Bula do profissional da saúde - Konduz EMS S/A
pregabalina
Cápsula dura de 35 mg. Embalagem contendo 7, 14 ou 28 unidades.
USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS
Cada cápsula dura de 35 mg contém:
pregabalina........................................................................................................................35 mg
excipiente* q.s.p...............................................................................................................1 cap dura *amido (na forma pré-gelatinizado), dióxido de silício e talco
II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. indicações
1. indicaçõesDor Neuropática
KONDUZ® cápsulas é indicado para o tratamento da dor neuropática em adultos.
KONDUZ® é indicado como terapia adjunta das crises parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes adultos.
KONDUZ® é indicado para o tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) em adultos.
KONDUZ® é indicado para o controle de fibromialgia.
2. resultados de eficácia
2. resultados de eficáciaDor Neuropática
A eficácia foi demonstrada em estudos em neuropatia diabética e neuralgia pós-herpética. A eficácia não foi estudada em outros modelos de dor neuropática.
A pregabalina foi avaliada em 9 estudos clínicos controlados por até 13 semanas com esquema posológico de 2 tomadas diárias e, após 8 semanas, com esquema posológico de 3 vezes ao dia. No geral, o perfil de segurança e eficácia para esquemas posológicos de 2 e 3 vezes ao dia foi similar.
Em estudos clínicos de até 13 semanas, a redução da dor foi observada na semana 1 e mantida durante o período de tratamento.
Em estudos clínicos controlados, 35% dos pacientes tratados com pregabalina e 18% dos pacientes tratados com placebo tiveram uma melhora de 50% na avaliação da intensidade da dor. Para pacientes que não apresentaram sonolência, tal melhora foi observada em 33% dos pacientes tratados com pregabalina e 18% dos pacientes tratados com placebo. Para os pacientes que apresentaram sonolência as taxas de resposta foram 48% para pregabalina e 16% para placebo.
DWORKIN RH, CORBIN AE, YOUNG JP JR, SHARMA U, LAMOREAUX L, BOCKBRADER H, GAROFALO EA, POOLE RM: Pregabalin for the treatment of postherpetic neuralgia: A randomized, placebo-controlled trial. Neurology 2003; 60 (8): 1274–83.
FARRAR JT, YOUNG JP, LAMOREAUX L, WERTH JL, POOLE RM: Clinical importance of changes in chronic pain intensity measured on an 11-point numerical pain rating scale. Pain 2001; 94 (2): 149–58.
LESSER H, SHARMA U, LAMOREAUX L, POOLE RM. Pregabalin relieves symptoms of painful diabetic neuropathy: a randomized controlled trial. Neurology 2004:63:2104–10.
RICHTER RW, PORTENOY R, SHARMA U, LAMOREAUX L, BOCKBRADER H, KNAPP LE. Relief of painful diabetic peripheral neuropathy with pregabalin: a randomized, placebo-controlled trial. J Pain 2005,6:253–60. ROSENSTOCK J, TUCHMAN M, LAMOREAUX L, SHARMA U. Pregabalin for the treatment of painful diabetic peripheral neuropathy: a double-blind, placebo-controlled trial. Pain 2004;110:628–38.
SIDDALL PJ, COUSINS MJ, OTTE M, GREISING T, CHAMBERS R, MURPHY T. Pregabalin in central neuropathic pain associated with spinal cord injury. Neurology 2006; 67: 1792–1800.
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A pregabalina foi avaliada em 3 estudos clínicos controlados de 12 semanas de duração com esquemas posológicos de 2 ou 3 vezes ao dia. As taxas de resposta (redução de 50% na frequência de crises parciais) variaram de 13% (50 mg/dia) a 54% (600 mg/dia) para pregabalina e de 9% a 14% para placebo. No geral, o perfil de segurança e eficácia para os esquemas posológicos de 2 ou 3 vezes ao dia foram similares.
Uma redução significativa na frequência das crises foi observada na semana 1.
BEYDOUN, A.; UTHMAN, B.M.; KUGLER, A.R.; GREINER M.J.; KNAPP, L.E.; GAROFALO, E.A.; and the Pregabalin 1008–009 Study Group. Safety and efficacy of two pregabalin regimens for add-on treatment of partial epilepsy. Neurology, v. 64 (3), p.475–480, 2005.
ARROYO, S., ANHUT, H., KUGLER, A.R., LEE, C.M., KNAPP, L.E., GAROFALO, E.A., MESSMER, S., and the Pregabalin 1008–011 International Study Group. Pregabalin Add-on Treatment: A Randomized, Double-blind, Placebo-controlled, Dose-Response Study in Adults with Partial Seizures. Epilepsia, v. 45 (1): p. 20–27, 2004. FRENCH, J.A.; KUGLER, A.R.; ROBBINS, J.L.; KNAPP, L.E.; and GAROFALO, E.A. Dose-response trial of pregabalin adjunctive therapy in patients with partial seizures. Neurology; v. 60 (10): p. 1631–7, 2003.
