Bula do profissional da saúde - cloridrato de diltiazem RANBAXY FARMACÊUTICA LTDA
Cada comprimido de 30 mg contém: cloridrato de diltiazem.................................................. 30 mg
Excipientes................................................................... q.s.p. 1 comprimido
Excipientes: lactose monoidratada, óleo de rícino hidrogenado, macrogol, estearato de magnésio e óxido de ferro amarelo.
Cada comprimido de 60 mg contém: cloridrato de diltiazem................................................. 60 mg
Excipientes................................................................... q.s.p. 1 comprimido
Excipientes: lactose monoidratada, óleo de rícino hidrogenado, macrogol e estearato de magnésio.
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DA SAÚDE
O cloridrato de diltiazem é indicado para o tratamento de:
Angina pectoris vasoespástica (de repouso, com elevação do segmento ST, “angina de Prinzmetal”); Angina pectoris crônica, estável ou de esforço; Estados anginosos pós-infarto do miocárdio; Coronariopatias isquêmicas com ou sem hipertensão e/ou taquicardia; Hipertensão arterial leve a moderada.
2. resultados de eficácia
3. características farmacológicas
O diltiazem é um bloqueador dos canais de cálcio, que age inibindo a entrada do íon cálcio nas células ou a sua mobilização dos estoques intracelulares.
No tecido vascular, o diltiazem relaxa a musculatura lisa arterial. Entretanto, diltiazem não tem efeito no leito venoso. No coração, o bloqueio dos canais de cálcio pode resultar num efeito inotrópico negativo, uma vez que, dentro do miócito, o íon cálcio é necessário para liberar o aparelho contrátil, permitindo que a interação actina-miosina cause a contração.
O diltiazem também possui efeito cronotrópico negativo, na medida em que diminui a condução atrioventricular e a frequência do marcapasso sinusal.
O diltiazem diminui a resistência vascular coronariana e aumenta o fluxo sanguíneo coronariano.
Causa diminuição da resistência vascular periférica e da pressão arterial sistólica e diastólica.
Em pacientes com doença isquêmica coronariana, diltiazem reduz o produto frequência cardíaca x pressão arterial durante o exercício, aumentando a tolerância ao exercício sem deprimir o desempenho cardíaco.
Na angina do peito por espasmos coronarianos, o efeito antianginoso do diltiazem deve-se à dilatação das coronárias epicárdicas e subendocárdicas. Na angina de esforço, o diltiazem proporciona aumento da tolerância ao exercício físico, devido à redução do consumo de oxigênio do miocárdio: o diltiazem promove a redução da frequência cardíaca e da tensão arterial sistêmica, face à sobrecarga física submáxima e máxima, comparado com outros antagonistas do cálcio. Os efeitos sobre o coração são acompanhados por diminuição da tensão arterial e da resistência periférica.
O diltiazem é quase completamente absorvido pelo trato gastrintestinal.
A concentração plasmática após administração oral de comprimidos de 60 mg de diltiazem a adultos saudáveis do sexo masculino, alcançou o nível máximo após 3 a 5 horas da administração, e a partir de então diminuíram com uma meia-vida de eliminação de 4,5 horas. Com a administração oral repetida, a concentração plasmática atingiu um estado de equilíbrio no segundo dia ou após. A concentração plasmática foi de cerca de 40 ng/ml cerca de 2 a 4 horas após a administração em pacientes tratados em longo prazo com administração de 90 mg/dia divididos em 3 doses.
Após dose oral única de 120 mg da formulação SR obtêm-se níveis plasmáticos detectáveis após duas a três horas, e níveis plasmáticos de pico após 6 a 11 horas.
4. contraindicações
O diltiazem é contraindicado nos casos de:
Disfunção do nódulo sinoatrial; Bloqueio atrioventricular de 2° ou 3° graus; Síndrome do nó sinusal; Insuficiência cardíaca congestiva descompensada; Histórico de hipersensibilidade ao cloridrato de diltiazem ou a qualquer componente da fórmula.5. advertências e precauções
5. advertências e precauçõesO diltiazem deve ser administrado com precaução a pacientes com bloqueio atrioventricular de 1° grau (podendo ter depressão da estimulação cardíaca e a condução cardíaca pode ocorrer de forma excessiva), insuficiência cardíaca congestiva (os sintomas da insuficiência cardíaca podem ser agravados), com bradicardia grave (menos de 50 batimentos/minuto, podendo ter depressão da estimulação cardíaca e a condução cardíaca pode ocorrer de forma excessiva) e com pressão arterial excessivamente baixa (pois pode diminuir ainda mais a pressão arterial), sendo necessário um acompanhamento clínico constante.
Atenção com pacientes em uso de betabloqueadores ou digitálicos.
Recomendam-se cuidados especiais em casos de insuficiência hepática ou renal, pois o metabolismo e excreção do diltiazem podem ser prolongados, e seus efeitos podem ser intensificados.
A interrupção abrupta do uso de antagonistas do cálcio pode agravar os sintomas do paciente, neste caso, a suspensão deve ser feita de forma gradual, reduzindo as doses e mantendo o paciente sob observação. Os pacientes devem ser orientados a consultar o médico antes de interromper o tratamento.
Deve-se ter cautela no uso em idosos, pois a meia-vida dos bloqueadores dos canais de cálcio pode estar aumentada. A diminuição excessiva da pressão arterial é em geral considerada indesejável em pacientes idosos, sendo assim, diltiazem deve ser administrado com cautela. Não existem estudos do uso de diltiazem em crianças e adolescentes.
