Para que serve remédio Abrir menu principal

FLIXOTIDE GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - FLIXOTIDE GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA

1. indicações

ASMA

Flixotide® Nebules tem um efeito anti-inflamatório nos pulmões.

O fármaco reduz os sintomas e as exacerbações da asma em pacientes previamente tratados apenas com broncodilatadores ou com outro tratamento profilático.

Episódios sintomáticos relativamente breves podem ser tratados com o uso de broncodilatadores de ação rápida. No entanto, exacerbações mais prolongadas requerem, além desses, o uso de tratamento oral ou injetável com corticosteroides o mais breve possível, a fim de controlar a inflamação.

Adultos e adolescentes acima de 16 anos de idade

Tratamento profílático na asma grave (pacientes que necessitam de tratamento com alta dose de corticosteroide inalado ou oral):

Ao iniciar o tratamento com Flixotide® Nebules , muitos pacientes dependentes de corticosteroides sistêmicos para o controle adequado dos sintomas podem reduzir significativamente ou eliminar a necessidade de corticosteroides orais por várias semanas ou meses.

Tratamento de exacerbações agudas da asma:

A terapia de manutenção subsequente com um corticoide inalatório pode ser realizada usando-se a formulação em inalador de doses pressurizado (spray) ou em pó (Diskus).

Crianças e adolescentes de 4 a 16 anos de idade

Tratamento de exacerbações agudas da asma:

A terapia de manutenção subsequente com um corticoide inalatório pode ser realizada usando-se a formulação em inalador de doses pressurizado (spray) ou em pó (Diskus).

2. resultados de eficácia

Um estudo multi-centrico, randomizado, duplo-cego, de grupo paralelo foi realizado por Manjra et al. (2000), a fim de avaliar a eficácia do propionato de fluticasona nebulizado quando comparado com prednisolona oral em crianças com exacerbações agudas de asma. Crianças recrutadas para o estudo com idades de 4 a 16 anos, tiveram o diagnóstico estabelecido de asma, e apresentaram exacerbações agudas de asma (definido como um PFE de 40 a 75% do previsto). Os pacientes foram randomizados para receber os seguintes tratamentos, durante sete dias: propionato de fluticasona suspensão para nebulização 1 mg duas vezes ao dia e comprimidos de placebo uma vez ao dia (n = 165), ou placebo da suspensão para nebulização duas vezes por dia e comprimidos de prednisolona, uma vez por dia (2 mg / kg / dia durante 4 dias, em seguida, 1 mg / kg / dia ou a metade da dose original, durante 3 dias, n = 156). As variáveis primárias de eficácia no estudo, PFE manhã e à noite, aumentaram em ambos os grupos durante o período de tratamento de 7 dias. Assim, a média de PFE matinal (± desvio padrão) aumentou de 178 ± 68 para 255 ± 881 min-1 no grupo propionato de fluticasona e de 183 ± 70 para 272 ± 841 min-1 no grupo prednisolona. A média de PFE noite aumentou de 198 ± 81para 236 ± 821 min-1 no grupo propionato de fluticasona e de 186 ± 85para 244 ± 861 min-1 no grupo prednisolona. Os pacientes no grupo propionato de fluticasona tiveram um aumento significativamente maior da linha de base na média PFE manhã do que aqueles no grupo de prednisolona (771 min-1 vs 441 min-1, respectivamente, IC = 2,1, 16,8, P = 0,034), e um aumento maior em média PFE noite do que os pacientes no grupo de prednisolona (651 min-1 vs 581 min-1, respectivamente), os dois grupos de tratamento eram equivalentes no que diz respeito ao PFE noite, com intervalo de confiança de 90% dentro de ± 15 L min-1 (IC = –3,3, 10,9). Para as variáveis secundárias de eficácia ambos os grupos de tratamento foram semelhantes em termos de escores de sintomas, e reduziram os seguintes sintomas durante o período de tratamento de 7 dias: tosse, produção de escarro, chiado, dispneia, o uso de broncodilatador, e número de despertares noturnos devido à asma. PFE clinica melhorou em ambos os grupos, de tal modo que para os pacientes no grupo propionato de fluticasona PFE foi de 179 ± 75 L min-1 no dia 1 e 264 ± 83 L min-1 no dia 7. Os valores correspondentes para os pacientes no grupo prednisolona foram 170 ± 72 L min-1 e 248 ± 85 L min-1, respectivamente. O aumento do PFE foi significativamente maior para os pacientes no grupo do propionato de fluticasona comparado com o grupo de prednisolona (diferença = 11,4 L min-1, IC = 2,8, 20, p = 0,029). Ambos os tratamentos produziram uma melhoria clínica VEF1, CVF e fluxo expiratório forçado entre 25 e 75% da sua capacidade vital (FEF25 a 75%), de tal forma que para o grupo de propionato de fluticasona, estes parâmetros aumentaram 0,351, 0,351 e 0,481 sec-1, respectivamente. Os valores correspondentes para o grupo prednisolona foram 0,371, 0,451 e 0,41 sec-1. Não houve diferenças nesses parâmetros entre os grupos. Este estudo demonstrou que, em crianças com exacerbação aguda da asma, propionato de fluticasona nebulizada a uma dose de 1 mg duas vezes por dia é pelo menos tão eficaz quanto a prednisolona oral na melhoria dos sintomas e PFE noite, mas é significativamente melhor para a melhoria média PFE e PFE clínica após 7 dias.

1 – Nikander K, Turpeinen M, Wollmer P. The conventional ultrasonic nebulizer proved inefficient in nebulising a suspension. Journal of Aerosol Medicine (1999); 12(2): 47–53.

2 – Manjra AI, Price J, Lenney W, Hughes S, Barnacle H. Efficacy of nebulized fluticasone propionate compared with oral prednisolone in children with an acute exacerbation of asthma. Resp Med 2000; 94: 1206–1214.

Medicamentos contendo propionato de fluticasona na asma durante a gravidez

Um estudo epidemiológico retrospectivo observacional de coorte utilizando registros eletrônicos de saúde do Reino Unido foi utilizado para avaliar o risco de malformações congênitas maiores (MFCs) após a exposição ao propionato de fluticasona por via inalatória no primeiro trimestre e propionato de fluticasona + salmeterol em relação ao corticosteroide inalatório sem propionato de fluticasona. Nenhum comparador placebo foi incluído neste estudo.

Dentro do grupo de asma de 5362 grávidas expostas a corticosteroides inalatórios no primeiro trimestre, foram encontrados 131 MFCs; 1612 (30%) foram expostas ao propionato de fluticasona ou salmeterol + propionato de fluticasona, das quais foram encontrados 42 MFCs diagnosticados. A odds ratio ajustada para MFCs diagnosticadas por 1 um ano foi 1,1 (95% IC: 0,5 – 2.3) para mulheres com asma moderada expostas ao propionato de fluticasona versus mulheres expostas a corticoides inalatórios sem propionato de fluticasona e 1,2 (95% IC: 0,7 – 2,0) para mulheres com asma importante a grave. Não foi encontrada diferença no risco de MFCs após a exposição no primeiro trimestre ao propionato de fluticasona isolado versus salmeterol + propionato de fluticasona. Riscos absolutos de MFMs ao longo de todos os estratos de gravidade variaram de 2,0 a 2,9 a cada 100 grávidas expostas ao propionato de fluticasona o que é comparável aos resultados de um estudo com 15.840 grávidas não expostas às terapias de asma na General Practice Research Database. (2,8 eventos de MFCs a cada 100 grávidas).

3. características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

O propionato de fluticasona, quando inalado nas doses recomendadas, apresenta potente ação anti-inflamatória glicocorticos­teroide sobre os pulmões, o que resulta na redução dos sintomas e da exacerbação da asma.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A biodisponibi­lidade absoluta do propionato de fluticasona após administração com cada um dos inaladores disponíveis foi estimada com base nos estudos de dados farmacocinéticos inalatórios e intravenosos e na comparação desses dados. Nos indivíduos adultos e sadios, estimou-se a biodisponibilidade absoluta do propionato de fluticasona na versão diskus em 7,8% e a do propionato de fluticasona na versão spray em 10,9%.

