulab

(fátülab

Maxalgina

Natulab Laboratório SA.

comprimido

500 mg

1g

MAXALGINA

dipirona monoidratada


APRESENTAÇÕES

Comprimidos 500 mg : Cartucho contendo 30 comprimidos e Display contendo 10 blisters com 10 comprimidos.

Comprimidos 1 g : Cartucho contendo 10 comprimidos.

USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 15 ANOS.

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 500mg contém:

dipirona monoidratada*­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.......500 mg

Excipientes..­.............­.............­.............­.............­.............­.............­...........1 com­primido*

equivalente a 538,79mg de dipirona monoidratada DC 92,8%.

celulose microcristalina, lactose monoidratada, crospovidona, edetato dissódico, estearato de magnésio, dióxido de silício, talco, sacarose e amido de milho.

Cada comprimido de 1g contém:

dipirona monoidratada.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­......1g

Excipientes*.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­............1com­primido *Crospovidona, amido pré gelatinizado, macrogol 4000, estearato de magnésio, dióxido de silício e povidona.

1. para que este medicamento é indicado?

Este medicamento é indicado como analgésico (para dor) e antitérmico (para febre).

2. como este medicamento funciona?

MAXALGINA é um medicamento à base de dipirona, utilizado no tratamento da dor e febre. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.

3. quando não devo usar este medicamento?

MAXALGINA não deve ser utilizada caso você tenha:

– alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, isopropilamino­fenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue) com uma destas substâncias;

– função da medula óssea prejudicada (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela produção das células sanguíneas);

  • – desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafilactoides, como urticária (erupção na pele que causa coceira), rinite (irritação e inflamação da mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas) depois do uso de medicamentos para dor

(ex.: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno);

  • – porfiria hepática aguda intermitente (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria;

  • – deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD), pelo risco de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia);

  • – gravidez e amamentação (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. o que devo saber antes de usar este medicamento?

Agranulocitose (diminuição do número de granulócitos, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea) induzida pela dipirona é uma ocorrência de origem imunoalérgica, que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras e podem ser graves, com risco à vida e, em alguns casos, ser fatais. Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais ou sintomas ocorrerem: febre, calafrios, dor de garganta, lesão na boca.

Pancitopenia [diminuição global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)]: interrompa o tratamento e procure o seu médico se ocorrerem alguns dos seguintes sinais ou sintomas: mal estar geral, infecção, febre persistente, equimoses (manchas roxas), sangramento, palidez.

Choque anafilático (reação alérgica grave): ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto, a dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia atópica ou asma (vide “Quando não devo usar este medicamento?”).

Reações cutâneas graves : foram relatadas reações cutâneas graves com o uso de dipirona, como síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e Necrólise Epidérmica Tóxica ou síndrome de Lyell (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura). Se você desenvolver algum desses sinais ou sintomas erupções cutâneas muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e não deve ser retomado.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade de se concentrar e reagir é conhecido. Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve -se levar em consideração que as habilidades para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas, constituindo risco em situações onde estas habilidades são de importância especial (por exemplo, operar carros ou máquinas), especialmente quando álcool foi consumido.

Reações anafiláticas/a­nafilactoides (reação alérgica grave e imediata que pode levar à morte)

Caso você esteja em alguma das situações abaixo, converse com seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas graves relacionadas à dipirona (vide “Quando não devo usar este medicamento?”):

  • – síndrome da asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema;

  • – asma brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa (processo inflamatório no nariz e seios da face com formação de pólipos) concomitante;

  • – urticária crônica;

  • – intolerância ao álcool, por exemplo, pessoas que reagem até mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e vermelhidão acentuada da face ;

  • – intolerância a corantes ou a conservantes (ex.: tartrazina e/ou benzoatos).

Se você tem alguma alergia, informe seu médico e use MAXALGINA somente sob orientação.

Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática ou outra reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros analgésicos não narcóticos, também corre alto risco de responder de forma semelhante a MAXALGINA.

Reações hipotensivas (de pressão baixa) isoladas

O uso de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração injetável. Para evitar as reações hipotensivas severas desse tipo: reverter a hemodinâmica (problemas no sistema circulatório) em pacientes com hipotensão pré-existente, em pacientes com redução dos fluidos corpóreos ou desidratação, ou com instabilidade circulatória ou com insuficiência circulatória incipiente; deve-se ter cautela em pacientes com febre alta.

Nestes pacientes, a dipirona deve ser utilizada com extrema cautela e o uso de MAXALGINA em tais circunstâncias deve ser realizada sob cuidadosa supervisão médica. Podem ser necessárias medidas preventivas (como estabilização da circulação) para reduzir o risco de reação de queda da pressão sanguínea.

A dipirona só deve ser utilizada sob cuidadoso monitoramento hemodinâmico em pacientes nos quais a diminuição da pressão sanguínea deve ser evitada, tais como pacientes com doença cardíaca coronariana grave (doença grave no coração) ou obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro.

