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Farmanguinhos Isoniazida+Rifampicina FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - Farmanguinhos Isoniazida+Rifampicina FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Farmanguinhos isoniazida + rifampicinaFarmanguinhos isoniazida + rifampicina

Fundação Oswaldo Cruz / Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos)

Comprimidos revestidos 150 mg + 300 mg

I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina

Isoniazida + rifampicina

APRESENTAÇÕES

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina (150 + 300) mg se apresenta em embalagem contendo 100 comprimidos revestidos no total.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO (A PARTIR DE 20 KG)

COMPOSIÇÃO

Princípio ativo: cada comprimido contém 150 mg de isoniazida e 300 mg de rifampicina.

Excipientes: celulose microcristalina 101, celulose microcristalina 102, amido de milho parcialmente pré-gelatinizado, croscarmelose sódica, povidona, lauril sulfato de sódio, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, água purificada, álcool polivinílico (revestimento), dióxido de titânio (revestimento), talco (revestimento), lecitina de soja (revestimento), goma xantana (revestimento) e corante vermelho ponceau 4R laca de alumínio.

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDEII- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina está indicado para todas as formas de tuberculose ativa (TB), na fase de manutenção do tratamento dos casos novos e retratamento de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar em pacientes infectados ou não por HIV, durante 4 meses; e durante 7 meses da forma meningoencefálica.

2. resultados de eficácia

A revisão das evidências de eficácia e segurança do tratamento dos novos casos de tuberculose com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etamabutol seguida por fase de manutenção com rifampicina, isoniazida por 4 meses dão suporte a uma forte recomendação do uso deste tratamento com alto grau de evidência usando a metodologia GRADE pela Organização Mundial da Saúde e Programa Nacional de Controle de Tuberculose.

3. características farmacológicas

3. características farmacológicas

Isoniazida

Isoniazida, ou INH, é a hidrazida do ácido isonicotínico, com estrutura similar à piridoxina. É capaz de penetrar nas células fagocitárias e, por isso, é ativa contra formas intra e extracelulares.

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Mecanismo de ação:

A isoniazida inibe a síntese do ácido micólico, componente essencial da parede celular das micobactérias.

Farmacocinética:

É bem absorvida no sistema digestivo, mas pode ocorrer significativo metabolismo de primeira passagem. A absorção e biodisponibilidade oral podem estar diminuídas com a presença de alimentos. Possui ampla distribuição nos diversos tecidos e fluidos corporais incluindo o líquido cefalorraquidiano, quando apresenta níveis equivalentes a 20% dos níveis no sangue, mas que se elevam quando existe inflamação das meninges, podendo se igualar à concentração sérica. Atravessa a barreira placentária e é excretada no leite.

A biotransformação é hepática, por acetilação.

Em seres humanos há heterogeneidade genética quanto à velocidade de acetilação da isoniazida, isto é, existem indivíduos que são acetiladores rápidos e outros lentos, sendo estes os que tendem a apresentar manifestações de hepatotoxicidade. A sua meia-vida fica em torno de 1 hora em indivíduos acetiladores rápidos e de 3 a 5 horas nos lentos, elevando-se ainda mais na presença de hepatopatias. A duração da ação é prolongada e assim os níveis da concentração sanguínea necessários para que ocorra ação contra as micobactérias são muito baixos. Permite o uso de dose única diária ou em dias alternados.

A isoniazida atravessa facilmente a barreira placentária, atingindo concentrações no líquido amniótico e no feto e é excretada no leite materno.

Populações especiais

A isoniazida não é indicada em paciente com doença hepática prévia e cirrose.

Há necessidade de ajuste de dose na disfunção renal. O ajuste de dose deve ser feito de acordo com o clearence de creatinina, onde em valores > 50–90 mL/min, o ajuste de dose deve ser de 100%; em clearence de creatinina de 10–50 mL/min, o ajuste de dose deve ser de 75–100%; e valores de clearence de creatinina <10 mL/min, o ajuste de dose deve ser de 50%.

Rifampicina

A rifampicina é um antibiótico semi-sintético, derivado da rifamicina que inibe a síntese de RNA e com atividade bactericida e de amplo espectro. É altamente ativa contra Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae, Mycobacterium leprae e Mycobacterium tuberculosis. É também ativa contra cepas isoniazida-resistentes, e contra algumas micobactérias atípicas. Não há resistência cruzada com outras drogas antimicobacte­rianas.

