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HERCEPTIN PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A. - bula para paciente, efeitos colaterais, dosagem

Dostupné balení:

Bula para paciente - HERCEPTIN PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.

Herceptin® SC

(trastuzumabe)

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Solução injetável para administração subcutânea 600 mg / 5 mL

Herceptin ® SC Roche

trastuzumabe

Agente antineoplásico

APRESENTAÇÃO

Herceptin® SC 600 mg/5 mL: solução injetável.

Cada embalagem contém um frasco-ampola de dose fixa com 600 mg de trastuzumabe em 5 mL de solução injetável (não reconstituir ou diluir).

VIA SUBCUTÂNEA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Princípio ativo: cada frasco-ampola de dose fixa contém 600 mg de trastuzumabe em 5 mL de solução injetável.

Excipientes: hialuronidase humana recombinante (rHuPH20), histidina, cloridrato de histidina monoidratado, trealose di-hidratada, metionina, polissorbato e água para injetáveis.

Hialuronidase humana recombinante (rHuPH20) é uma enzima usada para aumentar a dispersão e absorção do medicamento quando administrado por via subcutânea.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

As informações disponíveis nesta bula aplicam-se exclusivamente a Herceptin ® SC.

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, por favor, informe ao seu médico.

1. para que este medicamento é indicado?

Câncer de mama metastático

Herceptin ® SC é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático que apresentam tumores HER2-positivo:

  • em monoterapia (sem outros agentes antitumorais) para o tratamento de pacientes que já tenham recebido um ou mais tratamentos quimioterápicos para suas doenças metastáticas;
  • em combinação com paclitaxel ou docetaxel para o tratamento de pacientes que ainda não tenham recebido quimioterapia para suas doenças metastáticas.

Câncer de mama inicial

Herceptin® SC é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo:

  • após cirurgia, quimioterapia (neoadjuvante ou adjuvante) e radioterapia (quando aplicável);
  • após quimioterapia adjuvante com doxorrubicina e ciclofosfamida, em combinação com paclitaxel ou docetaxel;
  • em combinação com quimioterapia adjuvante de docetaxel e carboplatina;
  • em combinação com quimioterapia neoadjuvante seguida por terapia adjuvante com Herceptin® SC para câncer de mama localmente avançado (inclusive inflamatório) ou tumores > 2 cm de diâmetro.

2. como este medicamento funciona?

Herceptin ® SC é um anticorpo desenvolvido por engenharia genética, com mecanismo de ação complexo, dirigido seletivamente contra uma proteína que está presente em pessoas com determinados tumores de mama. O seu médico saberá identificar apropriadamente se você é ou não candidato ao tratamento com Herceptin ® SC e fornecerá as explicações de que você necessitar sobre a atividade deste medicamento.

O tempo médio para verificar se a ação de Herceptin ® SC está sendo eficaz depende do tratamento que foi prescrito pelo seu médico, das características do seu organismo e da doença.

3. quando não devo usar este medicamento?

Herceptin ® SC é contraindicado a pacientes com alergia conhecida ao trastuzumabe ou a qualquer outro excipiente da fórmula.

4. o que devo saber antes de usar este medicamento?

A terapia com Herceptin ® SC deve ser iniciada somente sob a supervisão de um médico experiente no tratamento de pacientes com câncer.

Existem várias condições que exigem cuidados especiais na administração deste medicamento, embora não sejam contraindicações absolutas. Entre elas, as mais comuns são insuficiência cardíaca, angina do peito, pressão alta não controlada e dispneia (falta de ar) em repouso. Seu médico saberá identificar essas situações e adotar as medidas adequadas.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Herceptin ® SC deve ser evitado durante a gravidez, a menos que os potenciais benefícios para a mãe superem os riscos potenciais para o feto. No período de pós-comercialização, foram relatados casos de problemas de crescimento e/ou insuficiência renal em fetos associados ao oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico) em mulheres grávidas que receberam Herceptin ® (via intravenosa), alguns associados à hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) fatal ao feto. As mulheres em idade fértil devem ser instruídas a usar métodos contraceptivos efetivos durante o tratamento com Herceptin ® SC e por 7 meses após o término do tratamento. As mulheres que engravidarem devem ser informadas sobre a possibilidade de dano ao feto. Se uma mulher grávida for tratada com Herceptin ® SC , ou se a paciente engravidar enquanto estiver sendo tratada com Herceptin ® SC ou dentro do período de 7 meses após a última dose de Herceptin ® SC , é aconselhável monitoramento cuidadoso por uma equipe multidisciplinar. Se ocorrer gravidez durante o uso ou nos 7 meses seguintes da última dose de Herceptin ® SC , por favor reporte imediatamente para o Serviço Gratuito de Informações Roche 0800 7720 289­. Informações adicionais serão requeridas durante a gravidez exposta ao Herceptin ® SC e no primeiro ano de vida do recém-nascido.

Não se sabe se Herceptin ® SC e Herceptin ® (via intravenosa) podem afetar a capacidade de reprodução.

Não se sabe se o trastuzumabe é excretado no leite humano. Informe ao médico se estiver amamentando. Você não deve amamentar enquanto estiver em tratamento com Herceptin ® SC e por 7 meses após a última dose.

Pacientes idosos

Não foram realizados estudos específicos em pessoas com idade acima de 65 anos. Nos estudos clínicos, pacientes idosos receberam as mesmas doses de Herceptin ® SC e Herceptin ® (via intravenosa) indicadas para adultos jovens.

Crianças

A segurança e a eficácia de Herceptin ® SC e Herceptin ® (via intravenosa) em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas.

Pacientes com insuficiência renal (distúrbios nos rins)

Em uma análise de farmacocinética populacional, foi demonstrada que a insuficiência renal não afeta a biodisponibilidade de trastuzumabe. No entanto, não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência re­nal.

Pacientes com insuficiência hepática (distúrbios no fígado)

Não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência hepática.

Capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Herceptin possui uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Tontura e sonolência podem ocorrer durante o tratamento com Herceptin (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”)

Pacientes que apresentam sintomas relacionados à administração, vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”, devem ser orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas até que os sintomas sejam resolvidos por completo.

Até o momento não há informações de que Herceptin ® SC (trastuzumabe) possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Principais interações medicamentosas

Não foram observadas interações clinicamente significativas entre Herceptin ® SC ou Herceptin ® (via intravenosa) e a medicação utilizada concomitantemente nos estudos clínicos. Não foi realizado nenhum estudo formal de interação de Herceptin ® SC ou Herceptin ® (via intravenosa) com outros agentes antitumorais. Se ocorrer alguma reação inesperada, o seu médico saberá como lidar com esses problemas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Herceptin ® SC deve ser mantido sob refrigeração (entre 2 e 8 °C) e armazenado em sua embalagem original para protegê-lo da luz. O frasco não deve ser mantido por mais de 6 horas em temperatura ambiente (não armazenar em temperatura acima de 30 °C). Não congelar.

Do ponto de vista microbiológico, uma vez que a solução injetável for transferida do frasco-ampola para a seringa, o medicamento deve ser utilizado imediatamente, considerando que o medicamento não contém conservantes em sua formulação. Do ponto de vista físico-químico, uma vez que a solução injetável for transferida do frasco-ampola para a seringa, o produto é estável por 48 horas a 2 e 8 °C e por mais 6 horas em temperatura ambiente (não armazenar em temperatura acima de 30 °C), evitando exposição direta à luz solar. Esse tempo de exposição em temperatura ambiente não deve ser cumulativo a outro tempo de exposição anterior do produto em temperatura ambiente.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A solução injetável de Herceptin ® SC a ser administrada via subcutânea é um líquido incolor a amarelado, podendo se apresentar límpido a opalescente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. como devo usar este medicamento?

O profissional de saúde saberá como preparar o medicamento.

Este medicamento é de uso hospitalar e de uso único somente como uma injeção subcutânea. A solução de Herceptin ® SC é uma solução pronta para o uso injetável, e não necessita de diluição.

Este medicamento só poderá ser aplicado por profissionais treinados e habilitados. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá fornecer todas as informações necessárias.

Foi avaliada a troca do tratamento com Herceptin ® (via intravenosa) por Herceptin ® SC e vice-versa, usando um regime de dose a cada três semanas (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Posologia

Nenhuma dose de ataque é necessária.

A dose fixa recomendada de Herceptin ® SC é de 600 mg a cada três semanas, independente do peso corpóreo do paciente. Essa dose deve ser administrada em aproximadamente 2 – 5 minutos a cada 3 semanas.

O local de injeção deve ser alternado entre a coxa esquerda e direita. Novas injeções devem ser aplicadas em uma pele saudável pelo menos 2,5 cm distantes do local anterior e nunca em áreas onde a pele está vermelha, machucada, sensível ou rígida. Durante o tratamento com Herceptin ® SC , outros medicamentos administrados por via subcutânea devem ser, preferencialmente, injetados em locais diferentes.

Os pacientes devem ser observados quanto a sinais e sintomas relacionados à administração por 6 horas após a primeira injeção e por 2 horas após injeções subsequentes.

Duração do tratamento

Os pacientes com câncer de mama metastático devem ser tratados com Herceptin ® SC até à progressão da doença.

Os pacientes com câncer de mama inicial devem ser tratados com Herceptin ® SC durante 1 ano ou até à recorrência da doença, o que acontecer primeiro. Não é recomendada a extensão do tratamento além de 1 ano no câncer da mama em estágios precoces.

Via de administração: via subcutânea. Herceptin ® SC deve ser administrado somente pela via subcutânea e não deve ser administrado pela via intravenosa. É importante conferir a bula e rotulagem do produto para assegurar que a formulação correta [Herceptin ® (via intravenosa) ou Herceptin ® SC ] está sendo administrada ao paciente conforme prescrito pelo médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. o que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Herceptin ® SC.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. quais os males que este medicamento pode me causar?

Resumo do perfil de segurança

Entre as reações adversas mais graves e/ou frequentes relatadas com o uso de Herceptin® SC e Herceptin® (via intravenosa) até a data encontram-se a disfunção cardíaca, reações relacionadas à administração, hematoxicidade (em particular neutropenia), infeções e reações adversas pulmonares.

O perfil de segurança de Herceptin® SC foi semelhante, no geral, ao perfil de segurança conhecido de Herceptin® (via intravenosa).

Eventos adversos graves [definidos de acordo com o National Cancer Institute Common Terminology Criteria for Adverse Events (NCI CTCAE grau > 3) versão 3.0] foram igualmente distribuídos entre Herceptin ® SC e Herceptin ® (via intravenosa).

Algumas reações adversas foram notificadas com uma frequência superior com a formulação subcutânea, incluindo: eventos adversos graves identificados durante a hospitalização do paciente ou em seu prolongamento, infecções de ferida pós-operatória, relações relacionadas à administração e hipertensão.

Lista de reações adversas

Assim como os medicamentos antitumorais de modo geral, Herceptin ® SC pode causar reações indesejáveis.

A Tabela 1 a seguir resume as reações adversas que foram relatadas em associação com o uso de Herceptin® SC ou Herceptin ® (via intravenosa) isolado ou em combinação com quimioterapia em estudos clínicos. Todos os termos incluídos são baseados na maior porcentagem observada nos estudos clínicos.

Tendo em vista que Herceptin® SC e Herceptin ® (via intravenosa) são comumente utilizados com outros agentes quimioterápicos e radioterapia, geralmente é difícil de confirmar a relação causal dos eventos adversos para um fármaco/radio­terapia em particular.

A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento é baseada na seguinte convenção:: muito comum (> 1/10), comum (> 1/100 a < 1/10), incomum (> 1/1.000 a < 1/100), rara (> 1/10.000 a < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000), não conhecida (não pode ser estimada com base nos dados disponíveis). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Tabela 1 Resumo das reações adversas ao medicamento que ocorreram em pacientes tratados com Herceptin®

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

Infecções e infestações

Nasofaringite

Muito comum

Infecção

Muito comum

Influenza (gripe)

Comum

Faringite

Comum

Sinusite

Comum

Rinite

Comum

Infecção do trato respiratório superior

Comum

Infecção do trato urinário

Comum

Sepse neutropênica (infecção generalizada)

Comum

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

Anemia

Muito comum

Trombocitopenia (redução das plaquetas, que auxiliam na coagulação do sangue)

Muito comum

Neutropenia febril

Muito comum

Redução da contagem de células brancas sanguíneas / leucopenia

Muito comum

Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções)

Muito comum

Distúrbios do sistema imune

Hipersensibilidade (reações alérgicas)

Comum

Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial)

Raro

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Redução de peso

Muito comum

Aumento de peso

Muito comum

Redução do apetite

Muito comum

Distúrbios psiquiátricos

Insônia

Muito comum

Depressão

Comum

Ansiedade

Comum

Distúrbios do sistema nervoso

Tontura

Muito comum

Cefaleia (dor de cabeça)

Muito comum

Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência)

Muito comum

Hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do corpo)

Muito comum

Disgeusia (alteração do paladar)

Muito comum

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

1 Tremor

Muito comum

Hipertonia (aumento da rigidez muscular)

Comum

Neuropatia periférica (distúrbio neurológico periférico)

Comum

Sonolência

Comum

Distúrbios oculares

Lacrimejamento (aumento)

Muito comum

Conjuntivite

Muito comum

Olho seco (olho sem lágrima)

Comum

Distúrbios do ouvido e do labirinto

Surdez

Incomum

Distúrbios cardíacos

Diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação)

Muito comum

1Palpitação

Muito comum

1 Batimento cardíaco irregular

Muito comum

1 Palpitação cardíaca

Muito comum

+Insuficiência cardíaca (congestiva) (incapacidade do coração bombear quantidade correta de sangue para o corpo, podendo gerar acúmulo de líquido no pulmão, abdômen e nos membros)

Comum

Cardiomiopatia (distúrbio do músculo cardíaco)

Comum

+1 Taquiarritmia supraventricular (distúrbio do ritmo cardíaco que ocasiona no aumento dos batimentos cardíacos)

Comum

Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluidos entre as membranas que envolvem o coração, conhecidas como “pericárdio”).