Nos pacientes com asma ou DPOC, observou-se um pequeno grau de exposição sistêmica ao propionato de fluticasona. A absorção sistêmica do propionato de fluticasona ocorre sobretudo pelos pulmões e é inicialmente rápida e posteriormente prolongada. O restante da dose inalada pode ser ingerido, mas sua contribuição com a exposição sistêmica é mínima em virtude da baixa solubilidade em água e do metabolismo de primeira passagem, o que resulta em disponibilidade oral menor que 1%. Há aumento linear da exposição sistêmica quando se eleva a dose administrada por via inalatória.

Distribuição

O propionato de fluticasona tem grande volume de distribuição no estado de equilíbrio (aproximadamente 300 litros). A ligação às proteínas plasmáticas é de 91%.

Metabolismo

O propionato de fluticasona é removido com rapidez da circulação sistêmica, principalmente pelo metabolismo a um ácido carboxílico inativado pela enzima 3A4 do citocromo P450 (CYP3A4). Deve-se tomar cuidado na administração concomitante de inibidores conhecidos da CYP3A4, já que existe risco potencial de aumentar a exposição sistêmica ao propionato de fluticasona.

Eliminação

A disposição do propionato de fluticasona caracteriza-se pelo elevado clearance plasmático (1.150 mL/min) e pela meia-vida terminal de aproximadamente 8 horas. O clearance renal do propionato de fluticasona é desprezível (<0,2%) e não atinge 5% como metabólito.

4. contraindicações

O uso de Flixotide® Nebules é contraindicado a pacientes com histórico de hipersensibilidade a qualquer um dos seus componentes.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

5. advertências e precauções

A deterioração súbita e progressiva do controle da asma é potencialmente perigosa, devendo-se avaliar o aumento da dose de corticosteroides. Nos pacientes considerados sob risco, recomenda-se instituir o monitoramento diário do pico de fluxo expiratório (peak flow ).

O aumento do uso de P2-agonistas de curta duração indica a deterioração do controle da asma. Nessas condições, deve-se reavaliar o planejamento do monitoramento da doença.

A ocorrência de efeitos sistêmicos é possível com quaisquer corticosteroides administrados por via inalatória, particularmente com a prescrição de altas doses por períodos prolongados. Entretanto, esses efeitos se tornam muito mais prováveis quando se administram corticosteroides orais (ver a seção Superdose). Os possíveis efeitos sistêmicos associados ao propionato de fluticasona incluem: síndrome de Cushing, características Cunshingoides, supressão adrenal, retardo do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade óssea, catarata, glaucoma e coriorretinopatia central serosa. Portanto, é importante, no uso de corticosteroides inalatórios, manter a dose efetiva mínima (ver a seção Reações Adversas).

Recomenda-se o monitoramento regular da estatura das crianças sob tratamento prolongado com corticosteroides inalatórios.

Em razão da possibilidade de resposta adrenal insuficiente, os pacientes sob transferência de terapia com corticoides orais para terapia com propionato de fluticasona por via inalatória necessitam de cuidado especial e monitoramento regular da função adrenocortical.

Após a introdução do propionato de fluticasona inalatório, a suspensão da terapia sistêmica deve ser gradual, e os pacientes devem ser estimulados a portar um cartão de alerta que indique a possibilidade de precisarem de terapia complementar com corticosteroides em caso de crise.

A possibilidade de comprometimento da resposta adrenal deve sempre ser considerada em situações de emergência (incluindo cirurgia), e em situações capazes de produzir stress, especialmente em pacientes que tomam doses elevadas por um longo período de tempo. O tratamento adicional com uma dose apropriada de corticosteroide deve ser considerado em determinadas condições clínicas (ver a seção Superdose).

A substituição do tratamento com corticoide sistêmico por terapia inalatória pode, algumas vezes, evidenciar alergias, tais como rinite ou eczema, anteriormente mascaradas pela droga sistêmica.

O tratamento com Flixotide® Nebules não deve ser interrompido abruptamente.

Houve relatos raros de aumento dos níveis de glicose sanguínea (ver a seção Reações Adversas), e isso deve ser considerado na prescrição do medicamento para pacientes com histórico de diabetes mellitus.

Assim como ocorre em todos os casos de uso de corticosteroides inalatórios, é necessário cuidado especial com os pacientes que sofrem de tuberculose pulmonar ativa ou quiescente.

Durante o uso pós-comercialização, houve também relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em pacientes que receberam propionato de fluticasona e ritonavir, o que resultou em efeitos corticosteroides sistêmicos, como síndrome de Cushing e supressão adrenal. Por isso, deve-se evitar o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir, a menos que os benefícios potenciais sejam maiores que o risco de efeitos colaterais corticosteroides sistêmicos (ver a seção Interações Medicamentosas).

Como em outros tratamentos inalatórios, pode ocorrer broncoespasmo paradoxal, com aumento imediato no chiado após a dose. Este sintoma deve ser tratado imediatamente com a inalação de um broncodilatador de ação rápida e curta. Flixotide® Nebules deve ser interrompido imediatamente, o paciente avaliado e aplicado tratamento alternativo se necessário.

Flixotide® Nebules não se destina ao uso como monoterapia para o alívio dos sintomas decorrentes de broncoespasmo agudo, quando um broncodilatador inalatório de ação curta (como, por exemplo, salbutamol) também é necessário. Flixotide® Nebules é indicado para o tratamento diário regular e como tratamento anti-inflamatório em exacerbações agudas da asma.

A asma grave requer a avaliação médica regular, pois pode representar ameaça à vida. O agravamento súbito dos sintomas pode exigir um aumento da dose de corticosteroide, que deve ser administrado sob supervisão médica de emergência.

Flixotide® Nebules não substitui os corticosteroides injetáveis ou orais em uma situação de emergência.

Os pacientes em tratamento com Flixotide® Nebules têm de ser advertidos de que, se suas condições clínicas se deteriorarem, eles não devem aumentar a dose nem a frequência da administração, mas devem buscar orientação médica.

É aconselhável administrar Flixotide® Nebules por meio de um bocal, para evitar a possibilidade de alterações atróficas da pele facial, que podem ocorrer com o uso prolongado com uma máscara.

Quando uma máscara facial for usada, a pele exposta deve ser protegida pelo uso de um creme de barreira ou pela lavagem meticulosa do rosto após o uso.

O tratamento prolongado com Flixotide® Nebules deve ser reduzido gradualmente, e não suspenso abruptamente, a não ser sob supervisão médica.

Efeitos sobre a Capacidade de Dirigir e Usar Máquinas

É improvável que Flixotide® Nebules provoque algum efeito sobre a capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas.

Reprodução/te­ratogenicidade

A toxicologia mostrou apenas os efeitos de classe típicos de corticosteroides potentes, mesmo assim só com doses superiores às propostas para uso terapêutico. Não se identificaram novos efeitos em testes de toxicidade repetida, estudos de reprodução nem estudos de teratogenicidade.

Mutagenicidade

O propionato de fluticasona é desprovido de atividade mutagênica in vitro e in vivo e não demonstrou potencial carcinogênico em roedores. É, ao mesmo tempo, não irritante e não sensibilizante em modelos animais.

Gravidez e Lactação

Fertilidade

Não há dados sobre a fertilidade em humanos. Estudos em animais não indicaram efeitos do propionato de fluticasona sobre a fertilidade em homens ou mulheres.

Gravidez

Há dados limitados em mulheres grávidas. A administração de propionato de fluticasona durante a gravidez só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto.

