Bula do profissional da saúde - LOSEC ASTRAZENECA DO BRASIL LTDA
LOSEC MUPS®
omeprazol magnésico
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Comprimidos revestidos 10 mg, 20 mg e 40 mg
LOSEC MUPS® omeprazol magnésico
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
LOSEC MUPS®
omeprazol magnésico
Comprimidos revestidos de 10 mg em embalagens com 14 ou 28 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 20 mg em embalagens com 14 ou 28 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 01 ANO
Cada comprimido revestido de LOSEC MUPS 10 mg contém 10,3 mg de omeprazol magnésico (equivalente a 10 mg de omeprazol).
Cada comprimido revestido de LOSEC MUPS 20 mg contém 20,6 mg de omeprazol magnésico (equivalente a 20 mg de omeprazol).
Excipientes: monoestearato de glicerila, hiprolose, hipromelose, óxido de ferro amarelo*, óxido de ferro vermelho, estearato de magnésio, copolímero de ácido metacrílico e acrilato de etila, celulose microcristalina, parafina, macrogol 6000, polissorbato 80, crospovidona, estearil fumarato de sódio, sacarose, talco, dióxido de titânio, citrato de trietila e hidróxido de sódio.
* presente apenas no LOSEC MUPS 10 mg.
LOSEC MUPS 10 mg e 20 mg contêm 22,00 mg de sacarose.
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
LOSEC MUPS está indicado para:
– Tratamento de úlceras gástricas e duodenais;
– Tratamento de esofagite de refluxo;
– Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison;
– Tratamento de manutenção para prevenção de recidiva em pacientes com úlcera duodenal, pacientes pouco responsivos com úlcera gástrica e tratamento de manutenção para pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada;
– Tratamento de pacientes que apresentam risco de aspiração de conteúdo gástrico durante anestesia geral (profilaxia de aspiração ácida);
– Tratamento da erradicação de H. pylori associado à úlcera péptica;
– Tratamento e prevenção de erosões ou úlceras gástricas e duodenais associadas a anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE);
Tratamento de dispepsia associada à acidez gástrica.
2. resultados de eficácia
Em um estudo multicêntrico, duplo-cego, placebo-controlado, com 147 pacientes com úlcera duodenal diagnosticada por endoscopia, o percentual de pacientes cicatrizados (de acordo com o protocolo) foi significativamente maior nas Semanas 2 e 4 quando tratados com LOSEC MUPS 20 mg uma vez ao dia do que quando tratados com placebo (p < 0,01).
LOSEC MUPS | Placebo | |
20 mg uma vez ao dia | uma vez ao dia | |
(n = 99) | (n = 48) | |
Semana 2 | 41 | 13 |
Semana 4 | *75 | 27 |
(p < 0,01)
O alívio diurno e noturno completo da dor ocorreu significativamente mais rápido (p < 0,01) em pacientes tratados com LOSEC MUPS 20 mg do que em pacientes tratados com placebo. No final do estudo, um número significantemente maior de pacientes que receberam LOSEC MUPS tiveram um alívio completo da dor durante o dia (p < 0,05) e dor noturna (p < 0,01).
Em um estudo multicêntrico, duplo-cego, com 293 pacientes com úlcera duodenal diagnosticada por endoscopia, a porcentagem de pacientes (de acordo com o protocolo) que tiveram cicatrização após 4 semanas foi significantemente maior nos pacientes tratados com LOSEC MUPS 20 mg uma vez ao dia quando comparados com pacientes tratados com ranitidina 150 mg duas vezes ao dia (p < 0.01).
Tratamento de úlcera duodenal ativa % pacientes cicatrizados
ranitidina 150 mg duas vezes ao dia (n = 148)
20 mg uma vez ao dia (n = 145)
Semana 2
Semana 4
*(p < 0,01)
42
*82
34
63
A cicatrização foi significantemente mais rápida em pacientes tratados com LOSEC MUPS do que naqueles tratados com ranitidina 150 mg duas vezes ao dia (p < 0,01).
Um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, com 105 pacientes com úlcera duodenal diagnosticada por endoscopia comparou LOSEC MUPS 20 mg e 40 mg com ranitidina 150 mg duas vezes ao dia nas Semanas 2, 4 e 8. Nas Semanas 2 e 4 ambas as doses de LOSEC MUPS foram significativamente superiores (de acordo com o protocolo) à ranitidina, porém a dose de 40 mg não foi superior a dose de 20 mg de LOSEC MUPS e na Semana 8 não houve diferença significativa entre os grupos.
Estudos nos EUA | LOSEC MUPS + claritromicina | LOSEC MUPS | claritromicina |
Estudo 4 | 74 [60, 85] tJ | 0 [0, 7] | 31 [18, 47] |
(n = 53) | (n = 54) | (n = 42) | |
Estudo 5 | 64 [51, 76] tJ | 0 [0, 6] | 39 [24, 55] |
(n = 61) | (n = 59) | (n = 44) | |
Estudos fora dos | |||
EUA | |||
Estudo 6 | 83 [71, 92] J | 1 [0, 7] | NA |
(n = 60) | (n = 74) | ||
Estudo 7 | 74 [64, 83] J | 1 [0, 6] | NA |
(n = 86) | (n = 90) |
t Estatisticamente significante maior que a monoterapia com claritromicina (p < 0,05)
J Estatisticamente significante maior que a monoterapia com omeprazol (p < 0,05)
A associação de omeprazol e claritromicina não demonstrou diferença significativa na cicatrização da úlcera quando comparada com o omeprazol isoladamente.
A associação de omeprazol e claritromicina foi efetiva na erradicação de H. pylori e reduziu a recorrência de úlcera duodenal.
Taxas de recorrência da úlcera duodenal por status da erradicação de H. pylori % de pacientes com recorrência da úlcera
H. pylori erradicado # H. pylori não erradicado #
6 meses após tratamento
Estudo 4 | 35 | 60 |
(n = 49) | (n = 88) | |
Estudo 5 | *8 | 60 |
Estudos fora dos EUA$ 6 meses após tratamento | (n = 53) | (n = 106) |
Estudo 6 | *5 | 46 |
(n = 43) | (n = 78) | |
Estudo 7 | *6 | 43 |
12 meses após tratamento | (n = 53) | (n = 107) |
Estudo 6 | *5 | 68 |
(n = 39) | (n = 71) |
# Status da erradicação de H. pylori determinada no mesmo momento da determinação da recorrência de úlcera
t Resultados combinados dos braços LOSEC MUPS + claritrimicina, LOSEC MUPS e claritrimicina
J Resultados combinados dos braços LOSEC MUPS + claritrimicina e LOSEC MUPS
(p < 0,01) versus proporção com recorrência de úlcera duodenal sem erradicação de H. pylori
Em estudo multicêntrico, duplo-cego, com omeprazol 40 mg uma vez ao dia, 20 mg uma vez ao dia e placebo, com 520 pacientes diagnosticados com úlcera gástrica por endoscopia foram observados os
seguintes resultados: | Tratamento de Úlcera Gástrica % pacientes cicatrizados (Todos os pacientes tratados) |
Semana 4 Semana 8 | LOSEC MUPS LOSEC MUPS , Placebo 20 mg uma vez ao dia 40 mg uma vez ao dia (n = 202) (n = 214) (n = 104) 47,5** 55,6** 30,8 74,8** 82,7, + 48,1 |
(p < 0,01) LOSEC MUPS 40 mg ou 20 mg versus placebo
+ (p < 0,05) LOSEC MUPS 40 mg versus 20 mg
Para um grupo selecionado de pacientes com úlcera de tamanho igual ou menor a 1 cm, não foi identificada diferença nas taxas de cicatrização entre 40 mg e 20 mg nas Semanas 4 ou 8. Para pacientes com úlcera maior que 1 cm, 40 mg foi significantemente mais eficaz que 20 mg na Semana 8.