MAXALGINA deve ser utilizada sob orientação médica, caso você tenha insuficiência dos rins ou do fígado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos (vide “Como devo usar este medicamento?”)

Lesão hepática induzida por drogas

Casos de hepatite (inflamação do fígado) aguda de padrão predominantemente hepatocelular (células do fígado) foram relatados em pacientes tratados com dipirona com início de alguns dias a alguns meses após o início do tratamento. Os sinais e sintomas incluem enzimas hepáticas séricas (enzimas do fígado) elevadas com ou sem icterícia (cor amarelada da pele e olhos), frequentemente no contexto de outras reações de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) a drogas (por exemplo, erupção cutânea (alterações na pele), discrasias sanguíneas (alterações no sangue), febre e eosinofilia (aumento de um tipo de célula no sangue chamado eosinófilo)) ou acompanhadas por

características de hepatite (inflamação do fígado) autoimune. A maioria dos pacientes se recuperou com a descontinuação do tratamento com dipirona; entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão para insuficiência hepática (redução da função do fígado) aguda com necessidade de transplante hepático (transplante de fígado).

O mecanismo de lesão hepática (lesão do fígado) induzida por dipirona não está claramente elucidado, mas os dados indicam um mecanismo imuno-alérgico.

Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com seu médico caso ocorram sintomas sugestivos de lesão hepática (lesão do fígado). Nesses pacientes, a dipirona deve ser interrompida e a função hepática (atividade do fígado) avaliada.

A dipirona não deve ser reintroduzida em pacientes com um episódio de lesão hepática (lesão do fígado) durante o tratamento com dipirona para o qual nenhuma outra causa de lesão hepática (lesão do fígado) foi determinada.

MAXALGINA não deve ser tomada se você já tomou algum medicamento contendo dipirona e teve problemas de fígado. Se você não tiver certeza, converse com seu médico.

Foi notificada inflamação do fígado em pacientes tomando dipirona, com sintomas que se desenvolveram alguns dias a alguns meses após o início do tratamento.

Pare de usar MAXALGINA e contacte um médico se tiver sintomas de problemas hepáticos (do fígado) (vide“Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Outros medicamentos e produtos:

Informe o seu médico se estiver a tomar um dos seguintes:

  • bupropiona, um medicamento usado para tratar a depressão ou como um auxiliar para parar de fumar;
  • efavirenz, um medicamento usado para tratar HIV / AIDS;
  • metadona, um medicamento usado para tratar a dependência de drogas ilícitas (os chamados opioides);
  • valproato, um medicamento usado para tratar a epilepsia ou doença bipolar;
  • tacrolimus, um medicamento usado para prevenir a rejeição de órgãos em pacientes transplantados;
  • sertralina, um medicamento usado no tratamento da depressão.

5. onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

MAXALGINA deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

MAXALGINA 500 mg: comprimido branco, comprimido oblongo, bicôncavo. MAXALGINA 1 g : comprimido oblongo, de cor branca a levemente amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto do medicamento, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. como devo usar este medicamento?

Você deve tomar os comprimidos com líquido (aproximadamente ^ a 1 copo), por via oral.

Modo de usar:

MAXALGINA comprimidos 500 mg : adultos e adolescentes acima de 15 anos: 1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia.

MAXALGINA comprimidos 1 g: adultos e adolescentes acima de 15 anos: ^ a 1 comprimido até 4 vezes ao dia.

Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima. O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Não há estudos dos efeitos de MAXALGINA comprimidos administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Em pacientes com insuficiência nos rins ou no fígado recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com insuficiência nos rins ou no fígado.

Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado e dos rins estarem prejudicadas.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento não deve ser mastigado.

7. o que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da próxima dose, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pelo modo de usar. Não usar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. quais os males que este medicamento pode me causar?

As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios cardíacos

Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto alérgico e angina alérgica).

Distúrbios do sistema imunológico

A dipirona pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/a­nafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após MAXALGINA ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.

Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.

Normalmente, reações anafiláticas/a­nafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas na pele ou nas mucosas (tais como: coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço), falta de ar e, menos frequentemente, doenças/queixas gastrintestinais.

Estas reações leves podem progredir para formas graves com coceira generalizada, angioedema grave (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração), queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório (colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo).

Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas (falta de ar).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Além das manifestações da pele e mucosas, de reações anafiláticas/a­nafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas, raramente exantema [rash (erupções na pele)] e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial da pele e mucosas, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos suspeitos.

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), agranulocitose (diminuição do número de granulócitos – tipos de glóbulos brancos – no sangue, em consequência de um distúrbio na medula óssea) e pancitopenia (redução de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas), incluindo casos fatais, leucopenia (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas).

Estas reações podem ocorrer mesmo após MAXALGINA ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações.

Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo tratamento com antibiótico, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.

Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele e membranas mucosas.

Distúrbios vasculares

Reações hipotensivas isoladas

Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.

Distúrbios renais e urinários

Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins (insuficiência renal aguda), em alguns casos com diminuição da produção de urina, redução muito acentuada da produção de urina ou perda aumentada de proteínas através da urina. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda (um tipo de inflamação nos rins).Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina.