Incomum

Distúrbios vasculares

Linfedema (inchaço provocado pelo acúmulo de um líquido denominado linfa)

Muito comum

Fogachos

Muito comum

+1 Hipotensão (pressão baixa)

Muito comum

1 Hipertensão (pressão alta)

Muito comum

Vasodilatação

Comum

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

+Dispneia (falta de ar)

Muito comum

Epistaxe (sangramento nasal)

Muito comum

Dor orofaríngea (dor na garganta)

Muito comum

Tosse

Muito comum

Rinorreia (coriza)

Muito comum

+1 Chiado

Muito Comum

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

Asma

Comum

Distúrbio pulmonar

Comum

+Efusão pleural (acúmulo excessivo de fluido entre as membranas que envolvem o pulmão)

Comum

+ Pneumonia***

Comum

Pneumonite (inflamação pulmonar)

Incomum

Distúrbios gastrintestinais

Diarreia

Muito comum

Vômito

Muito comum

Náusea

Muito comum

Dor abdominal

Muito comum

Dispepsia (dificuldade de digestão)

Muito comum

Constipação

Muito comum

Estomatite (inflamação da cavidade bucal)

Muito comum

1 Inchaço labial (inchaço dos lábios)

Muito comum

Hemorroida (varizes no reto)

Comum

Boca seca

Comum

Distúrbios hepatobiliares

Dano hepatocelular (células do fígado)

Comum

Hepatite (inflamação do fígado)

Comum

Desconforto hepático (dor no fígado)

Comum

Icterícia (aumento de bilirrubinas que provocam coloração amarelada em pele e mucosas)

Rara

Distúrbios de pele e de tecido subcutâneo

Eritema (coloração avermelhada da pele)

Muito comum

Rash (erupção cutânea)

Muito comum

Alopecia (redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele)

Muito comum

Síndrome da eritrodisestesia palmoplantar

Muito comum

Distúrbio ungueal (alterações nas unhas)

Muito comum

1 Inchaço facial (inchaço do rosto)

Muito comum

Acne

Comum

Dermatite

Comum

Pele seca

Comum

Hiperidrose (sudorese)

Comum

Rash maculopapular (erupção cutânea em grande parte do corpo)

Comum

Prurido (coceira)

Comum

Onicólise (descolamento das unhas)

Comum

Equimose (hematoma)

Comum

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

Urticária

Incomum

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

Artralgia (dor nas articulações)

Muito comum

Mialgia (dor muscular)

Muito comum

1 Rigidez muscular (músculo duro)

Muito comum

Artrite (inflamação nas articulações)

Comum

Dor nas costas

Comum

Dor óssea

Comum

Espasmos musculares (contrações musculares involuntárias)

Comum

Dor no pescoço

Comum

Dor nas extremidades

Comum

Distúrbios gerais e condições no local de administração

Astenia (desânimo)

Muito comum

Dor torácica

Muito comum

Calafrios

Muito comum

Fadiga

Muito comum

Mal-estar semelhante à gripe

Muito comum

Reação relacionada à administração

Muito comum

Dor

Muito comum

Pirexia (febre)

Muito comum

Edema periférico (inchaço de mãos e pés)

Muito comum

Inflamação da mucosa

Muito comum

Edema (inchaço)

Comum

Dor no local da injeção**

Comum

Indisposição

Comum

Danos, intoxicação e complicações de procedimentos

Toxicidade ungueal (danos nas unhas)

Muito comum

Condições renal e urinário

Distúrbio renal (alteração dos rins)

Comum

Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama

Inflamação mamária / mastite (inflamação da mama)

Comum

Danos, intoxicação e complicações de procedimentos

Contusão

Comum

* As reações adversas ao medicamento são identificadas como eventos que ocorreram com, pelo menos, 2% de diferença, quando comparado ao braço controle em, pelo menos, um dos maiores estudos clínicos randomizados. ** Dor no local da injeção foi identificada como uma reação adversa ao medicamento no braço subcutâneo do estudo BO22227. As reações adversas ao medicamento foram adicionadas à categoria apropriada da classe do sistema orgânico e apresentadas em uma única tabela de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos maiores estudos clínicos. *** Informação baseada em dados de estudos clínicos e do período pós-comercialização.

+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.

1 Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a administração. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.

Imunogenicidade

No estudo clínico de câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância, com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, 10,1% (30/296) dos pacientes do braço tratado com Herceptin ® (via intravenosa) e 15,9% (47/295) dos pacientes do braço tratado com Herceptin ® SC desenvolveram anticorpos contra trastuzumabe. Os anticorpos neutralizantes anti-trastuzumabe foram detectados em amostras pós nível basal em 2 de 30 pacientes do braço tratado com Herceptin ® (via intravenosa) e em 3 de 47 pacientes do braço com Herceptin ® SC.

A relevância clínica desses anticorpos é desconhecida. A presença de anticorpos anti-trastuzumabe não teve impacto na farmacocinética, eficácia [determinada pela resposta patológica completa (RpC) e sobrevida livre de doença (SLD)] e segurança (determinada pela ocorrência de reações relacionadas à administração, RRAs) de Herceptin ® (via intravenosa) e Herceptin ® SC.

Reações relacionadas à administração e hipersensibilidade

As reações relacionadas à administração, tais como calafrios e/ou febre, dispneia, hipotensão, sibilância, broncoespasmo, taquicardia, redução na saturação de oxigênio e insuficiência respiratória foram observadas em todos os estudos clínicos com trastuzumabe e para ambas as formulações IV e SC (vide item “3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

Pode ser difícil diferenciar, clinicamente, as reações relacionadas à administração de reações de hipersensibilidade.

O índice de todas as reações relacionadas à administração de todos os graus variou entre os estudos dependendo da indicação, se trastuzumabe foi administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia e a metodologia de coleta de dados.

No câncer de mama metastático, o índice das reações relacionadas à administração variou de 49% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 36% a 58% no braço comparador (o qual deve incluir outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variaram de 5% a 7% no braço com trastuzumabe, em comparação com 5% a 6% no braço comparador.

No câncer de mama inicial, o índice das reações relacionadas à administração variou de 18% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 6% a 50% no braço comparador (o qual deve incluir uma outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variou de 0,5% a 6% no braço com trastuzumabe, em comparação com 0,3% a 5% no braço comparador.

No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância (BO22227), os índices de reações relacionadas à administração estiveram de acordo com o descrito acima e foi de 37,2% no braço tratado com Herceptin ® (via intravenosa) e 47,8% no braço com Herceptin ® SC. O índice de reações graves de grau 3 relacionadas à administração foi de 2,0% e 1,7% no braço tratado com Herceptin ® (via intravenosa) e Herceptin ® SC , respectivamente, durante a fase de tratamento. Não houve reações relacionadas à administração de graus 4 ou 5.

Reações anafilactoides foram observadas em casos isolados.

Disfunção cardíaca

Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA Classe II-IV) é uma reação adversa comum a Herceptin ® SC e Herceptin ® (via intravenosa) e associada com resultados fatais. Sinais e sintomas de disfunção cardíaca, tais como falta de ar, ortopneia (dificuldade respiratória quando está na posição deitada), exacerbação da tosse, edema pulmonar, galope S3 (quando o médico na ausculta percebe três batimentos cardíacos em vez de dois, como seria o normal) ou redução na fração de ejeção ventricular (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação), foram observados em pacientes tratados com Herceptin ® SC ou Herceptin ® (via intravenosa).

Câncer de mama metastático

Dependendo dos critérios utilizados para definir a insuficiência cardíaca, a incidência de sintomas nos estudos clínicos principais, realizados em pacientes com doença metastática variou entre 9% e 12% no grupo de pacientes tratados com Herceptin ® (via intravenosa) + paclitaxel, comparado com 1% – 4% no grupo de pacientes tratados com paclitaxel isoladamente. Para a monoterapia com Herceptin ® (via intravenosa) o índice foi de 6% – 9%. O índice mais elevado de disfunção cardíaca foi observado em pacientes tratados concomitantemente com Herceptin ® (via intravenosa) + antraciclina/ci­clofosfamida (27%) e foi significativamente mais elevado que o do grupo tratado somente com antraciclina/ci­clofosfamida (7% – 10%). Em outro estudo com monitoramento prospectivo da função cardíaca, a incidência de insuficiência cardíaca sintomática foi de 2,2% em pacientes recebendo Herceptin® (via intravenosa) e docetaxel, comparado com 0% nos pacientes recebendo docetaxel isoladamente. A maioria dos pacientes (79%) que desenvolveram disfunção cardíaca nesses estudos apresentou melhora após receber o tratamento padrão para insuficiência cardíaca.

Câncer de mama inicial (adjuvância)

Nos três estudos clínicos principais na adjuvância com a administração de trastuzumabe em combinação com quimioterapia, a incidência de disfunção cardíaca de grau 3/4 (insuficiência cardíaca congestiva sintomática) foi similar em pacientes que estavam recebendo somente quimioterapia e em pacientes que estavam recebendo Herceptin® (via intravenosa) sequencialmente após um taxano (0,3% a 0,4%). O índice foi maior em pacientes que estavam recebendo Herceptin® (via intravenosa) concomitantemente a um taxano (2,0%). Em 3 anos, o índice de eventos cardíacos em pacientes recebendo AC ^ P (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por paclitaxel) + H (trastuzumabe) foi estimado em 3,2%, comparado com 0,8% em pacientes tratados com AC ^ P. Nenhum aumento na incidência cumulativa de eventos cardíacos foi observado em 5 anos de acompanhamento adicionais.

Em 5,5 anos, os índices de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE foram 1,0%, 2,3% e 1,1%, respectivamente, nos braços de tratamento com AC ^ D (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel), AC ^ DH (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel mais trastuzumabe), e DCarbH (docetaxel, carboplatina e trastuzumabe). Para insuficiência cardíaca congestiva sintomática (NCI-CTC Grau 3–4), os índices de 5 anos foram 0,6%, 1,9% e 0,4%, respectivamente, nos braços de tratamento AC ^ D, AC ^ DH e DCarbH. O risco global de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos foi baixo e similar para pacientes nos braços de tratamento com AC ^ D e DCarbH. Com relação aos braços de tratamento AC ^ D e DCarbH, houve aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos para pacientes do braço de tratamento AC ^ DH, sendo discernível por aumento contínuo no índice cumulativo de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE de até 2,3% em comparação com aproximadamente 1% nos dois braços comparadores (AC ^ D e DCarbH).

Quando Herceptin® (via intravenosa) foi administrado após a conclusão da quimioterapia adjuvante, insuficiência cardíaca NYHA Classe III-IV foi observada em 0,6% dos pacientes no braço que receberam Herceptin® (via intravenosa) por um ano após mediana de acompanhamento de 12 meses. Após a mediana de 3,6 anos de acompanhamento, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave e disfunção ventricular esquerda após a terapia com Herceptin® (via intravenosa) permaneceu abaixo de 0,8% e 9,8%, respectivamente.

No estudo BO16348, após uma mediana de acompanhamento de 8 anos, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave (NYHA Classe III-IV) no braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) por um ano, foi de 0,8%, e o índice de disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi de 4,6%.

A reversibilidade da insuficiência cardíaca congestiva grave (definida como uma sequência de pelo menos dois valores consecutivos de FEVE > 50% após o evento) foi evidente em 71,4% dos pacientes tratados com Herceptin ® (via intravenosa). A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi demonstrada em 79,5% dos pacientes. Aproximadamente 17% dos eventos relacionados à disfunção cardíaca ocorreram após a conclusão do tratamento com Herceptin® (via intravenosa).

Na análise conjunta dos estudos NSAPB-B31 e NCCTG N9831, com uma mediana de acompanhamento de 8,1 anos para o grupo AC—>PH (doxorrubicina mais ciclofosfamida, seguido de paclitaxel mais trastuzumabe), a incidência por paciente de um novo início de disfunção cardíaca, determinada pela FEVE, permaneceu inalterada em comparação com a análise feita no grupo AC—>PH sob mediana de acompanhamento de 2,0 anos: 18,5% dos pacientes no grupo AC—>PH com uma redução de FEVE de > 10% a até menos que 50%. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda foi reportada em 64,5% dos pacientes que apresentaram ICC sintomática no grupo AC—>PH, sendo assintomática no último acompanhamento, e 90,3% tento uma recuperação completa ou parcial da FEVE.

Câncer de mama inicial (neoadjuvância-adjuvância)

No estudo clínico pivotal MO16432, Herceptin® (via intravenosa) foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo três ciclos de doxorrubicina (dose cumulativa de 180 mg/m2). A incidência de disfunção cardíaca sintomática foi de 1,7% no braço com Herceptin® (via intravenosa).

No estudo clínico pivotal BO22227, Herceptin® SC ou Herceptin® (via intravenosa) foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo quatro ciclos de epirrubicina (dose cumulativa de 300 mg/m2); na mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, a incidência de insuficiência cardíaca / insuficiência cardíaca congestiva foi de 0,3% no braço tratado com Herceptin® (via intravenosa) e 0,7% no braço com Herceptin® SC. Em pacientes com peso corpóreo menor (< 59 kg, o menor quartil de peso corpóreo), a dose fixa usada no braço com Herceptin ® SC não foi associado com o aumento do risco de eventos cardíacos ou queda significante da FEVE.

Toxicidade hematológica (relacionada ao sangue)

Câncer de mama

A toxicidade hematológica é infrequente após a administração de Herceptin ® (via intravenosa) como monoterapia nos pacientes em tratamento da doença metastática.