Os resultados de um estudo epidemiológico retrospectivo não identificaram um risco maior de malformações congênitas maiores (MFCs) após a exposição ao propionato de fluticasona quando comparado a outros corticosteroides inalatórios, durante o primeiro trimestre de gravidez. (ver a seção 2. Resultados de Eficácia). Estudos de reprodução em animais demonstraram apenas os efeitos característicos de glicocorticos­teroides em doses maiores do que as terapêuticas recomendadas para inalação.

Lactação

Não existem estudos sobre a excreção de propionato de fluticasona no leite materno. Quando se medem os níveis plasmáticos de ratas lactantes, após administração subcutânea, não existem evidências da presença de propionato de fluticasona no leite desses animais. Nos seres humanos, os níveis plasmáticos após aplicação inalatória de propionato de fluticasona nas doses recomendadas parecem ser baixos. A administração durante a lactação só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar o possível risco para a criança.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este produto contém propionato de fluticasona, que está incluído na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping.

Este medicamento pode causar doping.

6. interações medicamentosas

Sob circunstâncias normais, concentrações plasmáticas baixas de propionato de fluticasona são atingidas após a dose inalada, devido ao extenso metabolismo de primeira passagem e ao alto clearance sistêmico, mediado pelo citocromo P450 3A4 no intestino e no fígado. Desse modo, interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas por propionato de fluticasona são improváveis.

Um estudo de interações medicamentosas em indivíduos sadios demonstrou que ritonavir (um inibidor altamente potente do citocromo P450 3A4) pode aumentar muito as concentrações plasmáticas de propionato de fluticasona, resultando em concentrações séricas de cortisol significativamente reduzidas. Durante o uso pós-comercialização, houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em pacientes em tratamento com propionato de fluticasona intranasal ou inalatório e ritonavir, resultando em efeitos corticosteroides sistêmicos, inclusive síndrome de Cushing e supressão adrenal. Portanto, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que o benefício potencial para o paciente supere o risco de efeitos colaterais de corticosteroides sistêmicos.

Estudos demonstraram que outros inibidores do citocromo P450 3A4 produzem aumentos insignificantes (eritromicina) e mínimos (cetoconazol) na exposição sistêmica a propionato de fluticasona, sem reduções relevantes nas concentrações séricas de cortisol. Não obstante, aconselha-se cautela ao coadministrar inibidores potentes do citocromo P450 3A4 (como, por exemplo, cetoconazol), pois existe o potencial de aumento da exposição sistêmica a propionato de fluticasona.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Cuidados de armazenamento

O produto deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) e protegido da luz.

O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto.

Depois de aberto o envelope, as ampolas devem ser protegidas da luz e utilizadas em até 28 dias.

Depois de aberta, a ampola deve ser usada imediatamente. O conteúdo não utilizado deve ser descartado.

Armazene na posição vertical.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos / Características organolépticas

Flixotide® Nebules é uma suspensão branca, opaca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

Modo de uso

Uso inalatório.

Os pacientes devem ser informados sobre a natureza profilática do tratamento com Flixotide® Nebules e que o medicamento deve ser tomado regularmente, mesmo quando estiverem assintomáticos.

Flixotide® Nebules deve ser administrado como um aerossol produzido por um nebulizador de jato, conforme indicado por um médico. Como a aplicação do fármaco pode ser afetada por uma variedade de critérios, consulte as instruções do fabricante do nebulizador.

O uso de Flixotide® Nebules com nebulizadores ultrassônicos em geral não é recomendado.

Flixotide® Nebules não deve ser injetado.

Flixotide® Nebules destina-se a inalação oral, e o uso de um bocal é recomendado. Se o uso de uma máscara facial for necessário, pode ocorrer inalação nasal.

A melhora máxima na asma pode ser atingida em quatro a sete dias após o início do tratamento. No entanto, Flixotide® Nebules demonstrou ter um efeito terapêutico nas 24 horas após o início do tratamento para pacientes que não receberam tratamento anterior com corticoides inalatórios.

Se os pacientes concluírem que o alívio com broncodilatadores de curta duração se torna menos eficaz ou se precisarem de mais inalações do que o normal, devem buscar orientação médica.

Para ajudar na administração de pequenos volumes da suspensão, ou caso seja desejável prolongar o tempo de utilização, a suspensão de Flixotide® Nebules pode ser diluída imediatamente antes do uso em solução salina estéril. Qualquer solução não utilizada que sobrar no copo do nebulizador deve ser descartada.

Como muitos nebulizadores operam com fluxo contínuo basal, é provável que a droga nebulizada seja liberada no ambiente. Portanto, Flixotide® Nebules deve ser administrado em um local bem ventilado, principalmente em hospitais, aonde vários pacientes podem estar usando nebulizadores ao mesmo tempo.

Posologia

ASMA

Adultos e adolescentes acima de 16 anos

500 a 2.000 microgramas duas vezes ao dia.

Crianças e adolescentes de 4 a 16 anos de idade

1.000 microgramas duas vezes ao dia.

Os pacientes devem receber uma dose inicial de Flixotide® Nebules apropriada à gravidade de sua doença. Em seguida, a dose deve ser ajustada até que o controle seja atingido ou então reduzida até a dose mínima eficaz, de acordo com a resposta de cada paciente.

Uma dose na faixa máxima é recomendada para o tratamento de exacerbações agudas da asma por até sete dias após a exacerbação. A partir de então, deve-se considerar a redução da dose.

Grupos de pacientes especiais

Não é necessário ajustar a dose em pacientes idosos ou naqueles com insuficiência hepática ou renal.

Flixotide® Nebules deve ser administrado com um respirador ou nebulizador e apenas sob orientação médica. O produto não deve ser injetado nem administrado por via oral, e sim inalado.

INSTRUÇÕES DE USO

Consulte as instruções do fabricante para uso do nebulizador.

É importante assegurar que o conteúdo da ampola esteja bem misturado antes do uso. Segure a ampola horizontalmente pela parte superior e agite-a para garantir a completa homogeneização dando algumas batidas com o dedo indicador da outra mão na parte inferior da ampola. Repita este processo várias vezes até que todo o conteúdo da ampola esteja completamente misturado.

Para abrir gire a guia de torção na parte superior da ampola.

Diluição:

Diluir com cloreto de sódio, se necessário.

Descarte a suspensão não utilizada que sobrar no copo do nebulizador.

É aconselhável administrar através de um bocal.

Se estiver usando uma máscara facial, proteger a pele com creme de barreira, ou lavar o rosto completamente após o tratamento.

9. reações adversas

Reações muito comuns (>1/10): candidíase oral e garganta.

A candidíase oral ocorre em alguns pacientes. Esses pacientes devem enxaguar a boca com água após usar a medicação. A candidíase sintomática pode ser tratada com antifúngicos tópicos, sem interrupção do tratamento com Flixotide® Nebules.

Reações comuns (>1/100 a <1/10): disfonia, equimose.

Em alguns pacientes, propionato de fluticasona pode causar disfonia. Pode ser benéfico enxaguar a boca com água imediatamente após a inalação.

Reações incomuns (>1/1.000 a < 1/100): reações de hipersensibilidade cutâneas.

Reações raras (>1/10.000 a <1.000): candidíase esofágica

Reações muito raras (<1/10.000): Hiperglicemia, angioedema (principalmente edema facial e orofaríngeo), sintomas respiratórios (dispneia e/ou broncoespasmo), reações anafiláticas, ansiedade, distúrbios do sono e alterações do comportamento, incluindo hiperatividade e irritabilidade (predominantemente em crianças), síndrome de Cushing, características cushingoides, supressão adrenal, retardo do crescimento, redução da densidade mineral óssea, catarata, glaucoma, broncoespasmo paradoxal (ver a seção Advertências e Precauções).