Mecanismo de Ação:

A rifampicina bloqueia a transcrição, inibindo a síntese de RNA. Inibe especificamente a RNA-polimerase-DNA-dependente (DDRP) da bactéria sensível, cessando a síntese de proteínas da célula bacteriana.

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Farmacocinética:

É bem absorvida pelo tratogastroin­testinal, mas esta absorção se reduz quando é administrada com alimentos. Depois de completamente absorvida os níveis plasmáticos médios são obtidos dentro de 1 e 4 horas.

Liga-se em 80% às proteínas e é muito solúvel em lipídios. Tem ampla distribuição orgânica incluindo o sistema nervoso. Atravessa a barreira placentária e é encontrada no leite materno.

A metabolização é hepática. A sua meia-vida é de três horas após uma dose única de 600 mg, diminuindo um pouco para as doses repetidas. É longa sua duração de ação porque os níveis necessários para a atividade antibacteriana são mínimos.

Populações especiaisPopulações especiais

Deve-se ser cuidadoso neste grupo de doentes, especialmente se há evidência de doença hepática prévia. No caso de doentes com doença hepática prévia Farmanguinhos isoniazida + rifampicina só deverá ser utilizado se o paciente não possuir cirrose e níveis sérios de AST/ALT menor que 3, o limite superior da normalidade. A rifampicina não é indicada em paciente com doença hepática prévia com cirrose. No tratamento de idosos ou doentes desnutridos devem-se ter cuidados especiais, já que estes podem também requerer suplemento de vitamina B6 concomitante a administração de isoniazida. Nestes casos a dose de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina deverá ser avaliada caso-a-caso.

4. contraindicações

Doença hepática prévia e cirrose; Hipersensibilidade conhecida a uma ou a ambas as drogas. Contraindicado quando administrado concomitantemente com a combinação saquinavir/ri­tonavir. Pacientes com peso inferior a 20 kg.

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas com insuficiência hepática.

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas com menos de 20kg.

5. advertências e precauções

5. advertências e precauções A combinação de isoniazida + rifampicina pode causar disfunção hepática. Todos os pacientes com doença hepática crônica, disfunção hepática ou disfunção renal grave devem fazer uso desta combinação sob rigorosa supervisão médica. Nestes pacientes deve ser realizado cuidadoso monitoramento laboratorial da função hepática através das transaminases (AST e ALT), antes do início da terapia e a cada duas a quatro semanas durante o tratamento. Hepatite grave e por vez fatal pode ocorrer com uso desta combinação. O risco está relacionado à idade e doença hepática prévia. Portanto, pacientes devem ser monitorados pelos sintomas iniciais de hepatite como fadiga, fraqueza, mal estar, anorexia, náuseas e vômitos. Se houver sinais de lesão hepato-celular, esta associação deve ser suspensa imediatamente. Em

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alguns casos, icterícia pode ocorrer nos dias iniciais do tratamento. A decisão de interromper o tratamento deve se feita após a avaliação da condição crônica do paciente e de repetidos resultados laboratoriais de função hepática.

Estados de desnutrição, alcoolismo e diabetes podem predispor à neuropatia periférica, com risco aumentado pelo uso de isoniazida. Nestes pacientes, o uso de piridoxina é recomendável. Quando o nível de saúde geral de uma comunidade é baixo, esta medida deve ser geral. Pacientes epilépticos devem ser cuidadosamente controlados, pelo risco de ataques convulsivos provocados pela isoniazida. Ao primeiro sinal de reação de hipersensibilidade, este medicamento deve ser suspenso e reinstituído em doses graduais, com os fármacos isolados, um após o outro, quando da melhora dos sintomas. Monitoramento da função hepática, com determinação das transaminases séricas é recomendado nesta situação. A rifampicina diminui a atividade dos anticoagulantes (ex: varfarina) e pacientes que fazem esse tratamento devem ter suas doses ajustadas e o tempo de protrombina controlado com maior frequência. Mulheres em uso de anticoncepcionais orais devem adicionar outro método anticoncepcional (não hormonal) para prevenção da gravidez durante o tratamento. Os pacientes devem ser advertidos da coloração vermelho-amarronzada ou vermelho-alaranjada dos líquidos orgânicos, como a urina, suor, lágrimas e até das lentes de contato. Nos pacientes que apresenteram efeito adversos maiores resultando em nefrite intersticial, anemia hemolítica, leucopenia, eosinofilia, agranulocitose, vasculite, trombocitopenia e rabdomiólise com mioglobinúria e insuficiência renal, o medicamento deve ser imediatamente e definitivamente suspenso. Os pacientes devem ser alertados para evitar o uso de bebidas alcoólicas, por risco de hepatite e neurite periférica e para comunicar ao serviço de saúde a ocorrência de fraqueza, fadiga, perda de apetite, náuseas ou vômitos, escurecimento da urina, dormência nas mãos e pés.
Efeito sobre a capacidade para dirigir e operar máquinas