A pregabalina foi avaliada em 6 estudos controlados de 4–6 semanas de duração, um estudo em idosos com 8 semanas de duração e um estudo de longo prazo que avaliou a prevenção da recidiva e desenho duplo-cego de 6 meses de duração.
A redução dos sintomas do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) avaliados pela Escala de Avaliação da Ansiedade de Hamilton (HAM-A) foi observada na primeira semana.
Em estudos clínicos controlados (4–8 semanas de duração), 52% dos pacientes tratados com pregabalina e 38% dos pacientes tratados com placebo tiveram ao menos 50% de melhora ao final do tratamento em relação à linha de base (pré-tratamento).
SABATOWSKI R, GÁLVEZ R, CHERRY DA, JACQUOT F, VINCENT E, MAISONOBE P, VERSAVEL M.
Pregabalin reduces pain and improves sleep and mood disturbances in patients with post-herpetic neuralgia: results of a randomised, placebo-controlled clinical trial. Pain.; v 109(1–2): p 26–35, 2004.
PANDE, A.C., CROCKATT, J.G., FELTNER, D.E., et al. Pregabalin in generalized anxiety disorder: a placebo-controlled trial. Am J Psychiatry; v 160: p. 533–540, 2003.
PANDE AC, CROCKATT JG, FELTNER.DE, et al. Three randomised, placebo-controlled, double-blind trials of pregabalin treatment of generalized anxiety disorder (GAD). Eur Neuropsychopharmacol; 10(Suppl 3): S344 (Abstr P.3.025), 2000.
FELTNER, D.E., CROCKATT, J.G., DUBOVSKY, S.J., et al. A randomized, double-blind, placebo-controlled, fixed-dose, multicenter study of pregabalin in patients with generalized anxiety disorder. J Clin Psychopharmacol; v. 23: p. 240–249, 2003.
RICKELS, K., POLLACK, M.H., FELTNER, D.E., et al. Pregabalin for treatment of generalized anxiety disorder: a 4-week, multicenter, double-blind, placebo-controlled trial of pregabalin and alprazolam. Arch Gen Psychiatry; v. 62: p. 1022–1030, 2005.
POHL RB, FELTNER DE, FIEVE RR, et al. Efficacy of pregabalin in the treatment of generalized anxiety disorder: double-blind, placebo-controlled comparison of BID versus TID dosing. J Clin Psychopharmacol; v. 25: p. 151–158, 2005.
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MONTGOMERY S, CHATAMRA K, PAUER L, et al. Efficacy and safety of pregabalin in elderly people with generalised anxiety disorder. Bri J Psych; v. 193 (5): p. 389–394, 2008.
A monoterapia com pregabalina foi estudada em 5 estudos controlados com placebo, três de 12 semanas de duração de dose fixa, uma de 7 semanas de duração de dose fixa e um estudo de 6 meses demonstrando a eficácia a longo prazo. O tratamento com pregabalina em todos os estudos de dose fixa produziu redução significativa na dor associada a fibromialgia em doses de 300 a 600 mg/dia (duas vezes ao dia).
Nos três estudos de dose fixa de 12 semanas, 40% dos pacientes tratados com pregabalina experimentaram 30% ou mais do alívio da escala da dor comparado a 28% dos pacientes tratados com placebo; 23% dos pacientes tratados experimentaram melhora 50% ou mais na escala da dor comparado com 15% dos pacientes tratados com placebo.
A pregabalina produziu taxas significativamente superiores de avaliação global, através da escala de Impressão de Mudança Global do Paciente (PGIC) nos três estudos de dose fixa 12 semanas, comparado com pacientes tratados com placebo (41% dos pacientes sentiram muito melhor ou melhor com pregabalina contra 29% com placebo). Conforme medido através do Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ), a pregabalina resultou em melhora estatisticamente significativa na função comparado com pacientes tratados com placebo em 2 dos 3 estudos de dose fixa nos quais foram avaliados.
O tratamento com pregabalina produziu melhora significantes em relatos de resultado de sono de pacientes nos 4 estudos de dose fixa conforme medido pelo Medical Outcomes Study Sleep Scale (MOS-SS) sub-escala de perturbação do sono, MOS-SS o índice de problemas global com sono, e a qualidade do sono diário.
No estudo de 6 meses, a melhora da dor, a percepção de mudança global (PGIC), função (FIQ escala total) e sono (MOS-SS sub-escala do distúrbio do sono) foram mantidos para os pacientes tratados com pregabalina por período significativamente mais longo comparado com pacientes tratados com placebo.
A pregabalina 600 mg/dia mostrou uma melhora adicional em pacientes que relataram problemas no sono em comparação com 300 e 450 mg/dia; efeitos médio sobre a dor, avaliação global e FIQ foram similares em 450 e 600 mg/dia, embora a dose de 600 mg tenha sido bem menos tolerada.
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pregabalin. Pain 2008;136:419–431.
MEASE PJ, RUSSELL IJ, ARNOLD LM, et al. A randomized, double-blind, placebo-controlled, phase III trial of pregabalin in the treatment of patients with fibromyalgia. J Rheumatol 2008;35:502–14.