Em caso de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. superdose

A inalação aguda de doses de Flixotide® Nebules acima daquelas recomendadas pode levar à supressão temporária da função adrenal. Esse efeito não requer medidas de emergência, porque a função adrenal se recupera em alguns dias, conforme verificado por medições do cortisol plasmático. No entanto, se a administração de doses mais altas do que as recomendadas continuar por períodos prolongados, um certo grau de supressão adrenal pode ocorrer. O monitoramento da reserva adrenal pode ser necessário. Em casos de superdosagem de Flixotide® Nebules , o tratamento ainda poderá continuar em uma dose adequada para o controle dos sintomas.

Os pacientes que receberem doses acima daquelas aprovadas devem ser rigorosamente monitorados, e a dose deve ser reduzida gradualmente.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III – DIZERES LEGAIS

MS: 1.0107.0197

Farm. Resp.: Lydia Christina Calcanho Leite

CRF-RJ N°16435

Fabricado por: GlaxoSmithKline Australia Pty Ltd 1061 Mountain Highway, 3155 – Boronia – Austrália

Registrado e Importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.

Estrada dos Bandeirantes, 8464 – Rio de Janeiro – RJ

CNPJ: 33.247.743/0001–10

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

L1416_Flixoti­de_sus_neb_GDS35_I­PI12

@SAC

Serviço de Atendimento ao Consumidor

080070122 33

Histórico de Alteração de Bula

Dados da Submissão Eletrônica

Dados da petição/notificação que altera a bula

Dados das alterações de bulas

Data do Expediente

N° Expediente

Assunto

Data do Expediente

Expediente

Assunto

Data da Aprovação

Itens de bula

Versões

VP/

VPS

Apresentações Relacionadas

11/04/2013

0277763131

10458 – MEDICAMENTO NOVO – Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12

11/04/2013

0277763131

10458 – MEDICAMENTO NOVO – Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12

11/04/2013

Dizeres legais -Farmacêutico Responsável

VP e VPS

50 mcg pó inal ct diskus str env al x 60 doses

250 mcg pó inal ct diskus str env al x 60 doses

250 mcg aer ct lt x 120 doses c/aplic

250 mcg aer ct lt x 60 doses c/aplic

50 mcg aer ct lt x 120 doses c/aplic

50 mcg aer ct lt x 60 doses c/aplic

09/12/2013

1036303133

10451 – MEDICAMENTO NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

09/12/2013

1036303133

10451 – MEDICAMENTO NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

09/12/2013

I – Identificação do medicamento

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

I – Identificação do medicamento

5. advertências e precauções

VP e VPS

50 mcg pó inal ct diskus str env al x 60 doses

250 mcg pó inal ct diskus str env al x 60 doses

17/02/2014

0122086141

10451 – MEDICAMENTO NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

17/02/2014

0122086141

10451 – MEDICAMENTO NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

17/02/2014

Bula do Paciente

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Bula do Profissional de Saúde

9. reações adversas

1. indicações

Na asma

O propionato de fluticasona exerce atividade anti-inflamatória potente nos pulmões. Reduz os sintomas e as exacerbações da asma em pacientes previamente tratados com broncodilatadores isolados ou com outra terapia profilática.

Os casos de asma grave necessitam de avaliação médica contínua, uma vez que pode ocorrer óbito. Os pacientes com asma grave apresentam sintomas constantes e exacerbações frequentes, além de capacidade física limitada e pico de fluxo expiratório (PFE) inferior a 60% do calculado na fase basal, com variabilidade maior que 30%; de modo geral, não retornam totalmente à condição normal após o uso de broncodilatadores. Esses pacientes necessitam de inalação de altas doses ou de tratamento com corticosteroides orais. A piora súbita dos sintomas pode requerer aumento da dose de corticosteroides, que devem ser administrados com urgência e sob supervisão médica.

Adultos

No tratamento profilático de:

– asma leve (valores de PFE maiores que 80% do previsto na fase basal, com menos de 20% de variabilidade) – para pacientes que requerem medicação broncodilatadora, para alívio sintomático, de forma intermitente mais que de forma ocasional;

– asma moderada (valores de PFE entre 60% e 80% do previsto na fase basal, com 20% a 30% de variabilidade) – para pacientes que requerem medicação regular para o tratamento e pacientes que apresentam asma instável ou piora com a terapia profilática atualmente disponível ou com broncodilatador isolado;

– asma grave (valores de PFE menores que 60% do previsto na fase basal, com mais de 30% de variabilidade) – para pacientes com asma crônica grave. Muitos dos que dependem de corticosteroides orais para o controle adequado dos sintomas podem suportar uma redução significativa do uso desses corticosteroides, ou mesmo sua exclusão, após a introdução do propionato de fluticasona por via inalatória.

Crianças

Crianças a partir de 1 ano de idade, que necessitem de medicação preventiva para a asma, incluindo-se os pacientes não controlados por medicação profilática atualmente disponível no mercado.

Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

Flixotide® Spray é indicado para o tratamento de DPOC quando usado em combinação com broncodilatadores de longa duração (por exemplo, beta agonistas de ação prolongada (LABA)).

2. resultados de eficácia

Asma

Em um estudo randomizado com 395 pacientes foi comparada a eficácia do propionato de fluticasona 2000 mcg versus budesonida 2000 mcg na melhora da função pulmonar e das exacerbações. A fluticasona foi superior a budesonida no que se refere ao percentual de dias livres de sintomas, gravidade das exacerbações, utilização de medicação de resgate e melhora do VEF1. A duração das exacerbações foi menor no grupo tratado com fluticasona quando comparado ao grupo tratado com budesonida (18,5 vs 23,6 dias, respectivamente). A fluticasona foi mais efetiva do que a budesonida com melhora clínica significativa da função pulmonar e redução do escore dos sintomas diurnos da asma em pacientes com asma grave.

HEINIG, JH. et al. The effect of high-dose fluticasone propionate and budesonide on lung function and asthma exacerbations in patients with severe asthma. Respir Med, 93(9): 613–20, 1999.

DPOC

Uma revisão sistemática da base de dados Cochrane mostrou que os esteróides inalatórios foram benéficos em desacelerar a taxa de declínio na qualidade de vida e reduzir a frequência de exacerbações. O tratamento regular com propionato de fluticasona na DPOC mostrou melhora da qualidade de vida e redução significativa dos sintomas e exacerbações.

O estudo TORCH, que avaliou uma tendência de mortalidade em pacientes tratados com monoterapia com propionato de fluticasona em comparação com pacientes que receberam placebo ou uma combinação de salmeterol e propionato de fluticasona, estabeleceu que o salmeterol-FP foi mais eficaz do que o placebo, salmeterol ou FP na melhora do VEF1. A redução na taxa de exacerbação em DPOC e um benefício na qualidade de vida também foram avaliados pelo St. George's Respi­ratory Questionnaire (SGRQ), comparando FP e placebo. A taxa de declínio do FEV1 foi mais lenta no grupo FP. O ensaio ISOLDE comparou FP versus placebo em participantes com DPOC moderada a grave, mostrando que FP 500 qg duas vezes ao dia não afetou a taxa de declínio do VEF1, mas produziu um pequeno aumento no VEF1 e resultou em menos exacerbações e um declínio mais lento no estado de saúde em comparação com o placebo.

FP em monoterapia não modifica o declínio do VEF1 ou mortalidade em pacientes com DPOC, no entanto, um corticosteroide inalado combinado com um p2-agonista de longa duração (LABA) é mais eficaz do que os componentes individuais.

Lapperre TS, Snoeck-Stroband JB, Gosman MM, Jansen DF, van Schadewijk A, Thiadens HA, et al. Groningen Leiden Universities Corticosteroids in Obstructive Lung Disease Study Group. Effect of fluticasone with and without salmeterol on pulmonary outcomes in chronic obstructive pulmonary disease: a randomized trial. Annals of Internal Medicine2009;151(8­):517–27.