Distúrbios gastrintestinais

Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal.

Distúrbios hepatobiliares

Lesão hepática (lesão do fígado) induzida por medicamentos, incluindo hepatite aguda (inflamação do fígado), icterícia (cor amarelada da pele e olhos), aumento das enzimas hepáticas (enzimas do fígado) podem ocorrer com frequência desconhecida (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Pare de usar MAXALGINA e imediatamente contacte um médico se você vivenciar alguns dos sintomas abaixo:

Náusea ou vômito, febre, sensação de cansaço, perda de apetite, urina de cor escura, fezes de cor clara, aparecimento de cor amarelada na pele ou na parte branca dos olhos, coceira, erupção na pele ou dor na parte superior do estômago. Esses sintomas podem ser sinais de lesão hepática (do fígado) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Sintomas: enjoo, vômito, dor abdominal, deficiência da função dos rins/insuficiência aguda dos rins (ex.: devido à nefrite intersticial), mais raramente, sintomas do sistema nervoso central (tontura, sonolência, coma, convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque) bem como arritmias cardíacas (taquicardia). Após o uso de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina.

Tratamento: não existe antídoto específico conhecido para dipirona. Se a ingestão foi feita por apenas um local de administração, poderão ser realizadas medidas para diminuir a absorção sistêmica dos ingredientes ativos através de desintoxicação primária (ex.: lavagem gástrica) ou diminuir a absorção (carvão ativado). O principal metabólito da dipirona (4-N-metilaminoanti­pirina) pode ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

MS: 1.3841.0002

Farm. Responsável: Olavo Souza Rodrigues – CRF/BA n° 4826

NATULAB LABORATÓRIO SA

Rua José Rocha Galvão, n° 02, Galpão III – Salgadeira

Santo Antônio de Jesus – Bahia – CEP 44.444–312

CNPJ 02.456.955/0001–83

INDÚSTRIA BRASILEIRA

SAC: 0800 730 7370


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

Anexo B

Histórico de Alteração da Bula

Dados da submissão eletrônica

Dados da petição/notificação que altera bula

Dados das alterações de bulas

Data do expediente

No.

expediente

Assunto

Data do expediente

N° do expediente

Assunto

Data de aprovação

Itens de bula21

Versões (VP/VP S

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16/04/2019

Atualização na identificação do medicamento.

Bulas para o Paciente (VP

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

25/08/2020

2866418/20–

3

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

10/03/2020

0734769/20–3

10982 – RDC 73/2016 -SIMILAR -Mudança maior de excipientes para formas farmacêuticas em solução

27/07/2020

Composição

(VP)/VP S

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

ffàtulab

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

04/09/2020

2999166/20–

8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

2999166/20–8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

Advertências e precauções

VPS

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

05/03/2021

0870855/21–

0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

0870855/21–0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

Reações Adverssas

VPS

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20

ffàtulab

OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

08/07/2015

0602257/15–

0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

08/07/2015

0602257/15–0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

08/07/2015

Separação de Bulas para as diferentes concentrações do medicamento.

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

25/11/2015

1027321/15–

2

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

25/11/2015

1027321/15–2

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

25/11/2015

Apresentação

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

ffàtulab

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

16/04/2019

0343469/19–

9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

16/04/2019

0343469/19–9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

16/04/2019

Atualização na identificação do medicamento.

Bulas para o Paciente (VP

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

ffàtulab

X 10 ML

500 MG/ML SOL

OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

25/08/2020

2866418/20–

3

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

10/03/2020

0734769/20–3

10982 – RDC 73/2016 -SIMILAR -Mudança maior de excipientes para formas farmacêuticas em solução

27/07/2020

Composição

(VP)/VP

S

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

04/09/2020

2999166/20–

8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

2999166/20–8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

Advertências e precauções

VPS

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR

ffàtulab

GOT PLAS OPC X 20 ML

05/03/2021

0870855/21–

0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

0870855/21–0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

Reações Adverssas

VPS

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

04/05/2021

1713636/21–

9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

28/12/2018

0001511/19–3

11117 – RDC 73/2016 -SIMILAR -Inclusão de nova concentração

07/04/2021

Apresentações Composição Como devo usar este medicamento Posologia e modo de usar

VP/VPS

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

1 G COM CT BL AL PLAS X 10

ffàtulab

04/11/2021

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/11/2021

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/11/2021

Dizeres legais

VP/VPS

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

1 G COM CT BL AL PLAS X 10

(fátülab

Maxalgina

Natulab Laboratório SA.

Solução Oral

50mg/mL

MAXALGINA

dipirona monoidratada

FORMA FARMACÊUTICA

Solução Oral

APRESENTAÇÃO

Linha Farma:

Frasco com 100 mL + copo dosador.

Frascos com 100 mL + seringa dosadora.

USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 MESES.

