Bula para paciente - cloridrato de amiodarona HIPOLABOR FARMACEUTICA LTDA
2. como este medicamento funciona?
O cloridrato de amiodarona solução injetável é uma substância que tem a finalidade de regularizar as alterações dos batimentos cardíacos (arritmias), que podem ocorrer em alguns tipos de doença.
O efeito terapêutico de cloridrato de amiodarona solução injetável deve-se ao acúmulo do cloridrato de amiodarona nos tecidos.
3. quando não devo usar este medicamento?
Você não deve utilizar cloridrato de amiodarona solução injetável nos seguintes casos:
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– alergia conhecida ao iodo, à amiodarona ou a quaisquer componentes da fórmula;
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes:
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- com bradicardia sinusal (diminuição da frequência cardíaca), bloqueio sinoatrial (bloqueio na propagação dos impulsos elétricos nesta parte do coração) e doença do nó sinusal (estrutura anatômica do coração responsável pela função de marcar o passo natural), devido ao risco de parada sinusal, distúrbios severos de condução atrioventricular (na condução dos impulsos elétricos nesta parte do coração), a menos que você esteja com um marcapasso implantado;
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- com distúrbios de condução bi ou trifasciculares, a menos que você tenha um marcapasso implantado ou esteja em uma unidade assistencial especial e amiodarona seja administrada com retaguarda de marcapasso de demanda;
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- com hipotensão (pressão arterial baixa) arterial severa, colapso circulatório;
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- com hipotensão, insuficiência respiratória severa (incapacidade dos pulmões para manter as trocas gasosas em níveis adequados), miocardiopatia (doença do músculo do coração) ou insuficiência cardíaca (possível agravamento);
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- que fazem uso de associação com medicamentos que possam induzir torsade de pointes
(quadro específico de alteração nos batimentos cardíacos) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas”);
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- com disfunção da tireoide;
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- grávidas, exceto em circunstâncias excepcionais;
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- que amamentam.
Todas estas contraindicações listadas não se aplicam quando a amiodarona é utilizada na sala de emergência, em casos de fibrilação ventricular resistente a ressuscitação cardiopulmonar por choque (desfibrilador).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
4. o que devo saber antes de usar este medicamento?advertênciasa injeção intravenosa em bolus é geralmente desaconselhada devido aos riscos hemodinâmicos (hipotensão severa (diminuição da pressão arterial), colapso circulatório). sempre que possível, utilize o medicamento por infusão intravenosa.
anestesia geral (vide “o que devo saber antes de usar este medicamento?” e “quais os males que este medicamento pode me causar?”):
Foram relatadas complicações potencialmente severas em pacientes submetidos à anestesia geral: bradicardia (irresponsiva à atropina), hipotensão, distúrbios da condução, redução do débito cardíaco (volume de sangue bombeado pelo coração).
Foram observados casos muito raros de complicações respiratórias severas (síndrome de angústia respiratória aguda do adulto), às vezes fatais, geralmente no período pós-cirúrgico imediato. Isto pode estar relacionado com uma possível interação com altas concentrações de oxigênio.
Efeito de cloridrato de amiodarona solução injetável sobre outros produtos
A amiodarona e/ou seu metabólito, a desetilamiodarona, inibem os CYP1A1, CYP1A2, CYP3A4, CYP2C9, CYP2D6 e a glicoproteína P e podem aumentar a exposição de seus substratos.
Devido à longa meia-vida da amiodarona, as interações podem ser observadas por vários meses após a descontinuação da amiodarona.
- Substratos P-gp
A amiodarona é um inibidor da P-gp. A administração concomitante com substratos da P-gp deverá resultar em aumento de suas exposições.
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– Digitálicos
Pode ocorrer perturbação no automatismo (bradicardia excessiva) e na condução atrioventricular (ação sinérgica). Além disso, um aumento na concentração plasmática da digoxina é possível devido à redução do clearance de digoxina.
Devem ser monitorados os níveis de digoxina plasmática e ECG. Os pacientes devem ser observados quanto aos sinais clínicos de toxicidade digitálica. Pode ser necessário ajuste posológico do digitálico.