G. T. Ferguson, P. M. A. Calverley, J. A. Anderson, B. Celli, C. Jenkins, P. W. Jones, J. Vestbo, J. C. Yates, N. Pride (USA; United Kingdom; Australia). The TORCH (TOwards a Revolution in COPD Health) study: salmeterol/flu­ticasone propionate (SFC) improves survival in COPD over three years. Eur Respir J 2006; 28: Suppl. 50, 311

Celli BR, Thomas NE, Anderson JA, Ferguson GT, Jenkins CR, Jones PW, et al. Effect of pharmacotherapy on rate of decline of lung function in chronic obstructive pulmonary disease: results from the TORCH study. American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine 2008;178(4):332–8.

GOLD – Global Strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonary Disease. 2019 Report.

Calverley PM, Anderson JA, Celli B, Ferguson GT, Jenkins C, Jones PW, Yates JC, Vestbo J; TORCH investigators. N Engl J Med. 2007 Feb 22;356(8):775–89.

Yang IA, Clarke MS, Sim EHA, Fong KM. Inhaled corticosteroids for stable chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane Database of Systematic Reviews 2012, Issue 7. Art. No.: CD002991. DOI: 10.1002/146518­58.CD002991.pub3.

Burge P S, Calverley P M A, Jones P W, Spencer S, Anderson J A, Maslen T K et al. Randomised, double blind, placebo controlled study of fluticasone propionate in patients with moderate to severe chronic obstructive pulmonary disease: the ISOLDE trial. BMJ 2000; 320 :1297

Paggiaro PL, Dahle D, Bakran I, et al. Multicentrre randomised placebo controlled trial of inhaled fluticasone propionate in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Lancet1998;351: 773–80

Estudo TORCH (TOwards a Revolution in COPD Health – Rumo a uma revolução para a saúde em DPOC):

O estudo TORCH teve duração de 3 anos e foi planejado para avaliar o efeito do tratamento com salmeterol-propionato de fluticasona (FP) Diskus 50 qg /500 qg duas vezes ao dia, salmeterol Diskus 50 qg duas vezes ao dia, propionato de fluticasona (FP) Diskus 500 qg duas vezes ao dia ou com placebo, sobre a mortalidade por qualquer causa em pacientes com DPOC. Os pacientes com DPOC moderada a grave, com VEF1 basal (pré-broncodilatador) < 60% do normal previsto, foram randomizados para medicação em esquema duplo-cego. Durante o estudo, os pacientes foram autorizados a receber o tratamento usual para DPOC, com exceção de outros corticoides inalados, broncodilatadores de ação prolongada e corticoides sistêmicos de longo prazo. As condições de sobrevida após 3 anos foram determinadas para todos os pacientes, independentemente da suspensão da medicação do estudo. O desfecho primário foi a redução na mortalidade por qualquer causa após 3 anos para salmeterol-FP em comparação com placebo.

Placebo

N = 1524

salmeterol 50 qg

N = 1521

propionato de

fluticasona 500 qg

N = 1534

salmeterol-FP 50 qg

/500 qg

N = 1533

Mortalidade por qualquer causa após 3 anos

Número de mortes (%)

231

(15,2%)

205

(13,5%)

246

(16,0%)

193

(12,6%)

Razão de risco vs. Placebo

(ICs) valor p

N/A

0,879

(0,73;1,06)

0,180

1,060

(0,89;1,27)

0,525

0,825 (0,68;1,00) 0,0521

Razão de risco salmeterol-FP 50 qg /500 qg vs. componentes (ICs)

valor p

N/A

0,932 (0,77;1,13)

0,481

0,774 (0,64;0,93)

0,007

N/A

1. Valor p ajustado para duas análises intermediárias da comparação de eficácia primária a partir de uma análise log-rank estratificada por status de tabagismo.

O salmeterol-FP reduziu o risco de morte a qualquer tempo durante os 3 anos em 17,5%, em comparação com placebo [razão de risco 0,825 (IC 95%: 0,68; 1,00; p=0,052); todos ajustados para análises intermediárias]. Houve uma redução de 12% no risco de morte a qualquer tempo durante os 3 anos, por qualquer causa, para salmeterol, em comparação com placebo (p=0,180), e um aumento de 6% para propionato de fluticasona, em comparação com placebo (p=0,525).

Uma análise de suporte, usando-se o modelo de Riscos proporcionais de Cox, resultou em uma razão de risco de 0,811 (IC 95%: 0,670; 0,982; p=0,031) para salmeterol-FP vs. placebo, o que representou uma redução de 19% no risco de morte a qualquer tempo durante 3 anos. O modelo foi ajustado para fatores importantes (status de tabagismo, idade, sexo, região, VEF1 basal e índice de massa corpórea). Não houve evidências de que os efeitos do tratamento tenham variado para esses fatores.

A porcentagem de pacientes que morreram durante 3 anos por causas relacionadas à DPOC foi de 6,0% para placebo, 6,1% para salmeterol, 6,9% para propionato de fluticasona e 4,7% para salmeterol-FP.

O salmeterol-FP reduziu a taxa de exacerbações moderadas à graves em 25% (IC 95%: 19% a 31%; p<0,001), quando comparado a placebo. Salmeterol-FP reduziu a taxa de exacerbações em 12%, em comparação com salmeterol (IC 95%: 5% a 19%; p=0,002), e em 9%, quando comparado a propionato de fluticasona (IC 95%: 1% a 16%; p=0,024). Salmeterol e propionato de fluticasona reduziram significativamente as taxas de exacerbação, em comparação com placebo, em 15% (IC 95%: 7% a 22%; p<0,001) e 18% (IC 95%: 11% a 24%; p<0,001), respectivamente.

A Qualidade de Vida Relacionada à Saúde, medida pelo Questionário Respiratório St. George (SGRQ: St. George’s Respi­ratory Questionnaire) melhorou com todos os tratamentos ativos, em comparação com placebo. A melhora média durante três anos para salmeterol-FP, em comparação com placebo, foi de –3,1 unidades (IC 95%: –4,1 a –2,1; p<0,001), em comparação com salmeterol foi de –2,2 unidades (p<0,001) e em comparação com propionato de fluticasona foi de –1,2 unidades (p=0,017).

Durante o período de tratamento de 3 anos, os valores de VEF1 foram maiores em indivíduos tratados com salmeterol-FP do que naqueles que receberam placebo (diferença média durante 3 anos: 92 mL; IC 95%: 75 a 108 mL; p<0,001). Salmeterol-FP também foi mais eficaz do que salmeterol ou propionato de fluticasona em melhorar o VEF1 (diferença média de 50 mL; p<0,001 para salmeterol, e 44 mL; p<0,001 para propionato de fluticasona).

A estimativa de probabilidade em 3 anos para a ocorrência de pneumonia relatada como evento adverso foi de 12,3% para placebo, 13,3% para salmeterol, 18,3% para propionato de fluticasona e 19,6% para salmeterol-FP (razão de risco para salmeterol-FP em comparação com placebo: 1,64; IC 95%: 1,33 a 2,01; p<0,001). Não houve aumento no número de mortes relacionadas à pneumonia. As mortes durante o tratamento consideradas como ocasionadas principalmente por pneumonia foram 7 para placebo, 9 para salmeterol, 13 para propionato de fluticasona e 8 para salmeterol-FP. Não houve diferença significativa na probabilidade de fraturas ósseas (5,1% para placebo, 5,1% para salmeterol, 5,4% para propionato de fluticasona e 6,3% para salmeterol-FP; razão de risco para salmeterol-FP vs. placebo: 1,22; IC 95%: 0,87 a 1,72; p=0,248). A incidência de eventos adversos de distúrbios oculares, ósseos e do eixo HPA foi baixa e não foram observadas diferenças entre os tratamentos. Não houve indícios de aumento na incidência de eventos adversos cardíacos nos grupos de tratamento que receberam salmeterol.