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina pode causar sintomas como: tonturas ou desmaios, problemas de visão ou outros efeitos colaterais que podem afetar a capacidade para dirigir e operar máquinas.

Gravidez e lactação (“categoria C”)Gravidez e lactação (“categoria C”)

Não existem estudos bem controlados com rifampicina em mulheres grávidas. No entanto, a rifampicina só deverá ser usada durante a gravidez ou em risco potencial de gravidez quando o benefício esperado justificar o risco potencial para o feto. Quando administrada durante as últimas semanas de gravidez, a rifampicina pode causar hemorragias pós-natais na mãe e na criança, para as quais pode estar indicado o tratamento com vitamina K. A rifampicina e a isoniazida são excretadas pelo leite materno, por isso crianças não devem ser amamentadas por mulheres em tratamento com Farmanguinhos isoniazida + rifampicina, a menos que na opinião do médico o

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benefício potencial para a doente se sobreponha ao risco potencial para a criança. Avaliar a necessidade de adição de piridoxina à gestante e nutriz.

6. interações medicamentosas

6. interações medicamentosas

Interação enzimática do citocromo P-450

Sabe-se que a rifampicina induz e a isoniazida inibe certas enzimas do citocromo P-450. Em geral, o impacto dos efeitos concorrentes da rifampicina e da isoniazida no metabolismo de drogas submetidas a biotransformação através das vias afetadas é desconhecida. Portanto, deve-se ter cuidado ao prescrever Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com drogas metabolizadas pelo citocromo P-450. Para manter os melhores níveis de sangue terapêutico, as dosagens de drogas metabolizadas por essas enzimas podem exigir ajuste ao iniciar ou parar Farmanguinhos isoniazida + rifampicina.

São interações medicamentosas da rifampicina:

Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são:

Antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), Antiepilépticos (por exemplo, fenitoína), Antagonista hormonal (antiestrogénios, por exemplo, tamoxifeno, toremifeno, gestinona), Antipsicóticos (por exemplo, haloperidol, aripiprazole), Anticoagulantes (por exemplo, cumarinas), Antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, voriconazol), Antivirais (por exemplo, saquinavir, indinavir, efavirenz, amprenavir, nelfinavir, atazanavir, lopinavir, nevirapina), Barbitúricos, Beta-bloqueadores (por exemplo, bisoprolol, propranolol), Ansiolíticos e hipnóticos (por exemplo diazepam, benzodiazepinas, zopiclona, zolpidem), Bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamilo, nimodipina, isradipina, nicardipina, nisoldipina), Antibacterianos (por exemplo, cloranfenicol, claritromicina, dapsona, doxiciclina, fluoroquinolonas, telitromicina), Corticosteróides, Glicosídeos cardíacos (por exemplo, digitoxina, digoxina), Clofibrate, Contraceptivos hormonais sistêmicos, Estrogênios, Antidiabético (por exemplo, clorpropamida, tolbutamida, sulfonilureias, rosiglitazona), Agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, sirolimus, tacrolimus) Irinotecano, hormônio da tireóide (por exemplo, levotiroxina), Losartana, Analgésicos (por exemplo, metadona, analgésicos narcóticos), Praziquantel,

Página 6 de 14 Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos

Complexo Tecnológico de Medicamentos: Av. Comandante Guaranys, 447 – Jacarepaguá DMG-FAR-PRO- ISORIF-002–2021

Rio de Janeiro – RJ – Cep.: 22775– 903 /

Progestogênios, Quinino, Riluzole, Antagonistas selectivos do receptor 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) Estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4 (por exemplo, sinvastatina), Teofilina, Antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina), Citotóxicos (por exemplo, imatinib), Diuréticos (por exemplo, eplerenona).