Houve aumento na toxicidade hematológica em pacientes tratados com a combinação de Herceptin ® (via intravenosa) com paclitaxel, comparados com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

A toxicidade hematológica foi também aumentada em pacientes que receberam Herceptin® (via intravenosa) e docetaxel, em comparação com docetaxel isolado. A incidência de neutropenia febril/septicemia neutropênica (diminuição de glóbulos brancos com febre/infecção generalizada com diminuição de glóbulos brancos) também foi aumentada em pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa) mais docetaxel.

Toxicidade hepática (relacionado ao fígado) e renal

Câncer de mama

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada em 12% dos pacientes após a administração de Herceptin® (via intravenosa) como agente único, em pacientes que receberam tratamento para a doença metastática. Essa toxicidade foi associada com a progressão da doença no fígado em 60% dos pacientes.

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi menos frequentemente observada entre pacientes que receberam Herceptin ® (via intravenosa) e paclitaxel que entre os pacientes que receberam paclitaxel isoladamente (7% comparado com 15%).

Nenhuma toxicidade renal grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada.

Diarreia

Câncer de mama

Dos pacientes tratados com Herceptin ® (via intravenosa) como monoterapia para tratamento da doença metastática 27% apresentaram diarreia. Aumento na incidência de diarreia, principalmente de gravidade leve a moderada, tem sido também observado nos pacientes que receberam Herceptin ® (via intravenosa) em combinação com paclitaxel, em comparação com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

No estudo BO16348, 8% dos pacientes tratados com Herceptin® (via intravenosa) apresentaram diarreia durante o primeiro ano de tratamento.

Infecção

Aumento na incidência de infecções, principalmente infecções leves do trato respiratório superior de pouca importância clínica, ou infecção de cateter, foi observado em pacientes tratados com Herceptin ® (via intravenosa).

Troca de tratamento de Herceptin ® (via intravenosa) para Herceptin ® SC e vice-versa

O estudo MO22982 investigou a troca de Herceptin® (via intravenosa) para Herceptin® SC e vice-versa, em pacientes HER2-positivo para câncer de mama inicial, com o objetivo primário de avaliar a preferência do paciente entre a infusão de Herceptin® (via intravenosa) e a injeção de Herceptin® SC. Neste estudo, 2 grupos de pacientes (um usando Herceptin® SC em frasco-ampola e outro usando Herceptin® SC em dispositivo individual) foram avaliados em uma ou duas sequências de tratamento diferentes a cada três semanas (IV ^ SC, ou SC ^ IV). Os pacientes não haviam recebido tratamento anterior com Herceptin® (via intravenosa) ou já tinham sido pré-expostos ao Herceptin® (via intravenosa). Em geral, a troca de Herceptin® (via intravenosa) para Herceptin® SC e vice-versa foi bem tolerada. As frequências das reações adversas graves antes da troca, eventos adversos de grau 3 e descontinuações de tratamento devido a eventos adversos, foram menores (< 5%) e similares às pós-trocas. Nenhum evento adverso de graus 4 e 5 foi reportado.

Segurança e tolerabilidade de Herceptin® SC nos pacientes com câncer de mama inicial

A investigação da segurança e tolerabilidade de Herceptin® SC , realizada por meio do estudo MO28048, como uma terapia adjuvante para pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo, recrutados para a coorte de Herceptin® SC em frasco-ampola (N = 1.868 pacientes, incluindo 20 pacientes recebendo terapia neoadjuvante) ou para uma coorte de Herceptin® SC em dispositivo individual (N = 710 pacientes, incluindo 21 pacientes recebendo terapia neoadjuvante). A análise primária incluiu pacientes com uma mediana de acompanhamento de até 23,7 meses. Não foram observados novos sinais de segurança e os resultados foram consistentes com o perfil de segurança conhecido para Herceptin® (via intravenosa) e Herceptin® SC. Adicionalmente, o tratamento de pacientes com peso corpóreo menor com a dose fixa de Herceptin®SC no cenário adjuvante para câncer de mama inicial, não foi associado com o aumento do risco de segurança, de eventos adversos e reações adversas graves, quando comparado com pacientes com peso corpóreo maior. Os resultados finais do estudo BO22227 com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses também foram consistentes com o perfil de segurança conhecido para Herceptin® (via intravenosa) e Herceptin® SC e não foram observados novos sinais de segurança.

Experiência pós-comercialização

Tabela 2 __________ Reações adversas relatadas durante a pós-comercialização

Classe do sistema orgânico

Reação adversa

Frequência

Infecções e infestações

Infecção cutânea (infecção da pele)

Comum

Neoplasmas benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos)

Progressão do neoplasma maligno (aumento do câncer)

Desconhecida

Progressão do neoplasma

Desconhecida

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

Hipoprotrombinemia (redução da protrombina, substância que auxilia a coagulação sanguínea)

Desconhecida

Trombocitopenia imune

Desconhecida

Distúrbios do sistema imune

Reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia, porém com mecanismo diferente, que podem cursar com inchaços, reações cutâneas, coceira, dificuldade para respirar, dores abdominais e choque)

Desconhecida

+ Reação anafilática (reação alérgica repentina, que pode cursar com rash cutâneo, sensações de formigamento, coceira, inchaço, sibilos e dificuldade respiratória)

Rara

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Hipercalemia (aumento do potássio)

Desconhecida

Síndrome de lise tumoral (destruição de células do tumor e sua liberação no organismo que pode causar aumento de ácido úrico, potássio, fosfato e diminuição de cálcio no sangue)

Desconhecida

Distúrbios oculares

Madarose (perda ou queda dos cílios)

Desconhecida

Hemorragia na retina (sangramento no olho)

Desconhecida

Papiloedema (inchaço do nervo óptico)

Desconhecida

Distúrbios cardíacos

Choque cardiogênico (pressão muito baixa, porque o coração não consegue manter a circulação)

Desconhecida

Taquicardia (aumento da frequência cardíaca)

Desconhecida

Ritmo cardíaco de galope (arritmia cardíaca)

Desconhecida

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

+Broncoespasmo (contratura da musculatura dos brônquios, causando estreitamento da luz bronquial e dificuldades para respirar)

Desconhecida

+Redução na saturação de oxigênio

Desconhecida

+ Insuficiência respiratória

Desconhecida

Doença pulmonar intersticial

Desconhecida

+ Infiltração pulmonar

Desconhecida

+ Síndrome do desconforto respiratório agudo

Desconhecida

Classe do sistema orgânico

Reação adversa

Frequência

+ Desconforto respiratório

Desconhecida

+Fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por tecido cicatricial)

Desconhecida

+Hipóxia (concentração reduzida de oxigênio nos tecidos)

Desconhecida

Edema de laringe (inchaço na garganta)

Desconhecida

+ Edema pulmonar agudo (edema agudo do pulmão)

Desconhecida

Ortopneia (falta de ar quando deitado)

Desconhecida

Edema pulmonar (falta de ar causada por problema cardíaco)

Desconhecida

Distúrbios de pele e tecido subcutâneo

Angioedema (inchaço da pele)

Desconhecida

Distúrbios renais e urinários

Glomerulonefropatia (doença dos glomérulos, unidade funcional dos rins)

Desconhecida

Insuficiência renal (problema nos rins)

Desconhecida

Glomerulonefrite membranosa (inflamação dos rins)

Desconhecida

Condições de gravidez, puerpério e perinatal

Hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido)

Desconhecida

Hipoplasia renal (rim pouco desenvolvido)

Desconhecida

Oligoâmnio (líquido amniótico em quantidade diminuída)

Desconhecida

+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.

1 Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a administração. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.

Eventos adversos

A Tabela 3 indica os eventos adversos que historicamente foram relatados em pacientes que receberam Herceptin® (via intravenosa). Tendo em vista que não há evidência de relação causal entre Herceptin ® SC e Herceptin ® (via intravenosa) e esses eventos, eles são considerados como não esperados para o propósito de relatórios de segurança de Farmacovigilância.

Tabela 3 Eventos adversos

Classe do sistema orgânico

Evento adverso

Frequência

Infecções e infestações

Celulite (inflamação das células do tecido subcutâneo)

Comum

Erisipela (um tipo de celulite)

Comum

Sepse (infecção geral do organismo)

Incomum

Meningite

Desconhecida

Bronquite

Desconhecida

Herpes-zóster

Comum

Cistite (inflamação da bexiga)

Comum

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

Leucemia (câncer no sangue)

Desconhecida

Distúrbios do sistema imune

Anafilaxia

Desconhecida

+ Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial)

Desconhecida

Distúrbios psiquiátricos

Pensamento anormal

Comum

Distúrbios do sistema nervoso

Ataxia (falta de coordenação motora)

Comum

Paresia (disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros)

Rara

Distúrbio cerebrovascular (alteração do cérebro por distúrbios vasculares)

Desconhecida

Edema cerebral

Desconhecida

Letargia

Desconhecida

Coma

Desconhecida

Distúrbios da orelha e labirinto

Vertigem

Desconhecida

Distúrbios cardíacos

Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluido entre as membranas que envolvem o coração, conhecidas como pericárdio)

Incomum

Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca)

Desconhecida

Pericardite (inflamação do pericárdio, membrana que reveste o coração)

Desconhecida

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Soluço

Desconhecida

Falta de ar ao realizar esforços

Desconhecida

Distúrbios gastrintestinais

Gastrite

Desconhecida

Pancreatite (inflamação do pâncreas)

Desconhecida

Distúrbios hepatobiliares

Insuficiência hepática (problema no fígado)

Desconhecida

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

Dor muscular e nos ossos

Desconhecida

Distúrbios renais e urinários

Disúria (dor ao urinar)

Desconhecida

Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama

Dor nas mamas

Desconhecida

Distúrbios gerais e condições no local de administração

Desconforto torácico

Desconhecida

+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

É muito pouco provável que você receba dose excessiva de Herceptin ® SC. Se isso acontecer, os principais sintomas correspondem às reações indesejáveis descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá como tratá-los. Doses únicas de até 960 mg de Herceptin ® SC foram administradas e não houve relatos de efeitos indesejáveis.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS – 1.0100.0552

Farm. Resp.: Liana Gomes de Oliveira – CRF-SP n° 32.252

Fabricado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça

Importado por:

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Rua Dr. Rubens Gomes Bueno, 691, CEP 04730–903 – São Paulo – SP

CNPJ 33.009.945/0001–23


Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289

USO RESTRITO A HOSPITAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 25/02/2022.

CDS 21.0A_Pac_SC


Herceptin®

(trastuzumabe)

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Pó liofilizado para solução injetável 440 mg / 150 mg

Herceptin ® Roche trastuzumabe

Agente antineoplásico

APRESENTAÇÕES

Pó liofilizado para solução injetável

Herceptin® 150 mg: cada embalagem contém um frasco-ampola de dose única com 150 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa.

Herceptin® 440 mg: cada embalagem contém um frasco-ampola multidose com 440 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa, acompanhado de um frasco com 20 mL de solução para reconstituição (água bacteriostática para injeção).

INFUSÃO VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Princípio ativo:

Herceptin® 150 mg: cada frasco-ampola de dose única contém 150 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa. O concentrado de Herceptin ® 150 mg reconstituído contém 21 mg/mL de trastuzumabe.

Herceptin® 440 mg: Cada frasco-ampola multidose contém 440 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa. O concentrado de Herceptin ® 440 mg reconstituído contém 21 mg/mL* de trastuzumabe.

*O volume da solução reconstituída (diluente adicionado ao pó liofilizado) é de, aproximadamente, 20,6 mL, portanto, a concentração final do produto é de, aproximadamente, 21 mg/ mL (440 mg/ 20,6 mL).

Excipientes:

Frasco-ampola de Herceptin ® 150 mg e 440 mg: cloridrato de histidina monoidratado, histidina, trealose di-hidratada e polissorbato 20.

Frasco de solução para reconstituição de Herceptin® 440 mg: água bacteriostática para injeção (solução estéril aquosa com 1,1% de álcool benzílico).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

As informações disponíveis nesta bula aplicam-se exclusivamente a Herceptin ®.

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, por favor, informe ao seu médico.

1. para que este medicamento é indicado?

Câncer de mama metastático

Herceptin ® é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático que apresentam tumores HER2-positivo:

  • em monoterapia (sem outros agentes antitumorais) para o tratamento de pacientes que já tenham recebido um ou mais tratamentos quimioterápicos para suas doenças metastáticas;
  • em combinação com paclitaxel ou docetaxel para o tratamento de pacientes que ainda não tenham recebido quimioterapia para suas doenças metastáticas.

Câncer de mama inicial

Herceptin® é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo:

  • após cirurgia, quimioterapia (neoadjuvante ou adjuvante) e radioterapia (quando aplicável);
  • após quimioterapia adjuvante com doxorrubicina e ciclofosfamida, em combinação com paclitaxel ou docetaxel;
  • em combinação com quimioterapia adjuvante de docetaxel e carboplatina;
  • em combinação com quimioterapia neoadjuvante seguida por terapia adjuvante com Herceptin® para câncer de mama localmente avançado (inclusive inflamatório) ou tumores > 2 cm de diâmetro.

Câncer gástrico avançado

Herceptin® em associação com capecitabina ou 5-fluorouracil (5-FU) intravenoso e um agente de platina é indicado para o tratamento de pacientes com adenocarcinoma inoperável, localmente avançado, recorrente ou metastático do estômago ou da junção gastroesofágica, HER2-positivo, que não receberam tratamento prévio contra o câncer para sua doença metastática.

2. como este medicamento funciona?

Herceptin ® é um anticorpo desenvolvido por engenharia genética, com mecanismo de ação complexo, dirigido seletivamente contra uma proteína que está presente em pessoas com determinados tumores de mama e gástrico. O seu médico saberá identificar apropriadamente se você é ou não candidato ao tratamento com Herceptin ® e fornecerá as explicações de que você necessitar sobre a atividade deste medicamento.