Medicamentos contendo propionato de fluticasona na asma durante a gravidez

Um estudo epidemiológico retrospectivo observacional de coorte utilizando registros eletrônicos de saúde do Reino Unido foi utilizado para avaliar o risco de malformações congênitas maiores (MFCs) após a exposição ao propionato de fluticasona por via inalatória no primeiro trimestre e propionato de fluticasona + salmeterol em relação ao corticosteroide inalatório sem propionato de fluticasona. Nenhum comparador placebo foi incluído neste estudo.

Dentro do grupo de asma de 5362 grávidas expostas a corticosteroides inalatórios no primeiro trimestre, foram encontrados 131 MFCs; 1612 (30%) foram expostas ao propionato de fluticasona ou salmeterol + propionato de fluticasona, das quais foram encontrados 42 MFCs diagnosticados. A odds ratio ajustada para MFCs diagnosticadas por 1 um ano foi 1,1 (95% IC: 0,5 – 2.3) para mulheres com asma moderada expostas ao propionato de fluticasona versus mulheres expostas a corticoides inalatórios sem propionato de fluticasona e 1,2 (95% IC: 0,7 – 2,0) para mulheres com asma importante a grave. Não foi encontrada diferença no risco de MFCs após a exposição no primeiro trimestre ao propionato de fluticasona isolado versus salmeterol + propionato de fluticasona. Riscos absolutos de MFMs ao longo de todos os estratos de gravidade variaram de 2,0 a 2,9 a cada 100 grávidas expostas ao propionato de fluticasona o que é comparável aos resultados de um estudo com 15.840 grávidas não expostas às terapias de asma na General Practice Research Database. (2,8 eventos de MFCs a cada 100 grávidas).

3. características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

O propionato de fluticasona, quando inalado nas doses recomendadas, apresenta potente ação anti-inflamatória glicocorticos­teroide sobre os pulmões, o que resulta na redução dos sintomas e da exacerbação da asma. Há também redução significativa dos sintomas da DPOC e melhora da função pulmonar independente da idade, do sexo, da função pulmonar basal, da condição tabágica e do estado atópico. Esses benefícios proporcionam melhora significativa da qualidade de vida do paciente.

No tratamento da asma, o início do efeito terapêutico do medicamento é de quatro a sete dias após o início do tratamento, embora alguns benefícios possam ser aparentes já nas primeiras 24 horas para os pacientes que não tenham recebido corticoides inalatórios anteriormente.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A biodisponibi­lidade absoluta do propionato de fluticasona após administração com cada um dos inaladores disponíveis foi estimada com base nos estudos de dados farmacocinéticos inalatórios e intravenosos e na comparação desses dados. Nos indivíduos adultos e sadios, estimou-se a biodisponibilidade absoluta do propionato de fluticasona na versão diskus em 7,8% e a do propionato de fluticasona na versão spray em 10,9%.

Nos pacientes com asma ou DPOC, observou-se um pequeno grau de exposição sistêmica ao propionato de fluticasona.

A absorção sistêmica do propionato de fluticasona ocorre sobretudo através dos pulmões e é inicialmente rápida e posteriormente prolongada. O restante da dose inalada pode ser ingerido, mas sua contribuição com a exposição sistêmica é mínima em virtude da baixa solubilidade em água e do metabolismo de primeira passagem, o que resulta em disponibilidade oral menor que 1%. Há aumento linear da exposição sistêmica quando se eleva a dose administrada por via inalatória.

Distribuição

O propionato de fluticasona tem grande volume de distribuição no estado de equilíbrio (aproximadamente 300 litros). A ligação às proteínas plasmáticas é moderadamente alta (91%).

Metabolismo

O propionato de fluticasona é removido com rapidez da circulação sistêmica, principalmente pelo metabolismo a um ácido carboxílico inativo pela enzima 3A4 do citocromo P450 (CYP3A4). Deve-se tomar cuidado na administração concomitante de inibidores conhecidos da CYP3A4, já que existe risco potencial de aumentar a exposição sistêmica ao propionato de fluticasona.

Eliminação

A disposição do propionato de fluticasona caracteriza-se pelo elevado clearance plasmático (1.150 mL/min) e pela meia-vida terminal de aproximadamente 8 horas. O clearance renal do propionato de fluticasona é desprezível (<0,2%) e não atinge 5% como metabólito.

4. contraindicações

Flixotide ® Spray é contraindicado para pacientes com história de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.

5. advertências e precauções

O aumento do uso de p2-agonistas inalatórios de curta duração indica a deterioração do controle da asma. Nessas condições, deve-se reavaliar o planejamento do controle da doença.

A deterioração súbita e progressiva do controle da asma é potencialmente perigosa, devendo-se avaliar a necessidade de aumento da dose de corticosteroides. Nos pacientes considerados sob risco, recomenda-se instituir o monitoramento diário do pico de fluxo expiratório (peak flow ). Verificou-se aumento da notificação de pneumonia em estudos sobre pacientes com DPOC que receberam propionato de fluticasona na dose de 500 mcg (ver a seção Reações Adversas). Os médicos devem estar atentos para o possível desenvolvimento de pneumonia nos pacientes com DPOC tratados com propionato de fluticasona, já que as características clínicas da pneumonia e da exacerbação da DPOC podem sobrepor-se com frequência.

A ocorrência de efeitos sistêmicos é possível com quaisquer corticosteroides administrados por via inalatória, particularmente com a prescrição de altas doses por períodos prolongados. Entretanto, esses efeitos se tornam muito mais prováveis quando se administram corticosteroides orais (ver a seção Superdose).

Os possíveis efeitos sistêmicos associados ao propionato de fluticasona incluem: síndrome de Cushing, características da síndrome de Cushing, supressão adrenal, retardo do crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade óssea, catarata, glaucoma e coriorretinopatia central serosa. Portanto, é importante, no uso de corticosteroides inalatórios, manter a dose efetiva mínima (ver a seção Reações Adversas).

Recomenda-se a avaliação regular da estatura das crianças sob tratamento prolongado com corticosteroides inalatórios.

Em razão da possibilidade de resposta adrenal insuficiente, os pacientes sob transferência de terapia com corticosteroides orais para terapia com propionato de fluticasona por via inalatória necessitam de cuidado especial e monitorização regular da função adrenocortical.

Após a introdução do propionato de fluticasona inalatório, a suspensão da terapia sistêmica deve ser gradual e os pacientes devem ser avisados da necessidade de portar um cartão de alerta que indique a possibilidade de precisarem de terapia complementar com corticosteroides em caso de crise.

A possibilidade de comprometimento da resposta suprarrenal deve sempre ser considerada em situações de emergência (incluindo cirurgias) e também em situações eletivas passíveis de produzirem estresse, especialmente em pacientes que fazem uso de doses elevadas por um longo período de tempo. Tratamento adicional com corticosteroide apropriado a uma determinada situação clínica deve ser considerado (ver o item Superdose).

A substituição do tratamento com esteroide sistêmico por terapia inalatória pode, algumas vezes, evidenciar alergias, tais como rinite ou eczema, anteriormente controladas pela medicação de uso sistêmico.

O tratamento com Flixotide ® Spray não deve ser interrompido abruptamente.

Houve relatos raros de aumento dos níveis de glicose sanguínea (ver a seção Reações Adversas), e isso deve ser considerado na prescrição do medicamento para pacientes com histórico de diabetes mellitus.

Assim como ocorre em todos os casos de uso de corticosteroides inalatórios, é necessário cuidado especial com os pacientes que sofrem de tuberculose pulmonar ativa ou quiescente.

Houve também relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em pacientes que receberam propionato de fluticasona e ritonavir, o que resultou em efeitos corticosteroides sistêmicos, como síndrome de Cushing e supressão adrenal. Por isso, deve-se evitar o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir, a menos que os benefícios potenciais sejam maiores que o risco de efeitos colaterais sistêmicos (ver a seção Interações Medicamentosas).

