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GLYPRESSIN LABORATÓRIOS FERRING LTDA - bula do profissional da saúde

Código ATC:

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - GLYPRESSIN LABORATÓRIOS FERRING LTDA

FERRINGFERRING

PHARMACEUTICALS

Glypressin®

Laboratórios Ferring Ltda.

Pó liofilizado injetável + solução diluente 1 mg

Glypressin® Pronto para UsoGlypressin® Pronto para Uso

Laboratórios Ferring Ltda.

Solução Injetável 0,12 mg/mL

Glypressin ® Laboratórios Ferring

acetato de terlipressina

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso

acetato de terlipressina

APRESENTAÇÕES

Glypressin®:

Solução injetável de 1 mg de acetato de terlipressina disponível em embalagens com 1 frasco-ampola de pó liofilizado e 1 ampola com diluente de 5 mL.

Glypressin® Pronto para Uso:

Solução injetável de 0,12 mg/ml de acetato de terlipressina disponível em embalagens com 1 ampola com 8,5 mL de solução.

VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Glypressin®:

Cada frasco-ampola de pó liofilizado contém: acetato de terlipressina­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­...1,0 mg

(equivalente a 0,86 mg de terlipressina)

Excipientes: manitol e ácido clorídrico

Cada ampola de diluente de 5 mL contém cloreto de sódio, ácido clorídrico e água para injetáveis

A concentração da solução reconstituída de Glypressin® é 0,2 mg/mL.

Glypressin® Pronto para Uso:

Cada ml de solução injetável contém: acetato terlipressina­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­......0,12 mg

(equivalente a 0,1 mg de terlipressina base livre)

Excipientes: cloreto de sódio, ácido acético, acetato de sódio triidratado e água para injetáveis.

Cada ampola de 8,5mL contém 1 mg de acetato de terlipressina (equivalente a 0,85mg de terlipressina).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDEINFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Glypressin® e Glypressin® Pronto para uso estão destinados ao tratamento de urgência das hemorragias digestivas por varizes esofágicas1 e ao tratamento da síndrome hepatorrenal do tipo 1, caracterizada por insuficiência renal aguda em pacientes com cirrose severa e ascite.

1CID: Varizes esofagianas sangrantes

2CID: Síndrome hepatorrenal

2. resultados de eficácia

2. resultados de eficácia

Para a indicação de urgência das hemorragias digestivas por varizes esofágicas, estudos comprovam que:

Tendo como base uma redução de 34% na redução do risco relativo de mortalidade, a terlipressina deve ser considerada como eficaz no tratamento de sangramento agudo de varizes esofágicas. Além disso, já que nenhum outro agente vasoativo demonstrou reduzir a mortalidade em estudos isolados ou metanálises, a terlipressina deve ser considerada como agente vasoativo de escolha em casos de tratamento de sangramento agudo de varizes esofágicas.1

A terlipressina é o único agente vasoativo que sempre demonstrou reduzir a mortalidade em sangramento agudo de varizes esofágicas.1

Estudos clínicos têm demonstrado que a terlipressina possui eventos adversos menos frequentes e menos severos do que a vasopressina, até mesmo quando a vasopressina é administrada em associação à nitroglicerina.2

A octreotida reduziu o fluxo e a pressão portal por um curto espaço de tempo, enquanto que, os efeitos da terlipressina foram mantidos. Estes resultados sugerem que a terlipressina pode manter os efeitos hemodinâmicos por mais tempo em pacientes com sangramentos por varizes.3

Referências Bibliográficas:

1 Ioannou G, Doust J, Rockey DC. Terlipressin for acute esophageal variceal hemorrhage. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(1):CD002147. Review.

2 D'Amico G, Pagliaro L, Bosch J. Pharmacological treatment of portal hypertension: an evidence-based approach. Semin Liver Dis. 1999;19(4):475–505.