O tempo médio para verificar se a ação de Herceptin ® está sendo eficaz depende do tratamento que foi prescrito pelo seu médico, das características do seu organismo e da doença.

3. quando não devo usar este medicamento?

Herceptin ® é contraindicado a pacientes com alergia conhecida ao trastuzumabe ou a qualquer outro excipiente da fórmula.

4. o que devo saber antes de usar este medicamento?

A terapia com Herceptin ® deve ser iniciada somente sob a supervisão de um médico experiente no tratamento de pacientes com câncer.

Existem várias condições que exigem cuidados especiais na administração deste medicamento, embora não sejam contraindicações absolutas. Entre elas, as mais comuns são insuficiência cardíaca, angina do peito, pressão alta não controlada e dispneia (falta de ar) em repouso. Seu médico saberá identificar essas situações e adotar as medidas adequadas.

Pacientes idosos

Não foram realizados estudos específicos em pessoas com idade acima de 65 anos. Nos estudos clínicos, pacientes idosos receberam as mesmas doses de Herceptin ® indicadas para adultos jovens.

Crianças

A segurança e a eficácia de Herceptin ® em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas.

Pacientes com insuficiência renal (distúrbios nos rins)

Em uma análise de farmacocinética populacional, foi demonstrada que a insuficiência renal não afeta a biodisponibilidade de trastuzumabe.

Pacientes com insuficiência hepática (distúrbios no fígado)

Não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência hepática.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Herceptin ® deve ser evitado durante a gravidez, a menos que os potenciais benefícios para a mãe superem os riscos potenciais para o feto. No período de pós-comercialização, foram relatados casos de problemas de crescimento e/ou insuficiência renal em fetos associados ao oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico) em mulheres grávidas que receberam Herceptin ® , alguns associados à hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) fatal ao feto. As mulheres em idade fértil devem ser instruídas a usar métodos contraceptivos efetivos durante o tratamento com Herceptin ® e por 7 meses após o término do tratamento. As mulheres que engravidarem devem ser informadas sobre a possibilidade de dano ao feto. Se uma mulher grávida for tratada com Herceptin ® , ou se a paciente engravidar enquanto estiver sendo tratada com Herceptin ® ou dentro do período de 7 meses após a última dose de Herceptin ® , é aconselhável monitoramento cuidadoso por uma equipe multidisciplinar. Se ocorrer gravidez durante o uso ou nos 7 meses seguintes da última dose de Herceptin ® , por favor, reporte imediatamente para o Serviço Gratuito de Informações Roche 0800 7720 289­. Informações adicionais serão requeridas durante a gravidez exposta a Herceptin ® e no primeiro ano de vida do recém-nascido.

Não se sabe se Herceptin ® pode afetar a capacidade de reprodução.

Não se sabe se o trastuzumabe é excretado no leite humano. Informe ao médico se estiver amamentando. Você não deve amamentar enquanto estiver em tratamento com Herceptin ®.

Capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Herceptin possui uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Tontura e sonolência podem ocorrer durante o tratamento com Herceptin (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Pacientes que apresentam sintomas relacionados à infusão, vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”, devem ser orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas até que os sintomas sejam resolvidos por completo.

Até o momento não há informações de que Herceptin ® (trastuzumabe) possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Principais interações medicamentosas

Não foram observadas interações clinicamente significativas entre Herceptin ® e a medicação utilizada concomitantemente nos estudos clínicos. Não foi realizado nenhum estudo formal de interação de Herceptin ® com outros agentes antitumorais. Se ocorrer alguma reação inesperada, o seu médico saberá como lidar com esses problemas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Antes de aberto, Herceptin ® deve ser mantido sob refrigeração (entre 2 e 8 °C). O profissional de saúde saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Herceptin ® em seu frasco-ampola original é um pó liofilizado que apresenta coloração branca a amarela pálida. A solução de reconstituição é incolor a amarelo pálido. A solução final é límpida a levemente transparente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. como devo usar este medicamento?

O profissional de saúde saberá como preparar o medicamento.

Este medicamento é de uso hospitalar e, depois de preparado, deve ser diluído em soro fisiológico para infusão via intravenosa antes de ser administrado.

Este medicamento só poderá ser aplicado por profissionais treinados e habilitados. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá fornecer todas as informações necessárias.

Posologia

Câncer de mama

Uso semanal

As seguintes doses, inicial (de ataque) e de manutenção, são recomendadas em monoterapia ou em combinação com paclitaxel ou docetaxel.

A dose inicial recomendada de Herceptin ® é de 4 mg/kg de peso corpóreo; para as doses seguintes, recomenda-se 2 mg/kg de peso corpóreo, uma vez por semana, em infusão intravenosa.

Uso a cada três semanas

A dose inicial de ataque é de 8 mg/kg de peso corpóreo, seguida por 6 mg/kg de peso corpóreo 3 semanas depois e, então, 6 mg/kg, repetida a intervalos de 3 semanas, em infusões com duração de, aproximadamente, 90 minutos. Se a dose anterior foi bem tolerada, o tempo de infusão poderá ser reduzido para 30 minutos.

Câncer gástrico

Uso a cada três semanas

A dose inicial de ataque é de 8 mg/kg de peso corpóreo, seguida por 6 mg/kg de peso corpóreo 3 semanas depois e, então, 6 mg/kg, repetida a intervalos de 3 semanas, em infusões com duração de, aproximadamente, 90 minutos. Se a dose anterior foi bem tolerada, o tempo de infusão poderá ser reduzido para 30 minutos.

Durante a infusão de Herceptin ® , haverá necessidade de observação contínua para verificar o aparecimento de febre e calafrios ou outros sintomas associados à infusão. A interrupção da infusão pode ajudar a controlar tais sintomas. A infusão pode ser retomada quando os sintomas diminuírem.

Duração do tratamento

Os pacientes com câncer de mama metastático ou com câncer gástrico avançado devem ser tratados com Herceptin ® até à progressão da doença.

Os pacientes com câncer de mama inicial devem ser tratados com Herceptin ® durante 1 ano ou até à recorrência da doença, o que acontecer primeiro. Não é recomendada a extensão do tratamento além de 1 ano no câncer da mama em estágios precoces.

Via de administração: infusão via intravenosa. Não deve ser administrado como injeção intravenosa rápida ou em bolus.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. o que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Herceptin ®.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. quais os males que este medicamento pode me causar?

Assim como os medicamentos antitumorais de modo geral, Herceptin ® pode causar reações indesejáveis.

A Tabela 1 a seguir resume as reações adversas que foram relatadas em associação com o uso de Herceptin® isolado ou em combinação com quimioterapia em estudos clínicos. Todos os termos incluídos são baseados na maior porcentagem observada nos estudos clínicos.

Tendo em vista que Herceptin® é comumente utilizado com outros agentes quimioterápicos e radioterapia, geralmente é difícil de confirmar a relação causal dos eventos adversos para um fármaco/radio­terapia em particular.

A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento é baseada na seguinte convenção: muito comum (> 1/10), comum (> 1/100 a < 1/10), incomum (> 1/1.000 a < 1/100), rara (> 1/10.000 a < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000), não conhecida (não pode ser estimada com base nos dados disponíveis). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Tabela 1 Resumo das reações adversas ao medicamento que ocorreram em pacientes tratados com

_____________­_____ Herceptin ® em estudos clínicos

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

Infecções e infestações

Nasofaringite

Muito comum

Infecção

Muito comum

Influenza (gripe)

Comum

Faringite

Comum

Sinusite

Comum

Rinite

Comum

Infecção do trato respiratório superior

Comum

Infecção do trato urinário

Comum

Sepse neutropênica (infecção generalizada)

Comum

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

Anemia

Muito comum

Trombocitopenia (redução das plaquetas, que auxiliam na coagulação do sangue)

Muito comum

Neutropenia febril

Muito comum

Redução da contagem de células brancas sanguíneas / leucopenia

Muito comum

Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções)

Muito comum

Distúrbios do sistema imune

Hipersensibilidade (reações alérgicas)

Comum

Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial)

Raro

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Redução de peso

Muito comum

Aumento de peso

Muito comum

Redução do apetite

Muito comum

Distúrbios psiquiátricos

Insônia

Muito comum

Depressão

Comum

Ansiedade

Comum

Distúrbios do sistema nervoso

Tontura

Muito comum

Dor de cabeça

Muito comum

Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência)

Muito comum

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

Hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do corpo)

Muito comum

Disgeusia (alteração do paladar)

Muito comum

Hipertonia (aumento da rigidez muscular)

Comum

Neuropatia periférica (distúrbio neurológico periférico)

Comum

Sonolência

Comum

Distúrbios oculares

Lacrimejamento (aumento)

Muito comum

Conjuntivite

Muito comum

Distúrbios do ouvido e do labirinto

Surdez

Incomum

Distúrbios cardíacos

Diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação)

Muito comum

+Insuficiência cardíaca (congestiva) (incapacidade do coração bombear a quantidade correta de sangue para o corpo, podendo gerar acúmulo de líquido no pulmão, abdômen e nos membros)

Comum

Cardiomiopatia (distúrbio do músculo cardíaco)

Comum

+1 Taquiarritmia supraventricular (distúrbio do ritmo cardíaco que ocasiona no aumento dos batimentos cardíacos)

Comum

1Palpitação

Comum

Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluidos entre as membranas que envolvem o coração, conhecidas como “pericárdio”)

Incomum

Distúrbios vasculares

Linfedema (inchaço provocado pelo acúmulo de um líquido denominado linfa)

Muito comum

Fogachos

Muito comum

+1 Pressão baixa

Comum

Pressão alta

Comum

Vasodilatação

Comum

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

+Falta de ar

Muito comum

Epistaxe (sangramento nasal)

Muito comum

Dor orofaríngea (dor na garganta)

Muito comum

Tosse

Muito comum

Rinorreia (coriza)

Muito comum

Asma

Comum

Distúrbio pulmonar

Comum

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

+Efusão pleural (acúmulo excessivo de fluido entre as membranas que envolvem o pulmão)

Comum

Pneumonia

Comum

Pneumonite (inflamação pulmonar)

Incomum

Chiado

Incomum

Distúrbios gastrintestinais

Diarreia

Muito comum

Vômito

Muito comum

Náusea

Muito comum

Dor abdominal

Muito comum

Dificuldade de digestão

Muito comum

Constipação

Muito comum

Estomatite (inflamação da cavidade bucal)

Muito comum

Distúrbios hepatobiliares

Dano hepatocelular (células do fígado)

Comum

Icterícia (aumento de bilirrubinas que provocam coloração amarelada em pele e mucosas)

Rara

Distúrbios de pele e de tecido subcutâneo

Eritema (coloração avermelhada da pele)

Muito comum

Rash (erupção cutânea)

Muito comum

Alopecia (redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele)

Muito comum

Síndrome da eritrodisestesia palmoplantar

Muito comum

Alterações nas unhas

Muito comum

Acne

Comum

Dermatite

Comum

Pele seca

Comum

Sudorese

Comum

Rash maculopapular (erupção cutânea em grande parte do corpo)

Comum

Coceira

Comum

Onicólise (descolamento das unhas)

Comum

Urticária

Incomum

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

Dor nas articulações

Muito comum

Dor muscular

Muito comum

Artrite (inflamação nas articulações)

Comum

Dor nas costas

Comum

Dor óssea

Comum

Contrações musculares involuntárias

Comum

Dor no pescoço

Comum

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

Dor nas extremidades

Comum

Distúrbios gerais e condições no local de administração

Astenia (desânimo)

Muito comum

Dor torácica

Muito comum

Calafrios

Muito comum

Fadiga

Muito comum

Mal-estar semelhante à gripe

Muito comum

Reação relacionada à infusão

Muito comum

Dor

Muito comum

Febre

Muito comum

Inchaço de mãos e pés

Muito comum

Inflamação da mucosa

Muito comum

Inchaço

Comum

Indisposição

Comum

Danos, intoxicação e complicações de procedimentos

Toxicidade nas unhas

Muito comum

* As reações adversas ao medicamento são identificadas como eventos que ocorreram com, pelo menos, 2% de diferença, quando comparado ao braço controle em, pelo menos, um dos maiores estudos clínicos randomizados. As reações adversas ao medicamento foram adicionadas à categoria apropriada da classe do sistema orgânico e apresentadas em uma única tabela de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos maiores estudos clínicos.

+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.

1 Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a infusão. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.

Imunogenicidade

No estudo clínico de câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância, com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, 10,1% (30/296) dos pacientes do braço tratado com Herceptin ® IV desenvolveram anticorpos contra trastuzumabe. Os anticorpos anti-trastuzumabe neutralizantes foram detectados em amostras pós nível basal em 2 de 30 pacientes do braço tratado com Herceptin ® IV.

A relevância clínica desses anticorpos é desconhecida. A presença de anticorpos anti-trastuzumabe não teve impacto na farmacocinética, eficácia [determinada pela resposta patológica completa (RpC) e sobrevida livre de doença (SLD)] e segurança (determinada pela ocorrência de reações relacionadas à infusão, RRAs) de Herceptin ® IV.

Informações adicionais sobre reações adversas selecionadas

Reações relacionadas à infusão e hipersensibilidade

As reações relacionadas à infusão, tais como calafrios e/ou febre, dispneia, hipotensão, sibilância, broncoespasmo, taquicardia, redução na saturação de oxigênio e insuficiência respiratória foram observadas em todos os estudos clínicos com trastuzumabe (vide item “Advertências e Precauções”).

Pode ser difícil diferenciar, clinicamente, as reações relacionadas à infusão de reações de hipersensibilidade.

O índice de todas as reações relacionadas à infusão de todos os graus variou entre os estudos dependendo da indicação, se trastuzumabe foi administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia e a metodologia de coleta de dados.