Broncoespasmo paradoxal, com aumento imediato de sibilos após administração, pode ocorrer, assim como em outras terapias inalatórias. O tratamento deve ser instituído imediatamente com a inalação de um broncodilatador de ação rápida e curta. Flixotide® Spray deve ser interrompido imediatamente, o paciente avaliado e aplicado tratamento alternativo se necessário (ver Reações Adversas).

Deve-se observar como o paciente utiliza Flixotide® Spray para garantir que o uso do inalador esteja sincronizado com a inspiração e assegurar a ótima liberação do medicamento nos pulmões.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas

É improvável que Flixotide® Spray provoque algum efeito sobre a capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas.

Reprodução/te­ratogenicidade

A toxicologia mostrou apenas os efeitos de classe típicos de corticosteroides potentes, mesmo assim só com doses superiores às propostas para uso terapêutico. Não se identificaram novos efeitos em testes de toxicidade repetida, estudos de reprodução nem estudos de teratogenicidade.

Mutagenicidade

O propionato de fluticasona é desprovido de atividade mutagênica in vitro e in vivo e não demonstrou potencial carcinogênico em roedores. É, ao mesmo tempo, não irritante e não sensibilizante em modelos animais.

Gravidez e lactação

Fertilidade

Não há dados sobre a fertilidade em humanos. Estudos em animais não indicaram efeitos do propionato de fluticasona sobre a fertilidade em homens ou mulheres.

Gravidez

Há dados limitados em mulheres grávidas. A administração de propionato de fluticasona durante a gravidez só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto.

Os resultados de um estudo epidemiológico retrospectivo não identificaram um risco maior de malformações congênitas maiores (MFCs) após a exposição ao propionato de fluticasona quando comparado a outros corticosteroides inalatórios, durante o primeiro trimestre de gravidez. (ver a seção 2. Resultados de Eficácia – Estudos clínicos). Estudos de reprodução em animais demonstraram somente os efeitos característicos da exposição sistêmica a glicocorticos­teroides em doses maiores do que as terapêuticas recomendadas para inalação.

Lactação

Não existem estudos sobre a excreção de propionato de fluticasona no leite materno.

Quando se medem os níveis plasmáticos de ratas lactantes, após administração subcutânea, existem evidências da presença de propionato de fluticasona no leite desses animais.

Nos seres humanos, os níveis plasmáticos após aplicação inalatória de propionato de fluticasona nas doses recomendadas parecem baixos. A administração durante a lactação só deve ser considerada se o benefício para a mãe justificar o possível risco para a criança.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

6. interações medicamentosas

Em circunstâncias normais, as baixas concentrações plasmáticas do propionato de fluticasona são alcançadas, após a inalação, por causa do grande efeito do metabolismo de primeira passagem e do alto clearance sistêmico mediado pela CYP3A4 no intestino e no fígado. Portanto, é improvável a ocorrência de interações medicamentosas clinicamente significativas.

Um estudo sobre interação medicamentosa em voluntários sadios mostrou que o ritonavir (um potente inibidor da CYP3A4) pode aumentar significativamente a concentração plasmática do propionato de fluticasona, gerando-se concentrações séricas de cortisol bastante reduzidas. Houve relatos de interações medicamentosas clinicamente significativas em pacientes que receberam propionato de fluticasona intranasal ou inalatório e ritonavir, o que resultou em efeitos corticosteroides sistêmicos, como síndrome de Cushing e supressão adrenal. Por isso, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que os benefícios potenciais para o paciente sejam maiores que o risco de efeitos colaterais sistêmicos.

Estudos demonstraram que outros inibidores da CYP3A4 (eritromicina e cetoconazol) produzem discreto aumento da exposição sistêmica ao propionato de fluticasona sem reduções séricas notáveis da concentração de cortisol. Não obstante, ainda é necessário cuidado ao coadministrar inibidores potentes da CYP3A4 (como o cetoconazol), já que há potencial de aumento da exposição sistêmica ao propionato de fluticasona.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Cuidados de armazenamento

Mantenha o produto na embalagem original em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Lata pressurizada. Não expor a temperaturas acima de 50°C. A lata de Flixotide ® Spray não deve ser perfurada, quebrada ou incinerada mesmo quando aparentemente va­zia.

Proteja o produto da luz solar e do congelamento.

Após o uso, recoloque a tampa do bocal firmemente e prenda-a na posição correta.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

Aspecto físico/caracte­rísticas organolépticas

Lata de metal de base côncava com válvula medidora.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

Modo de usar

Antes de usar Flixotide ® Spray , leia atentamente as instruções abaixo.

Teste do inalador

Antes de utilizá-lo pela primeira vez ou caso o inalador não seja usado por uma semana ou mais, remova o protetor do bocal, apertando delicadamente suas laterais. Agite bem o inalador e libere um jato de ar para certificar-se de que o aparelho funciona perfeitamente.

Uso do inalador

1. Remova a tampa do bocal, apertando suavemente suas laterais.

Verifique se há partículas estranhas no interior e no exterior do inalador, inclusive no bocal.

Agite bem o inalador para garantir a remoção de qualquer partícula estranha e para misturar seu conteúdo de maneira uniforme.

2. Segure o inalador na posição vertical entre o indicador e o polegar, mantendo o polegar na base, abaixo do bocal. Expire lentamente até esvaziar os pulmões.

3. Coloque o bocal do inalador entre os lábios (ou, se for o caso, no espaçador), ajustando-o bem, sem morder.

Em seguida, comece a inspirar pela boca e pressione firmemente o inalador entre o indicador e o polegar para liberar o aerossol. Continue a inspirar regular e profundamente.

4. Prenda a respiração enquanto retira o inalador da boca. Continue a prender a respiração por tanto tempo quanto lhe for confortável.

5. Para liberar o segundo jato, mantenha o inalador na posição vertical e espere cerca de meio minuto antes de repetir os passos 2 a 4. Lavar a boca com água e não engolir. Após o uso, recoloque a tampa do bocal empurrando-a firmemente e prendendo-a na posição correta.

Importante

Não apresse a execução dos passos 3 e 4. É importante inspirar o mais lentamente possível antes de acionar o inalador. Pratique em frente ao espelho nas primeiras vezes. Se perceber uma névoa sair do topo do inalador ou dos cantos de sua boca, comece novamente a partir do passo 2.

Caso haja necessidade de uso de espaçador, recomenda-se seguir cuidadosamente as instruções do médico, que deve ser informado sobre qualquer dificuldade.

Instruções de limpeza

Deve-se limpar o inalador pelo menos uma vez por semana.

1. Remova a lata de metal do dispositivo de plástico e retire a proteção do bocal.

2. Enxágue o dispositivo de plástico e o protetor do bocal com água morna.

3. Deixe-os secar, evitando aquecimento excessivo.

4. Recoloque a lata e o protetor do bocal no dispositivo de plástico.

Não coloque a lata de metal na água.

Posologia

Flixotide ® Spray só deve ser usado por inalação oral.

Deve-se alertar os pacientes sobre a natureza profilática da terapia com propionato de fluticasona por inalação e sobre a necessidade de utilizar regularmente o produto mesmo na ausência de sintomas.

A dosagem do propionato de fluticasona deve ser ajustada de acordo com a resposta individual.

Recomenda-se que a dose prescrita seja administrada, no mínimo, em duas inalações.

Os pacientes que apresentam dificuldade de manipular o inalador podem recorrer a um espaçador para usar Flixotide ® Spray.

Na asma:

A resposta à terapia é observada de quatro a sete dias após o início do tratamento, embora os pacientes que nunca usaram corticoides inalatórios possam obter algum benefício já nas primeiras 24 horas.

Os pacientes devem ser orientados a procurar o médico caso observem que o alívio proporcionado por broncodilatadores de curta ação se tornou menos efetivo ou necessitem de um número de inalações maior do que o prescrito.