Os pacientes que usam anticoncepcionais orais devem ser avisados para mudar para métodos não hormonais de controle de natalidade durante uso de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina. Além disso, o diabetes pode tornar-se mais difícil de controlar.

Quando a rifampicina é administrada concomitantemente com a combinação de saquinavir / ritonavir, o potencial de hepatotoxicidade é aumentada. Portanto, o uso concomitante de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com saquinavir / ritonavir está contra-indicado.

São interações medicamentosas da isoniazida:

Antiepilépticos (por exemplo, carbamazepina e fenitoína).

Pode haver um risco aumentado de neuropatia sensorial distal quando a isoniazida é utilizada em pacientes que tomam estavudina.

O uso concomitante de zalcitabina com isoniazida mostrou duplicar aproximadamente a depuração renal de isoniazida em pacientes infectados pelo HIV.

Administração de prednisolona 20mg a 13 acetiladores lentos e 13 acetiladores rápidos para receber isoniazida 10mg/kg concentrações plasmáticas reduzidas de isoniazida em 25% e 40%, respectivamente. O significado clínico deste efeito não foi bem estabelecido.

O efeito da ingestão aguda de álcool (níveis séricos de 1g / L mantidos durante 12 horas) no metabolismo da isoniazida (300mg / d por 2 dias) foi estudado em 10 voluntários saudáveis em um projeto cruzado controlado. O metabolismo da isoniazida e seu metabolito, acetil isoniazida, não foi modificado por esta ingestão aguda de álcool. O metabolismo da isoniazida pode ser aumentado em alcoólatras crônicos; no entanto, este efeito não foi quantificado.

Devem ser feitos ajustes apropriados desses medicamentos.

Outras interações:

Quando os dois fármacos foram administrados concomitantemente, observou-se a diminuição das concentrações de atovaquona e o aumento das concentrações de rifampicina.

O uso concomitante de cetoconazol e rifampicina resultou em diminuição das concentrações séricas de ambos os fármacos.

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O uso concomitante de rifampicina e enalapril resultou em diminuição das concentrações de enalaprilato, o metabolito ativo de enalapril. Os ajustes de dose devem ser feitos se indicado pela condição clínica do paciente.

A administração concomitante de antiácidos pode reduzir a absorção de rifampicina.

As doses diárias de rifampicina devem ser administradas pelo menos 1 hora antes da ingestão de antiácidos.

Quando a rifampicina é administrada concomitantemente com halotano ou isoniazida, o potencial de hepatotoxicidade é aumentado.

O uso concomitante de rifampicina e halotano deve ser evitado. Os pacientes que receberam rifampicina e isoniazida devem ser monitorados de perto pela hepatotoxicidade.

Quando a rifampicina é tomada com ácido para-aminosalicílico (PAS), os níveis de rifampicina no soro podem diminuir. Assim sendo, as drogas devem ser tomadas pelo menos oito horas de intervalo.

Isoniazida

O ácido para-aminosalicílico pode aumentar a concentração plasmática e a semi-vida de eliminação da isoniazida ao competir por enzimas acetilantes.

Os anestésicos gerais podem aumentar a hepatotoxicidade da isoniazida.

A absorção de isoniazida é reduzida por antiácidos.

O risco de toxicidade do SNC é aumentado quando a isoniazida é administrada com cicloserina.

A isoniazida pode reduzir a concentração plasmática de cetoconazol e aumentar a concentração plasmática de teofilina.

Interações com alimentos

A isoniazida possui atividade inibidora de monoamina oxidade podendo ocorrer interação com alimentos contendo tiramina (queijos e vinhos tintos). Alimentos que contenham histamina (atum e peixes tropicais) também devem ser evitados.

Alterações em exames laboratoriaisAlterações em exames laboratoriais

Os níveis terapêuticos de rifampicina mostraram inibir as determinações microbiológicas padrão do folato sérico e da vitamina B12. Assim, devem ser usados métodos de determinação alternativos. Também foi observada uma elevação transitória da bilirrubina sérica, pelo que este teste deve ser realizado antes da dose matinal de rifampicina.