No câncer de mama metastático, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 49% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 36% a 58% no braço comparador (o qual deve incluir outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variaram de 5% a 7% no braço com trastuzumabe, em comparação com 5% a 6% no braço comparador.

No câncer de mama inicial, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 18% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 6% a 50% no braço comparador (o qual deve incluir uma outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variou de 0,5% a 6% no braço com trastuzumabe, em comparação com 0,3% a 5% no braço comparador.

No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância (BO22227), os índices de reações relacionadas à infusão estiveram de acordo com o descrito acima e foi de 37,2% no braço tratado com Herceptin ® IV. Reações graves de grau 3 relacionadas à infusão foi de 2,0% no mesmo braço durante o período de tratamento. Não houve reações relacionadas à infusão de graus 4 ou 5.

Reações anafilactoides foram observadas em casos isolados.

Disfunção cardíaca

Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA Classe II-IV) é uma reação adversa comum a Herceptin ® e associada com resultados fatais. Sinais e sintomas de disfunção cardíaca, tais como falta de ar, ortopneia (dificuldade respiratória quando está na posição deitada), exacerbação da tosse, edema pulmonar, galope S3 (quando o médico na ausculta percebe três batimentos cardíacos em vez de dois, como seria o normal) ou redução na fração de ejeção ventricular (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação), foram observados em pacientes tratados com Herceptin ®.

Câncer de mama metastático

Dependendo dos critérios utilizados para definir a insuficiência cardíaca, a incidência de sintomas nos estudos clínicos principais, realizados em pacientes com doença metastática, variou entre 9% e 12% no grupo de pacientes tratados com Herceptin ® + paclitaxel, comparado com 1% – 4% no grupo de pacientes tratados com paclitaxel isolado. Para a monoterapia com Herceptin ® o índice foi de 6% – 9%. O índice mais elevado de disfunção cardíaca foi observado em pacientes tratados concomitantemente com Herceptin ® + antraciclina/ci­clofosfamida (27%) e foi significativamente mais elevado que o do grupo tratado somente com antraciclina/ci­clofosfamida (7% – 10%). Em outro estudo com monitoramento prospectivo da função cardíaca, a incidência de insuficiência cardíaca sintomática foi de 2,2% em pacientes recebendo Herceptin® e docetaxel, comparado com 0% nos pacientes recebendo docetaxel isoladamente. A maioria dos pacientes (79%) que desenvolveram disfunção cardíaca nesses estudos apresentou melhora após receber o tratamento padrão para insuficiência cardíaca.

Câncer de mama inicial (adjuvância)

Nos três estudos clínicos principais na adjuvância com a administração de trastuzumabe em combinação com quimioterapia, a incidência de disfunção cardíaca de grau 3/4 (insuficiência cardíaca congestiva sintomática) foi similar em pacientes que estavam recebendo somente quimioterapia e em pacientes que estavam recebendo Herceptin® sequencialmente após um taxano (0,3 a 0,4%). O índice foi maior em pacientes que estavam recebendo Herceptin® concomitantemente a um taxano (2,0%). Em 3 anos, o índice de eventos cardíacos em pacientes recebendo AC ^ P (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por paclitaxel) + H (trastuzumabe) foi estimado em 3,2%, comparado com 0,8% em pacientes tratados com AC ^ P. Nenhum aumento na incidência cumulativa de eventos cardíacos foi observado em 5 anos de acompanhamento adicionais.

Em 5,5 anos, os índices de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE foram 1,0%, 2,3% e 1,1%, respectivamente, nos braços de tratamento com AC ^ D (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel), AC ^ DH (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel mais trastuzumabe), e DCarbH (docetaxel, carboplatina e trastuzumabe). Para insuficiência cardíaca congestiva sintomática (NCI-CTC Grau 3–4), os índices de 5 anos foram 0,6%, 1,9% e 0,4%, respectivamente, nos braços de tratamento AC ^ D, AC ^ DH e DCarbH. O risco global de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos foi baixo e similar para pacientes nos braços de tratamento com AC ^ D e DCarbH. Com relação aos braços de tratamento AC ^ D e DCarbH, houve aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos para pacientes do braço de tratamento AC ^ DH, sendo discernível por aumento contínuo no índice cumulativo de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE de até 2,3% em comparação com aproximadamente 1% nos dois braços comparadores (AC ^ D e DCarbH).

Quando Herceptin® foi administrado após a conclusão da quimioterapia adjuvante, insuficiência cardíaca NYHA Classe III-IV foi observada em 0,6% dos pacientes no braço que receberam Herceptin® por um ano após mediana de acompanhamento de 12 meses. Após a mediana de 3,6 anos de acompanhamento, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave e disfunção ventricular esquerda após a terapia com Herceptin® permaneceu abaixo de 0,8% e 9,8%, respectivamente.

No estudo BO16348, após uma mediana de acompanhamento de 8 anos, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave (NYHA Classe III-IV) no braço tratado com Herceptin® por um ano, foi de 0,8%, e o índice de disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi de 4,6%.

A reversibilidade da insuficiência cardíaca congestiva grave (definida como uma sequência de pelo menos dois valores consecutivos de FEVE > 50% após o evento) foi evidente em 71,4% dos pacientes tratados com Herceptin ®. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi demonstrada em 79,5% dos pacientes. Aproximadamente 17% dos eventos relacionados à disfunção cardíaca ocorreram após a conclusão do tratamento com Herceptin®.

Na análise conjunta dos estudos NSAPB-B31 e NCCTG N9831, com uma mediana de acompanhamento de 8,1 anos para o grupo AC—>PH (doxorrubicina mais ciclofosfamida, seguido de paclitaxel mais trastuzumabe), a incidência por paciente de um novo início de disfunção cardíaca, determinada pela FEVE, permaneceu inalterada em comparação com a análise feita no grupo AC—>PH sob mediana de acompanhamento de 2,0 anos: 18,5% dos pacientes no grupo AC—>PH com uma redução de FEVE de > 10% a até menos que 50%. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda foi reportada em 64,5% dos pacientes que apresentaram ICC sintomática no grupo AC—>PH, sendo assintomática no último acompanhamento, e 90,3% tento uma recuperação completa ou parcial da FEVE.

Câncer de mama inicial (neoadjuvância-adjuvância)

No estudo clínico pivotal MO16432, Herceptin® foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo três ciclos de doxorrubicina (dose cumulativa de 180 mg/m2). A incidência de disfunção cardíaca sintomática foi de até 1,7% no braço com Herceptin®.

No estudo clínico pivotal BO22227, Herceptin® foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo quatro ciclos de epirrubicina (dose cumulativa de 300 mg/m2); na mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, a incidência de insuficiência cardíaca / insuficiência cardíaca congestiva foi de 0,3% no braço tratado com Herceptin® IV.

Câncer gástrico avançado

A maioria das reduções na fração de ejeção do ventrículo esquerdo – quantidade de sangue que sai do ventrículo esquerdo (FEVE) observadas no estudo BO18255 foi assintomática, com exceção de um paciente no braço contendo Herceptin® , cuja queda da FEVE coincidiu com insuficiência cardíaca.

Toxicidade hematológica (relacionada ao sangue)

Câncer de mama

A toxicidade hematológica é infrequente após a administração de Herceptin ® IV como monoterapia nos pacientes em tratamento da doença metastática.

Houve aumento na toxicidade hematológica em pacientes tratados com a combinação de Herceptin ® com paclitaxel, comparados com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

A toxicidade hematológica foi também aumentada em pacientes que receberam Herceptin® e docetaxel, em comparação com docetaxel isolado. A incidência de neutropenia febril/septicemia neutropênica (diminuição de glóbulos brancos com febre/infecção generalizada com diminuição de glóbulos brancos) também foi aumentada em pacientes tratados com Herceptin® mais docetaxel.

Câncer gástrico avançado

Os eventos adversos de grau > 3 mais frequentemente relatados que ocorreram com taxa de incidência de, pelo menos, 1% por tratamento clínico, os quais foram classificados sob a classe do sistema orgânico relacionada aos distúrbios do sistema linfático e sangue, são mostrados abaixo:

Tabela 2 Eventos adversos de grau > 3 frequentemente reportados nos distúrbios do sangue e do sistema

linfático

fluoropirimidina / cisplatina

(N = 290)

(% de pacientes em cada braço de tratamento)

trastuzumabe / fluoropirimidina / cisplatina (N = 294) (% de pacientes em cada braço de tratamento)

Neutropenia(redução de um tipo de glóbulo branco do sangue)

30%

27%

Anemia

10%

12%

Neutropenia febril (febre na vigência de redução de um tipo de glóbulo branco)

3%

5%

Trombocitopenia

3%

5%

A porcentagem total de pacientes que tiveram uma reação adversa (de grau > 3 NCI-CTCAE versão 3.0) que tenha sido classificada sob essa classe do sistema orgânico foi de 38% no braço FP e 40% no braço FP+H.

Em geral, não houve diferenças significativas na hematotoxicidade entre o braço de tratamento e o braço comparador.

Toxicidade hepática (relacionado ao fígado) e renal

Câncer de mama

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada em 12% dos pacientes após a administração de Herceptin® IV como agente único, em pacientes que receberam tratamento para a doença metastática. Essa toxicidade foi associada com a progressão da doença no fígado em 60% dos pacientes.

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi menos frequentemente observada entre pacientes que receberam Herceptin ® IV e paclitaxel que entre os pacientes que receberam paclitaxel isoladamente (7% comparado com 15%).

Nenhuma toxicidade renal grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada.

Câncer gástrico avançado

No estudo BO18255, não houve diferenças significativas na toxicidade hepática e renal observados entre dois braços de tratamento.

Diarreia

Câncer de mama

Dos pacientes tratados com Herceptin ® como monoterapia para tratamento da doença metastática 27% apresentaram diarreia. Aumento na incidência de diarreia, principalmente de gravidade leve a moderada, tem sido também observado nos pacientes que receberam Herceptin ® em combinação com paclitaxel, em comparação com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

No estudo BO16348, 8% dos pacientes tratados com Herceptin® apresentaram diarreia durante o primeiro ano de tratamento.

Câncer gástrico avançado

No estudo BO18255, 109 pacientes (37%) que participam do braço de tratamento contendo Herceptin® versus 80 pacientes (28%) no braço comparador tiveram algum grau de diarreia. O critério de gravidade usando NCI-CTCAE v3.0, a porcentagem de pacientes que tiveram diarreia grau > 3 foi de 4% no braço FP versus 9% no braço FP+H.

Infecção

Aumento na incidência de infecções, principalmente infecções leves do trato respiratório superior de pouca importância clínica, ou infecção de cateter, foi observado em pacientes tratados com Herceptin ®.

Experiência pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram identificadas na experiência pós-comercialização com Herceptin ®.

Tabela 3 __________ Reações adversas relatadas durante a pós-comercialização

Classe do sistema orgânico

Reação adversa

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

Redução da protrombina (substância que auxilia a coagulação sanguínea) Trombocitopeni­a imune

Classe do sistema orgânico

Reação adversa

Distúrbios do sistema imune

Reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia, porém com mecanismo diferente, que podem cursar com inchaços, reações cutâneas, coceira, dificuldade para respirar, dores abdominais e choque)

Reação anafilática (reação alérgica repentina, que pode cursar com rash cutâneo, sensações de formigamento, coceira, inchaço, sibilos e dificuldade respiratória)

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Síndrome de lise tumoral (destruição de células do tumor e sua liberação no organismo que pode causar aumento de ácido úrico, potássio, fosfato e diminuição de cálcio no sangue)

Distúrbios oculares

Madarose (perda ou queda dos cílios)

Distúrbios cardíacos

Choque cardiogênico (pressão muito baixa, porque o coração não consegue manter a circulação)

Taquicardia (aumento da frequência cardíaca)

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Broncoespasmo (contratura da musculatura dos brônquios, causando estreitamento da luz bronquial e dificuldades para respirar)

Redução na saturação de oxigênio

Insuficiência respiratória

Doença pulmonar intersticial

Infiltração pulmonar

Síndrome do desconforto respiratório agudo

Desconforto respiratório

Fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por tecido cicatricial)

Hipóxia (concentração reduzida de oxigênio nos tecidos)

Edema de laringe (inchaço na garganta)

Distúrbios renais e urinários

Glomerulonefropatia (doença dos glomérulos, unidade funcional dos rins) Insuficiência renal (problema nos rins)

Condições de gravidez, puerpério e perinatal

Hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido)

Hipoplasia renal (rim pouco desenvolvido)

Oligoâmnio (líquido amniótico em quantidade diminuída)

Eventos adversos

A Tabela 4 indica os eventos adversos que historicamente foram relatados em pacientes que receberam Herceptin®. Tendo em vista que não há evidência de relação causal entre Herceptin® e esses eventos, eles são considerados como não esperados para o propósito de relatórios de segurança de Farmacovigilância.