3 Baik SK et al. Acute hemodynamic effects of octreotide and terlipressin in patients with cirrhosis: a randomized comparison. Am J Gastroenterol. 2005 Mar;100(3):631–5.

Para a indicação de urgência da síndrome hepatorrenal, estudos comprovam que:Para a indicação de urgência da síndrome hepatorrenal, estudos comprovam que:

Os pacientes com cirrose e síndrome hepatorrenal do tipo 1 tratados com terlipressina tiveram uma melhora significativa na sua função renal. 1 e 2

Foi também demonstrado que a terlipressina está apta a reverter à síndrome hepatorrenal em 60% dos pacientes estudados e esta reversão também está associada a uma melhora na sobrevida do paciente. 2 e 3

Estudos clínicos têm demonstrado que a terlipressina é bem tolerada na maioria dos pacientes, sendo que, deve ser utilizada na síndrome hepatorrenal do tipo 1 até que o fígado do paciente seja transplantado. 3

Referências Bibliográficas:

1 Colle I et al. Clinical course, predictive factors and prognosis in patients with cirrhosis and type 1 hepatorenal syndrome treated with Terlipressin: a retrospective analysis. J Gastroenterol Hepatol. 2002 Aug;17(8):882–8.

2 Ortega R et al.Terlipressin therapy with and without albumin for patients with hepatorenal syndrome: results of a prospective, nonrandomized study. Hepatology. 2002 Oct;36(4 Pt 1):941–8.

3 Moreau R et al.Terlipressin in patients with cirrhosis and type 1 hepatorenal syndrome: a retrospective multicenter study. Gastroenterology. 2002 Apr;122(4):923–30.

3. características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: Hormônios hipofisários de lobo posterior (vasopressina e análogos).

Código ATC: H01B A04

A terlipressina (trigliceril-lisina-vasopressina) é um análogo sintético do hormônio pituitário posterior natural vasopressina.

A terlipressina é um pró-fármaco com atividade parcial intrínseca por si só. A terlipressina é transformada no metabólito totalmente ativo lisina-vasopressina (LVP) por clivagem enzimática. LVP permanece dentro da faixa de concentração terapêutica por um período de 4–6 horas.

Doses de 1 e 2 mg de acetato de terlipressina reduzem efetivamente a hipertensão portal e causam vasoconstrição.

A redução da hipertensão portal e do fluxo sanguíneo é dose-dependente. O efeito de baixas doses é reduzido após 3 horas, enquanto dados hemodinâmicos mostram que 2 mg é mais efetivo que 1 mg, uma vez que produz um efeito dependente durante todo o período de 4 – 6 horas).

A terlipressina diminui a hipertensão portal, reduzindo a circulação na zona vascular resultando numa vasoconstrição no território esplâncnico, contraindo os músculos esofágicos levando a compressão das varizes esofágicas. O agente bioativo lisina-vasopressina é liberado pela terlipressina, permanecendo a concentração dentro da faixa terapêutica por um período entre 4 a 6 horas. As ações específicas da terlipressina devem ser avaliadas da seguinte forma:

Sistema gastrointestinal:

A terlipressina aumenta o tônus das células musculares lisas. Devido ao aumento da resistência dos vasos arteriais terminais há redução do fluxo esplâncnico, que acarreta na diminuição da circulação portal. A contração concomitante da musculatura lisa do intestino leva ao aumento do peristaltismo, enquanto, segundo demonstrações experimentais, a contração dos músculos esofágicos promove constrição das varizes.

Rins:

A terlipressina possui apenas 3% da ação antidiurética da vasopressina natural, o que torna esta atividade irrelevante do ponto de vista clínico. A circulação renal não é alterada de forma significativa se houver normovolemia, sendo aumentada no caso de hipovolemia instalada.

Pressão sanguínea:

O uso da terlipressina provoca efeito hemodinâmico lento, de 2 a 4 horas. Há discreto aumento de pressão arterial sistólica e diastólica. Somente em casos de aterosclerose sistêmica e renal que foi observado aumento mais expressivo da pressão sanguínea.