3. características farmacológicas
O ingrediente ativo, pregabalina (ácido (S)-3-(aminometil)-5-metil-hexanoico), é um análogo do ácido gama-aminobutírico (GABA).
Estudos in vitro mostram que a pregabalina liga-se a uma subunidade proteica auxiliar (a2-S) dos canais de cálcio voltagem-dependentes no sistema nervoso central.
Evidências de modelos experimentais em animais, com indução de lesão nervosa, demonstram que a pregabalina reduz a liberação na medula espinhal de neurotransmissores pró-nociceptivos dependentes de cálcio, possivelmente, pela interrupção do transporte de cálcio e/ou através da redução da corrente de cálcio para o interior da célula. Evidências de outros modelos de lesão nervosa em animais sugerem que a atividade antinociceptiva também pode ser mediada pela interação com vias descendentes noradrenérgicas e serotoninérgicas.
A farmacocinética da pregabalina no estado de equilíbrio é semelhante em voluntários sadios, pacientes com epilepsia recebendo antiepiléticos e em pacientes com dor crônica.
Absorção: a pregabalina é rapidamente absorvida quando administrada em jejum, com o pico das concentrações plasmáticas ocorrendo dentro de 1 hora após administração tanto de doses únicas como múltiplas. A biodisponibilidade oral da pregabalina foi estimada em > 90%, sendo independente da dose. Após repetidas administrações, o estado de equilíbrio é alcançado dentro de 24 a 48 horas. O índice de absorção da pregabalina é reduzido quando administrado com alimentos, resultando numa diminuição da Cmáx de aproximadamente 25– 30% e retardo do Tmáx em aproximadamente 2,5 horas. Entretanto, a administração de pregabalina com alimentos não apresenta efeito clinicamente significativo sobre o grau de absorção deste medicamento.
Distribuição: em estudos pré-clínicos, observou-se que a pregabalina atravessa a barreira hematoencefálica em camundongos, ratos e macacos. O fármaco demonstrou atravessar a placenta em ratas e está presente no leite de ratas lactantes. Em humanos, o volume aparente de distribuição após administração oral é de aproximadamente 0,56 L/kg. A pregabalina não se liga a proteínas plasmáticas.
Metabolismo: a pregabalina sofre metabolismo desprezível em humanos. Após uma dose radiomarcada, aproximadamente 98% da radioatividade recuperada na urina foram da pregabalina inalterada. O derivado N-metilado da pregabalina, o principal metabólito encontrado na urina, foi responsável por 0,9% da dose. Em estudos pré-clínicos, não houve indicações de racemização do S-enantiômero em R-enantiômero da pregabalina.
Eliminação: a pregabalina é eliminada da circulação sistêmica principalmente por excreção renal como fármaco inalterado.
A meia-vida de eliminação da pregabalina é de 6,3 horas. O clearance plasmático e o clearance renal são diretamente proporcionais ao clearance de creatinina (vide “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas -Farmacocinética em Grupos Especiais de Pacientes”).
É necessário o ajuste de dose em pacientes com função renal reduzida ou submetidos à hemodiálise (vide “Posologia e Modo de Usar – Tabela 1”).
Linearidade / Não linearidade: a farmacocinética da pregabalina é linear na faixa de doses diárias recomendadas. A variabilidade entre indivíduos é baixa (<20%). A farmacocinética das doses múltiplas é previsível a partir dos dados para dose única. Portanto, não há necessidade de monitoração de rotina das concentrações plasmáticas da pregabalina.
Sexo: estudos clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa sobre as concentrações plasmáticas da pregabalina.
Insuficiência Renal: o clearance da pregabalina é diretamente proporcional ao clearance de creatinina. Além disso, a pregabalina é removida do plasma por hemodiálise de modo eficaz (após 4 horas de hemodiálise, as concentrações plasmáticas de pregabalina ficam reduzidas em aproximadamente 50%). Como a eliminação renal é a principal via de excreção, é necessária a redução da dose em pacientes com insuficiência renal e suplementação da dose após hemodiálise (vide “Posologia e Modo de Usar – Tabela 1”).
Insuficiência Hepática: nenhum estudo farmacocinético específico foi conduzido em pacientes com insuficiência hepática. Como a pregabalina não sofre metabolismo significativo, sendo excretada predominantemente como fármaco inalterado na urina, a insuficiência hepática não deve alterar significativamente as concentrações plasmáticas de pregabalina.
Idosos (mais de 65 anos de idade): o clearance da pregabalina tende a diminuir com o avanço da idade. Esta diminuição no clearance da pregabalina oral está relacionada com as reduções no clearance de creatinina associadas ao avanço idade. Pode ser necessária redução na dose em pacientes com função renal comprometida devido à idade (vide “Posologia e Modo de Usar – Tabela 1”).