Tabela 4 Eventos adversos

Classe do sistema orgânico

Evento adverso

Infecções e infestações

Celulite (inflamação das células do tecido subcutâneo)

Erisipela (um tipo de celulite)

Sepse (infecção geral do organismo)

Meningite

Bronquite

Herpes-zóster

Cistite (inflamação da bexiga)

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

Leucemia (câncer no sangue)

Distúrbios do sistema imune

Anafilaxia

Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial)

Distúrbios psiquiátricos

Pensamento anormal

Distúrbios do sistema nervoso

Falta de coordenação motora

Paresia (disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros)

Distúrbio cerebrovascular (alteração do cérebro por distúrbios vasculares)

Edema cerebral

Letargia

Coma

Distúrbios da orelha e labirinto

Vertigem

Distúrbios cardíacos

Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluido entre as membranas que envolvem o coração, conhecidas como pericárdio)

Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca)

Pericardite (inflamação do pericárdio, membrana que reveste o coração)

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Soluço

Falta de ar ao realizar esforços

Distúrbios gastrintestinais

Gastrite

Pancreatite (inflamação do pâncreas)

Distúrbios hepatobiliares

Insuficiência hepática (problema no fígado)

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

Dor muscular e nos ossos

Distúrbios renais e urinários

Disúria (dor ao urinar)

Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama

Dor nas mamas

Distúrbios gerais e condições no local de administração

Desconforto torácico

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

É muito pouco provável que você receba dose excessiva de Herceptin ® SC. Se isso acontecer, os principais sintomas correspondem às reações indesejáveis descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá como tratá-los. Doses únicas de até 960 mg de Herceptin ® SC foram administradas e não houve relatos de efeitos indesejáveis.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS – 1.0100.0552

Farm. Resp.: Liana Gomes de Oliveira – CRF-SP n° 32.252

Fabricado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça

Importado por:

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Rua Dr. Rubens Gomes Bueno, 691, CEP 04730–903 – São Paulo – SP

CNPJ 33.009.945/0001–23


Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289

USO RESTRITO A HOSPITAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 25/02/2022.

CDS 21.0A_Pac_SC


Herceptin®

(trastuzumabe)

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Pó liofilizado para solução injetável 440 mg / 150 mg

Herceptin ® Roche trastuzumabe

Agente antineoplásico

APRESENTAÇÕES

Pó liofilizado para solução injetável

Herceptin® 150 mg: cada embalagem contém um frasco-ampola de dose única com 150 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa.

Herceptin® 440 mg: cada embalagem contém um frasco-ampola multidose com 440 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa, acompanhado de um frasco com 20 mL de solução para reconstituição (água bacteriostática para injeção).

INFUSÃO VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Princípio ativo:

Herceptin® 150 mg: cada frasco-ampola de dose única contém 150 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa. O concentrado de Herceptin ® 150 mg reconstituído contém 21 mg/mL de trastuzumabe.

Herceptin® 440 mg: Cada frasco-ampola multidose contém 440 mg de pó liofilizado de trastuzumabe para solução injetável para infusão via intravenosa. O concentrado de Herceptin ® 440 mg reconstituído contém 21 mg/mL* de trastuzumabe.

O volume da solução reconstituída (diluente adicionado ao pó liofilizado) é de, aproximadamente, 20,6 mL, portanto, a concentração final do produto é de, aproximadamente, 21 mg/ mL (440 mg/ 20,6 mL).

Excipientes:

Frasco-ampola de Herceptin ® 150 mg e 440 mg: cloridrato de histidina monoidratado, histidina, trealose di-hidratada e polissorbato 20.

Frasco de solução para reconstituição de Herceptin® 440 mg: água bacteriostática para injeção (solução estéril aquosa com 1,1% de álcool benzílico).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

As informações disponíveis nesta bula aplicam-se exclusivamente a Herceptin ®.

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, por favor, informe ao seu médico.

1. para que este medicamento é indicado?

Câncer de mama metastático

Herceptin ® é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático que apresentam tumores HER2-positivo:

  • em monoterapia (sem outros agentes antitumorais) para o tratamento de pacientes que já tenham recebido um ou mais tratamentos quimioterápicos para suas doenças metastáticas;
  • em combinação com paclitaxel ou docetaxel para o tratamento de pacientes que ainda não tenham recebido quimioterapia para suas doenças metastáticas.

Câncer de mama inicial

Herceptin® é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo:

  • após cirurgia, quimioterapia (neoadjuvante ou adjuvante) e radioterapia (quando aplicável);
  • após quimioterapia adjuvante com doxorrubicina e ciclofosfamida, em combinação com paclitaxel ou docetaxel;
  • em combinação com quimioterapia adjuvante de docetaxel e carboplatina;
  • em combinação com quimioterapia neoadjuvante seguida por terapia adjuvante com Herceptin® para câncer de mama localmente avançado (inclusive inflamatório) ou tumores > 2 cm de diâmetro.

Câncer gástrico avançado

Herceptin® em associação com capecitabina ou 5-fluorouracil (5-FU) intravenoso e um agente de platina é indicado para o tratamento de pacientes com adenocarcinoma inoperável, localmente avançado, recorrente ou metastático do estômago ou da junção gastroesofágica, HER2-positivo, que não receberam tratamento prévio contra o câncer para sua doença metastática.

2. como este medicamento funciona?

Herceptin ® é um anticorpo desenvolvido por engenharia genética, com mecanismo de ação complexo, dirigido seletivamente contra uma proteína que está presente em pessoas com determinados tumores de mama e gástrico. O seu médico saberá identificar apropriadamente se você é ou não candidato ao tratamento com Herceptin ® e fornecerá as explicações de que você necessitar sobre a atividade deste medicamento.

O tempo médio para verificar se a ação de Herceptin ® está sendo eficaz depende do tratamento que foi prescrito pelo seu médico, das características do seu organismo e da doença.

3. quando não devo usar este medicamento?

Herceptin ® é contraindicado a pacientes com alergia conhecida ao trastuzumabe ou a qualquer outro excipiente da fórmula.

4. o que devo saber antes de usar este medicamento?

A terapia com Herceptin ® deve ser iniciada somente sob a supervisão de um médico experiente no tratamento de pacientes com câncer.

Existem várias condições que exigem cuidados especiais na administração deste medicamento, embora não sejam contraindicações absolutas. Entre elas, as mais comuns são insuficiência cardíaca, angina do peito, pressão alta não controlada e dispneia (falta de ar) em repouso. Seu médico saberá identificar essas situações e adotar as medidas adequadas.

Pacientes idosos

Não foram realizados estudos específicos em pessoas com idade acima de 65 anos. Nos estudos clínicos, pacientes idosos receberam as mesmas doses de Herceptin ® indicadas para adultos jovens.

Crianças

A segurança e a eficácia de Herceptin ® em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas.

Pacientes com insuficiência renal (distúrbios nos rins)

Em uma análise de farmacocinética populacional, foi demonstrada que a insuficiência renal não afeta a biodisponibilidade de trastuzumabe.

Pacientes com insuficiência hepática (distúrbios no fígado)

Não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência hepática.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Herceptin ® deve ser evitado durante a gravidez, a menos que os potenciais benefícios para a mãe superem os riscos potenciais para o feto. No período de pós-comercialização, foram relatados casos de problemas de crescimento e/ou insuficiência renal em fetos associados ao oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico) em mulheres grávidas que receberam Herceptin ® , alguns associados à hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) fatal ao feto. As mulheres em idade fértil devem ser instruídas a usar métodos contraceptivos efetivos durante o tratamento com Herceptin ® e por 7 meses após o término do tratamento. As mulheres que engravidarem devem ser informadas sobre a possibilidade de dano ao feto. Se uma mulher grávida for tratada com Herceptin ® , ou se a paciente engravidar enquanto estiver sendo tratada com Herceptin ® ou dentro do período de 7 meses após a última dose de Herceptin ® , é aconselhável monitoramento cuidadoso por uma equipe multidisciplinar. Se ocorrer gravidez durante o uso ou nos 7 meses seguintes da última dose de Herceptin ® , por favor, reporte imediatamente para o Serviço Gratuito de Informações Roche 0800 7720 289­. Informações adicionais serão requeridas durante a gravidez exposta a Herceptin ® e no primeiro ano de vida do recém-nascido.

Não se sabe se Herceptin ® pode afetar a capacidade de reprodução.

Não se sabe se o trastuzumabe é excretado no leite humano. Informe ao médico se estiver amamentando. Você não deve amamentar enquanto estiver em tratamento com Herceptin ®.

Capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Herceptin possui uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Tontura e sonolência podem ocorrer durante o tratamento com Herceptin (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Pacientes que apresentam sintomas relacionados à infusão, vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”, devem ser orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas até que os sintomas sejam resolvidos por completo.

Até o momento não há informações de que Herceptin ® (trastuzumabe) possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Principais interações medicamentosas

Não foram observadas interações clinicamente significativas entre Herceptin ® e a medicação utilizada concomitantemente nos estudos clínicos. Não foi realizado nenhum estudo formal de interação de Herceptin ® com outros agentes antitumorais. Se ocorrer alguma reação inesperada, o seu médico saberá como lidar com esses problemas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Antes de aberto, Herceptin ® deve ser mantido sob refrigeração (entre 2 e 8 °C). O profissional de saúde saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Herceptin ® em seu frasco-ampola original é um pó liofilizado que apresenta coloração branca a amarela pálida. A solução de reconstituição é incolor a amarelo pálido. A solução final é límpida a levemente transparente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. como devo usar este medicamento?

O profissional de saúde saberá como preparar o medicamento.

Este medicamento é de uso hospitalar e, depois de preparado, deve ser diluído em soro fisiológico para infusão via intravenosa antes de ser administrado.

Este medicamento só poderá ser aplicado por profissionais treinados e habilitados. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá fornecer todas as informações necessárias.

Posologia

Câncer de mama

Uso semanal

As seguintes doses, inicial (de ataque) e de manutenção, são recomendadas em monoterapia ou em combinação com paclitaxel ou docetaxel.

A dose inicial recomendada de Herceptin ® é de 4 mg/kg de peso corpóreo; para as doses seguintes, recomenda-se 2 mg/kg de peso corpóreo, uma vez por semana, em infusão intravenosa.

Uso a cada três semanas

A dose inicial de ataque é de 8 mg/kg de peso corpóreo, seguida por 6 mg/kg de peso corpóreo 3 semanas depois e, então, 6 mg/kg, repetida a intervalos de 3 semanas, em infusões com duração de, aproximadamente, 90 minutos. Se a dose anterior foi bem tolerada, o tempo de infusão poderá ser reduzido para 30 minutos.

Câncer gástrico

Uso a cada três semanas

A dose inicial de ataque é de 8 mg/kg de peso corpóreo, seguida por 6 mg/kg de peso corpóreo 3 semanas depois e, então, 6 mg/kg, repetida a intervalos de 3 semanas, em infusões com duração de, aproximadamente, 90 minutos. Se a dose anterior foi bem tolerada, o tempo de infusão poderá ser reduzido para 30 minutos.

Durante a infusão de Herceptin ® , haverá necessidade de observação contínua para verificar o aparecimento de febre e calafrios ou outros sintomas associados à infusão. A interrupção da infusão pode ajudar a controlar tais sintomas. A infusão pode ser retomada quando os sintomas diminuírem.

Duração do tratamento

Os pacientes com câncer de mama metastático ou com câncer gástrico avançado devem ser tratados com Herceptin ® até à progressão da doença.

Os pacientes com câncer de mama inicial devem ser tratados com Herceptin ® durante 1 ano ou até à recorrência da doença, o que acontecer primeiro. Não é recomendada a extensão do tratamento além de 1 ano no câncer da mama em estágios precoces.

Via de administração: infusão via intravenosa. Não deve ser administrado como injeção intravenosa rápida ou em bolus.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. o que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Herceptin ®.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. quais os males que este medicamento pode me causar?

Assim como os medicamentos antitumorais de modo geral, Herceptin ® pode causar reações indesejáveis.

A Tabela 1 a seguir resume as reações adversas que foram relatadas em associação com o uso de Herceptin® isolado ou em combinação com quimioterapia em estudos clínicos. Todos os termos incluídos são baseados na maior porcentagem observada nos estudos clínicos.

Tendo em vista que Herceptin® é comumente utilizado com outros agentes quimioterápicos e radioterapia, geralmente é difícil de confirmar a relação causal dos eventos adversos para um fármaco/radio­terapia em particular.

A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento é baseada na seguinte convenção: muito comum (> 1/10), comum (> 1/100 a < 1/10), incomum (> 1/1.000 a < 1/100), rara (> 1/10.000 a < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000), não conhecida (não pode ser estimada com base nos dados disponíveis). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Tabela 1 Resumo das reações adversas ao medicamento que ocorreram em pacientes tratados com

_____________­_____ Herceptin ® em estudos clínicos

Classe do sistema orgânico

Reação adversa

Frequência

Infecções e infestações

Nasofaringite

Muito comum

Infecção

Muito comum

Influenza (gripe)

Comum

Faringite

Comum

Sinusite

Comum

Rinite

Comum

Infecção do trato respiratório superior

Comum

Infecção do trato urinário

Comum

Sepse neutropênica (infecção generalizada)

Comum

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

Anemia

Muito comum

Trombocitopenia (redução das plaquetas, que auxiliam na coagulação do sangue)

Muito comum

Neutropenia febril

Muito comum

Redução da contagem de células brancas sanguíneas / leucopenia

Muito comum

Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pela defesa de infecções)

Muito comum

Distúrbios do sistema imune

Hipersensibilidade (reações alérgicas)

Comum

Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial)

Raro

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Redução de peso

Muito comum

Aumento de peso

Muito comum

Redução do apetite

Muito comum

Distúrbios psiquiátricos

Insônia

Muito comum

Depressão

Comum

Ansiedade

Comum

Distúrbios do sistema nervoso

Tontura

Muito comum

Dor de cabeça

Muito comum

Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência)

Muito comum

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

Hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do corpo)

Muito comum

Disgeusia (alteração do paladar)

Muito comum

Hipertonia (aumento da rigidez muscular)

Comum

Neuropatia periférica (distúrbio neurológico periférico)

Comum

Sonolência

Comum

Distúrbios oculares

Lacrimejamento (aumento)

Muito comum

Conjuntivite

Muito comum

Distúrbios do ouvido e do labirinto

Surdez

Incomum

Distúrbios cardíacos

Diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação)

Muito comum

+Insuficiência cardíaca (congestiva) (incapacidade do coração bombear a quantidade correta de sangue para o corpo, podendo gerar acúmulo de líquido no pulmão, abdômen e nos membros)

Comum

Cardiomiopatia (distúrbio do músculo cardíaco)