Adultos e adolescentes maiores de 16 anos

Doses de 100 a 1.000 mcg duas vezes ao dia.

Deve-se orientar os pacientes a tomar uma dose inicial apropriada para a gravidade da doença.

Asma leve: 100 a 250 mcg duas vezes ao dia.

Asma moderada: 250 a 500 mcg duas vezes ao dia.

Asma grave: 500 a 1.000 mcg duas vezes ao dia.

A dose pode, então, ser ajustada até que se atinja o controle ou reduzida ao mínimo efetivo de acordo com a resposta individual.

Alternativamente, pode-se padronizar a dose inicial de propionato de fluticasona como a metade da dose total diária de dipropionato de beclometasona ou o equivalente administrado por inalador dosimetrado.

Crianças maiores de 4 anos

Doses de 50 a 200 mcg duas vezes ao dia.

Deve-se lembrar de que somente Flixotide ® Spray 50 mcg é adequado para administração nas doses acima.

Em muitos casos pediátricos, a asma é bem controlada com a utilização de 50 a 100 mcg duas vezes ao dia. Para os pacientes cuja asma não é suficientemente controlada com essa dose, pode-se alcançar benefício adicional com aumento de dose até 200 mcg duas vezes ao dia.

As crianças devem tomar uma dose inicial de propionato de fluticasona apropriada para a gravidade da doença. No entanto, a dose pode ser ajustada até que se atinja o controle ou reduzida ao mínimo efetivo de acordo com a resposta individual.

A apresentação em spray do propionato de fluticasona talvez não ofereça a dose pediátrica necessária. Nesse caso, deve-se considerar uma apresentação alternativa do medicamento (como o pó para inalação).

Crianças de 1 a 4 anos

O propionato de fluticasona é benéfico no controle dos sintomas frequentes e persistentes da asma em crianças dessa faixa etária.

Estudos clínicos conduzidos com crianças dessa idade demonstraram que o controle ideal dos sintomas da asma é alcançado com doses de 100 mcg, duas vezes ao dia, administradas com o auxílio de um espaçador com máscara.

O diagnóstico e o tratamento da asma devem passar por revisão regular.

Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC):

A dose para adultos é de 500 mcg duas vezes ao dia, usado como adjuvante aos broncodilatadores de longa duração (por exemplo, LABAs). Somente Flixotide ® Spray 250 mcg é adequado para administração na dose acima. A medicação deve ser usada diariamente para obtenção do benefício máximo que pode levar de três a seis meses. Caso não haja melhora após esse período, o paciente deve passar por nova avaliação médica.

Pacientes especiais

Não há necessidade de ajuste de dose para pacientes idosos nem para os que têm insuficiência hepática ou renal.

9. reações adversas

As reações adversas estão listadas abaixo por frequência. Utiliza-se a seguinte convenção para classificá-las: muito comuns (>1/10), comuns (>1/100 e <1/10), incomuns (>1/1.000 e <1/100), raras (>1/10.000 e <1/1.000) e muito raras (<1/10.000), incluindo-se relatos isolados. As reações comuns, muito comuns e incomuns são geralmente determinadas a partir de dados de estudos clínicos. As reações raras e muito raras são, de modo geral, determinadas com base em relatos espontâneos.

Reações muito comuns (>1/10):

– candidíase oral e da garganta (pode ocorrer em alguns pacientes. É possível obter alívio fazendo-se a lavagem da boca com água após o uso do produto. A candidíase sintomática pode ser tratada com terapia antifúngica tópica, sem que se descontinue o uso de Flixotide ® Spray ).

Reações comuns (>1/100 e <1/10):

– pneumonia (em pacientes com DPOC);

– rouquidão (pode ocorrer em alguns pacientes; é controlada com a lavagem da boca com água imediatamente após a inalação);

– equimose.

Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100):

– hipersensibilidade cutânea

Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):

– candidíase no esôfago

Reações muito raras (<1/10.000):

– angioedema (normalmente edema facial e orofaríngeo), sintomas respiratórios (dispneia e/ou broncoespasmo) e reações anafiláticas;

– síndrome de Cushing, características da síndrome de Cushing, supressão adrenal, retardo do crescimento, redução da densidade

mineral óssea, catarata e glaucoma;

– hiperglicemia;

– ansiedade, distúrbios do sono e mudanças comportamentais, inclusive hiperatividade e irritabilidade (predominantemente em crianças);

– broncoespasmo paradoxal (ver item Advertências e Precauções).

Em caso de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no portal da Anvisa.

10. superdose

Aguda

A inalação da medicação em doses muito acima das aprovadas pode levar à supressão temporária do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal. Isso geralmente não requer ação emergencial, uma vez que a função adrenal normal costuma recuperar-se em poucos dias.

Crônica

Entretanto, se o uso do propionato de fluticasona em doses diárias acima das aprovadas se estender por períodos prolongados é possível que ocorra significativa diminuição da função adrenal. Houve relatos de casos muito raros de crise adrenal aguda em crianças expostas a doses maiores que as aprovadas (geralmente 1.000 mcg /dia ou mais) por períodos prolongados, ou seja, muitos meses ou anos. Os sinais observados incluíram hipoglicemia e sequelas de diminuição da consciência e/ou convulsões. As situações que podem acelerar a crise adrenal aguda abrangem exposição a traumas, cirurgias, infecções ou redução brusca de dose. Os pacientes medicados com doses superiores às aprovadas devem ser cuidadosamente monitorados, reduzindo-se gradualmente a dose.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

III) DIZERES LEGAIS

MS: 1.0107.0197

Farm. Resp.: Lydia Christina Calcanho Leite

CRF-RJ N° 16435

Fabricado por: Glaxo Wellcome S.A. – Avenida de Extremadura, 3, Polígono Industrial Allenduero, 09400 – Aranda de Duero (Burgos) -Espanha.

ou

Fabricado por: Glaxo Wellcome Production – 23, rue Lavoisier, Zone Industrielle n°2, 27000 – Evreux – França.

Registrado e Importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.

Estrada dos Bandeirantes n° 8464 – Rio de Janeiro – RJ

CNPJ: 33.247.743/0001–10

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

L1710_Flixoti­de_Spray_aer_sus_GDS36­_IPI12

SAC

Serviço de Atendimento ao Consumidor GSK

0800 70122 33

Histórico de Alteração de Bula

Dados da Submissão Eletrônica

Dados da petição/notificação que altera a bula

Dados das alterações de bulas

Data do Expediente

N° Expediente

Assunto

Data do Expediente

Expediente

Assunto

Data da Aprovação

Itens de bula

Versões

VP/

VPS

Apresentações Relacionadas

11/04/2013

0277763131

10458 – MEDICAMENTO NOVO – Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12

11/04/2013

0277763131

10458 – MEDICAMENTO NOVO – Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12

11/04/2013

Dizeres legais -Farmacêutico Responsável

VP e VPS

50 mcg pó inal ct diskus str env al x 60 doses

250 mcg pó inal ct diskus str env al x 60 doses

250 mcg aer ct lt x 120 doses c/aplic

250 mcg aer ct lt x 60 doses c/aplic

50 mcg aer ct lt x 120 doses c/aplic

50 mcg aer ct lt x 60 doses c/aplic

09/12/2013

1036303133

10451 – MEDICAMENTO NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

09/12/2013

1036303133

10451 – MEDICAMENTO NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

09/12/2013

I – Identificação do medicamento

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

I – Identificação do medicamento

5. advertências e precauções

VP e VPS

50 mcg pó inal ct diskus str env al x 60 doses

250 mcg pó inal ct diskus str env al x 60 doses

17/02/2014

0122086141

10451 – MEDICAMENTO NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

17/02/2014

0122086141

10451 – MEDICAMENTO NOVO – Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12

17/02/2014

Bula do Paciente

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Bula do Profissional de Saúde