Um estudo duplo-cego avaliou 602 pacientes com úlcera gástrica diagnosticada por endoscopia tratados com omeprazol 40 mg uma vez ao dia, 20 mg uma vez ao dia e ranitidina 150 mg duas vezes ao dia.
Tratamento de Úlcera Gástrica % pacientes cicatrizados _______________________________ (Todos pacientes tratados) _________________________________ LOSEC MUPS LOSEC MUPS ranitidina
20 mg uma vez ao dia 40 mg uma vez ao dia 150 duas vezes ao dia
__________(n = 200) _________________(n = 187) _______________(n = 199)
Semana 4 63,5 78,1, ++ 56,3
Semana 8 __________________81,5 ____________________91,4 , ++ _________________78,4 ________
* * (p < 0,01) LOSEC MUPS 40 mg versus ranitidina
++ (p < 0,01) LOSEC MUPS 40 mg versus 20 mg
Um estudo placebo controlado foi conduzido na Escandinávia para comprar a eficácia de omeprazol 20 mg e 10 mg uma vez ao dia por até 4 semanas no tratamento de azia e outros sintomas da esofagite de refluxo em pacientes sem esofagite erosiva. Os resultados são mostrados abaixo:
% de resultados sintomáticos satisfatóriosa
LOSEC MUPS LOSEC MUPS Placebo 20 mg uma vez ao dia 10 mg uma vez ao dia uma vez ao dia | |
Todos os pacientes | 46 *, + 31+ 13 (n = 205) (n = 199) (n = 105) |
Pacientes com esofagite de refluxo confirmada | 56 *, + 46 + 14 (n = 115) (n = 109) (n = 59) |
a Definido como resolução completa da azia * (p < 0,005) versus 10 mg
+ (p < 0,005) versus placebo
Em um estudo aberto com 136 pacientes com condição patológica de hipersecreção, como a síndrome de Zollinger-Ellison com ou sem múltiplos adenomas endócrinos, LOSEC MUPS diminuiu significativamente a secreção de ácido gástrico e controlou os sintomas associados como a diarreia, anorexia e dor. Uma faixa de doses de 20 mg a cada dois dias a doses de 360 mg por dia mantiveram a
secreção ácida basal abaixo de 10 mEq/hr em pacientes sem histórico de cirurgia gástrica e abaixo de 5 mEq/hr em pacientes que fizeram a cirurgia.
As doses iniciais foram tituladas de acordo com a necessidade do paciente e alguns ajustes foram necessários para alguns pacientes ao passar do tempo. LOSEC MUPS foi bem tolerado nas doses altas por períodos longos (> 5 anos para alguns pacientes). Na maioria dos pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison, os níveis séricos de gastrina não foram afetados pelo uso de LOSEC MUPS. Porém, em alguns pacientes o nível de gastrina sérica aumentou quando comparado com o inicio do tratamento. Pelos menos 11 pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison tratados por longos períodos com LOSEC MUPS desenvolveram cancêr gástrico. Acredita-se que estes achados sejam uma manifestação da condição subjacente, conhecidamente associada a este tipo de tumor, ao invés de resultado da administração de LOSEC MUPS.
Um estudo randomizado, duplo-cego comparativo de cicatrização incluiu pacientes com úlcera duodenal e/ou úlcera gástrica (> 3mm de diâmetro e pelo menos 1 mm de profundidade) em tratamento com AINEs e/ou pacientes com mais que 10 erosões no estômago ou duodeno. Sucesso no tratamento foi definido como completa reepitelização da cratera ulcerosa, menos que 5 erosões no estômago ou duodeno e sintomas de dispepsia não mais que moderados. Os resultados são apresentados na Tabela a seguir:
Taxas de sucesso no tratamento
Estudo / n° de pacientes | % de pacientes (95% IC) | omeprazol 20 mg | omeprazol 40 mg | ranitidina 150 mg duas vezes ao dia | misoprostol 200 gg quatro vezes ao dia |
I-1001 n=541 | Semana 4 | 65,5 (58,5–72,6) | 62,6 (55,6–69,5) | 51,7 (44,4–59,1) | – |
Semana 8 | 80,5* (74,6–86,4) | 79,1# (73,3–85,0) | 63,2 (56,1–70,4) | – | |
I-1002 n=921 | Semana 4 | 55,8 (50,3–61,4) | 60,3 (54,9–65,7) | – | 56,4 (50,7–62,0) |
Semana 8& 75,6 75,2
(70,9–80,4) (70,5–80,0)
71,1 (66,0–76,3)
p < 0,001 (vs ranitidina)
#p = 0,001 (vs ranitidina)
&p = não significativo para todas comparações
O omeprazol 20 mg ou 40 mg uma vez ao dia foi efetivo na cicatrização da úlcera duodenal, úlcera gástrica e/ou erosões e após 8 semanas os sintomas de dispepsia não foram mais que moderados em aproximadamente 75–80% dos pacientes em tratamento com AINEs. O omeprazol 20 mg ou 40 mg uma vez ao dia obteve sucesso no tratamento em uma proporção significantemente maior de pacientes quando comparado com a ranitidina 150 mg duas vezes ao dia em pacientes que precisaram continuar o tratamento com AINE e obteve taxa semelhante de sucesso no tratamento quando comparado com misoprostol 200 pg quatro vezes ao dia.
Pacientes que obtiveram sucesso de tratamento nos dois estudos de cicatrização e que continuaram o tratamento com AINEs foram randomizados e incluídos em estudos de acompanhamento e receberam tratamento ativo ou placebo durante 6 meses. Falha no tratamento foi definida como: presença de úlcera duodenal ou úlcera gástrica ou mais que 10 erosões ou descontinuação devido aos eventos adversos ou sintomas de dispepsia moderados ou severos. No terceiro estudo randomizado, duplo-cego (I-1003) realizado com pacientes em tratamento com AINE com histórico de dispepsia ou úlcera péptica e sintomas de dispepsia não mais que moderados no início do estudo a recorrência de úlcera péptica (4,7% vs 16,7%) e recorrência dos sintomas (8,2% vs 20,0%) foi menos comum no tratamento com omeprazol vs placebo, respectivamente.
Taxa de remissão | ||||||
Estudo / n° de pacientes | % de pacientes (95% IC) | omeprazol 20 mg | ranitidina 150 mg duas vezes ao dia | Misoprostol 200 pg duas vezes ao dia | Placebo | Valor p |
I-1001 n=432 | 6 meses | 72 | 59 | – | – | 0.004 |
I-1002 n=732 | 6 meses | 61 | – | 48 | 27 | *p=0,001 p<0,0001 |
I-1003 n=177 | 3 meses | 74 | – | – | 48 | p=0,0005 |
I-1004 n = 169 | 3 meses | 74 | – | – | 48 | p=0,0005 |
omeprazol vs misoprostol
omeprazol vs placebo
O omeprazol 20 mg uma vez ao dia diminuiu significantemente o desenvolvimento de lesões gastroduodenais associadas ao uso de AINE e/ou sintomas de dispepsia comparada com placebo. Falha no tratamento foi significantemente menos provável com omeprazol 20 mg uma vez ao dia do que com ranitidina 150 mg duas vezes ao dia ou misoprostol 200 pg duas vezes ao dia.
Três estudos controlados, duplo-cegos, randomizados compararam a eficácia e segurança de omeprazol versus cimetidina, ranitidina e placebo em pacientes com dor/desconforto epigástrico, com ou sem azia. Estes estudos contemplaram 2145 pacientes, dos quais 897 foram tratados com omeprazol 20 mg uma vez ao dia, 410 com omeprazol 10 mg uma vez ao dia, 196 com ranitidina 150 mg a noite, 220 com cimetidina duas vezes ao dia e 6092 com placebo. Adicionalmente dados de 1386 pacientes incluídos em 2 estudos abertos randomizados de omeprazol em comparação com a combinação alginato de sódio + bicarbonato de sódio + carbonato de cálcio e com ranitidina deram suporte à eficácia e segurança do produto. A variável de eficácia primária foi a resolução completa dos sintomas de dispepsia em todos os estudos com exceção do estudo comparativo com ranitidina no qual este foi o desfecho secundário, enquanto que o desfecho primário foi a não necessidade de tratamentos adicionais ou testes diagnósticos. A tabela a seguir mostra os resultados de eficácia primária destes estudos.
Resultados dos estudos de dispepsia associada à acidez gástrica
Estudo | População do estudo, Critério de Inclusão | Tratamentos | Duração do Tratamento | No de pacientes (ITT/APT) | % de pacientes com resolução total dos sintomas (ITT/APT) |
SH-OMD- | Dispepsia | omeprazol 20 | 2 semanas | 197 | 35 |
0001 | funcional, | mg uma vez ao | |||
dor/desconforto | dia | ||||
epigástrico | omeprazol 10 | 2 semanas | 204 | 28,4 | |
mg uma vez ao | |||||
dia | |||||
ranitidina 150 | 2 semanas | 195 | 26,2 | ||
mg à noite | |||||
Placebo | 2 semanas | 205 | 17,1 |
Resultados dos estudos de dispepsia associada à acidez gástrica | |||||
Estudo | População do | Tratamentos | Duração do | No de | % de |
estudo, Critério | Tratamento | pacientes | pacientes com | ||
de Inclusão | (ITT/APT) | resolução total dos sintomas (ITT/APT) | |||
SH-OMD- | Dispepsia | omeprazol 20 | 4 semanas | 219 | 42,5 |
0007 | funcional, | mg | |||
dor/desconforto epigástrico | omeprazol 10 mg | 4 semanas | 204 | 43,1 | |
Placebo | 4 semanas | 219 | 26 | ||
I-1512 | Dispepsia não | omeprazol 20 | 2–4 semanas | 207 | 47 |
investigada A: Úlcera e | mg uma vez ao dia | ||||
refluxo como dispepsia com histórico de | cimetidina 400 mg duas vezes ao dia | 2–4 semanas | 220 | 33 | |
úlcera péptica ou esofagite de | |||||
refluxo | |||||
B: Úlcera e | omeprazol 20 | 2 semanas | 273 | 50 | |
refluxo como | mg duas vezes | ||||
dispepsia sem | ao dia | ||||
histórico de úlcera péptica ou esofagite de | Placebo | 2 semanas | 266 | 35 | |
refluxo |
BU-OMD- | Dispepsia não | omeprazol 10 | 4 semanas | 333 | 41 |
0001 | investigada Azia e/ou dor epigástrica | mg duas vezes ao dia alginato de | 4 semanas | 337 | 15 |
sódio + bicarbonato de sódio + carbonato de cálcio 10 ml quatro vezes ao dia |
Resultados dos estudos de dispepsia associada à acidez gástrica
Estudo | População do estudo, Critério de Inclusão | Tratamentos | Duração do Tratamento | No de pacientes (ITT/APT) | % de pacientes com resolução total dos sintomas (ITT/APT) |
BU-OMD- | Dispepsia não | omeprazol 10 | 16 semanas | 354 | 61 |
0003 | investigada Azia e/ou dor epigástrica | mg uma vez ao dia alginato de sódio + bicarbonato de sódio + carbonato de cálcio 10 ml quatro vezes ao dia | 16 semanas | 349 | 40 |
APT = Todos pacientes tratados;
ITT = Intenção de Tratar;
O omeprazol 10 e 20 mg foi significativamente mais eficaz que o placebo em alívio geral dos sintomas de dispepsia em pacientes com dispepsia funcional ou não investigada. O omeprazol 20 mg foi o regime terapêutico testado mais eficaz. Comparações diretas com a combinação alginato de sódio + bicarbonato de sódio + carbonato de cálcio ou com cimetidina demonstraram superioridade de ambas às doses de omeprazol.
O omeprazol reduziu a acidez e volume do conteúdo gástrico em pacientes com risco de aspiração durante a anestesia geral. Diversas doses, formulações e regimes de dose foram testados.