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– Dabigatrana
Deve-se ter cautela quando a amiodarona é administrada com dabigatrana devido ao risco de sangramento. Se necessário, ajustar a dose de dabigatrana de acordo com as informações de sua bula.
- Substratos do CYP 2C9
A amiodarona aumenta as concentrações de substratos da CYP 2C9 tais como varfarina ou fenitoína através da inibição do citocromo P450 2C9.
– Varfarina
A combinação de varfarina com amiodarona pode exacerbar o efeito do anticoagulante oral, elevando o risco de sangramento. É necessário monitorar os níveis de protrombina (INR) (elemento da coagulação do sangue) regularmente e ajustar as doses orais de anticoagulante durante e após o tratamento com amiodarona.
– Fenitoína (utilizado no tratamento da epilepsia):
A combinação de fenitoína com amiodarona pode, portanto, resultar em superdose de fenitoína, resultando em sinais neurológicos. Deve ser empregada monitoração clínica e a dose de fenitoína deve ser reduzida logo que surgirem sinais de superdose. Devem ser determinados os níveis de fenitoína plasmática.
- Substratos do CYP 2D6
– Flecainida (utilizado no tratamento de arritmia cardíaca):
A amiodarona aumenta as concentrações plasmáticas da flecainida, pela inibição do citocromo CYP2D6.
Portanto, a dose de flecainida deve ser ajustada.
- Substratos do CYP P450 3A4 (enzimas do fígado):
Quando tais substâncias são administradas concomitantemente com amiodarona, um inibidor do CYP3A4, pode ocorrer um aumento de suas concentrações no plasma, o que poderá acarretar num possível aumento de sua toxicidade.
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– Ciclosporina (medicamento imunossupressor): a combinação com amiodarona pode aumentar os níveis plasmáticos de ciclosporina. A dose deve ser ajustada.
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– Fentanila (analgésico e anestésico): a combinação com amiodarona pode acentuar os efeitos farmacológicos da fentanila e aumentar o risco de toxicidade.
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– Estatinas (utilizados no tratamento do colesterol elevado): o risco de toxicidade [ex.: rabdomiólise (lesão muscular que pode levar a insuficiência dos rins)] é aumentado pela administração concomitante de amiodarona e estatinas metabolizadas pelo CYP3A4 tais como sinvastatina, atorvastatina e lovastatina.
Recomenda-se o uso de estatinas não metabolizadas pelo CYP3A4 quando administrado com amiodarona.
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– Outros medicamentos metabolizados pelo CYP3A4: lidocaína (anestésico local), tacrolimus (imunossupressor), sildenafila (para tratamento da disfunção erétil), midazolam (para tratamento da ansiedade), triazolam (sedativo, calmante), di–idroergotamina, ergotamina (utilizados para tratamento da enxaqueca) e colchicina (utilizada para o tratamento de gota).
Efeito de outros produtos sobre cloridrato de amiodarona solução injetável
Os inibidores do CYP 3A4 e do CYP 2C8 podem ter um potencial para inibir o metabolismo da amiodarona e aumentar a sua exposição.
Recomenda-se evitar inibidores do CYP 3A4 (por exemplo, suco de toranja e determinados medicamentos) durante o tratamento com amiodarona.
Outras interações medicamentosas com cloridrato de amiodarona solução injetável (vide Advertências)
A administração concomitante de amiodarona com sofosbuvir em combinação com outro antiviral de ação direta sobre o vírus da Hepatite C (como daclatasvir, simeprevir ou ledipasvir) não é recomendada, pois pode levar a bradicardia sintomática grave. O mecanismo para este efeito de bradicardia é desconhecido.
Se a coadministração não puder ser evitada, o monitoramento cardíaco é recomendado (vide Advertências)
Alimentos
Evitar o consumo de suco de toranja.
Testes laboratoriais
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de cloridrato de amiodarona solução injetável em exames laboratoriais.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5. onde, como e por quanto tempo devo guardar este medicamento?
O cloridrato de amiodarona solução injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz.
Aspectos físicos: ampola de vidro âmbar contendo 3mL.
Características organolépticas: solução ligeiramente amarelada.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. como devo usar este medicamento?