Comum

+1 Taquiarritmia supraventricular (distúrbio do ritmo cardíaco que ocasiona no aumento dos batimentos cardíacos)

Comum

1Palpitação

Comum

Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluidos entre as membranas que envolvem o coração, conhecidas como “pericárdio”)

Incomum

Distúrbios vasculares

Linfedema (inchaço provocado pelo acúmulo de um líquido denominado linfa)

Muito comum

Fogachos

Muito comum

+1 Pressão baixa

Comum

Pressão alta

Comum

Vasodilatação

Comum

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

+Falta de ar

Muito comum

Epistaxe (sangramento nasal)

Muito comum

Dor orofaríngea (dor na garganta)

Muito comum

Tosse

Muito comum

Rinorreia (coriza)

Muito comum

Asma

Comum

Distúrbio pulmonar

Comum

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

+Efusão pleural (acúmulo excessivo de fluido entre as membranas que envolvem o pulmão)

Comum

Pneumonia

Comum

Pneumonite (inflamação pulmonar)

Incomum

Chiado

Incomum

Distúrbios gastrintestinais

Diarreia

Muito comum

Vômito

Muito comum

Náusea

Muito comum

Dor abdominal

Muito comum

Dificuldade de digestão

Muito comum

Constipação

Muito comum

Estomatite (inflamação da cavidade bucal)

Muito comum

Distúrbios hepatobiliares

Dano hepatocelular (células do fígado)

Comum

Icterícia (aumento de bilirrubinas que provocam coloração amarelada em pele e mucosas)

Rara

Distúrbios de pele e de tecido subcutâneo

Eritema (coloração avermelhada da pele)

Muito comum

Rash (erupção cutânea)

Muito comum

Alopecia (redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele)

Muito comum

Síndrome da eritrodisestesia palmoplantar

Muito comum

Alterações nas unhas

Muito comum

Acne

Comum

Dermatite

Comum

Pele seca

Comum

Sudorese

Comum

Rash maculopapular (erupção cutânea em grande parte do corpo)

Comum

Coceira

Comum

Onicólise (descolamento das unhas)

Comum

Urticária

Incomum

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

Dor nas articulações

Muito comum

Dor muscular

Muito comum

Artrite (inflamação nas articulações)

Comum

Dor nas costas

Comum

Dor óssea

Comum

Contrações musculares involuntárias

Comum

Dor no pescoço

Comum

Classe do sistema orgânico

Reação adversa*

Frequência

Dor nas extremidades

Comum

Distúrbios gerais e condições no local de administração

Astenia (desânimo)

Muito comum

Dor torácica

Muito comum

Calafrios

Muito comum

Fadiga

Muito comum

Mal-estar semelhante à gripe

Muito comum

Reação relacionada à infusão

Muito comum

Dor

Muito comum

Febre

Muito comum

Inchaço de mãos e pés

Muito comum

Inflamação da mucosa

Muito comum

Inchaço

Comum

Indisposição

Comum

Danos, intoxicação e complicações de procedimentos

Toxicidade nas unhas

Muito comum

* As reações adversas ao medicamento são identificadas como eventos que ocorreram com, pelo menos, 2% de diferença, quando comparado ao braço controle em, pelo menos, um dos maiores estudos clínicos randomizados. As reações adversas ao medicamento foram adicionadas à categoria apropriada da classe do sistema orgânico e apresentadas em uma única tabela de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos maiores estudos clínicos.

+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.

1 Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a infusão. Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.

Imunogenicidade

No estudo clínico de câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância, com mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, 10,1% (30/296) dos pacientes do braço tratado com Herceptin ® IV desenvolveram anticorpos contra trastuzumabe. Os anticorpos anti-trastuzumabe neutralizantes foram detectados em amostras pós nível basal em 2 de 30 pacientes do braço tratado com Herceptin ® IV.

A relevância clínica desses anticorpos é desconhecida. A presença de anticorpos anti-trastuzumabe não teve impacto na farmacocinética, eficácia [determinada pela resposta patológica completa (RpC) e sobrevida livre de doença (SLD)] e segurança (determinada pela ocorrência de reações relacionadas à infusão, RRAs) de Herceptin ® IV.

Informações adicionais sobre reações adversas selecionadas

Reações relacionadas à infusão e hipersensibilidade

As reações relacionadas à infusão, tais como calafrios e/ou febre, dispneia, hipotensão, sibilância, broncoespasmo, taquicardia, redução na saturação de oxigênio e insuficiência respiratória foram observadas em todos os estudos clínicos com trastuzumabe (vide item “Advertências e Precauções”).

Pode ser difícil diferenciar, clinicamente, as reações relacionadas à infusão de reações de hipersensibilidade.

O índice de todas as reações relacionadas à infusão de todos os graus variou entre os estudos dependendo da indicação, se trastuzumabe foi administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia e a metodologia de coleta de dados.

No câncer de mama metastático, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 49% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 36% a 58% no braço comparador (o qual deve incluir outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variaram de 5% a 7% no braço com trastuzumabe, em comparação com 5% a 6% no braço comparador.

No câncer de mama inicial, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 18% a 54% no braço com trastuzumabe, em comparação com 6% a 50% no braço comparador (o qual deve incluir uma outra quimioterapia). Reações graves (grau 3 ou maior) variou de 0,5% a 6% no braço com trastuzumabe, em comparação com 0,3% a 5% no braço comparador.

No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância (BO22227), os índices de reações relacionadas à infusão estiveram de acordo com o descrito acima e foi de 37,2% no braço tratado com Herceptin ® IV. Reações graves de grau 3 relacionadas à infusão foi de 2,0% no mesmo braço durante o período de tratamento. Não houve reações relacionadas à infusão de graus 4 ou 5.

Reações anafilactoides foram observadas em casos isolados.

Disfunção cardíaca

Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA Classe II-IV) é uma reação adversa comum a Herceptin ® e associada com resultados fatais. Sinais e sintomas de disfunção cardíaca, tais como falta de ar, ortopneia (dificuldade respiratória quando está na posição deitada), exacerbação da tosse, edema pulmonar, galope S3 (quando o médico na ausculta percebe três batimentos cardíacos em vez de dois, como seria o normal) ou redução na fração de ejeção ventricular (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação), foram observados em pacientes tratados com Herceptin ®.

Câncer de mama metastático

Dependendo dos critérios utilizados para definir a insuficiência cardíaca, a incidência de sintomas nos estudos clínicos principais, realizados em pacientes com doença metastática, variou entre 9% e 12% no grupo de pacientes tratados com Herceptin ® + paclitaxel, comparado com 1% – 4% no grupo de pacientes tratados com paclitaxel isolado. Para a monoterapia com Herceptin ® o índice foi de 6% – 9%. O índice mais elevado de disfunção cardíaca foi observado em pacientes tratados concomitantemente com Herceptin ® + antraciclina/ci­clofosfamida (27%) e foi significativamente mais elevado que o do grupo tratado somente com antraciclina/ci­clofosfamida (7% – 10%). Em outro estudo com monitoramento prospectivo da função cardíaca, a incidência de insuficiência cardíaca sintomática foi de 2,2% em pacientes recebendo Herceptin® e docetaxel, comparado com 0% nos pacientes recebendo docetaxel isoladamente. A maioria dos pacientes (79%) que desenvolveram disfunção cardíaca nesses estudos apresentou melhora após receber o tratamento padrão para insuficiência cardíaca.

Câncer de mama inicial (adjuvância)

Nos três estudos clínicos principais na adjuvância com a administração de trastuzumabe em combinação com quimioterapia, a incidência de disfunção cardíaca de grau 3/4 (insuficiência cardíaca congestiva sintomática) foi similar em pacientes que estavam recebendo somente quimioterapia e em pacientes que estavam recebendo Herceptin® sequencialmente após um taxano (0,3 a 0,4%). O índice foi maior em pacientes que estavam recebendo Herceptin® concomitantemente a um taxano (2,0%). Em 3 anos, o índice de eventos cardíacos em pacientes recebendo AC ^ P (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por paclitaxel) + H (trastuzumabe) foi estimado em 3,2%, comparado com 0,8% em pacientes tratados com AC ^ P. Nenhum aumento na incidência cumulativa de eventos cardíacos foi observado em 5 anos de acompanhamento adicionais.

Em 5,5 anos, os índices de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE foram 1,0%, 2,3% e 1,1%, respectivamente, nos braços de tratamento com AC ^ D (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel), AC ^ DH (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel mais trastuzumabe), e DCarbH (docetaxel, carboplatina e trastuzumabe). Para insuficiência cardíaca congestiva sintomática (NCI-CTC Grau 3–4), os índices de 5 anos foram 0,6%, 1,9% e 0,4%, respectivamente, nos braços de tratamento AC ^ D, AC ^ DH e DCarbH. O risco global de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos foi baixo e similar para pacientes nos braços de tratamento com AC ^ D e DCarbH. Com relação aos braços de tratamento AC ^ D e DCarbH, houve aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos para pacientes do braço de tratamento AC ^ DH, sendo discernível por aumento contínuo no índice cumulativo de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE de até 2,3% em comparação com aproximadamente 1% nos dois braços comparadores (AC ^ D e DCarbH).

Quando Herceptin® foi administrado após a conclusão da quimioterapia adjuvante, insuficiência cardíaca NYHA Classe III-IV foi observada em 0,6% dos pacientes no braço que receberam Herceptin® por um ano após mediana de acompanhamento de 12 meses. Após a mediana de 3,6 anos de acompanhamento, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave e disfunção ventricular esquerda após a terapia com Herceptin® permaneceu abaixo de 0,8% e 9,8%, respectivamente.

No estudo BO16348, após uma mediana de acompanhamento de 8 anos, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave (NYHA Classe III-IV) no braço tratado com Herceptin® por um ano, foi de 0,8%, e o índice de disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi de 4,6%.

A reversibilidade da insuficiência cardíaca congestiva grave (definida como uma sequência de pelo menos dois valores consecutivos de FEVE > 50% após o evento) foi evidente em 71,4% dos pacientes tratados com Herceptin ®. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi demonstrada em 79,5% dos pacientes. Aproximadamente 17% dos eventos relacionados à disfunção cardíaca ocorreram após a conclusão do tratamento com Herceptin®.

Na análise conjunta dos estudos NSAPB-B31 e NCCTG N9831, com uma mediana de acompanhamento de 8,1 anos para o grupo AC—>PH (doxorrubicina mais ciclofosfamida, seguido de paclitaxel mais trastuzumabe), a incidência por paciente de um novo início de disfunção cardíaca, determinada pela FEVE, permaneceu inalterada em comparação com a análise feita no grupo AC—>PH sob mediana de acompanhamento de 2,0 anos: 18,5% dos pacientes no grupo AC—>PH com uma redução de FEVE de > 10% a até menos que 50%. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda foi reportada em 64,5% dos pacientes que apresentaram ICC sintomática no grupo AC—>PH, sendo assintomática no último acompanhamento, e 90,3% tento uma recuperação completa ou parcial da FEVE.

Câncer de mama inicial (neoadjuvância-adjuvância)

No estudo clínico pivotal MO16432, Herceptin® foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo três ciclos de doxorrubicina (dose cumulativa de 180 mg/m2). A incidência de disfunção cardíaca sintomática foi de até 1,7% no braço com Herceptin®.

No estudo clínico pivotal BO22227, Herceptin® foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo quatro ciclos de epirrubicina (dose cumulativa de 300 mg/m2); na mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, a incidência de insuficiência cardíaca / insuficiência cardíaca congestiva foi de 0,3% no braço tratado com Herceptin® IV.

Câncer gástrico avançado

A maioria das reduções na fração de ejeção do ventrículo esquerdo – quantidade de sangue que sai do ventrículo esquerdo (FEVE) observadas no estudo BO18255 foi assintomática, com exceção de um paciente no braço contendo Herceptin® , cuja queda da FEVE coincidiu com insuficiência cardíaca.

Toxicidade hematológica (relacionada ao sangue)

Câncer de mama

A toxicidade hematológica é infrequente após a administração de Herceptin ® IV como monoterapia nos pacientes em tratamento da doença metastática.

Houve aumento na toxicidade hematológica em pacientes tratados com a combinação de Herceptin ® com paclitaxel, comparados com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

A toxicidade hematológica foi também aumentada em pacientes que receberam Herceptin® e docetaxel, em comparação com docetaxel isolado. A incidência de neutropenia febril/septicemia neutropênica (diminuição de glóbulos brancos com febre/infecção generalizada com diminuição de glóbulos brancos) também foi aumentada em pacientes tratados com Herceptin® mais docetaxel.

Câncer gástrico avançado

Os eventos adversos de grau > 3 mais frequentemente relatados que ocorreram com taxa de incidência de, pelo menos, 1% por tratamento clínico, os quais foram classificados sob a classe do sistema orgânico relacionada aos distúrbios do sistema linfático e sangue, são mostrados abaixo:

Tabela 2 Eventos adversos de grau > 3 frequentemente reportados nos distúrbios do sangue e do sistema

linfático

fluoropirimidina / cisplatina

(N = 290)

(% de pacientes em cada braço de tratamento)

trastuzumabe / fluoropirimidina / cisplatina (N = 294) (% de pacientes em cada braço de tratamento)

Neutropenia(redução de um tipo de glóbulo branco do sangue)

30%

27%

Anemia

10%

12%

Neutropenia febril (febre na vigência de redução de um tipo de glóbulo branco)

3%

5%

Trombocitopenia

3%

5%

A porcentagem total de pacientes que tiveram uma reação adversa (de grau > 3 NCI-CTCAE versão 3.0) que tenha sido classificada sob essa classe do sistema orgânico foi de 38% no braço FP e 40% no braço FP+H.

Em geral, não houve diferenças significativas na hematotoxicidade entre o braço de tratamento e o braço comparador.