Lactantes: A farmacocinética de 150 mg de pregabalina administrados a cada 12 horas (dose diária de 300 mg) foi avaliada em 10 mulheres lactantes que estavam a pelo menos 12 semanas pós-parto. A lactação apresentou pouca ou nenhuma influência na farmacocinética da pregabalina. A pregabalina foi excretada no leite materno com concentração média no estado de equilíbrio de aproximadamente 76% da concentração no plasma materno. A dose média diária estimada de pregabalina recebida pela criança pelo leite materno (assumindo um consumo médio de leite de 150 mL/kg/dia) foi 0,31 mg/kg/dia, a qual, em termos de mg/kg seria, aproximadamente, 7% da dose recebida pela mãe.
Em estudos convencionais de segurança farmacológica em animais, a pregabalina foi bem tolerada nas doses clinicamente relevantes. Em estudos de toxicidade das doses repetidas em ratos e macacos, foram observados efeitos no SNC, incluindo hipoatividade, hiperatividade e ataxia. Foi comumente observado um aumento da incidência de atrofia da retina em ratos albinos com idade avançada após exposições prolongadas à pregabalina em doses > 5 vezes a média de exposição humana na dose clínica máxima recomendada.
Teratogenicidade: a pregabalina não foi teratogênica em camundongos, ratos ou coelhos. A toxicidade fetal em ratos e coelhos ocorreu somente em exposições suficientemente acima da exposição humana. Em estudos de toxicidade pré- e pós-natal, a pregabalina induziu toxicidade no desenvolvimento da cria em ratos, com exposições > 2 vezes a exposição máxima recomendada para humanos.
Mutagenicidade: a pregabalina não é genotóxica, baseando-se nos resultados de uma bateria de testes in vitro e in vivo.
Carcinogenicidade: estudos de carcinogenicidade de 2 anos com pregabalina foram realizados com ratos e camundongos. Nenhum tumor foi observado em ratos expostos a até 24 vezes o valor médio da exposição humana na dose clínica máxima recomendada de 600 mg/dia. Em camundongos, não houve aumento da incidência de tumores com exposições semelhantes a média da exposição humana, mas observou-se um aumento da incidência de hemangiossarcoma com altas exposições. O mecanismo não genotóxico da pregabalina de indução de formação de tumores em camundongos envolve alterações plaquetárias associadas à proliferação de células endoteliais. Estas alterações plaquetárias não estavam presentes em ratos ou humanos baseado em dados clínicos em curto prazo ou longo prazo limitado. Não há evidências sugerindo risco a humanos.
Em ratos jovens a toxicidade não diferiu qualitativamente da observada em ratos adultos. Entretanto, os ratos jovens foram mais sensíveis. Em exposições terapêuticas houve evidência de sinais clínicos de hiperatividade do SNC e bruxismo e algumas alterações no crescimento (supressão transitória do ganho de peso corporal). Foi observado efeito sobre o ciclo estral com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Efeitos neurocomportamentais/cognitivos foram observados em ratos jovens 1–2 semanas após a exposição > 2 vezes (resposta acústica de sobressalto) ou >5 vezes (aprendizado/memória) a exposição terapêutica humana. Resposta acústica de sobressalto reduzida foi observada em ratos jovens, 1–2 semanas após exposição > 2 vezes a exposição terapêutica humana. Nove semanas após a exposição, este efeito não foi mais observado.
4. contraindicações
KONDUZ® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à pregabalina ou a qualquer componente da fórmula.
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirugião-dentista.
5. advertências e precauções
5. advertências e precauçõesAlguns pacientes diabéticos sob tratamento com pregabalina que obtiverem ganho de peso podem necessitar de ajuste da medicação hipoglicêmica.
Houve relatos no período pós-comercialização de reações de hipersensibilidade, incluindo casos de angioedema. Pregabalina deve ser descontinuada imediatamente se ocorrerem sintomas de angioedema, tais como edema facial, perioral ou da via aérea superior.
O tratamento com pregabalina está associado com tontura e sonolência, que pode aumentar a ocorrência de acidentes (queda) na população idosa. Houve também relatos pós-comercialização de perda de visão, encefalopatia, perda de consciência, confusão e dano mental, além de casos de insuficiência renal e redução da função no trato gastrointestinal inferior. Portanto, pacientes devem ser alertados para ter cautela até que os efeitos potenciais de pregabalina sejam familiares.
Insuficiência respiratória também pode ocorrer em pacientes com fatores de risco para problemas respiratórios, como por exemplo, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Idosos também tem risco aumentado de desenvolver problemas respiratórios com uso de KONDUZ®.
Na experiência pós-comercialização, visão borrada transitória e outras alterações na acuidade visual foram reportadas por pacientes tratados com pregabalina. A descontinuação da pregabalina pode resultar na resolução ou melhora desses sintomas visuais.
Não há dados suficientes para a suspensão de medicamentos antiepiléticos concomitantes, uma vez que o controle das convulsões com pregabalina foi atingido na situação de uso concomitante com outra droga antiepilética e adoção de monoterapia com pregabalina.