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução contém:

dipirona monoidratada.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­..50 mg

excipientes:.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.......1 mL

(Sorbitol, ácido cítrico anidro, sacarose, metabissulfito de sódio, fosfato de sódio dibásico anidro, edetato dissódico anidro, corante vermelho ponceau, essência de framboesa, benzoato de sódio, sorbato de potássio e água purificada).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado como analgésico ( para dor) e antitérmico (para febre).

2. como este medicamento funciona?

MAXALGINA é um medicamento à base de dipirona, utilizado no tratamento da dor e febre. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.

3. quando não devo usar este medicamento?

MAXALGINA não deve ser utilizada caso você tenha:

  • – alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, isopropilamino­fenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue) com uma destas substâncias;

  • – função da medula óssea prejudicada (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela produção das células sanguíneas);

  • – desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafilactoides, como urticária (erupção na pele que causa coceira), rinite (irritação e inflamação da mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas) depois do uso de medicamentos para dor (ex.: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno);

  • – porfiria hepática aguda intermitente (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria;

  • – deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD), pelo risco de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia);

  • – gravidez e amamentação (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. o que devo saber antes de usar este medicamento?

Agranulocitose (diminuição do número de granulócitos, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea) induzida pela dipirona é uma ocorrência de origem imunoalérgica que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras, mas podem ser graves, com risco à vida e, em alguns casos, fatais. Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais ou sintomas ocorrerem: febre, calafrios, dor de garganta, lesão na boca.

Pancitopenia [diminuição global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)]: interrompa o tratamento e procure o seu médico se ocorrerem alguns dos seguintes sinais ou sintomas: mal estar geral, infecção, febre persistente, equimoses (manchas roxas), sangramento, palidez.

Choque anafilático (reação alérgica grave): ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto, a dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia atópica ou asma (vide “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Reações cutâneas graves: foram relatadas reações cutâneas graves com o uso de dipirona, como síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e Necrólise Epidérmica Tóxica ou síndrome de Lyell (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura). Se você desenvolver algum desses sinais ou sintomas erupções cutâneas muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e não deve ser retomado.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade de se concentrar e reagir é conhecido. Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve-se levar em consideração que as habilidades para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas, constituindo risco em situações onde estas habilidades são de importância especial (por exemplo, operar carros ou máquinas), especialmente quando álcool foi consumido.

Reações anafiláticas/a­nafilactoides (reação alérgica grave e imediata que pode levar à morte)

Caso você esteja em alguma das situações abaixo, converse com seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas graves relacionadas à dipirona (vide “Quando não devo usar este medicamento?”):

  • – síndrome da asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema;

  • – asma brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa (processo inflamatório no nariz e seios da face com formação de pólipos) concomitante;

  • – urticária crônica;

  • – intolerância ao álcool, por exemplo, pessoas que reagem até mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e vermelhidão acentuada da face;

  • – intolerância a corantes ou a conservantes (ex.: tartrazina e/ou benzoatos).

Se você tem alguma alergia, informe seu médico e use MAXALGINA somente sob orientação.

Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática ou outra reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros analgésicos não narcóticos, também corre alto risco de responder de forma semelhante a MAXALGINA.

Reações hipotensivas (de pressão baixa) isoladas

O uso de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração injetável.

MAXALGINA deve ser utilizada sob orientação médica, caso você tenha insuficiência dos rins ou do fígado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos (vide “Como devo usar este medicamento?”).

Lesão hepática induzida por drogas

Casos de hepatite (inflamação do fígado) aguda de padrão predominantemente hepatocelular (células do fígado) foram relatados em pacientes tratados com dipirona com início de alguns dias a alguns meses após o início do tratamento. Os sinais e sintomas incluem enzimas hepáticas séricas (enzimas do fígado) elevadas com ou sem icterícia (cor amarelada da pele e olhos), frequentemente no contexto de outras reações de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) a drogas (por exemplo, erupção cutânea (alteração na pele), discrasias sanguíneas (alterações no sangue), febre e eosinofilia (aumento de um tipo de células no sangue chamado eosinófilo)) ou acompanhadas por características de hepatite (inflamação do fígado) autoimune. A maioria dos pacientes se recuperou com a descontinuação do tratamento com dipirona; entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão para insuficiência hepática (redução da função do fígado) aguda com necessidade de transplante hepático (transplante de fígado).

O mecanismo de lesão hepática (lesão do fígado) induzida por dipirona não está claramente elucidado, mas os dados indicam um mecanismo imuno-alérgico. Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com seu médico caso ocorram sintomas sugestivos de lesão hepática (lesão do fígado). Nesses pacientes, a dipirona deve ser interrompida e a função hepática (atividade do fígado) avaliada.

A dipirona não deve ser reintroduzida em pacientes com um episódio de lesão hepática (lesão do fígado) durante o tratamento com dipirona para o qual nenhuma outra causa de lesão hepática (lesão do fígado) foi determinada. MAXALGINA não deve ser tomada se você já tomou algum medicamento contendo dipirona e teve problemas de fígado. Se você não tiver certeza, converse com seu médico. Foi notificada inflamação do fígado em pacientes tomando dipirona, com sintomas que se desenvolveram alguns dias a alguns meses após o início do tratamento.

Pare de usar MAXALGINA e contacte um médico se tiver sintomas de problemas hepáticos (do fígado) (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Outros medicamentos e produtos

Informe o seu médico se estiver a tomar um dos seguintes:

  • bupropiona, um medicamento usado para tratar a depressão ou como um auxiliar para parar de fumar;
  • efavirenz, um medicamento usado para tratar HIV / AIDS;
  • metadona, um medicamento usado para tratar a dependência de drogas ilícitas (os chamados opioides);
  • valproato, um medicamento usado para tratar a epilepsia ou doença bipolar;
  • tacrolimus, um medicamento usado para prevenir a rejeição de órgãos em pacientes transplantados;
  • sertralina, um medicamento usado no tratamento da depressão.

Gravidez e amamentação

Recomenda-se não utilizar MAXALGINA durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico. MAXALGINA não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez.

A amamentação deve ser evitada durante e por até 48 horas após o uso de MAXALGINA. A dipirona é eliminada no leite materno.

Pacientes idosos: deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado e dos rins estarem prejudicadas.

Crianças: menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona. É recomendada supervisão médica quando se administra dipirona a crianças pequenas.

Restrições a grupos de risco: vide itens “Quando não devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

Sensibilidade cruzada

Pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outros analgésicos não narcóticos.

Pacientes que apresentam reações anafiláticas ou outras imunologicamente-mediadas, ou seja, reações alérgicas (ex. agranulocitose) à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outras pirazolonas ou pirazolidinas.

Atenção diabéticos: contém açúcar (sacarose líquida 2,5 g/5 mL). Portanto, para pacientes diabéticos, recomenda-se a administração de gotas ao invés de solução oral.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Indução farmacocinética de enzimas metabolizadoras:

A dipirona pode induzir enzimas metabolizadoras, incluindo CYP2B6 e CYP3A4. A co-administração de dipirona com substratos do CYP2B6 e/ou CYP3A4, como bupropiona, efavirenz, metadona, ciclosporina, tacrolimus ou sertralina, pode causar uma redução nas concentrações plasmáticas destes medicamentos. Portanto, recomenda-se cautela quando dipirona e substrato de CYP2B6 e/ou CYP3A4 são administrados concomitantemente; a resposta clínica e/ou os níveis do medicamento devem ser seguidos de monitoramento terapêutico do medicamento.

valproato: a dipirona pode diminuir os níveis séricos de valproato quando coadministrado, o que pode resultar em eficácia potencialmente diminuída do valproato. Os prescritores devem monitorar a resposta clínica (controle das convulsões ou controle do humor) e considerar o monitoramento dos níveis séricos de valproato, conforme apropriado.

Adicionar dipirona ao metotrexato pode aumentar a hematotoxicidade (toxicidade do sangue) do metotrexato, particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.

A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária, quando tomado concomitantemente. Portanto, esta combinação deve ser usada com cautela em pacientes que tomam ácido acetilsalicílico em baixas doses para proteção cardiovascular.

Medicamento-alimentos: não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e dipirona.

Medicamento-exames laboratoriais: foram reportadas interferências em testes laboratoriais que utilizam reações de Trinder (por exemplo: testes para medir níveis séricos de creatinina, triglicérides, colesterol HDL e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

5. onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

MAXALGINA deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Liquido límpido pouco viscoso de cor rosa-avermelhada e odor framboesa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto do medicamento, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. como devo usar este medicamento?modo de usarrecomendamos que seja utilizada a seringa dosadora ou o copo dosador que acompanha o frasco na embalagem, ao usar a solução oral.

Instruções para uso da seringa dosadora:

Recomendamos que seja utilizada a seringa dosadora que acompanha o frasco na embalagem, ao usar a solução oral.

Instruções para uso da seringa dosadora:

1° passo: Coloque a tampa interna que acompanha a seringa dosadora no frasco de MAXALGINA Infantil.

2° passo: Encaixe a seringa dosadora no orifício da tampa interna do frasco, vire o frasco de cabeça para baixo e puxe o êmbolo até a marca correspondente à dosagem indicada para o paciente.

3° passo: Administre o conteúdo da seringa diretamente na boca do paciente.

4° passo: Após a administração, lave a seringa com água e guarde-a na respectiva caixa para que possa ser utilizada novamente.

Não é necessário agitar o produto.

A seringa foi desenvolvida exclusivamente para a administração de MAXALGINA e não deve ser utilizada para administração de outros medicamentos.

POSOLOGIA

O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia.

As crianças devem receber MAXALGINA conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema:

Peso (média de idade)

Dose

Solução oral (em mL)

mg

5 a 8 kg (3 a 11 meses)

Dose única

1,25 a 2,5

62, 5 a 125

Dose máxima diária

10 (4 tomadas x 2,5 mL)

500

9 a 15 kg (1 a 3 anos)

Dose única

2,5 a 5

125 a 250

Dose máxima diária

20 (4 tomadas x 5 mL)

1000

16 a 23 kg (4 a 6 anos)

Dose única

3,75 a 7,5

187,5 a 375

Dose máxima diária

30 (4 tomadas x 7,5 mL)

1500

24 a 30 kg (7 a 9 anos)

Dose única

5 a 10

250 a 500

Dose máxima diária

40 (4 tomadas x 10 mL)

2000

31 a 45 kg (10 a 12 anos)

Dose única

7,5 a 15

375 a 750

Dose máxima diária

60 (4 tomadas x 15 mL)

3000

46 a 53 kg (13 a 14

Dose única

8,75 a 17,5

437,5 a 875

anos)

Dose máxima diária

70 (4 tomadas x 17,5 mL)

3500

utilizar seringa dosadora.

Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com MAXALGINA.

Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima.

Não há estudos dos efeitos de MAXALGINA administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Em pacientes com insuficiência nos rins ou no fígado , recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento no curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado.

Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado e dos rins estarem prejudicadas.

Para pacientes diabéticos, recomenda-se a administração de gotas ao invés de solução oral (MAXALGINA). Os carboidratos contidos em 5 mL de solução oral correspondem a 2,5 g de glicose.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou do cirurgião-dentista.

7. o que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da próxima dose, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pelo modo de usar. Não usar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

8. quais os males que este medicamento pode me causar?

As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios cardíacos

Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto alérgico e angina alérgica).

Distúrbios do sistema imunológico

A dipirona pode causar choque anafilático, reações anafiláticas/a­nafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após MAXALGINA ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.

Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.

Normalmente, reações anafiláticas/a­nafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais como: coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço), falta de ar e, menos frequentemente, doenças/queixas gastrintestinais. Estas reações leves podem progredir para formas graves com coceira generalizada, angioedema grave (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração), queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque circulatório (colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo).

Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas (falta de ar).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Além das manifestações da pele e mucosas, de reações anafiláticas/a­nafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas; raramente exantema [rash (erupções na pele)], e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial da pele e mucosas, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos suspeitos.

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), agranulocitose (diminuição do número de granulócitos – tipos de glóbulos brancos – no sangue, em consequência de um distúrbio na medula óssea) e pancitopenia (redução de glóbulos vermelhos, brancos

e plaquetas), incluindo casos fatais, leucopenia (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas).

Estas reações podem ocorrer mesmo após MAXALGINA ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações.

Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo tratamento com antibiótico, os sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos.

A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.

Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele e membranas mucosas.

Distúrbios vasculares

Reações hipotensivas isoladas

Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.

Distúrbios renais e urinários

Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins (insuficiência renal aguda), em alguns casos com diminuição da produção de urina, redução muito acentuada da produção de urina ou perda aumentada de proteínas através da urina. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda (um tipo de inflamação nos rins).

Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina.

Distúrbios gastrintestinais

Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal.

Distúrbios hepatobiliares

Lesão hepática (lesão do fígado) induzida por medicamentos, incluindo hepatite aguda (inflamação do fígado), icterícia (cor amarelada da pele e olhos), aumento das enzimas hepáticas (enzimas do fígado) podem ocorrer com frequência desconhecida (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Pare de usar MAXALGINA e imediatamente contacte um médico se você vivenciar alguns dos sintomas abaixo: Náusea ou vômito, febre, sensação de cansaço, perda de apetite, urina de cor escura, fezes de cor clara, aparecimento de cor amareladana pele ou na parte branca dos olhos, coceira, erupção na pele ou dor na parte superior do estômago. Esses sintomas podem ser sinais de lesão hepática (do fígado) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Sintomas: enjoo, vômito, dor abdominal, deficiência da função dos rins/insuficiência aguda dos rins (ex.: devido à nefrite intersticial), mais raramente, sintomas do sistema nervoso central (tontura, sonolência, coma, convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque) bem como arritmias cardíacas (taquicardia). Após o uso de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina.

Tratamento: não existe antídoto específico conhecido para dipirona. Se a ingestão foi feita por apenas um local de administração, poderão ser realizadas medidas para diminuir a absorção sistêmica dos ingredientes ativos através de desintoxicação primária (ex.: lavagem gástrica) ou diminuir a absorção (carvão ativado). O principal metabólito da dipirona (4-N-metilaminoanti­pirina) pode ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

MS: 1.3841.0002

Farm. Responsável: Olavo Souza Rodrigues – CRF/BA n° 4826

NATULAB LABORATÓRIO SA

Rua José Rocha Galvão, n° 02, Galpão III – Salgadeira

Santo Antônio de Jesus – Bahia – CEP 44.444–312

CNPJ 02.456.955/0001–83

INDÚSTRIA BRASILEIRA

SAC: 0800 730 7370

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

Anexo B

Histórico de Alteração da Bula

Dados da submissão eletrônica

Dados da petição/notificação que altera bula

Dados das alterações de bulas

Data do expediente

No.

expediente

Assunto

Data do expediente

N° do expediente

Assunto

Data de aprovação

Itens de bula21

Versões (VP/VP S

Apresentações relacionadas

23/10/2013

0894519/13–

5

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

23/10/2013

0894519/13–5

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

23/10/2013

1 ° submissão no bulário eletrônico

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL

ffàtulab

OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

08/07/2015

0602257/15–

0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

08/07/2015

0602257/15–0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

08/07/2015

Separação de Bulas para as diferentes concentrações do medicamento.

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

ffàtulab

25/11/2015

1027321/15–

2

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

25/11/2015

1027321/15–2

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

25/11/2015

Apresentação

Bulas para o Paciente (VP)

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

16/04/2019

0343469/19–

9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

16/04/2019

0343469/19–9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

16/04/2019

Atualização na identificação do medicamento.

Bulas para o Paciente (VP

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10

ffàtulab

ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

25/08/2020

2866418/20–

3

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

10/03/2020

0734769/20–3

10982 – RDC 73/2016 -SIMILAR -Mudança maior de excipientes para formas farmacêuticas em solução

27/07/2020

Composição

(VP)/VP

S

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

04/09/2020

2999166/20–

8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

2999166/20–8

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/09/2020

Advertências e precauções

VPS

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT

ffàtulab

PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC

X 20 ML

05/03/2021

0870855/21–

0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

0870855/21–0

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

05/03/2021

Reações Adverssas

VPS

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

ffàtulab

04/05/2021

1713636/21–

9

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

28/12/2018

0001511/19–3

11117 – RDC 73/2016 -SIMILAR -Inclusão de nova concentração

07/04/2021

Apresentações Composição Como devo usar este medicamento Posologia e modo de usar

VP/VPS

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

1 G COM CT BL AL PLAS X 10

04/11/2021

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/11/2021

10450 -SIMILAR -Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

04/11/2021

Dizeres legais

VP/VPS

50 MG/ML CT FR X 100 ML 50MG/ML CX 50 FR X 100 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CT FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 10 ML

500 MG/ML SOL OR CX 200 FR GOT PLAS OPC X 20 ML

500MG/COM CT DISP 10 BL X 10 500 MG COM CT BL AL PLAS X 30

1 G COM CT BL

ffàtulab

AL PLAS X 10

(fátülab

Maxalgina

Natulab Laboratório SA.

comprimido

500 mg

1g

MAXALGINA

dipirona monoidratada


APRESENTAÇÕES

Comprimidos 500 mg : Cartucho contendo 30 comprimidos e Display contendo 10 blisters com 10 comprimidos.

Comprimidos 1 g : Cartucho contendo 10 comprimidos.

USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 15 ANOS.

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 500mg contém:

dipirona monoidratada.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­......500 mg

Excipientes..­.............­.............­.............­.............­.............­.............­...........1 com­primido

equivalente a 538,79mg de dipirona monoidratada DC 92,8%.

celulose microcristalina, lactose monoidratada, crospovidona, edetato dissódico, estearato de magnésio, dióxido de silício, talco, sacarose e amido de milho.

Cada comprimido de 1g contém:

dipirona monoidratada.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­......1g

Excipientes*.­.............­.............­.............­.............­.............­.............­............1com­primido *Crospovidona, amido pré gelatinizado, macrogol 4000, estearato de magnésio, dióxido de silício e povidona.

1. para que este medicamento é indicado?

Este medicamento é indicado como analgésico (para dor) e antitérmico (para febre).

2. como este medicamento funciona?

MAXALGINA é um medicamento à base de dipirona, utilizado no tratamento da dor e febre. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.

3. quando não devo usar este medicamento?

MAXALGINA não deve ser utilizada caso você tenha:

– alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, isopropilamino­fenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue) com uma destas substâncias;

– função da medula óssea prejudicada (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela produção das células sanguíneas);

  • – desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafilactoides, como urticária (erupção na pele que causa coceira), rinite (irritação e inflamação da mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas) depois do uso de medicamentos para dor

(ex.: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno);

  • – porfiria hepática aguda intermitente (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria;

  • – deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD), pelo risco de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia);

  • – gravidez e amamentação (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. o que devo saber antes de usar este medicamento?

Agranulocitose (diminuição do número de granulócitos, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea) induzida pela dipirona é uma ocorrência de origem imunoalérgica, que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras e podem ser graves, com risco à vida e, em alguns casos, ser fatais. Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais ou sintomas ocorrerem: febre, calafrios, dor de garganta, lesão na boca.

Pancitopenia [diminuição global das células do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)]: interrompa o tratamento e procure o seu médico se ocorrerem alguns dos seguintes sinais ou sintomas: mal estar geral, infecção, febre persistente, equimoses (manchas roxas), sangramento, palidez.

Choque anafilático (reação alérgica grave): ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto, a dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia atópica ou asma (vide “Quando não devo usar este medicamento?”).

Reações cutâneas graves : foram relatadas reações cutâneas graves com o uso de dipirona, como síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e Necrólise Epidérmica Tóxica ou síndrome de Lyell (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura). Se você desenvolver algum desses sinais ou sintomas erupções cutâneas muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e não deve ser retomado.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade de se concentrar e reagir é conhecido. Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve -se levar em consideração que as habilidades para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas, constituindo risco em situações onde estas habilidades são de importância especial (por exemplo, operar carros ou máquinas), especialmente quando álcool foi consumido.

Reações anafiláticas/a­nafilactoides (reação alérgica grave e imediata que pode levar à morte)

Caso você esteja em alguma das situações abaixo, converse com seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas graves relacionadas à dipirona (vide “Quando não devo usar este medicamento?”):

  • – síndrome da asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema;

  • – asma brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa (processo inflamatório no nariz e seios da face com formação de pólipos) concomitante;

  • – urticária crônica;

  • – intolerância ao álcool, por exemplo, pessoas que reagem até mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e vermelhidão acentuada da face ;

  • – intolerância a corantes ou a conservantes (ex.: tartrazina e/ou benzoatos).

Se você tem alguma alergia, informe seu médico e use MAXALGINA somente sob orientação.

Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática ou outra reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros analgésicos não narcóticos, também corre alto risco de responder de forma semelhante a MAXALGINA.

Reações hipotensivas (de pressão baixa) isoladas

O uso de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração injetável. Para evitar as reações hipotensivas severas desse tipo: reverter a hemodinâmica (problemas no sistema circulatório) em pacientes com hipotensão pré-existente, em pacientes com redução dos fluidos corpóreos ou desidratação, ou com instabilidade circulatória ou com insuficiência circulatória incipiente; deve-se ter cautela em pacientes com febre alta.

Nestes pacientes, a dipirona deve ser utilizada com extrema cautela e o uso de MAXALGINA em tais circunstâncias deve ser realizada sob cuidadosa supervisão médica. Podem ser necessárias medidas preventivas (como estabilização da circulação) para reduzir o risco de reação de queda da pressão sanguínea.

A dipirona só deve ser utilizada sob cuidadoso monitoramento hemodinâmico em pacientes nos quais a diminuição da pressão sanguínea deve ser evitada, tais como pacientes com doença cardíaca coronariana grave (doença grave no coração) ou obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro.

MAXALGINA deve ser utilizada sob orientação médica, caso você tenha insuficiência dos rins ou do fígado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos (vide “Como devo usar este medicamento?”)

Lesão hepática induzida por drogas

Casos de hepatite (inflamação do fígado) aguda de padrão predominantemente hepatocelular (células do fígado) foram relatados em pacientes tratados com dipirona com início de alguns dias a alguns meses após o início do tratamento. Os sinais e sintomas incluem enzimas hepáticas séricas (enzimas do fígado) elevadas com ou sem icterícia (cor amarelada da pele e olhos), frequentemente no contexto de outras reações de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) a drogas (por exemplo, erupção cutânea (alterações na pele), discrasias sanguíneas (alterações no sangue), febre e eosinofilia (aumento de um tipo de célula no sangue chamado eosinófilo)) ou acompanhadas por

características de hepatite (inflamação do fígado) autoimune. A maioria dos pacientes se recuperou com a descontinuação do tratamento com dipirona; entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão para insuficiência hepática (redução da função do fígado) aguda com necessidade de transplante hepático (transplante de fígado).

O mecanismo de lesão hepática (lesão do fígado) induzida por dipirona não está claramente elucidado, mas os dados indicam um mecanismo imuno-alérgico.

Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com seu médico caso ocorram sintomas sugestivos de lesão hepática (lesão do fígado). Nesses pacientes, a dipirona deve ser interrompida e a função hepática (atividade do fígado) avaliada.

A dipirona não deve ser reintroduzida em pacientes com um episódio de lesão hepática (lesão do fígado) durante o tratamento com dipirona para o qual nenhuma outra causa de lesão hepática (lesão do fígado) foi determinada.

MAXALGINA não deve ser tomada se você já tomou algum medicamento contendo dipirona e teve problemas de fígado. Se você não tiver certeza, converse com seu médico.

Foi notificada inflamação do fígado em pacientes tomando dipirona, com sintomas que se desenvolveram alguns dias a alguns meses após o início do tratamento.

Pare de usar MAXALGINA e contacte um médico se tiver sintomas de problemas hepáticos (do fígado) (vide“Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Outros medicamentos e produtos:

Informe o seu médico se estiver a tomar um dos seguintes:

  • bupropiona, um medicamento usado para tratar a depressão ou como um auxiliar para parar de fumar;
  • efavirenz, um medicamento usado para tratar HIV / AIDS;
  • metadona, um medicamento usado para tratar a dependência de drogas ilícitas (os chamados opioides);
  • valproato, um medicamento usado para tratar a epilepsia ou doença bipolar;
  • tacrolimus, um medicamento usado para prevenir a rejeição de órgãos em pacientes transplantados;
  • sertralina, um medicamento usado no tratamento da depressão.