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dolutegravir sódico FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - dolutegravir sódico FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Dolutegravir sódico

Fundação Oswaldo Cruz / Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos)

Comprimido revestido 50 mg

«Ministério da Saúde

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Fundação Oswaldo Cruz

LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO

I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Dolutegravir sódico

Medicamento genérico Lei 9.787, de 1999

Comprimido revestido 50 mg

APRESENTAÇÃO

Comprimidos revestidos de 50 mg em cartuchos com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS (COM PESO SUPERIOR A 20 KG)

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de dolutegravir sódico contém:

dolutegravir.­.............­.............­.... 50 mg (equivalentes a 52,6 mg de dolutegravir sódico)

excipientes*.­.............­.............­.............­...q.s.p.....­........1 com­primido revestido *manitol, celulose microcristalina, povidona, amidoglicolato de sódio, água purificada, estearilfumarato de sódio, Opadry® II Amarelo (álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, óxido de ferro amarelo).

II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Dolutegravir sódico é indicado para o tratamento da infecção pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana) em combinação com outros agentes antirretrovirais em adultos e crianças com idade de, pelo menos, 6 anos com peso superior a 20 kg.

2. resultados de eficácia

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14. Asbjornsdottir KH, Hughes JP, Wamalwa D, Langat A, Slyker JA, Okinyi HM, et al. Differences in virologic and immunologic response to antiretroviral therapy among HIV- 1-infected infants and children. AIDS 2016; 30:2835–2843.

3. características farmacológicas

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PáginaPágina Raça

Análises PK populacionais a partir de dados farmacocinéticas reunidos de ensaios de fase IIb e fase III com adultos não mostraram efeito clinicamente importante da raça sobre a exposição do dolutegravir. A farmacocinética do dolutegravir após administração de dose única oral a indivíduos japoneses parece semelhante aos parâmetros observados em indivíduos ocidentais (Estados Unidos).

Coinfecção por hepatite B ou C

A análise farmacocinética populacional indicou que a coinfecção pelo vírus da hepatite C não teve efeito clinicamente importante na exposição ao dolutegravir. Os dados sobre indivíduos com coinfecção por hepatite B são limitados.

4. contraindicações

Dolutegravir sódico não deve ser administrado em combinação com medicamentos que possuem janelas terapêuticas estreitas e que sejam substratos do transportador de cátions orgânicos 2 (OCT2), incluindo, mas não limitando-se a dofetilida, pilsicainida ou fampridina (também conhecida como dalfampridina).

É contraindicada a administração de dolutegravir sódico a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao dolutegravir ou a algum dos excipientes.

5. advertências e precauções

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Transmissão da infecção

É preciso comunicar aos pacientes que, embora a efetiva supressão viral com a terapia antirretroviral tenha demonstrado reduzir substancialmente o risco de transmissão do vírus, o risco residual de transmissão não pode ser excluído. As precauções necessárias para prevenir a transmissão do vírus devem ser mantidas de acordo com as diretrizes nacionais.

Interações Medicamentosas
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0,56 vez a exposição clínica humana em dose de 50 mg com base na AUC). Em coelhos, observou-se toxicidade materna (diminuição do consumo de alimentos, diminuição da quantidade/ausência de fezes/urina, redução do ganho de peso) em dose de 1.000 mg/kg (correspondente a 0,56 vezes a exposição clínica humana em dose de 50 mg com base na AUC).

Toxicologia e/ou farmacologia animal

O efeito do tratamento diário prolongado com altas doses de dolutegravir foi avaliado por estudos de toxicidade de doses orais repetidas em ratos (até 26 semanas) e macacos (até 38 semanas). O efeito primário do dolutegravir foi a intolerância ou irritação gastrointestinal em ratos e macacos em doses que produzem exposição sistêmica correspondente a aproximadamente 32 vezes (em ratos) e 1,2 vez (em macacos) a exposição clínica humana em dose de 50 mg com base na AUC. Como se considera que a intolerância gastrointestinal (GI) seja causada pela administração local do fármaco, as medidas em mg/kg ou mg/m2 são adequadas para determinar a cobertura de segurança relativa a essa toxicidade. A intolerância GI em macacos ocorreu em dose correspondente a 30 vezes a dose equivalente humana em mg/kg (considerando-se uma pessoa de 50 kg) e 11 vezes a dose equivalente humana em mg/m2, considerando-se uma dose clínica diária total de 50 mg.

Populações especiais

Ver Populações Especiais de Pacientes em Características Farmacológicas.

6. interações medicamentosas

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Tabela 7 _______

Interações medicamentosas
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7. cuidados de armazenamento do medicamento

Cuidados de armazenamento

Mantenha o produto na embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos / Características organolépticas

Comprimidos amarelos, redondos, biconvexos, gravados em ambos os lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

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administrada a adultos mais jovens (ver Populações Especiais de Pacientes, em Características Farmacológicas).

Disfunção renal

Não é necessário ajuste da dose em pacientes com disfunção renal leve, moderada ou acentuada (clearance de creatinina – ClCr < 30 mL/min, sem diálise). Os dados disponíveis sobre indivíduos submetidos à diálise são limitados, embora não sejam esperadas diferenças farmacocinéticas nessa população (ver Populações Especiais de Pacientes, em Características Farmacológicas).

Disfunção hepática

Não é necessário ajuste da dose em pacientes com disfunção hepática leve ou moderada (classe A ou B de Child-Pugh ). Não há dados disponíveis em pacientes com disfunção hepática acentuada (classe C de Child-Pugh ) (ver Populações Especiais de Pacientes, em Características Farmacológicas).

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

9. reações adversas

PáginaPágina População pediátrica

Com base nos dados dos estudos em andamento P1093 (ING112578) e ODYSSEY (201296) em 172 crianças e adolescentes (com, no mínimo, 4 semanas até menos de 18 anos de idade e pesando pelo menos 3 kg), que receberam as doses recomendadas de comprimidos revestidos ou comprimidos para suspensão, não houve outros tipos de reações adversas além das observadas na população adulta.

Coinfecção por hepatite B ou C

Em estudos de fase III, permitiu-se a inclusão de pacientes com coinfecção por hepatite B e/ou C desde que os marcadores bioquímicos iniciais da função hepática não ultrapassassem em cinco vezes o limite superior de normalidade (LSN). De modo geral, o perfil de segurança em pacientes coinfectados por hepatite B e/ou C foi semelhante ao observado em pacientes sem coinfecção por hepatite B ou C, embora as taxas de anormalidades de AST e ALT fossem maiores no subgrupo coinfectado por hepatite B e/ou C em todos os grupos de tratamento. A elevação de marcadores bioquímicos da função hepática compatível com a síndrome de reconstituição imune foi observada em alguns indivíduos coinfectados por hepatite B e/ou C no início do tratamento com dolutegravir sódico , sobretudo naqueles cuja terapia da hepatite B foi interrompida (ver Advertências e Precauções).

Dados pós-comercialização Reações incomuns (>1/1000 e <1/100): artralgia, mialgia e ganho de peso.

Reações raras (>1/10000 e <1/1000): falência hepática aguda, relatada em regimes de tratamento contendo dolutegravir. A contribuição de dolutegravir nesses casos não está clara.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10. superdose

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SAC:0800 024 1692

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