Coração:

Determinou-se que o uso de terlipressina não possui efeito cardiotóxico até mesmo com a dosagem mais alta.

Raramente podem ocorrer arritmias, bradicardia e insuficiência coronariana.

Útero:

Com o uso da terlipressina, a circulação sanguínea do miométrio e do endométrio é muito diminuída.

Pele:

Devido ao efeito vasoconstritor a terlipressina torna a circulação sanguínea da pele diminuída o que ocasiona palidez no corpo e na face do paciente.

O efeito hemodinâmico e o efeito sobre a musculatura lisa são os principais fatores da farmacologia da terlipressina. O efeito central na condição de hipovolemia é um evento adverso desejável em pacientes com hemorragias de varizes esofágicas.

Propriedades farmacocinéticas

A farmacocinética segue um modelo de dois compartimentos com uma fase rápida de distribuição.

Absorção:

A terlipressina é administrada por via intravenosa, resultando em exposição sistêmica instantânea, sem necessidade de absorção.

Distribuição:

Em pacientes com cirrose hepática com ou sem síndrome hepatorrenal, o volume de distribuição está na faixa entre 0,2 e 0,5 l / kg.

Biotransformação:

A concentração do metabólito ativo, lisina-vasopressina, começa a aumentar aproximadamente 30 minutos após a administração em bolus de terlipressina e os níveis máximos são atingidos entre 60 e 120 minutos após a administração de terlipressina.

Eliminação:

A meia-vida de eliminação da terlipressina é de aproximadamente 40 minutos em pacientes com cirrose hepática com e sem síndrome hepatorrenal e a depuração relatada está na faixa entre 5 e 9 ml / kg / min.

Linearidade:

A terlipressina demonstrou um aumento proporcional aproximado e dependente da dose na exposição total (AUC) após uma única injeção i.v. injeções em indivíduos saudáveis (n = 2–14 indivíduos por grupo de dose) em uma faixa de dose entre 5 e 30 gg / kg.

Dados pré-clínicosDados pré-clínicos

Os dados pré-clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de toxicidade de dose única e de dose repetida e genotoxicidade. Em dosagens relevantes para humanos, os únicos efeitos observados em animais foram os atribuíveis à atividade farmacológica da terlipressina. Não há dados farmacocinéticos disponíveis em animais para comparar com humanos as concentrações plasmáticas nas quais esses efeitos ocorreram, mas como a via de administração foi intravenosa, uma exposição sistêmica substancial em múltiplos das dosagens humanas máximas pode ser presumida para os estudos em animais.

Um estudo embrio-fetal em ratos não demonstrou efeitos adversos da terlipressina, mas em coelhos ocorreram abortos, provavelmente relacionados à toxicidade materna, e houve anomalias de ossificação em um pequeno número de fetos e um único caso isolado de fenda palatina.

Num estudo de fertilidade em ratos, o acasalamento de machos tratados com terlipressina com fêmeas não tratadas não teve efeito no número de acasalamentos e na frequência de inseminação, mas conduziu a uma diminuição do tamanho da ninhada pós-natal. Atrofia testicular e distúrbios de espermiogênese observados em ratos machos tratados com terlipressina por 3 semanas não puderam ser confirmados. Da mesma forma, nenhum efeito testicular foi observado em qualquer outro estudo de toxicidade de dose repetida em ratos e cães.

Não foram realizados estudos de carcinogenicidade com terlipressina.

4. contraindicações

Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso estão contraindicados nos seguintes casos:

– Gravidez;

– Hipersensibilidade à terlipressina ou algum dos outros componentes da fórmula;

– Em pacientes em choque séptico com baixo débito cardíaco;

– Em pacientes com doença cardiovascular isquêmica atual ou recente (nos últimos 3 meses).