A posologia deve ser determinada pelo seu médico. Ele levará em conta o seu peso corpóreo e o histórico de sua doença.
Devido às características farmacêuticas, não se deve utilizar concentrações inferiores a 600mg/L. Utilizar exclusivamente solução de glicose 5% para diluição, conservar a solução diluída em temperatura ambiente (15 a 30°C), ao abrigo da luz. A solução deve ser administrada dentro de 24 horas. Não misturar qualquer outro produto no líquido de infusão.
A dose de ataque usual é de 5mg/kg em 250mL de solução de glicose a 5%, administrados por um período de 20 minutos a 2 horas. Isto pode ser repetido de 2 a 3 vezes por um período de 24 horas. A velocidade de infusão deve ser ajustada à evolução clínica.
O efeito terapêutico aparece dentro dos primeiros minutos e então decresce progressivamente, por este motivo uma infusão contínua deve ser instituída.
Dose de manutenção: 10 a 20mg/kg/dia (geralmente 600 a 800mg/24h, até 1200mg/24h) em 250mL de solução de glicose a 5% durante alguns dias. O tratamento de manutenção por via oral deve ser iniciado no primeiro dia da infusão.
- Administração em bolus
I.V. (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências”)
Dose de 5mg/kg, a duração da injeção jamais deverá ser inferior a 3 minutos. A preparação não deve ser misturada com outra preparação na mesma seringa.
No caso específico de fibrilação ventricular resistente a ressuscitação cardiopulmonar por choque, a primeira dose de amiodarona 300mg (ou 5mg/kg) diluída em 20mL de solução de glicose a 5% é administrada por injeção I.V. em bolus. Uma dose adicional de 150mg (ou 2,5mg/kg) I.V. pode ser considerada se a fibrilação ventricular persistir.
Risco de uso por via de administração não recomendada
Não há estudos dos efeitos de cloridrato de amiodarona solução injetável administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa, conforme recomendado pelo seu médico.
POSIÇÃO ADEQUADA PARA ABERTURA DA AMPOLA COM ANEL DE RUPTURA (VIBRAC)
Deixar a ampola na posição de aproximadamente 45° (minimizando o risco de que partículas caiam dentro da ampola).
Com a ponta do dedo polegar fazer apoio no estrangulamento. Com o dedo indicador envolver a parte superior da ampola (balão), pressionando-a para trás.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. o que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Seu médico terá as instruções de quando administrar este medicamento para você. Entretanto, se você acha que uma dose não foi administrada, converse com seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
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8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICA-MENTO PODE ME CAUSAR?
As seguintes definições de frequência são usadas: muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes), comum (ocorre entre 1 e 10% dos pacientes), incomum (ocorre entre 0,1 e 1% dos pacientes), rara (ocorre entre 0,01 e 0,1% dos pacientes), muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes) e desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis).
Distúrbios do sangue e sistema linfático
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– Reações com frequência desconhecida: neutropenia (diminuição do número de neutrófilos do sangue) e agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue).
Distúrbios cardíacos
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– Reação comum: bradicardia (diminuição do número de batimentos cardíacos) geralmente moderada;
– Reações muito raras: aparecimento ou piora da arritmia (distúrbios do ritmo cardíaco), seguida, às vezes, por parada cardíaca (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”); bradicardia acentuada, parada sinusal que pode determinar a descontinuidade do tratamento com amiodarona, principalmente em pacientes com disfunção do nódulo sinusal e em pacientes idosos.
– Reações com frequência desconhecida: torsade de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Distúrbios endócrinos (conjunto de glândulas que produzem hormônio) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
– Reações com frequência desconhecida: produção excessiva de hormônio pela glândula tireoide
– Reações muito raras: Síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH, excesso de hormônio antidiurético levando a retenção de água pelo organismo)
Distúrbios oculares
Reações com frequência desconhecida: neuropatia ótica/neurite (doença do sistema nervoso/lesão inflamatória ou degenerativa dos nervos), que pode progredir para a cegueira (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento”).
Distúrbios gastrintestinais (do aparelho digestivo)
– Reação muito rara: náusea.