Dada a eventualidade de reação cruzada e a falsos-positivos testes de detecção de opiáceos, testes de confirmação, tais como cromatografia gasosa e a espectrometria gasosa permitirá de maneira segura distinguir a rifampicina dos opiáceos.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina comprimidos deve ser mantido em temperatura ambiente entre (15 e 30) °C, protegido da luz e em local seco.

Prazo de validade

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina comprimidos possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicasCaracterísticas físicas

Os comprimidos revestidos de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina (150 + 300) mg são oblongos, convexos, lisos e de cor rosa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

8. posologia e modo de usar

Outros agentes contra tuberculose devem ser administrados na fase intensiva simultaneamente a Farmanguinhos isoniazida + rifampicina para melhor ação contra o M. tuberculosis. Os pacientes adultos devem seguir a dose diária recomendada pelo menos 30 minutos antes ou 2 horas após a refeição.

Regime

Fármacos

Faixa de peso

Unidades/dose

Meses

2 RHZE

Fase intensiva

RHZE 150/75/400/275 mg comprimido em dose fixa combinada

20 kg a

35 kg

2 comprimidos

2

36 kg a

50 kg

3 comprimidos

mais de 50 kg

4 comprimidos

4 RH

Fase de manutenção

RH comprimido de 300/150 mg

20 kg a

35 kg

1 comprimido

4

36 kg a

50 kg

1 comprimido 300/150 mg + 1 comprimido 150/75 mg

mais de 50 kg

2 comprimidos

Referência: Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil – Ministério da Saúde, 2011.

Idosos

Doses inferiores podem ser recomendadas para pacientes idosos ou debilitados, a critério médico.

CriançasCrianças

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina é recomendado para uso a partir dos 20 kg conforme faixa de peso recomendada na posologia.

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Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

9. reações adversas

9. reações adversas

As reações adversas podem ser divididas em grupos de frequência:

A seguinte classificação de frequência CIOMS é utilizada, quando aplicável:

Muito comum (> 1/10); Comum (> 1/100 a <1/10); Pouco frequentes (> 1 / 1.000 a <1/100); Raras (> 1 / 10.000 a <1 / 1.000); Muito raro (<1/10.000), desconhecido (não pode ser estimado a partir de dados disponíveis).

As reações à rifampicina que ocorrem com regimes de dosagem diários ou intermitentes incluem:

Infecções e infestações

Relato pós distribuição: colite pseudomembranosa, influenza consistindo em episódios de pirexia, arrepios, dor de cabeça, tonturas.

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático

Frequentes: trombocitopenia com ou sem púrpura, geralmente associada à terapia intermitente, mas é reversível se a droga é interrompida assim que a púrpura ocorre.

Pouco frequentes: leucopenia.

Relato pós distribuição: coagulação intravascular disseminada, eosinofilia,

agranulocitose, anemia hemolítica.

Distúrbios do sistema imunitário

Relato pós distribuição: reação anafilática

Distúrbios endócrinos

Relato pós distribuição: insuficiência adrenal em pacientes com função adrenal comprometida.

Metabolismo e distúrbios nutricionais

Relato pós distribuição: diminuição do apetite.

Distúrbios psiquiátricos

Relato pós distribuição: transtorno psicótico.

Doenças do sistema nervoso

Relato pós distribuição: hemorragia cerebral e fatalidades foram relatadas quando a administração de rifampicina foi continuada ou retomou após a aparência da púrpura.

Distúrbios oculares

Relato pós distribuição: coloração da lágrima

Distúrbios vasculares

Relato pós distribuição: Choque, rubor, vasculite

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Relato pós distribuição: Dispneia, sibilância, escarro descolorido

Problemas gastrointestinais

Frequentes: náuseas, vômitos

Pouco frequentes: diarreia

Relato pós distribuição: distúrbio gastrointestinal, desconforto abdominal

Distúrbios hepatobiliares

Relato pós distribuição: hepatite, hiperbilirrubi­nemia.

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Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneoDistúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo

Relato pós distribuição: Eritema multiforme, incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, Reação do Medicamento com Eosinofilia e Síndromes Sistêmicos (DRESS), reação cutânea, prurido, urticária, dermatite alérgica, penfigóide, coloração do suor.