O tratamento com Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso durante a gravidez é contraindicado. Foi demonstrado que Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso causam contrações uterinas e aumento da pressão intrauterina no início da gravidez pode reduzir o fluxo sanguíneo uterino. Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso podem apresentar efeitos nocivos à gravidez e ao feto.

Estudos em coelhas demonstraram a ocorrência de abortos e malformação após o tratamento com Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso.

Este medicamento está classificado na categoria X conforme “Categorias de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas”: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a lactação.

5. advertências e precauções

5. advertências e precauções

Durante o tratamento com Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso, o monitoramento da pressão sanguínea, ECG, frequência cardíaca e balanço de fluidos, incluindo os níveis séricos de sódio e potássio devem ser realizados. Em caso de emergência, devem-se considerar os sintomas de hipovolemia antes da hospitalização.

Deve-se tomar cuidado no tratamento de pacientes que possuem pressão alta ou doenças cardíacas.

Deve-se ter cuidado também em pacientes com história de doença cardiovascular isquêmica, pois a terlipressina pode induzir isquemia.

Reação no local da injeção:

Para evitar a necrose no local da injeção, Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso devem ser administrados por via intravenosa.

Antes do tratamento da síndrome hepatorrenal:

Assegurar-se que a insuficiência renal aguda do paciente é devida à falência renal funcional e que o paciente não responde a um tratamento de reposição de volume plasmático apropriado.

Torção de Pontas:Torção de Pontas:

Durante os ensaios clínicos e experiência pós-comercialização, foram notificados vários casos de prolongamento do intervalo QT e arritmias ventriculares, incluindo Torção de pontas (ver seção

9. REAÇÕES ADVERSAS

).

Na maioria dos casos, os pacientes apresentaram fatores predisponentes, como prolongamento basal do intervalo QT, anormalidades eletrolíticas (hipocalemia, hipomagnesemia) ou medicamentos com efeito concomitante no prolongamento QT. Portanto, deve-se ter extremo cuidado no uso de terlipressina em pacientes com histórico de prolongamento do intervalo QT, anormalidades eletrolíticas ou medicamentos concomitantes que podem prolongar o intervalo QT (ver seção

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Cuidados e advertências para populações especiais:

Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso devem ser utilizados com cautela e sob cuidadoso monitoramento no caso das seguintes doenças: pulmonares, asma brônquica, cardíacas, hipertensão, doenças coronarianas e vasculares (arterioesclerose avançada, doenças cardiovasculares, insuficiência coronariana e arritmia) e insuficiência re­nal.

Também deve-se ter cautela no tratamento de idosos, visto que a experiência nesse grupo é pequena.

Não há dados disponíveis a respeito de doses recomendadas para população idosa e/ou pediátrica.

Fertilidade:

Não existem dados em humanos disponíveis sobre os efeitos da terlipressina na fertilidade. Estudos em animais não indicam efeitos nocivos da terlipressina na fertilidade masculina (ver seção 3. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS ).

Estudos em coelhas demonstraram a ocorrência de abortos espontâneos e malformação após o tratamento com Glypressin® ou Glypressin® Pronto para Uso.

Qualquer informação sobre a transferência de Glypressin® ou Glypressin® Pronto para Uso para o leite materno é insuficiente, embora a possibilidade de aleitamento materno seja pouco provável em vista da condição médica da paciente.

A excreção pelo leite ainda não foi estudada em animais, porém não se pode excluir a possibilidade de risco para a criança amamentada. A decisão de continuar/des­continuar a amamentação ou continuar/des­continuar o tratamento com Glypressin® ou Glypressin® Pronto para Uso deve ser tomada analisando o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mãe.

Atenção: Uma ampola de Glypressin® Pronto para Uso contém 30,7 mg de sódio, equivalente à 1,5% do consumo diário máximo recomendado pela OMS (2g de sódio por adulto). Isso deve ser levado em consideração para pacientes em dietas com restrição de sódio.

Este medicamento está classificado na categoria X conforme “Categorias de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas”: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a lactação.Este medicamento não deve ser utilizado durante a lactação.

