Bula do profissional da saúde - GLICOFISIOLÓGICO FARMARIN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Solução injetável, límpida, estéril e apirogênica.
glicose 5% + cloreto de sódio 0,9%
Frascos de plástico transparente contendo 500 mL
cloreto (Cl-)............................................................154 mEq/L
Osmolaridade............................................................586 mOsm/L
pH.............................................................................3,2 – 6,5
A solução Glicofisiológica é indicada como repositora de água, calorias e eletrólitos, em caso de carência de sódio e como diluente para medicamentos.
2. características farmacológicas
A glicose é um monossacarídeo facilmente metabolizado pelo organismo para o fornecimento de energia, em curto espaço de tempo.
A glicose é metabolizada através do ácido pirúvico ou láctico em dióxido de carbono e água com a liberação de energia. A glicose é usada, distribuída e estocada nos tecidos.
Todas as células do corpo são capazes de oxidar a glicose, o que a torna a principal fonte de energia no metabolismo celular.
As soluções de cloreto de sódio são as que mais se aproximam da composição do fluido extracelular; assim sendo são importantes na manutenção do equilíbrio ácido-base, regulação da osmolaridade e potencial de membrana celular.
3. contraindicações
Este medicamento é contraindicado nas seguintes situações: hipernatremia, retenção hídrica, hipercloremia, hiper-hidratação, hiperglicemia, diabetes, acidose, desidratação hipotônica e hipocalemia.
4. advertências e precauções
4. advertências e precauçõesA solução Glicofisiológica deve ser usada com cautela em pacientes hipertensos, com insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal grave, e nos pacientes em estados nos quais existe edema com retenção de sódio.
As soluções injetáveis de glicose devem ser usadas com cuidado em pacientes com diabetes mellitus subclínica ou evidente, ou intolerância a carboidratos, bem como em lactentes de mães diabéticas.
Avaliações clínicas e determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças no balanço de fluido, concentrações eletrolíticas e balanço ácido-base durante a terapia parenteral prolongada, ou sempre que a condição do paciente demonstrar necessidade de tais avaliações.
Devem ser tomados cuidados na administração da solução em pacientes recebendo corticosteroides, corticotropina ou medicamentos que possam causar retenção de sódio.
A suspensão abrupta de tratamentos prolongados, condição em que se elevam os níveis de insulina circulante, pode desencadear uma hipoglicemia momentânea pós-suspensão. A administração prolongada ou a infusão rápida de grandes volumes de soluções pode provocar edema pulmonar, hipocalemia, hiper-hidratação e intoxicação hídrica, ocasionados pelo aumento do volume extracelular.
A dosagem deve ser utilizada com cautela em pacientes pediátricos e idosos.
Gravidez e lactação
Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres gravidas.
Categoria C:
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Atenção: Este medicamento contém glicose, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
5. interações medicamentosas
Há incompatibilidade desta solução com anfotericina B, ocorrendo precipitação desta substância e com o glucagon.
Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da mistura da solução Glicofisiológica com outras medicações que possam ser prescritas, deve ser verificada a presença de turbidez ou precipitação imediatamente após a mistura, antes e durante a administração.
Em caso de dúvida, consulte um farmacêutico.
6. cuidados de armazenamento do medicamento
A exposição de produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada. Conservar a temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de medicamentos.
Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Solução límpida, incolor e isenta de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
7. posologia e modo de usar
A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado.
Posologia:
A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do paciente e das determinações em laboratório.
O preparo e administração da Solução Parenteral deve obedecer à prescrição, precedida de criteriosa avaliação, pelo farmacêutico, da compatibilidade físico-química e da interação medicamentosa que possam ocorrer entre os seus componentes.
Modo de usar:
A solução Glicofisiológica é acondicionada em frascos em SISTEMA FECHADO, para administração intravenosa usando equipo estéril.
Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária.
Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedimento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido da segunda embalagem seja completada.
Uso único. Após administração descartar o conteúdo não utilizado.
NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDADE DO PRODUTO E RISCO DE CONTAMINAÇÃO.
Para abrir:
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução, descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.
No preparo e administração das Soluções Parenterais (SP), devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.
1. Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70%;
2. Remover o lacre, puxando o anel (Figuras A e B);
3. Identificar o sítio de conexão do equipo – sítio de maior diâmetro (Figura D). Conectar o equipo de infusão na solução. Consultar as instruções de uso do equipo;
4. Suspender a embalagem pela alça de sustentação;
5. Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica.
Para adição de medicamentos:
Atenção: Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos.
Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um sítio para o equipo e um sítio próprio para a administração de medicamentos, poderão permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais.
Para administração de medicamentos antes da administração da solução parenteral:
1. Identificar o sítio de aditivação – sítio de menor diâmetro (Figura C). Preparar o sítio de injeção fazendo sua assepsia;
2. Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para administração de medicamentos e injetar o medicamento na solução parenteral (Figura C);
3. Misturar o medicamento completamente na solução parenteral;
4. Pós liofilizados devem ser reconstituídos / suspendidos no diluente estéril e apirogênico adequado antes de serem adicionados à solução parenteral.
Para administração de medicamentos durante a administração da solução parenteral:
1. Fechar a pinça do equipo de infusão;
2. Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos, fazendo sua assepsia;
3. Utilizar seringa com agulha estéril para perfurar o sítio de aditivação e adicionar o medicamento na solução parenteral (Figura C);
4. Misturar o medicamento completamente na solução parenteral;
5. Prosseguir a administração.
8. reações adversas
As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica de administração e incluem resposta febril, infecção no ponto de injeção, trombose venosa ou flebite irradiando-se a partir do ponto de injeção, extravasamento e hipervolemia.
As reações adversas gerais incluem náuseas, vômito, diarreia, cólicas abdominais, redução da lacrimação, taquicardia, hipertensão, falência renal e edema pulmonar. Em pacientes com ingestão inadequada de água, a hipernatremia pode causar sintomas respiratórios como edema pulmonar, embolia ou pneumonia.
Se ocorrer reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente e aplicar terapêutica corretiva apropriada.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
9. superdose
9. superdoseA infusão de grandes volumes desta solução pode ocasionar sobrecarga hídrica e alteração no balanço eletrolítico. Pode causar também hipervolemia, estados congestivos e edemas pulmonares.
A infusão muito rápida pode ocasionar distúrbios neurológicos, como depressão e coma, devidos aos fenômenos de hiperosmolaridade, principalmente em portadores de nefropatias crônicas.
Num evento de sobrecarga de fluidos ou solutos durante a terapia parenteral, reavalie as condições do paciente e institua o tratamento corretivo apropriado.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
M.S. 1.1688.0034
Farmacêutico Responsável : Victor L. K. Quental CRF-SP 26.638