Foram observados sintomas de retirada em alguns pacientes após a descontinuação do tratamento prolongado e de curto prazo com pregabalina. Os seguintes eventos foram mencionados: insônia, dor de cabeça, náusea, ansiedade, hiper-hidrose, diarreia, síndrome gripal, nervosismo, depressão, dor, convulsão e tontura (vide “Reações Adversas”). O paciente deve ser informado sobre estes eventos no início do tratamento. As convulsões, incluindo estado epilético e convulsões do tipo grande mal, podem ocorrer durante o uso ou logo após a descontinuação de KONDUZ®.
A pregabalina não é conhecida como sendo ativa em locais de receptores associados com abuso de drogas. Casos de mau uso e abuso foram relatados na base de dados de pós-comercialização. Como é o caso com qualquer droga ativa do SNC, deve-se avaliar cuidadosamente o histórico de pacientes quanto ao abuso de drogas e observá-los quanto a sinais de mau uso ou abuso da pregabalina (por exemplo, desenvolvimento de tolerância, aumento da dosagem e comportamento de procura de droga).
Embora os efeitos da descontinuação sobre a reversibilidade da insuficiência renal não tenham sido sistematicamente estudados, foi relatada melhora da função renal após a descontinuação ou redução da dose de pregabalina.
Embora não tenha sido identificada nenhuma relação causal entre a exposição ao pregabalina e insuficiência cardíaca congestiva, houve relatos pós-comercialização de insuficiência cardíaca congestiva em alguns pacientes recebendo pregabalina. Em estudos de curto prazo com pacientes sem doença vascular periférica ou cardíaca clinicamente significante, não houve associação aparente entre edema periférico e complicações cardiovasculares tais como hipertensão ou insuficiência cardíaca congestiva. Devido aos dados limitados de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave, pregabalina deve ser administrado com cautela nesses pacientes (vide “Reações Adversas”).
A ideação e o comportamento suicida foram relatados em pacientes tratados com agentes antiepiléticos em diversas indicações. A metanálise de estudos randomizados e placebo-controlados de medicamentos antiepiléticos também mostrou um pequeno risco de aumento de ideação e comportamento suicida. O mecanismo deste fenômeno é desconhecido e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de um risco aumentado para a pregabalina.
Portanto, os pacientes devem ser monitorados para sinais de ideação e comportamento suicida e, o tratamento apropriado deve ser considerado. Os pacientes (e cuidadores dos pacientes) devem ser advertidos quanto à necessidade de buscar ajuda médica se surgirem sinais de ideação ou comportamento suicida.
Foram relatados casos de encefalopatia, principalmente em pacientes com condições de base que facilitem a precipitação do quadro.
Não há dados adequados sobre o uso de pregabalina em mulheres grávidas.
Estudos em animais mostraram toxicidade reprodutiva (vide “Características Farmacológicas – Dados de Segurança Pré-Clínicos”). O risco potencial a humanos é desconhecido. Portanto, pregabalina não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que o benefício à mãe justifique claramente o risco potencial ao feto. Métodos contraceptivos eficazes devem ser utilizados por mulheres com potencial de engravidar.
KONDUZ® é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A pregabalina é excretada no leite de mães lactantes (vide “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas”). Como a segurança da pregabalina em lactentes é desconhecida, não é recomendada a amamentação durante o tratamento com pregabalina. Deve ser tomada uma decisão entre descontinuar a amamentação ou descontinuar o tratamento com pregabalina, levando em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.
A pregabalina pode causar tontura e sonolência que, portanto, podem prejudicar a habilidade de dirigir e operar máquinas. Os pacientes devem ser aconselhados a não dirigir, operar máquinas complexas, ou se engajar em outras atividades potencialmente perigosas até que se saiba se este medicamento afeta a sua capacidade de executar tais atividades.
6. interações medicamentosas
A pregabalina provavelmente não produzirá, nem estará sujeita, a interações farmacocinéticas, uma vez que é predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre metabolismo desprezível em humanos (< 2% de uma dose recuperada na urina como metabólitos), não inibe o metabolismo de fármacos in vitro e nem se liga a proteínas plasmáticas.
Do mesmo modo, em estudos in vivo, nenhuma interação farmacocinética clinicamente relevante foi observada entre a pregabalina e a fenitoína, carbamazepina, ácido valproico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. Além disso, a análise farmacocinética populacional indicou que hipoglicemiantes orais, diuréticos, insulina, fenobarbital, tiagabina e topiramato, não tiveram efeito clinicamente significativo sobre o clearance da pregabalina.
A coadministração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não influencia a farmacocinética de qualquer um dos agentes no estado de equilíbrio. A pregabalina pode potencializar os efeitos do etanol e lorazepam.
Em estudos clínicos controlados, doses orais múltiplas de pregabalina coadministrada com oxicodona, lorazepam ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes sobre a respiração. A pregabalina parece ter efeito aditivo no prejuízo da função cognitiva e coordenação motora grosseira causado pela oxicodona. Em experiência pós-comercialização, houve relatos de insuficiência respiratória e coma em pacientes sob tratamento de KONDUZ® e analgésicos opióides ou outros medicamentos depressores do SNC.