– Reações com frequência desconhecida: pancreatite (inflamação do pâncreas)/pancreatite aguda.
Distúrbios gerais e condições no local da administração
– Reações comuns: reações no local da aplicação de cloridrato de amiodarona solução injetável, tais como: dor, eritema (vermelhidão), edema (inchaço), necrose (morte do tecido), extravasamento, infiltração, inflamação, endurecimento, tromboflebite (uma inflamação da veia relativa a um coágulo sanguíneo), flebite (inflamação de uma veia), celulite (inflamação do tecido celular), infecção e modificação na pigmentação.
Fílh/pofabor
Distúrbios hepato-biliares (do fígado e da bile) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
– Reações muito raras: aumento isolado das transaminases séricas (enzimas do fígado que avaliam sua função), que são normalmente moderados (1,5 a 3 vezes o valor normal) no início da terapia. Os níveis podem retornar ao normal com redução da dose ou mesmo espontaneamente; distúrbios hepáticos agudos com aumento das transaminases séricas e/ou icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), incluindo insuficiência hepática, que às vezes pode ser fatal.
Distúrbios do sistema imunológico
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– Reação muito rara: choque anafilático.
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– Reações com frequência desconhecida: edema angioneurótico – Edema de Quincke (inchaço não-infamatório da pele, mucosas, vísceras e cérebro, de início súbito e com duração de horas a dias, acompanhado de outros sintomas como por exemplo, febre).
Distúrbios músculos-esqueléticos e do tecido conjuntivo
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– Reações com frequência desconhecida: dor nas costas
Distúrbios do sistema nervoso
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– Reações muito raras: hipertensão intracraniana benigna (pseudo tumor cerebral), cefaleia (dor de cabeça).
Distúrbios psiquiátricos
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– Reações com frequência desconhecida: estado confusional/delírio, alucinação.
Distúrbios mamários e do sistema reprodutivo
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– Reações com frequência desconhecida: diminuição da libido
Distúrbios respiratórios, torácicos e no mediastino
- reações muito raras: pneumonite intersticial ou fibrose (formação patológica do tecido fibroso) às vezes fatal (vide “o que devo saber antes de usar este medicamento?”), complicações respiratórias severas (síndrome de angústia respiratória aguda no adulto) às vezes fatais; broncoespasmo (inflamação dos brônquios) e/ou apneia em casos de deficiência respiratória severa e especialmente em pacientes asmáticos.
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
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– Reação muito rara: transpiração.
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– Reações com frequência desconhecida: eczema (inflamação da pele na qual ela fica vermelha, escamosa e algumas vezes com rachaduras ou pequenas bolhas), urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), reações de pele severas às vezes fatal incluindo necrólise epidérmica tóxica/síndrome de Stevens-Johnson, dermatite bolhosa e reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos.
Distúrbios vasculares
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– Reação comum: queda da pressão sanguínea, geralmente moderada e transitória. Foram relatados casos de hipotensão severa ou colapso após a administração de superdose ou injeção muito rápida.
9. o que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?
Sintomas
Não há dados disponíveis sobre superdose de amiodarona injetável. Foram relatados raros casos de bradicardia sinusal (diminuição do número de batimentos cardíacos), bloqueio cardíaco, taquicardia ventricular (aumento do número de batimentos cardíacos), torsade de pointes , insuficiência circulatória e disfunção hepática.
Tratamento
O tratamento deve ser sintomático. A amiodarona e seus metabólitos não são removidos em diálise.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
MS: 1.1343.0122
Farm. Resp.: Dr. Renato Silva
CRF-MG: 10.042
HIPOLABOR FARMACÊUTICA LTDA
Rod. BR 262, Km 12,3, Borges, Sabará / MG
CEP: 34.735–010
SAC 0800 031 1133
CNPJ: 19.570.720/0001–10
Indústria Brasileira
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 28/06/2018.
Rev.05
Dados da submissão eletrônica | Dados da petição/ notificação que altera a bula | Dados das alterações de bulas | |||||||
Data do expediente | No. expediente | Assunto | Data do expediente | No. expediente | Assunto | Data de aprovação | Itens de bula | Versões (VP/VPS) | Apresentações relacionadas |
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