Não foram feitos estudos para avaliar a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Em razão das condições médicas do paciente, acredita-se que o paciente não tenha condições de dirigir veículos e operar máquinas.

6. interações medicamentosas

O efeito hipotensor dos betabloqueadores não seletivos sobre a veia porta é incrementado pela terlipressina.

O tratamento concomitante com indutores de bradicardia como, por exemplo, propofol e sufentanil, poderá causar bradicardia severa e insuficiência cardíaca.

Esses efeitos são devido à inibição reflexa da atividade cardíaca pelo nervo vago, devido à alta pressão sanguínea.

A terlipressina pode desencadear torção de pontas (ver seções

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

e

9. REAÇÕES ADVERSAS

9. REAÇÕES ADVERSAS). Portanto, extremo cuidado deve ser exercido no uso de terlipressina em pacientes com medicamentos concomitantes que podem prolongar o intervalo QT, como antiarrítmicos de classe IA e III, eritromicina, certos anti-histamínicos e antidepressivos tricíclicos ou medicamentos que podem causar hipocalemia ou hipomagnesemia (por exemplo, alguns diuréticos)

Interações com alimentos e álcoolInterações com alimentos e álcool

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso com alimentos e álcool.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Glypressin® deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) e em local seco, em sua embalagem original; nestas condições permanece viável para uso durante 24 meses a partir da data de fabricação.

Glypressin® Pronto para Uso deve ser armazenado em temperatura refrigerada (entre 2°C e 8°C) e em sua embalagem original; nestas condições permanece viável para uso durante 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Para Glypressin®:

Frasco-ampola incolor contendo pó liofilizado.

Ampola de diluente incolor contendo diluente.

Caraterísticas organolépticas:

Pó liofilizado: branco ou quase branco.

Diluente: líquido incolor e transparente.

A solução reconstituída deve ser clara e livre de material não dissolvido.

Após preparo, a solução reconstituída deve ser usada imediatamente.

Solução límpida e incolor.

Caraterísticas organolépticas:

Vide aspecto físico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar:

1) Abra a ampola do diluente.

2) Com o auxílio de uma agulha e seringa esterilizada aspirar todo o conteúdo (5 mL) e transfira para o frasco-ampola com o pó liofilizado de Glypressin®.

A concentração de Glypressin® após a reconstituição com a ampola de diluente é de 0,2 mg de acetato de terlipressina / mL e o volume final da solução reconstituída é de cerca de 5 mL.

A reconstituição deve ser feita utilizando-se o líquido diluente que acompanha a embalagem.

Pode-se realizar uma diluição adicional de até 10 mL com solução de cloreto de sódio isotônica estéril.

Para evitar necrose no local da injeção, esta deve ser administrada por via intravenosa.

Para Glypressin® Pronto para Uso:

Glypressin® Pronto para Uso deve ser inspecionado visualmente antes da administração, para detectar se existe qualquer variação do aspecto físico.

A administração deve ser realizada por via intravenosa.

Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso não devem ser administrados por bolsa de infusão.

Posologia para Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso:

Inicialmente, uma dose intravenosa por injeção em bolus de 1,0 a 2,0 mg de Glypressin® administrada lentamente e com o controle da pressão sanguínea e da frequência cardíaca.

A dose de manutenção é de 1,0 a 2,0 mg de Glypressin®, de acordo com a variação do peso do paciente: 1,0 mg de Glypressin® para pacientes com até 50 kg, 1,5 mg para pacientes entre 50 a 70 kg ou 2,0 mg para pacientes com mais de 70 kg.

O valor padrão da dose diária máxima de Glypressin® é de 120 a 150 mcg/kg do peso corpóreo. Para uma pessoa adulta de 70 kg de peso corpóreo, isto corresponde a uma dose de 8 a 9 frascos por dia, para ser administrada em intervalos de 4 horas.