Há relatos pós-comercialização de eventos relacionados à redução da motilidade do trato gastrintestinal inferior (por ex, obstrução intestinal, íleo paralítico, constipação) quando a pregabalina foi coadministrada com medicamentos que têm o potencial para produzir constipação, tais como analgésicos opioides.
Não foram conduzidos estudos de interação farmacodinâmica específica em voluntários idosos.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
7. cuidados de armazenamento do medicamentoConservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
O prazo de validade do medicamento a partir da data de fabricação é de 24 meses.
Características físicas e organolépticas:
Cápsula de gelatina dura, de cor branca na cabeça e branca no corpo, contendo pó na cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
A pregabalina 35 mg é uma opção terapêutica em todas as indicações (dor neuropática, epilepsia, fibromialgia e transtorno da ansiedade generalizada – TAG) para um grupo de pacientes especiais, os pacientes com doença renal crônica. Como a eliminação renal é a principal via de excreção, é necessária a redução da dose em pacientes com insuficiência renal e suplementação da dose após hemodiálise. Conforme tabela abaixo, a pregabalina 35 mg permite uma melhor adequação de dose especialmente para pacientes com clearance de creatinina entre 15 e 30 mL/min.
KONDUZ® deve ser ingerido com ou sem alimentos.
A dose varia de 150 a 600 mg/dia divididas em duas ou três doses, KONDUZ® deve ser tomado com ou sem alimentos.
É extremamente importante começar com doses baixas da droga e depois aumentá-la progressivamente melhorando assim a sua tolerabilidade até ser atingida uma dose eficaz.
O escalonamento e a manutenção da dose devem ser ajustados de acordo com a resposta clínica do paciente.
A dose inicial recomendada de pregabalina é de 75 mg duas vezes ao dia (150 mg/dia). Em estudos clínicos, a eficácia da pregabalina foi demonstrada em pacientes que receberam uma faixa de 150 a 600 mg/dia. Para a maioria dos pacientes, 150 mg duas vezes ao dia é a dose ideal. A eficácia da pregabalina foi demonstrada na primeira semana. Entretanto, com base na resposta individual e na tolerabilidade do paciente, a dose poderá ser aumentada para 75 mg duas vezes ao dia após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, até uma dose máxima de 300 mg duas vezes ao dia após mais uma semana.
A dose inicial recomendada de pregabalina é de 75 mg duas vezes ao dia (150 mg/dia), com ou sem alimentos. Em estudos clínicos, a eficácia de pregabalina foi demonstrada em pacientes que receberam uma faixa de 150 a 600 mg/dia. A eficácia de pregabalina foi demonstrada já na Semana 1. Entretanto, com base na resposta e tolerabilidade individuais do paciente, a dose poderá ser aumentada para 150 mg duas vezes ao dia após 1 semana. A dose máxima de 300 mg duas vezes ao dia pode ser atingida após mais 1 semana.
Não é necessário monitorar as concentrações plasmáticas de pregabalina para otimizar a terapia com tal agente. A pregabalina não altera as concentrações plasmáticas de outros medicamentos anticonvulsivantes frequentemente utilizados. Do mesmo modo, medicamentos anticonvulsivantes frequentemente usados não alteram as concentrações plasmáticas da pregabalina (vide “Interações Medicamentosas”).
A dose varia de 150 a 600 mg/dia, divididas em duas ou três doses. A necessidade para o tratamento deve ser reavaliada regularmente.
A dose inicial eficaz recomendada de pregabalina é de 75 mg duas vezes ao dia (150 mg/dia), com ou sem alimentos. Em estudos clínicos, a eficácia de pregabalina foi demonstrada em pacientes que receberam uma faixa de 150 a 600 mg/dia. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do paciente, a dose pode ser aumentada para 300 mg ao dia após 1 semana. Depois de mais uma semana a dose pode ser aumentada para 450 mg ao dia. A dose máxima de 600 mg ao dia pode ser atingida após mais 1 semana.
A dose recomendada de pregabalina é de 300 a 450 mg/dia para a maioria dos pacientes, divididas em duas doses. Alguns pacientes podem obter benefícios adicionais com 600 mg por dia. A dose deve ser iniciada com 75 mg duas vezes ao dia (150 mg/dia) e pode ser aumentada para 150 mg duas vezes ao dia (300 mg/dia) em uma semana baseado na eficácia e tolerabilidade. Pacientes que não experimentaram benefícios suficientes com uma dose de 300 mg/dia podem ter a dose aumentada para 225 mg duas vezes ao dia (450 mg/dia). Se necessário, em alguns pacientes, baseado na resposta e tolerabilidade individual, a dose pode ser aumentada até o máximo de 600 mg/dia após uma semana adicional.
Se KONDUZ® for descontinuado, recomenda-se que isto seja feito gradualmente durante, no mínimo, 1 semana.