Devido à ação hipotensora do diltiazem podem ocorrer efeitos indesejáveis como tonturas durante o tratamento.
Por esse motivo estes pacientes devem ser instruídos a não dirigir, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas, como trabalhar em lugares altos.
O uso de diltiazem não é recomendado durante a gravidez ou para mulheres que possam engravidar, por não haver estudos suficientes com essa população. Estudos em animais demonstraram teratogenicidade em camundongos, como anormalidades esqueléticas e anormalidade do aspecto e embriotoxicidade fatal em camundongos e ratos.
Este produto está classificado na categoria de risco C na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O diltiazem não é recomendado durante a lactação, pois foi relatado que o cloridrato de diltiazem é excretado no leite materno humano. Se o tratamento com diltiazem for considerado essencial, a lactação deve ser interrompida durante o tratamento e um método alternativo para alimentação do infante deve ser instituído.
6. interações medicamentosas
7. cuidados de armazenamento do medicamento
Manter em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e da umidade. O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de cloridrato de diltiazem de 30 mg são circulares, amarelos, planos com uma linha de quebra em uma das faces e podem apresentar pontos de coloração mais intensa.
Os comprimidos de cloridrato de diltiazem de 60 mg são circulares, brancos a praticamente brancos, planos com uma linha de quebra em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
A dose deve ser ajustada de acordo com a idade do paciente e sintomas.
9. reações adversas
O diltiazem é geralmente bem tolerado, havendo poucas referências à ocorrência de reações adversas.
O bloqueio AV é um evento adverso incomum, porém grave e que pode ter o risco aumentado pelo uso de terapia concomitante com betabloqueadores.
O tratamento com diltiazem deve ser interrompido caso ocorra alguma das seguintes reações:
– Bloqueio atrioventricular total ou bradicardia grave (com sintomas de tontura). Pode ser necessária a administração de sulfato de atropina ou isoprenalina, ou ainda instalação de marcapasso cardíaco.
– Insuficiência cardíaca congestiva. Pode ser necessária a administração de fármacos cardiotônicos.
– Síndrome de Stevens-Johnson, Necrólise Epidérmica Tóxica (NET), dermatite esfoliativa (eritrodermia), pustulose exantemática generalizada aguda (os sintomas são eritema, bolhas, pústulas, prurido, febre, exantema).
– Disfunção hepática ou icterícia com aumento da AST (TGO), ALT (TGP) ou y-GTP.
– Reações comuns (>1/100 e <1/10): hipersensibilidade, anorexia, cefaleia profunda e azia.
– Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): tontura, cefaleia, bradicardia, bloqueio atrioventricular, rubor facial, constipação, náusea, dor abdominal, desconforto gástrico, erupção cutânea (rash) e mal-estar.
– Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): palpitação, dispepsia, boca seca, prurido, urticária, sede, edema periférico, hipotensão, sonolência, insônia, parada sinusal, dor torácica, câimbras nas panturrilhas, astenia, icterícia, erupção eritematosa multiforme, fezes amolecidas, diarreia.
– Reações com frequência desconhecida: sintomas tipo Parkinson, insuficiência cardíaca congestiva, bloqueio sinoatrial, hipertrofia gengival, função hepática anormal, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidermal, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, pústulas exantemática generalizada aguda, reação de fotossensibilidade, ginecomastia, elevação das enzimas hepáticas (AST, ALT, LDH, Al-P, y-GTP), arritmia, insuficiência renal aguda (elevação de ureia e creatinina), assistolia, parestesia, tremor, poliúria, nictúria, vômitos, aumento de peso, petéquias, hipertrofia hepática, diminuição da contagem de plaquetas e leucócitos, dormência.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária- NOTIVISA, disponível em , ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
10. superdose
Os sintomas da superdose são alguns dos eventos adversos do medicamento como bradicardia, bloqueio atrioventricular total, insuficiência cardíaca e hipotensão.
Nos casos de superdose ou resposta exagerada, pode ser feita lavagem gástrica e uso de carvão ativado (tomando cuidado com deterioração do nível de consciência e patência das vias aéreas). Além disso, as seguintes medidas de suporte apropriadas devem ser empregadas.
Administrar agentes taquicardizantes (atropina – 0,5 mg).
Se não houver resposta da bradicardia, tratar com droga vasoativa (epinefrina 2–10 microgramas/min infusão ou dopamina 2–10 micrograma/kg/min infusão) ou marca-passo cardíaco.
Administrar agentes inotrópicos (dopamina), diuréticos e se necessário instalar circulação assistida.
Em caso de hipotensão:
Administrar vasopressores (dopamina ou noradrenalina) e, se necessário, instalar circulação assistida.
O tratamento instituído e a dose empregada dependem da gravidade da situação clínica e do julgamento e da experiência do médico.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
III) DIZERES LEGAIS
Reg. MS.: | 1.2352.0188 |
Farm. Resp.: | Adriana M. C. Cardoso CRF – RJ N° 6750 |
Fabricado por: | Sun Pharmaceutical Ind. Ltd. Industrial Area 3, Dewas, 455001, Madhya Pradesh-Índia |
Importado e Registrado por: | Ranbaxy Farmacêutica Ltda. Av. Eugênio Borges, 1.060 Arsenal – Rio de Janeiro CNPJ: 73.663.650/0001–90 Indústria Brasileira |
Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC): | 0800 704 7222 |
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
DIL_VPROF03 03/2015