Distúrbios do tecido musculoesquelético e do tecido conjuntivo

Relato pós distribuição: fraqueza muscular, miopatia, dor óssea.

Distúrbios renais e urinários

Relato pós distribuição: lesão renal aguda geralmente devido a necrose tubular renal ou nefrite tubulointersticial, cromaturia.

Gravidez, puerpério e condições perinatais

Relato pós distribuição: hemorragia pós-parto, hemorragia fetal-materna

Sistema reprodutivo e distúrbios mamários

Relato pós distribuição: transtorno menstrual

Doenças congênitas, familiares e genéticas

Relato pós distribuição: Porfiria

Perturbações gerais e condições do site de administração

Relato pós distribuição: Edema

Investigações:

Frequentes: aumentou a bilirrubina no sangue, aumentou a aspartato aminotransferase, aumenta a alanina aminotransferase.

Relato pós distribuição: a pressão arterial diminuiu, aumentou a creatinina no sangue, aumentou a enzima hepática.

Reações à isoniazida :

Reações de hipersensibilidade : febre, reações anafiláticas.

Sistema nervoso : vertigem; polineurite, apresentando-se como parestesia, fraqueza muscular, perda de reflexos tendinosos.

Incomuns: convulsões, encefalopatia tóxica, neurite óptica e atrofia, comprometimento da memória e psicose tóxica.

A possibilidade de que a frequência das apreensões possa ser aumentada em pacientes com epilepsia devem ser levados em consideração.

Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos : Reação do Medicamento com Eosinofilia e Síndromes Sistêmicos (DRESS), erupção cutânea, acne, necrólise tóxica epidérmica (RTE), síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa e pênfigo.

Transtornos vasculares : não conhecido, vasculite.

Hematológico : Eosinofilia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia, anemia aplástica e anemia hemolítica.

Transtorno gastrointestinal : constipação, boca seca, náuseas, vômitos e distúrbios epigástricos.

Relato pós distribuição: Pancreatite

Distúrbios hepatobiliares : Pouco frequentes, pode ocorrer hepatite grave e às vezes fatal com a terapia com isoniazida.

Sistema reprodutivo e distúrbios mamários : ginecomastia.

Investigações : anticorpos anti-nucleares.

Metabolismo e distúrbios nutricionais : hiperglicemia

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Outros : Pellagra, síndrome do tipo lúpus eritematoso sistêmico.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. superdose

10. superdose Superdosagem da rifampicina:

Os riscos maiores da superdosagem referem-se aos danos hepáticos. Doses elevadas podem provocar depressão do sistema nervoso central. As manifestações clínicas gerais devem ser tratadas com as medidas de suporte habituais.

Superdosagem da isoniazida:

A superdosagem da isoniazida produz náuseas, vômitos, sonolência, fala embolada, visão turva e alucinações visuais (cores brilhantes e desenhos estranhos). Os sintomas geralmente ocorrem 30 minutos a 3 horas após a ingestão. Na superdosagem acentuada pode ocorrer depressão respiratória e do sistema nervoso central, com evolução para estupor e coma, convulsão intratável, acidose metabólica, acetonúria e hiperglicemia. O tratamento deve permitir ventilação adequada imediatamente. As convulsões devem ser tratadas com diazepam intravenoso. Piridoxina (1 a 4 g) intravenosa deve ser administrada, seguindo-se 1 g intramuscular a cada 30 minutos até uma dose igual a da isoniazida. Esvaziamento gástrico deve ser cuidadoso pelo risco ou presença de convulsão. Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e do equilíbrio ácido-básico. Hemodiálise ou diálise peritoneal pode estar indicada.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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III- DIZERES LEGAIS

M.S. 1.1063.0139

Responsável Técnico: Rodrigo Fonseca da Silva Ramos – CRF-RJ 10015

Registrado por:

Fundação Oswaldo Cruz

Av. Brasil, 4365

Rio de Janeiro – RJ

CNPJ: 33.781.055/0001–35

Fabricado por:

Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farman­guinhos

Av. Comandante Guaranys, 447

Rio de Janeiro – RJ

Indústria Brasileira

SAC:0800 024 1692

USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA COM RETENÇÃO DA RECEITA

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