A redução da dosagem em pacientes com a função renal comprometida deve ser individualizada de acordo com o clearance de creatinina (CLcr) (vide “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas -Farmacocinética em Grupos Especiais de Pacientes – Insuficiência Renal”), conforme indicado na Tabela 1, utilizando a seguinte fórmula:
CLa (mL/min) =
[140 – idade (anos)] x peso (kg) (x 0,85 para mulheres) 72 x creatinina sérica (mg/dL)
Para pacientes submetidos à hemodiálise, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com base na função renal. Além da dose diária, uma dose suplementar deve ser administrada imediatamente após cada tratamento de 4 horas de hemodiálise (vide Tabela 1).
Tabela 1. Ajuste da dose de pregabalina baseado na Função Renal
Dose diária total de pregabalina (1) | |||
Clearance de creatinina (CLcr) (mL/min) | Dose inicial (mg/dia) | Dose máxima (mg/dia) | Regime terapêutico |
> 60 | 150 | 600 | 2 ou 3 vezes ao dia |
> 30 – < 60 | 75 | 300 | 2 ou 3 vezes ao dia |
> 15 – < 30 | 25–50 | 150 | 1 ou 2 vezes ao dia |
< 15 | 25 | 75 | 1 vez ao dia |
Dosagem complementar após hemodiálise (mg) | |||
25 |100 | Dose única (2) |
(1) A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida conforme indicado pelo regime terapêutico para resultar em
mg/dose;
(2) Dose suplementar é uma dose única adicional.
Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes com insuficiência hepática (vide “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas – Farmacocinética em Grupos Especiais de Pacientes – Insuficiência Hepática”).
A segurança e a eficácia de pregabalina em pacientes pediátricos abaixo de 12 anos de idade ainda não foram estabelecidas. A segurança e eficácia da substância pregabalina não foram estabelecidas em pacientes adolescentes (12 a 17 anos) para as indicações aprovadas (incluindo epilepsia).
O uso em crianças não é recomendado (vide “Características Farmacológicas – Dados de Segurança Pré-Clínicos”).
Pacientes idosos podem necessitar de redução da dose de pregabalina devido à diminuição da função renal (vide “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas – Farmacocinética em Grupos Especiais de Pacientes – Idosos (mais de 65 anos de idade”).
Idosos também tem risco aumentado de desenvolver problemas respiratórios com uso de KONDUZ®.
Caso o paciente esqueça-se de tomar pregabalina no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
9. reações adversas
O programa clínico de pregabalina envolveu mais de 12.000 pacientes expostos à pregabalina, dos quais mais de 7.000 participaram de estudos duplo-cegos, placebo-controlados. As reações adversas mais frequentemente notificadas foram tontura e sonolência. As reações adversas foram, em geral, de intensidade leve a moderada. Em todos os estudos controlados, o índice de descontinuação devido a eventos adversos foi de 14% para pacientes recebendo pregabalina e de 5% para pacientes recebendo placebo. As reações adversas mais comuns que resultaram em descontinuação nos grupos de tratamento com pregabalina foram tontura e sonolência. Reações adversas selecionadas que foram relacionadas ao tratamento em uma análise conjunta de ensaios clínicos estão listadas na tabela abaixo por Classe de Sistema de Órgãos (SOC). A frequência desses termos tem se baseado em todas as causalidades das reações adversas no conjunto de dados do ensaio clínico (muito comuns (> 1/10), comuns (> 1/100, < 1/10), incomuns (> 1/1.000, < 1/100) e raras (< 1/1.000).
As reações adversas listadas poderão estar associadas a doenças subjacentes e/ou medicamentos concomitantes.
Classe de Sistema de Órgãos |
Infecções e Infestações
Comuns
Nasofaringite.
Sangue e sistema linfático
Incomuns
Neutropenia.
Metabólicos e nutricionais
Comuns
Incomuns
Aumento de apetite.
Anorexia, hipoglicemia.
Psiquiátricos
Comuns
Incomuns
Raros
Humor eufórico, confusão, irritabilidade, depressão, desorientação, insônia, diminuição da libido.
Alucinações, inquietação, agitação, humor deprimido, humor elevado, mudanças de humor, despersonalização, sonhos anormais, dificuldade de encontrar palavras, aumento da libido, anorgasmia, crise de pânico, apatia.
Desinibição.
Sistema nervoso
Muito comuns
Comuns
Incomuns
Raros
Tontura, sonolência.
Ataxia, coordenação anormal, tremores, disartria, amnésia, dificuldade de memória, distúrbios de atenção, parestesia, hipoestesia, sedação, transtorno de equilíbrio, letargia.
Síncope, mioclonia, hiperatividade psicomotora, discinesia,
hipotensão postural, tremor de intenção, nistagmo, transtornos cognitivos, transtornos da fala, hiporreflexia, hiperestesia, sensação de queimação, estupor, ageusia.
Parosmia, hipocinesia, disgrafia.
Oftalmológicos
Comuns Incomuns
Raros
Visão turva, diplopia.