Resultados dos estudos de profilaxia de aspiração ácida
Estudo | Desenho do Estudo | No de pacientes (tratados com omeprazol) Idade Média |
| Produto testado Regime de doses | Duração do Tratamento | Critério de avaliação | Resultados-% de sucesso no tratamento |
I-805 | Duplo-cego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 20(10) 29 | Eletivo à cirurgia com anestesia geral | omeprazol oral 80 mg às 22h vs Placebo | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral | omeprazol 80: 90% Placebo: 50% |
I-821 | Duplo-cego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 40(20) 45 | Eletivo à cirurgia com anestesia geral | omeprazol oral 80 mg às 20h vs Placebo | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral | omeprazol 80: 63% Placebo: 45% |
I-825 | Duplo- | 38(7) | Eletivo à | omeprazol | Máx. de | pH e | omeprazol 80: 83% |
cego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 41 | cirurgia com anestesia geral | oral 80 mg às 6h vs ranitidina 150 mg às 22h+150 mg às 6h vs Placebo | duas doses | volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral | ranitidina150/150: 100% Placebo: 28% |
Resultados dos estudos de profilaxia de aspiração ácida
No de pacientes | Produto |
(tratados Diagnóstico
do Estudo omeprazol) de Inclusão | Resultados- testado Duração do Critério de % de sucesso no Regime de Tratamento avaliação tratamento |
Idade | |
Média |
I-830 | Duplo- | 94/04) | Eletivo à | omeprazol | Máx. de três | pH e | omeprazol 40/40: |
cego, | 29,6 | cesariana | oral 40 mg | doses | volume da | 87% | |
Grupos | com | às 20h+ 6h | aspiração | omeprazol 80:73% | |||
paralelos | anestesia | omeprazol | gástrica na | omeprazol 40/40 | |||
geral | oral 80 mg | indução da | metoclopramida: | ||||
às 6h | anestesia | 100% | |||||
Como | geral | omeprazol 80/ | |||||
acima +10 | metoclopramida: | ||||||
mg de | 81% | ||||||
metoclopra | |||||||
mida |
I-831 | Duplo-cego, | 50(40) 46 | Eletivo à cirurgia com | omeprazol oral 40 mg | Máx. de duas doses | pH e volume da | omeprazol 40/40: 90% |
Grupos paralelos, Placebo controlado | anestesia geral | às 20h+ 6h omeprazol oral 80 mg às 6h Placebo | aspiração gástrica na indução da anestesia geral | omeprazol 80:90% Placebo:80% | |||
I-833 | Duplo- | 223(148) | Eletivo à | omeprazol | Máx. de | pH e | omeprazol 40/40: |
cego, Grupos paralelos | 44 | cirurgia com anestesia geral | oral 40 mg às 20h+ 6h omeprazol oral 80 mg às 6h ranitidina oral 150 mg às 22h+2 horas antes da anestesia geral | duas doses | volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral | 84% omeprazol 80:73% ranitidina 150/150: 84% | |
Ewart | Duplo- | 70(32) | Eletivo à | omeprazol | Duas doses | pH e | omeprazol 40/40: |
et al | cego, Grupos paralelos | 31 | cesariana com anestesia geral | oral 40 mg às 22h+ 6h ranitidina oral 150 | volume da aspiração gástrica na indução da | 100% ranitidina 150/150: 94% |
Resultados dos estudos de profilaxia de aspiração ácida
No de pacientes | Produto |
(tratados Diagnóstico
do Estudo omeprazol) de Inclusão | Resultados- testado Duração do Critério de % de sucesso no Regime de Tratamento avaliação tratamento |
Idade | |
Média |
mg às 22h+ 6h | anestesia geral | |
I-823 Aberto 20(20) 30,5 | Eletivo à omeprazol cesariana oral 80 mg com às 20h anestesia geral | Dose única pH e omeprazol 80:70% volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
I-836 Aberto 33(33) 31,5 | Eletivo à omeprazol cesariana oral 40 mg com às 20h+6h anestesia geral | Duas doses pH e omeprazol 40/40: volume da 100% aspiração gástrica na indução da anestesia geral |
I-826 Duplo- 73(41) cego, 33 Grupos paralelos, Placebo controlado | Cirurgia de omeprazol emergência i.v. 40 mg com ou 80 mg anestesia 1h antes da geral indução da anestesia geral vs Placebo | Dose única pH e omeprazol 40:76% volume da omeprazol 80:55% aspiração Placebo:9% gástrica na indução da anestesia geral |
I-822 Duplo- 87 (58) cego, 3,3 Grupos paralelos, Placebo controlado | Cirurgia de omeprazol emergência i.v. 40 mg 1 com ou 3 horas anestesia antes da geral indução da anestesia geral vs. Placebo | Dose única pH e omeprazol 1 hora volume da antes: 89% aspiração omeprazol 3 horas gástrica na antes: 41% indução da Placebo: 14% anestesia geral |
Resultados dos estudos de profilaxia de aspiração ácida
Estudo | Desenho do Estudo | No de pacientes (tratados com omeprazol) Idade Média |
| Produto testado Regime de doses | Duração do Tratamento | Critério de avaliação | Resultados-% de sucesso no tratamento |
I-804b | Duplo-cego, Grupos paralelos, Placebo controlado | 27(17) 29,3 | Cirurgia de emergência com anestesia geral | omeprazol i.v. 40 mg ou 80 mg 1 hora antes da indução da anestesia geral vs Placebo | Dose única | pH e volume da aspiração gástrica na indução da anestesia geral | omeprazol 40: 56% omeprazol 80: 38% Placebo: 50% |
I-804a | Duplo- | 20(15) | Cirurgia de | omeprazol | Dose única | pH e | omeprazol 20: 80% |
cego, | 29 | emergência | i.v. 20 mg, | volume da | omeprazol 40: 20% | ||
Grupos | com | 40 mg ou | aspiração | omeprazol 80: 20% | |||
paralelos, | anestesia | 80 mg 1 | gástrica na | Placebo: 20% | |||
Placebo | geral | hora antes | indução da | ||||
controlado | da indução | anestesia | |||||
da anestesia geral vs | geral |
Placebo
3. características farmacológicas
O omeprazol, uma mistura racêmica de dois enantiômeros ativos, reduz a secreção ácido-gástrica através de mecanismo de ação altamente seletivo. É um inibidor específico da bomba de prótons nas células parietais. O omeprazol age rapidamente e proporciona controle através da inibição reversível da secreção ácido-gástrica com uma dose diária.
Sítio e mecanismo de ação
O omeprazol é uma base fraca, concentrada e transformada na forma ativa em ambiente altamente ácido dos canalículos intracelulares dentro da célula parietal, onde inibe a enzima H+K± ATPase (bomba de prótons). Este efeito na etapa final do processo de formação ácido-gástrica é dose dependente e promove uma inibição altamente efetiva, tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo.
Todos os efeitos farmacodinâmicos observados podem ser explicados pelo efeito do omeprazol na secreção ácida.
LOSEC MUPS atua de forma específica, exclusivamente nas células parietais, não possuindo ação sobre receptores de acetilcolina e histamina.
O início de ação de LOSEC MUPS é rápido, e o controle reversível da secreção ácida é obtido com, geralmente, 20 mg ao dia.
Dose única oral diária de LOSEC MUPS oferece uma rápida e efetiva inibição da secreção ácida gástrica diurna e noturna, com efeito máximo atingido dentro dos primeiros 4 dias de tratamento.
Com LOSEC MUPS 20 mg, uma diminuição média de pelo menos 80% de acidez intragástrica em 24 horas é mantida em pacientes com úlcera duodenal. Com esta diminuição média, há um pico de produção ácida depois da estimulação de pentagastrina, que é aproximadamente 70% em 24 horas depois da administração da dose.
Doses orais de LOSEC MUPS 20 mg mantêm o pH intragástrico > 3 por um período médio de 17 horas dentro de 24 horas em pacientes com úlcera duodenal.
Como consequência da redução da secreção ácida e da acidez intragástrica, omeprazol reduz/normaliza de forma dose-dependente a exposição ácida do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico.
A inibição da secreção ácida está relacionada à área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (AUC) de omeprazol e não à concentração plasmática real no devido tempo.
Não foi observado fenômeno de taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol.
Efeitos em Helicobacter pylori
Helicobacter pylori está associado à úlcera péptica, incluindo úlceras duodenais e gástricas. O H. pylori é o principal fator no desenvolvimento da gastrite. O ácido gástrico e o H. pylori agem conjuntamente como principais fatores no desenvolvimento da úlcera péptica.
O H. pylori é o principal fator no desenvolvimento de gastrite atrófica, o qual está associado com o aumento de risco de desenvolvimento de câncer gástrico.
A erradicação do H. pylori com omeprazol e antimicrobianos está associada a um rápido alívio nos sintomas, altos índices de cicatrização das lesões mucosas e remissão à longo prazo da úlcera péptica, reduzindo complicações como sangramento gastrointestinal assim como a necessidade para tratamento antissecretor prolongado.
Durante o tratamento com fármacos antisecretores há aumento da gastrina sérica em resposta à redução de secreção ácida. Também ocorre aumento da cromogranina A (CgA) em resposta à acidez gástrica reduzida. O nível aumentado de CgA pode interferir em investigações de tumores neuroendócrinos. Dados de literatura indicam que o tratamento com inibidores da bomba de prótons deve ser interrompido entre 5 e 14 dias antes das medições de CgA. Se os níveis não estiverem normalizados, novas medições devem ser realizadas.
Um aumento do número de células enterocromafins, possivelmente relacionado com o aumento dos níveis séricos de gastrina, tem sido observado em crianças e adultos, durante o tratamento a longo prazo com omeprazol. Os resultados são considerados sem relevância clínica.
Durante tratamento em longo prazo foi relatado um aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Estas inibições são uma consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis.
A acidez gástrica reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrointestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar a um risco um pouco maior de infecções gastrointestinais, como por Salmonella e Campylobacter e também, possivelmente, Clostridium difficile em pacientes hospitalizados.
O omeprazol magnésico é instável em meio ácido sendo administrado oralmente como grânulos de revestimento entérico. A absorção de omeprazol é rápida com picos de concentração plasmática ocorrendo de 1 a 2 horas após a dose.
A absorção de omeprazol ocorre no intestino delgado e é, geralmente, completada entre 3–6 horas. A ingestão concomitante de alimentos não influi na biodisponibilidade do omeprazol. A disponibilidade sistêmica (biodisponibilidade) de omeprazol com uma dose oral única de LOSEC MUPS é aproximadamente 40%. Após administração repetida de doses diárias, a biodisponibilidade aumenta para aproximadamente 60%. O volume aparente de distribuição em pacientes saudáveis é aproximadamente 0,3 L/kg de peso corporal. A taxa de ligação protéica é de aproximadamente 95%.
O omeprazol é completamente metabolizado pelo sistema citocromo P450 (CYP). A maior parte do seu metabolismo é dependente do polimorficamente expresso CYP2C19, responsável pela formação do hidroxiomeprazol, o principal metabólito plasmático.
A parte restante é dependente de outra isoforma específica, CYP3A4, responsável pela formação de omeprazol sulfona. Como consequência da alta afinidade de omeprazol pela CYP2C19, há um potencial
para inibição competitiva e interações medicamentosas metabólicas fármaco-fármaco com outros substratos para CYP2C19. No entanto, devido à baixa afinidade pela CYP3A4, o omeprazol não tem potencial para inibir o metabolismo de outros substratos da CYP3A4.
Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética em indivíduos com uma enzima funcional CYP2C19, metabolizadores rápidos.
A depuração plasmática total é de cerca de 30–40 L/h após uma única dose. A meia-vida de eliminação plasmática de omeprazol é normalmente menor que uma hora, tanto após dose única oral, quanto doses repetidas. A AUC do omeprazol aumenta com a administração repetida. Esse aumento é dose-dependente e resulta em uma relação não-linear dose-AUC após administração repetida.
Este tempo- e dose-dependência se deve a uma diminuição do metabolismo de primeira passagem e depuração sistêmica, provavelmente causados por uma inibição da enzima CYP2C19 pelo omeprazol e/ou seus metabólitos (por exemplo, a sulfona). O omeprazol é completamente eliminado do plasma entre as doses, sem tendência para a acumulação durante a administração única diária.
Nenhum metabólito parece ter efeito sobre a secreção de ácido gástrico. Quase 80% da dose oral de omeprazol são excretadas como metabólitos na urina e o restante nas fezes, originados principalmente da secreção biliar.
Metabolizadores lentos: aproximadamente 3% da população caucasiana e 15–20% da de asiáticos não têm uma enzima CYP2C19 funcional, e são chamados de metabolizadores lentos. Em tais indivíduos, provavelmente o metabolismo do omeprazol é catalisado principalmente pela CYP3A4. Após a administração repetida de dose única diária de omeprazol 20 mg, a AUC média foi de 5 a 10 vezes superior nos metabolizadores lentos do que em indivíduos com uma enzima CYP2C19 funcional (metabolizadores rápidos). O pico médio das concentrações plasmáticas também foi mais elevado, em 3–5 vezes. Estes resultados não têm implicações para a posologia de LOSEC MUPS.
No estudo de interação alimentar SH-OME-0008, a ingestão concomitante de alimentos não impactou a extensão da absorção do omeprazol proveniente dos comprimidos de LOSEC, conforme avaliado por meio da área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (AUC), com a estimativa da razão
alimentado/jejum da AUC sendo 1,00 (IC 95%: 0,84–1,18). Portanto, não se espera que a ingestão concomitante de alimentos influencie o efeito do omeprazol na supressão da acidez gástrica ou a eficácia clínica dos comprimidos de LOSEC MUPS.
Insuficiência hepática: o metabolismo do omeprazol em pacientes com doença hepática é insuficiente, resultando em aumento da AUC. O omeprazol não demonstrou qualquer tendência de acúmulo com doses únicas diárias.
Insuficiência renal: a farmacocinética de omeprazol, incluindo biodisponibilidade sistêmica e taxa de eliminação, permanecem inalteradas em pacientes com função renal reduzida.
Idosos: a taxa de metabolismo do omeprazol é um pouco reduzida em indivíduos idosos (75–79 anos de idade).
Crianças: dados disponíveis do uso em crianças (de 1 ano ou mais) sugerem que a farmacocinética, dentro das doses recomendadas, seja similar àquela relatada em adultos.
Em estudos realizados em ratos tratados em longo prazo com omeprazol, foi observado hiperplasia das células ECL (enterocromafins) gástricas e carcinoides. Estas alterações são o resultado da hipergastrinemia secundária para a inibição ácida. Foram encontrados dados similares após tratamento com antagonistas de receptor H2, inibidores da bomba de prótons e após fundectomia parcial. Portanto, estas alterações não são originadas de efeitos diretos de um único fármaco.
4. contraindicações
5. advertências e precauções
Na presença de qualquer sintoma alarmante (como perda de peso não intencional, vômitos recorrentes, disfagia, hematêmese ou melena) e quando há suspeita ou presença de úlcera gástrica, a possibilidade de malignidade dessa lesão deve ser precocemente afastada, uma vez que o tratamento com LOSEC MUPS pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico desta patologia.
Não é recomendada a administração concomitante de omeprazol com fármacos como o atazanavir e o nelfinavir (ver item Interações Medicamentosas).
Resultados de estudos em indivíduos saudáveis mostraram uma interação
farmacocinética/farmacodinâmica entre o clopidogrel (300 mg dose de ataque/75mg dose de manutenção diária) e omeprazol (80 mg diariamente, ou seja, quatro vezes a dose recomendada), resultando em diminuição da exposição ao metabólito ativo de clopidogrel por uma média de 46%, ocasionando diminuição da inibição máxima de agregação plaquetária (ADP induzida) por uma média de 16%. Com base nestes dados, o uso concomitante de omeprazol e clopidogrel deve ser evitado.
Alguns estudos observacionais publicados sugerem que a terapia com inibidores da bomba de prótons (IBP) pode estar associada a um pequeno risco de fraturas relacionadas à osteoporose. Entretanto, em outros estudos similares este risco não foi encontrado.
Nos estudos clínicos conduzidos pela AstraZeneca (randomizados, duplo-cego e controlados) com omeprazol e esomeprazol, incluindo dois estudos abertos de longo prazo com 12 ou mais anos de duração, não houve indicações de associação entre estes IBPs e fraturas relacionadas à osteoporose.
Embora uma relação causal entre o uso de omeprazol ou esomeprazol e estas fraturas não tenha sido estabelecida, aconselha-se que os pacientes de risco para o desenvolvimento da osteoporose (ou de fraturas dela decorrentes) tenham um monitoramento clínico apropriado, de acordo com as diretrizes vigentes para estas condições.
Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática ver item Posologia.
Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que LOSEC MUPS afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Uso durante a gravidez e a lactação:
Categoria de risco na gravidez: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Como para a maioria das substâncias medicamentosas, LOSEC MUPS não deve ser administrado quando houver suspeita ou durante a gravidez e a lactação, a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento superem os riscos potenciais para o feto.
Doses até 80 mg durante 24 horas foram administradas em mulheres grávidas em trabalho de parto, não revelando qualquer efeito adverso para a criança.
Estudos em animais de laboratório não demonstraram evidências de risco com a administração de LOSEC MUPS durante a gravidez e lactação e não se observou toxicidade fetal ou efeitos teratogênicos.
Atenção: este medicamento contém açúcar (22 mg para os comprimidos de 10 mg e 20 mg), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em pacientes portadores de diabetes.
6. interações medicamentosas
Absorção: a supressão da acidez gástrica, obtida durante o tratamento com omeprazol e outros inibidores da bomba de prótons, pode reduzir ou elevar a absorção de fármacos cuja absorção depende do pH gástrico. Assim como com outros medicamentos que reduzem a acidez intragástrica, a absorção de fármacos como cetoconazol, itraconazol e erlotinibe pode diminuir, enquanto que pode aumentar para fármacos como a digoxina, durante o tratamento com omeprazol. No tratamento concomitante com omeprazol (20 mg/dia) e
digoxina houve aumento de 10% na biodisponibilidade da digoxina em pacientes saudáveis (aumentando até 30% em 2 de 10 pacientes).
Metabolismo: o omeprazol inibe sua principal enzima de metabolização, CYP2C19. Portanto, o metabolismo de fármacos também metabolizados pelo CYP2C19 administrados em concomitância com omeprazol, tais como diazepam, fenitoína, varfarina (R-varfarina) ou outros antagonistas da vitamina K e cilostazol, pode ser retardado. É recomendada a monitoração de pacientes recebendo fenitoína, sendo que a redução da dose de fenitoína pode ser necessária. Entretanto, em pacientes sob tratamento contínuo com fenitoína, o tratamento concomitante com LOSEC MUPS na dosagem de 20 mg/dia não alterou a concentração sanguínea de fenitoína. Em pacientes recebendo varfarina ou outros antagonistas da vitamina K, é recomendada a monitorização do RNI (razão normalizada internacional) e uma redução da dose de varfarina (ou outro antagonista da vitamina K) pode ser necessária. Pacientes em tratamento contínuo com varfarina concomitantemente com LOSEC MUPS 20 mg diariamente, entretanto, não apresentaram alterações no tempo de coagulação. A administração de omeprazol em doses de 40 mg a indivíduos saudáveis em estudo cruzado, aumentou a Cmax e AUC para cilostazol em 18% e 26% respectivamente, e um de seus metabólitos ativos em 29% e 69% respectivamente.
Resultados de estudos em indivíduos saudáveis mostraram uma interação
farmacocinética/farmacodinâmica entre o clopidogrel (300 mg dose de ataque/75 mg dose de manutenção diária) e omeprazol (80 mg diariamente, ou seja, quatro vezes a dose recomendada), resultando em diminuição da exposição ao metabólito ativo de clopidogrel por uma média de 46%, ocasionando diminuição da inibição máxima (ADP induzida) de agregação plaquetária por uma média de 16%.
No entanto, é incerto até que ponto esta interação é clinicamente importante. Em estudos: prospectivo (mas incompleto) randomizado (em mais de 3760 pacientes, comparando placebo com omeprazol 20 mg em pacientes tratados com clopidogrel e ácido acetilsalicílico) e não-randomizados, análises post-hoc de dados de grandes estudos randomizados e prospectivos, de resultados clínicos (em mais de 47000 pacientes) não apresentaram qualquer evidência de risco aumentado para eventos cardiovasculares quando clopidogrel e IBP, incluindo o omeprazol, foram administrados concomitantemente.
Os resultados de uma série de estudos observacionais são inconsistentes no que diz respeito ao risco aumentado de eventos cardiovasculares tromboembólicos, quando o clopidogrel é administrado em conjunto com um IBP.
Quando clopidogrel foi administrado em conjunto com uma combinação de dose fixa de esomeprazol 20 mg + 81 mg de ácido acetilsalicílico comparado ao clopidogrel sozinho em um estudo em voluntários saudáveis, houve uma diminuição da exposição em quase 40% do metabólito ativo de clopidogrel. No entanto, os níveis máximos de inibição de agregação plaquetária (ADP induzida) nesses indivíduos eram os mesmos do clopidogrel e o clopidogrel + os grupos combinados (esomeprazol + AAS) de produtos, provavelmente devido à administração concomitante de doses baixas de ácido acetilsalicílico.
O omeprazol também é metabolizado parcialmente pela enzima CYP3A4, mas não inibe esta enzima. Portanto, o omeprazol não afeta o metabolismo de outros medicamentos metabolizados pela CYP3A4, tais como a ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina e budesonida.
Os resultados de uma série de estudos de interação com omeprazol versus outros fármacos demonstraram que 20–40 mg de omeprazol administrados diariamente não tem influência sobre quaisquer outras enzimas CYP relevantes para o metabolismo de medicamentos, como demonstrado pela falta de interação metabólica com os substratos da CYP1A2 (como, cafeína e teofilina), CYP2C9 (como S-varfarina, piroxicam, diclofenaco e naproxeno), CYP2D6 (como metoprolol e propranolol) e CYP2E1 (como álcool).
Mecanismo desconhecido: a administração concomitante de omeprazol e tacrolimo pode aumentar os níveis séricos de tacrolimo.
Os níveis de metotrexato podem aumentar em caso de administração concomitante com inibidores da bomba de prótons. Em caso de administração de doses altas de metotrexato, deve-se considerar a necessidade de descontinuação temporária do omeprazol.
Foi relatada a interação de omeprazol com alguns fármacos antirretrovirais. Não são conhecidos a importância clínica e os mecanismos dessas interações relatadas. O aumento do pH gástrico durante o tratamento com omeprazol pode alterar a absorção do fármaco antirretroviral. Outro possível mecanismo de interação é via CYP2C19. Para alguns fármacos antirretrovirais, como atazanavir e nelfinavir, níveis séricos reduzidos foram relatados quando administrados juntamente com omeprazol e, portanto, a administração concomitante não é recomendada. Para outros fármacos antirretrovirais, como o saquinavir, níveis séricos elevados foram relatados. Existem também alguns fármacos antirretrovirais para os quais níveis séricos inalterados foram relatados quando administrados com omeprazol.
Metabolismo: Como o omeprazol é metabolizado por CYP2C19 e CYP3A4, fármacos conhecidos por inibir a CYP2C19 ou CYP3A4 ou ambas (como a claritromicina e voriconazol) podem levar a um aumento dos níveis séricos de omeprazol por diminuir sua taxa de metabolização. O tratamento concomitante com voriconazol resultou em mais que o dobro da exposição ao omeprazol. Uma vez que altas doses de omeprazol são bem toleradas, o ajuste da dose de omeprazol não é necessário durante o uso concomitante temporário. Fármacos conhecidas por induzir CYP2C19 e CYP3A4 ou ambas (como a rifampicina e Erva de São João – Hypericum perforatum ) podem levar à diminuição dos níveis séricos de omeprazol por aumentar a sua taxa de metabolização.
Durante tratamento concomitante de omeprazol e claritromicina ocorre aumento nas concentrações plasmáticas de ambas as substâncias, mas não há interação com metronidazol ou amoxicilina. Estes antimicrobianos são usados junto com o omeprazol no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
7. cuidados de armazenamento do medicamentoLOSEC MUPS deve ser conservado em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da umidade.
LOSEC MUPS 10 mg e 20 mg têm validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
LOSEC MUPS é apresentado da seguinte maneira:
LOSEC MUPS 10 mg: comprimidos ovais e de cor rosa clara, com a gravação 10mg em um dos lados e uma célula parietal do outro lado.
LOSEC MUPS 20 mg: comprimidos ovais e de cor rosa, com a gravação 20mg em um dos lados e uma célula parietal do outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
LOSEC MUPS deve ser administrado por via oral, pela manhã, ingerindo os comprimidos inteiros com meio copo de líquido (água).
LOSEC MUPS pode ser administrado com ou sem alimentos.
Nos casos de pacientes com dificuldade para deglutir, o comprimido pode ser disperso em meio copo de água sem gás ou de suco de fruta, mexendo até o comprimido se desintegrar. Não utilizar leite ou água carbonada para dispersar o comprimido. A dispersão deve ser ingerida ou administrada através de sonda nasogástrica (SNG) em até 30 minutos.
Se persistirem microgrânulos aderidos à parede do copo, adicionar um pouco de líquido, mexer e ingerir ou, conforme a necessidade, administrar por SNG o seu conteúdo.
Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de LOSEC MUPS , deverá tomá-lo assim que lembrar, mas se estiver próximo ao horário da próxima dose, não é necessário tomar a dose esquecida, deverá apenas
tomar a próxima dose, no horário habitual. O paciente não deve tomar o dobro da dose para compensar uma dose individual esquecida.
A dose usual em casos de úlcera gástrica é de 20 mg por via oral 1 vez ao dia. O alívio dos sintomas é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 4 semanas na maioria dos casos. Naqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 4 semanas, dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização.
Nos pacientes com úlcera gástrica pouco responsivos recomenda-se a dose diária de 40 mg por um período de 8 semanas, dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização.
A dose recomendada em pacientes com úlcera duodenal ativa é de 20 mg 1 vez ao dia. O alívio dos sintomas é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 2 semanas na maioria dos casos. Naqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 2 semanas, dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização.
Nos pacientes com úlcera duodenal pouco responsivos recomenda-se a dose diária de 40 mg por um período de 4 semanas, dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização.
Úlcera duodenal e gástrica : a eficácia de LOSEC MUPS não é afetada pelo tratamento concomitante com anti-inflamatórios não-esteroidais e recomenda-se a manutenção da duração do tratamento.
A dose usual em casos de esofagite de refluxo é de 20 mg por via oral 1 vez ao dia. O alívio dos sintomas é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 4 semanas na maioria dos casos. Naqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 4 semanas, dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização.
Nos pacientes com esofagite de refluxo grave recomenda-se a dose diária de 40 mg, por um período de 8 semanas, dentro das quais usualmente ocorre a cicatrização.
Recomenda-se uma dose inicial de 60 mg, 1 vez ao dia, que deverá ser ajustada individualmente e por um período de tempo que será determinado pela evolução clínica do paciente. Todos os pacientes com doença grave e resposta inadequada a outros tratamentos foram efetivamente controlados e em mais de 90% dos pacientes, com doses entre 20 e 120 mg diárias. Doses acima de 80 mg diárias devem ser divididas em duas tomadas.
Para prevenir a recidiva em pacientes pouco responsivos com úlcera gástrica, recomenda-se a administração diária de 20 mg de LOSEC MUPS. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 40 mg, 1 vez ao dia.
Para prevenção de recidiva em pacientes com úlcera duodenal e para o tratamento de manutenção de pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada, a dose recomendada é de 10 mg 1 vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20–40 mg 1 vez ao dia.
– Terapia tripla:
LOSEC MUPS 20 mg, amoxicilina 1 g e claritromicina 500 mg, 2 vezes ao dia, por 1 semana.
ou
LOSEC MUPS 20 mg, claritromicina 250 mg e metronidazol 400 mg (ou tinidazol 500 mg), 2 vezes ao dia, por 1 semana.
ou
LOSEC MUPS 40 mg 1 vez ao dia, com amoxicilina 500 mg, e metronidazol 400 mg, ambos 3 vezes ao dia, por 1 semana.
– Terapia dupla:
LOSEC MUPS 40–80 mg/dia, associado a 1,5 g/dia de amoxicilina em doses divididas durante 2 semanas. Em estudos clínicos, foram usadas doses diárias de até 1,5 a 3 g de amoxicilina.
ou
LOSEC MUPS 40 mg/dia associado a 500 mg de claritromicina, 3 vezes ao dia, por 2 semanas.
Para assegurar a cicatrização em pacientes com úlcera péptica ativa, usar dosagem para úlceras duodenais e gástricas.
Se o paciente mantiver Helicobacter pylori positivo, a terapia utilizada pode ser repetida.
Nos casos de pacientes com úlceras gástricas ou duodenais ou erosões gastroduodenais sob tratamento contínuo ou não com anti-inflamatórios não-esteroidais, a dose recomendada de LOSEC MUPS é de 20
mg 1 vez ao dia. O alívio dos sintomas é rápido e, a cicatrização ocorre no prazo de 4 semanas na maioria dos casos.
Naqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 4 semanas, dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização.
Para prevenção das erosões gastroduodenais, úlceras gástricas ou duodenais, e sintomas dispépticos associados ao AINE, a dose recomendada de LOSEC MUPS é de 20 mg 1 vez ao dia.
Para o alívio dos sintomas em pacientes com dor/desconforto epigástrico, com ou sem azia, a dose recomendada é 20 mg uma vez ao dia.
Os pacientes podem responder adequadamente a 10 mg diários e, portanto, esta dose pode ser considerada como a dose inicial.
Se o controle dos sintomas não tiver sido obtido após 4 semanas de tratamento com 20 mg diários, recomenda-se investigação adicional.
A posologia recomendada para a cicatrização é:
10–20 kg 10 mg 1 vez ao dia.
> 20 kg 20 mg 1 vez ao dia.
Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20 mg e 40 mg, respectivamente.
Crianças: dados disponíveis do uso em crianças (de 1 ano ou mais) sugerem que a farmacocinética, dentro das doses recomendadas, seja similar àquela relatada em adultos.
Insuficiência renal: não é necessário ajuste de dose para pacientes com função renal comprometida.
Insuficiência hepática: em paciente com função hepática comprometida, dose diária de 10–20 mg geralmente é suficiente, visto que, nestes pacientes, a biodisponibilidade e a meia-vida plasmática de omeprazol estão aumentadas.
Idosos: não é necessário ajuste de dose para pacientes idosos.
9. reações adversas a medicamentos
9. reações adversas a medicamentosAs seguintes reações adversas ao fármaco foram identificadas ou suspeitas no programa dos estudos clínicos de omeprazol e no uso pós-comercialização. Nenhuma foi considerada dose-relacionada. As reações estão classificadas de acordo com a frequência: comum (>1/100 e <1/10), incomum (> 1/1.000 e < 1/100), rara (> 1/10.000 e < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000).
Raras: leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e pancitopenia.
Raras: reações de hipersensibilidade como febre, angioedema e choque/reações anafiláticas.
Rara: hiponatremia.
Muito rara: hipomagnesemia; a hipomagnesemia grave pode causar hipocalcemia. A hipomagnesemia também pode causar hipocalemia.
Incomum: insônia.
Raras: agitação, agressividade, confusão, depressão e alucinações.
Comum: cefaleia.
Incomum: tontura, parestesia e sonolência.
Rara: alteração no paladar.
Rara: turvação da visão.
Incomum: vertigem.
Rara: broncoespasmo
Comuns: dor abdominal, constipação, diarreia, flatulência, náusea/vômito.
Raras: boca seca, estomatite, candidíase gastrointestinal e colite microscópica.
Incomum: aumento das enzimas hepáticas.
Raras: hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática, encefalopatia em pacientes com doença hepática pré-existente.
Incomuns: dermatite, prurido, erupção cutânea e urticária.
Raras: alopecia, fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (NET), pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA), erupção cutânea à droga com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS).
Raras: artralgia, mialgia e fraqueza muscular.
Rara: nefrite intersticial.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas
Rara: ginecomastia.
Incomum: mal estar.
Raras: aumento da transpiração, edema periférico.
Durante tratamento prolongado tem sido observado aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Essas alterações são uma consequência fisiológica da pronunciada inibição da secreção ácida, sendo benignas e parecendo ser reversíveis.
Em caso de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
10. superdoseForam recebidos raros relatos de superdosagem com omeprazol. Foram descritas na literatura doses de até 560 mg e foram recebidos relatos ocasionais de doses únicas orais que atingiram até 2.400 mg de omeprazol (120 vezes a dose clínica recomendada geralmente).
Náusea, vômito, tontura, dor abdominal, diarreia e cefaleia foram relatados na superdosagem de omeprazol. Também foram descritos, em casos individuais: apatia, depressão e confusão.
Os sintomas descritos em relação à superdosagem com omeprazol foram transitórios e não foi relatada nenhuma consequência grave devido à superdosagem de omeprazol.
A taxa de eliminação não foi alterada (cinética de primeira ordem) com doses elevadas e não foi necessário nenhum tratamento específico.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Farm. Resp.: Mauricio Rivas Marante – CRF-SP 28.847
Fabricado por: AstraZeneca AB (Gartunavagen) – Sodertalje – Suécia
Importado e embalado por: AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 – Cotia – SP – CEP 06707–000
CNPJ 60.318.797/0001–00
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