O tratamento é continuado até que o sangramento tenha sido controlado por 24 horas e a duração do tratamento poderá estender-se por 2 a 3 dias, se necessário.

- Para o tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal:
  • Para o tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal:

    Antes de iniciar o tratamento com Glypressin® assegurar-se que a insuficiência renal aguda do paciente é devido à falência renal funcional e que o paciente não responde a um tratamento de reposição de volume plasmático apropriado.

    Injeção em bolus de 0,5 a 2,0 mg de Glypressin® a cada 4 horas, administrada por via intravenosa em velocidade lenta.

    A suspensão do uso de Glypressin® pode ser considerada se, ao final de 3 dias de tratamento, não ocorrer a diminuição da creatinina sérica (um componente da urina presente no sangue). Para as demais situações, o tratamento com Glypressin® deverá continuar até obtenção da creatinina sérica inferior a 130 mcmol/litro ou de uma diminuição de pelo menos 30% da creatinina sérica em relação ao valor medido no momento do diagnóstico da síndrome hepatorrenal. Em média, o tratamento tem a duração de 10 dias.

    Estudos clínicos comprovaram que o tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal possui uma resposta mais adequada quando Glypressin® é administrado concomitantemente com a albumina.

9. reações adversas

Os efeitos adversos mais comuns reportados nos estudos clínicos (frequencia de 1–10%) são palidez, aumento na pressão cardíaca, dor abdominal, nausea, diarreia e dor de cabeça.

O efeito antidiurético da terlipressina pode causar hiponatremia, a não ser que o balanço de fluidos seja controlado.

Tabela 1: Lista de Eventos Adversos

Classificação Sistema-Orgão – MedDRA

Muito Comum (> 1/10)

Comum (> 1/100 e < 1/10)

Não-comuns (> 1/1.000 para < 1/100)

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

Hiponatremia

Distúrbios do Sistema Nervoso

Cefaleia

Distúrbios Cardíacos

Bradicardia

Fibrilação Atrial Extra-sístole Ventricular

Taquicardia

Infarto do Miocárdio Torção de pontas Falência cardíaca

Cianose

Distúrbios Vasculares

Palidez Vasoconstrição Hipertensão Isquemia periférica

Onda de Calor

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e no Mediastino

Rubor

Falência Respiratória

Dificuldade Respiratória

Edema Pulmonar

Dispneia

Distúrbios Gastrointestinais

Dor Abdominal Diarreia

Náusea

Vômito Isquemia Intestinal

Distúrbios cutâneos e subcutâneos

Necrose epitelial

Condições de Gravidez, puerpério e perinatal

Hipertonia uterina Isquemia Uterina

Distúrbios gerais e condições em local de administração

Eventos adversos no local de administração

Necrose no Local da

Injeção

Dor no Peito

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. superdose

10. superdose

A dose recomendada de Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso para a população de paciente específica não deve ser excedida, com risco sério de efeitos adversos circulatórios, que dependem da dose.

Pacientes que possuam hipertensão conhecida que apresentarem pressão sanguínea elevada podem tê-la controlada com a administração de 150mcg de clonidina intravenosa.

Bradicardias que requerem tratamento devem ser manejadas com atropina.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

MS – 1.2876.0006

Farm. Resp.: Silvia Takahashi Viana – CRF/SP 38.932

Glypressin®:

Ferring GmbH – Kiel, Alemanha

Fabricado por (diluente):

Haupt Pharma Wülfing GmbH – Gronau, Alemanha

Embalado por:

Ferring International Center SA – FICSA – St. Prex, Suíça

Glypressin® Pronto para Uso:

Rechon Life Science AB – Limhamn, Suécia

Embalado por:

Ferring International Center SA – FICSA – St. Prex, Suíça

Glypressin® e Glypressin® Pronto para Uso:

Laboratórios Ferring Ltda.

Praça São Marcos, 624

05455–050 – São Paulo – SP

CNPJ: 74.232.034/0001–48

SAC: 0800 772 4656