Toxicidade hepática (relacionado ao fígado) e renal

Câncer de mama

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada em 12% dos pacientes após a administração de Herceptin® IV como agente único, em pacientes que receberam tratamento para a doença metastática. Essa toxicidade foi associada com a progressão da doença no fígado em 60% dos pacientes.

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi menos frequentemente observada entre pacientes que receberam Herceptin ® IV e paclitaxel que entre os pacientes que receberam paclitaxel isoladamente (7% comparado com 15%).

Nenhuma toxicidade renal grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada.

Câncer gástrico avançado

No estudo BO18255, não houve diferenças significativas na toxicidade hepática e renal observados entre dois braços de tratamento.

Diarreia

Câncer de mama

Dos pacientes tratados com Herceptin ® como monoterapia para tratamento da doença metastática 27% apresentaram diarreia. Aumento na incidência de diarreia, principalmente de gravidade leve a moderada, tem sido também observado nos pacientes que receberam Herceptin ® em combinação com paclitaxel, em comparação com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

No estudo BO16348, 8% dos pacientes tratados com Herceptin® apresentaram diarreia durante o primeiro ano de tratamento.

Câncer gástrico avançado

No estudo BO18255, 109 pacientes (37%) que participam do braço de tratamento contendo Herceptin® versus 80 pacientes (28%) no braço comparador tiveram algum grau de diarreia. O critério de gravidade usando NCI-CTCAE v3.0, a porcentagem de pacientes que tiveram diarreia grau > 3 foi de 4% no braço FP versus 9% no braço FP+H.

Infecção

Aumento na incidência de infecções, principalmente infecções leves do trato respiratório superior de pouca importância clínica, ou infecção de cateter, foi observado em pacientes tratados com Herceptin ®.

Experiência pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram identificadas na experiência pós-comercialização com Herceptin ®.

Tabela 3 __________ Reações adversas relatadas durante a pós-comercialização

Classe do sistema orgânico

Reação adversa

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

Redução da protrombina (substância que auxilia a coagulação sanguínea) Trombocitopeni­a imune

Classe do sistema orgânico

Reação adversa

Distúrbios do sistema imune

Reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia, porém com mecanismo diferente, que podem cursar com inchaços, reações cutâneas, coceira, dificuldade para respirar, dores abdominais e choque)

Reação anafilática (reação alérgica repentina, que pode cursar com rash cutâneo, sensações de formigamento, coceira, inchaço, sibilos e dificuldade respiratória)

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Síndrome de lise tumoral (destruição de células do tumor e sua liberação no organismo que pode causar aumento de ácido úrico, potássio, fosfato e diminuição de cálcio no sangue)

Distúrbios oculares

Madarose (perda ou queda dos cílios)

Distúrbios cardíacos

Choque cardiogênico (pressão muito baixa, porque o coração não consegue manter a circulação)

Taquicardia (aumento da frequência cardíaca)

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Broncoespasmo (contratura da musculatura dos brônquios, causando estreitamento da luz bronquial e dificuldades para respirar)

Redução na saturação de oxigênio

Insuficiência respiratória

Doença pulmonar intersticial

Infiltração pulmonar

Síndrome do desconforto respiratório agudo

Desconforto respiratório

Fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por tecido cicatricial)

Hipóxia (concentração reduzida de oxigênio nos tecidos)

Edema de laringe (inchaço na garganta)

Distúrbios renais e urinários

Glomerulonefropatia (doença dos glomérulos, unidade funcional dos rins) Insuficiência renal (problema nos rins)

Condições de gravidez, puerpério e perinatal

Hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido)

Hipoplasia renal (rim pouco desenvolvido)

Oligoâmnio (líquido amniótico em quantidade diminuída)

Eventos adversos

A Tabela 4 indica os eventos adversos que historicamente foram relatados em pacientes que receberam Herceptin®. Tendo em vista que não há evidência de relação causal entre Herceptin® e esses eventos, eles são considerados como não esperados para o propósito de relatórios de segurança de Farmacovigilância.

Tabela 4 Eventos adversos

Classe do sistema orgânico

Evento adverso

Infecções e infestações

Celulite (inflamação das células do tecido subcutâneo)

Erisipela (um tipo de celulite)

Sepse (infecção geral do organismo)

Meningite

Bronquite

Herpes-zóster

Cistite (inflamação da bexiga)

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático

Leucemia (câncer no sangue)

Distúrbios do sistema imune

Anafilaxia

Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e queda brusca da pressão arterial)

Distúrbios psiquiátricos

Pensamento anormal

Distúrbios do sistema nervoso

Falta de coordenação motora

Paresia (disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros)

Distúrbio cerebrovascular (alteração do cérebro por distúrbios vasculares)

Edema cerebral

Letargia

Coma

Distúrbios da orelha e labirinto

Vertigem

Distúrbios cardíacos

Efusão pericárdica (acúmulo anormal de fluido entre as membranas que envolvem o coração, conhecidas como pericárdio)

Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca)

Pericardite (inflamação do pericárdio, membrana que reveste o coração)

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Soluço

Falta de ar ao realizar esforços

Distúrbios gastrintestinais

Gastrite

Pancreatite (inflamação do pâncreas)

Distúrbios hepatobiliares

Insuficiência hepática (problema no fígado)

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo

Dor muscular e nos ossos

Distúrbios renais e urinários

Disúria (dor ao urinar)

Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama

Dor nas mamas

Distúrbios gerais e condições no local de administração

Desconforto torácico

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

É muito pouco provável que você receba dose excessiva de Herceptin ®. Se isso acontecer, os principais sintomas correspondem às reações indesejáveis descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá como tratá-los.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS – 1.0100.0552

Farm. Resp.: Liana Gomes de Oliveira – CRF-SP n° 32.252

Herceptin ® 440 mg

Fabricado por: Genentech Inc., South San Francisco, EUA

ou Genentech Inc., Hillsboro, EUA

Embalado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça

Herceptin ® 150 mg

Fabricado por: Roche Diagnostics GmbH, Mannheim, Alemanha

ou Genentech Inc., Hillsboro, EUA

Embalado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça ou Roche Diagnostics GmbH, Mannheim, Alemanha

Importado por:

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Rua Dr. Rubens Gomes Bueno, 691, CEP 04730–903 – São Paulo – SP

CNPJ 33.009.945/0001–23


Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289

USO RESTRITO A HOSPITAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 25/02/2022.

CDS 21.0A_Pac_IV


Histórico de alteração para bula

Dados da submissão eletrônica

Dados da petição/notificação que altera bula

Dados das alterações de bulas

Data do expediente

No. expediente

Assunto

Data do expediente

N° do expediente

Assunto

Data de aprovação

Itens de bula

Versões (VP / VPS)

Aprese ntações relacion adas

23/04/2013

0313857/13–7

10463 – PRODUTO BIOLÓGICO -Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12

23/04/2013

0313857/13–7

10463 – PRODUTO BIOLÓGICO -Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12

23/04/2013

– IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

VP/VPS

440 mg

150 mg

09/05/2013

0369294/13–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

09/05/2013

0369294/13–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

09/05/2013

– O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

VP/VPS

440 mg

150 mg

27/05/2013

0460128/13–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

27/05/2013

0460128/13–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

27/05/2013

– QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VP/VPS

440 mg

150 mg

14/08/2013

0673760/13–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

25/05/2011

446508/11–3

1615 – PRODUTO BIOLÓGICO -Inclusão de Nova Indicação Terapêutica no País

13/08/2013

– QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VP/VPS

440 mg

150 mg

14/03/2014

0187670/14–8

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

14/03/2014

0187670/14–8

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

14/03/2014

– QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

– O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

– DIZERES LEGAIS

VP/VPS

440 mg

150 mg

27/10/2014

0966050/14–0

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

11/03/2014

0181230/14–1

1921 – PRODUTO BIOLÓGICO -Inclusão do Local de Fabricação do Produto a Granel

29/09/2014

– DIZERES LEGAIS

VP/VPS

440 mg

27/10/2014

0966050/14–0

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

11/03/2014

0196543/14–3

1923 – PRODUTO BIOLÓGICO -Inclusão do local de fabricação do produto em sua embalagem primária

29/09/2014

– DIZERES LEGAIS

VP/VPS

440 mg

27/10/2014

0966050/14–0

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

27/10/2014

0966050/14–0

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

27/10/2014

– O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

VP/VPS

440 mg

150 mg

01/04/2015

0285776/15–6

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

01/04/2015

0285776/15–6

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

01/04/2015

– O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

– QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VP/VPS

440 mg

150 mg

27/07/2016

2122662/16–8

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

20/08/2015

0744933/15–0

10279-PRODUTO BIOLÓGICO -Alteração de Texto de Bula

27/06/2016

Bula do profissional da saúde:

– RESULTADOS DE EFICÁCIA

– CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

– POSOLOGIA E MODO DE USAR

Bula do paciente:

– COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

VP/VPS

440 mg

150 mg

15/02/2017

0257065/17–3

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

15/02/2017

Não disponível

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

15/02/2017

Bula do profissional da saúde:

– ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Bula do paciente:

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

VP/VPS

440 mg

150 mg

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

31/08/2012

0708770/12–5

PRODUTO BIOLÓGICO -Inclusão de Nova Forma Farmacêutica

18/04/2016

Não aplicável. Nova bula.

VP/VPS

600 mg / 5 mL

07/06/2017

1127454/17–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

27/04/2017

0764843/17–0

1913 -PRODUTO BIOLÓGICO -Aditamento

27/04/2017

Bula do profissional de saúde:

– Resultados de eficácia,

– Características farmacológicas,

– Advertências e precauções,

  • – Posologia e modo de usar.

Bula do paciente:

  • – O que devo saber antes de usar este medicamento?,

  • – Como devo usar este medicamento?

VP/VPS

600 mg / 5 mL

22/11/2017

2224631/17–2

10456-PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

27/9/2017

2025191/17–2

1513 PRODUTO BIOLÓGICO -ALTERAÇÃO DOS CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO

13/11/2017

Bula do profissional de saúde:

– Cuidados de armazenamento do medicamento

Bula do paciente:

– Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

VP/VPS

600 mg / 5 mL

05/01/2018

0009756/18–0

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

05/01/2018

0009756/18–0

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

05/01/2018

Bula do profissional da saúde:

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

9. REAÇÕES ADVERSAS

Bula do paciente:

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VP/VPS

440 mg 150 mg 600 mg / 5 mL

20/09/2018

0916824/18–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

20/09/2018

0916824/18–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

20/09/2018

Bula do profissional da saúde:

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Bula do paciente:

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

VP/VPS

440 mg 150 mg 600 mg / 5 mL

21/12/2018

1204114/18–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

21/12/2018

1204114/18–9

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

21/12/2018

Bula do profissional da saúde:

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

9. REAÇÕES ADVERSAS

Bula do paciente:

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VP/VPS

440 mg 150 mg 600 mg / 5 mL

15/03/19

0231871/19–7

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

15/03/19

1) 0256351/18–7

2) 0256348/18–7

3) 0231871/19–7

  • 1) 1921 – PRODUTO BIOLÓGICO -Inclusão do local de fabricação do produto a granel

  • 2) 1923 – PRODUTO BIOLÓGICO -Inclusão do local de fabricação do produto em sua embalagem primária

  • 3) 10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 (deferimento parcial)

1 e 2) 06/03/19

3) 08/03/19

Bula do profissional da saúde:

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

  • 9. REAÇÕES ADVERSAS

  • – Dizeres legais

Bula do paciente:

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

– Dizeres legais

VP/VPS

440 mg

150 mg

600 mg /

5 mL

04/07/2019

0590327/19–1

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

04/07/2019

0590327/19–1

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

04/07/2019

Bula do profissional da saúde:

– Composição

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Bula do paciente:

– Composição

VP/VPS

440 mg

21/10/2019

2544914/19–1

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

05/01/2018

0009909/18–1

19279 – PRODUTO BIOLÓGICO -Alteração do Texto de Bula

24/09/2019

Bula do profissional da saúde:

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Bula do paciente:

6. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VP/VPS

440 mg

150 mg

600 mg / 5 mL

29/11/2019

3299130/19–4

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

29/11/2019

3299130/19–4

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

29/11/2019

Bula do profissional da saúde:

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

9. REAÇÕES ADVERSAS

Bula do paciente:

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VP/VPS

440 mg 150 mg 600 mg/ 5 ml

02/06/2020

1744905/20–7

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

29/11/2019

3301028/19–5

10279 – PRODUTO BIOLÓGICO -Alteração de Texto de Bula

05/05/2020

Bula do profissional da saúde: 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

VPS

440 mg 150 mg 600 mg/ 5 ml

18/09/2020

3182920/20–1

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

18/09/2020

3182920/20–1

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

18/09/2020

Bula do profissional da saúde:

9. REAÇÕES ADVERSAS

Bula do paciente:

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

VP/VPS

600 mg / 5 mL

27/11/2020

4190718/20–3

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

27/11/2020

4190718/20–3

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

27/11/2020

Bula do profissional da saúde:

  • 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

  • 9. REAÇÕES ADVERSAS

VP/VPS

440 mg 150 mg 600 mg/ 5 mL

04/01/2021

0038757216

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

04/01/2021

0038757216

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

04/01/2021

Bula do profissional da saúde:

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Bula do paciente:

– Dizeres legais (versão e data de aprovação)

VP/VPS

440 mg 150 mg 600 mg/ 5 mL

25/02/2022

Não disponível

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

25/02/2022

Não disponível

10456 – PRODUTO BIOLÓGICO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

25/02/2022

Bula do profissional da saúde:

– Dizeres Legais

Bula do paciente:

– Dizeres legais

VP/VPS

440 mg 150 mg 600 mg/ 5 mL

*VP = versão de bula do paciente / VPS = versão de bula do profissional da saúde