Perda de visão periférica, alteração visual, inchaço ocular, deficiência no campo visual, redução da acuidade visual, dor ocular, astenopia, fotopsia, olhos secos, aumento do lacrimejamento, irritação ocular.
Oscilopsia, percepção visual de profundidade alterada, midríase, estrabismo, brilho visual.
Auditivos e de labirinto
Comuns
Incomuns
Vertigem.
Hiperacusia.
Cardíacos
Incomuns
Raros
Taquicardia, bloqueio atrioventricular de primeiro grau, bradicardia sinusal.
Taquicardia sinusal, arritmia sinusal.
Vasculares
Incomuns
Hipotensão arterial, hipertensão arterial, ondas de calor, rubores, frio nas extremidades.
Respiratórios, torácicos e mediastinais
Incomuns
Raros
Dispneia, epistaxe, tosse, congestão nasal, rinite, ronco. Aperto na garganta, secura nasal.
Gastrintestinais Comuns Incomuns Raros | Vômitos, constipação, flatulência, distensão abdominal, boca seca. Refluxo gastresofágico, hipersecreção salivar, hipoestesia oral. Ascite, pancreatite, disfagia. |
Pele e tecido subcutâneo Incomuns Raros | Erupções cutâneas papulares (rash), urticária, sudorese. Suor frio. |
Musculoesqueléticos e tecido conjuntivo Comuns Incomuns Raros | Espasmo muscular, artralgia, dor lombar, dor nos membros, espasmo cervical. Inchaço articular, mialgia, espasmo muscular, dor cervical, rigidez muscular. Rabdomiólise. |
Renais e urinários Incomuns Raros | Incontinência urinária, disúria. Insuficiência renal, oligúria. |
Sistema reprodutor e mama Comuns Incomuns Raros | Disfunção erétil. Disfunção sexual, retardo na ejaculação, dismenorreia, dor mamária. Amenorreia, secreção de mama, ginecomastia. |
Gerais Comuns Incomuns | Edema periférico, edema, marcha anormal, quedas, sensação de embriaguez, sensação anormal, fadiga. Edema generalizado, aperto no peito, dor, pirexia, sede, calafrio, astenia. |
Exames laboratoriais Comuns Incomuns Raros | Aumento de peso. Elevação de creatina fosfoquinase sanguínea, elevação de alanina aminotransferase, elevação de aspartato aminotransferase, elevação da glicose sanguínea, diminuição da contagem de plaquetas, diminuição do potássio sanguíneo, diminuição de peso, elevação da creatinina sanguínea. Diminuição de leucócitos. |
Distúrbios do sistema imune: Incomuns: hipersensibilidade; Raros: angioedema, reação alérgica.
Distúrbios do sistema nervoso: Muito comuns: dor de cabeça; Incomuns: perda de consciência, prejuízo cognitivo
Distúrbios Oftalmológicos: Raros: ceratite § e perda de visão.
Distúrbios Cardíacos: Raros: insuficiência cardíaca congestiva e prolongamento QT.
Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal: Raros: edema pulmonar. §
Distúrbios gastrintestinais: Comuns: náusea, diarreia; Raros: edema da língua.
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo: Incomuns: inchaço da face, prurido. Raros: Síndrome de Stevens-Johnson.
Distúrbios renais e urinários: Raros: retenção urinária.
Distúrbios do sistema reprodutor e mamas: Raros: ginecomastia §.
Distúrbios gerais: Incomuns: mal-estar.
Distúrbios Psiquiátricos: Incomuns: Agressividade; Raros: ideação suicida.
§ Estimativa de frequência de reação adversa do medicamento feita usando a „Regra de três“
Relatos pós-comercialização e da literatura médica mostraram que pacientes com fatores de risco respiratórios pré-existentes podem apresentar graves problemas respiratórios quando utilizam gabapentinoides.
Num total de 998 pacientes idosos, não foram observadas diferenças quanto a segurança geral, em comparação aos pacientes com menos de 65 anos de idade.
Apesar desse fato, alguns dados de pós-comercialização e a revisão da literatura médica mostraram que idosos tem risco aumentado de desenvolver problemas respiratórios com uso de KONDUZ®.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
10. superdoseEm superdoses de até 15 g, nenhuma reação adversa inesperada foi notificada.
Em experiência pós-comercialização, os eventos adversos mais comumente relatados quando houve superdose de pregabalina incluem distúrbios afetivos, sonolência, estado de confusão, depressão, agitação e inquietação. O tratamento da superdose com pregabalina deve incluir medidas gerais de suporte, podendo ser necessária hemodiálise (vide “Posologia e Modo de Usar – Tabela 1”).
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
MS-1.0235.1332
Farm. Resp.: Dra. Telma Elaine Spina
CRF-SP n° 22.234
Registrado, fabricado e embalado por: EMS S/A
Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, KM 08
Bairro Chácara Assay
Hortolândia/SP – CEP: 13186–901
CNPJ n° 57.507.378/0003–65
INDÚSTRIA BRASILEIRA
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA