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cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida GERMED FARMACEUTICA LTDA - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida GERMED FARMACEUTICA LTDA

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida

“Medicamento Genérico, Lei n°. 9.787, de 1999”

APRESENTAÇÕES

Comprimido de 2,5 mg + 25 mg ou 5 mg + 50 mg. Embalagem contendo 10, 15, 20, 30, 60, 90* ou 500** unidades.

Embalagem fracionável

*Embalagem hospitalar

VIA ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 2,5 mg + 25 mg contém: cloridrato de amilorida di-hidratado*...­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­..........2,84 mg

hidroclorotia­zida.........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............25 mg

excipiente** q.s.p........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............1 com

* equivalente a 2,5 mg de cloridrato de amilorida. lactose, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, amarelo crepúsculo laca de alumínio, amido de milho pré-gelatinizado, bicarbonato de sódio, laurilsulfato de sódio.

Cada comprimido de 5 mg + 50 mg contém: cloridrato de amilorida di-hidratado*...­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­..........5,68 mg

hidroclorotia­zida.........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............50 mg

excipiente q.s.p........­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............1 com

* equivalente a 5 mg de cloridrato de amilorida. **lactose, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, amarelo crepúsculo laca de alumínio, amido de milho pré-gelatinizado, bicarbonato de sódio, laurilsulfato de sódio.

II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida é indicado para pacientes nos quais há suspeita de depleção de potássio ou naqueles em que essa depleção é prevista. A combinação do cloridrato de amilorida com a hidroclorotiazida minimiza a possibilidade de desenvolvimento de perda excessiva de potássio em pacientes submetidos a uma diurese intensa por períodos prolongados. Este medicamento, com o componente cloridrato de amilorida, conservador de potássio, está especialmente indicado para as condições em que o efeito positivo sobre o balanço de potássio for particularmente importante.

O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida pode ser usado isoladamente ou como adjuvante a outros anti-hipertensivos para o tratamento de:

hipertensão; edema de origem cardíaca; cirrose hepática com ascite e edema.

2.

O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida é um medicamento diurético/anti-hipertensivo que combina a forte ação natriurética da hidroclorotiazida (HCTZ), com a ação poupadora de potássio pelo cloridrato de amilorida.

Este medicamento é indicado para o tratamento de pacientes com hipertensão arterial, edema de origem cardíaca ou cirrose hepática com ascite e edema nos quais a depleção de potássio pode ser esperada.

O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida minimiza a possibilidade do desenvolvimento da perda excessiva de potássio em pacientes que recebem terapia com tiazídicos por períodos prolongados. Este medicamento é indicado especialmente para condições em que o efeito conservador de potássio é importante.

Hipertensão

O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg/50 mg demonstrou atividade anti-hipertensiva, quando utilizado na dose de 1 a 4 comprimidos ao dia. Em um estudo clínico multicêntrico de hipertensão de 12 semanas, 74% dos pacientes que receberam 1 ou 2 comprimidos diários de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida apresentaram resposta na Semana 4 (pressão arterial diastólica na posição supina igual ou menor que 90 mmHg, ou diminuição da pressão arterial diastólica na posição supina > 10 mmHg) e 74% apresentaram resposta na conclusão do estudo. Reduções semelhantes foram mantidas no primeiro período de extensão duplo-cega. No final da 12a semana os seguintes níveis médios séricos de potássio foram obtidos para os grupos de tratamento de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida e HCTZ.

POTÁSSIO SÉRICO MÉDIO (mEq/L) (Semana 12)

TRATAMENTO

NÚMERO DE PACIENTES

MÉDIA NO PERÍODO BASAL

MÉDIA DE TRATAMENTO

ALTERAÇÃO

cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida

45

4,24

3,86

—0,38++

HCTZ

53

4,15

3,56

—0,59++

++ Redução significativa em relação ao baseline, p < 0,01.

Um estudo clínico multicêntrico (8 centros) de 12 semanas foi realizado para avaliar os efeitos anti-hipertensivos e conservadores de potássio e ao perfil de segurança da amilorida 5 mg e de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg/50 mg e da HCTZ 50 mg em pacientes com hipertensão essencial não complicada leve a moderada. Durante esse estudo, 14 dos 62 pacientes (22,6%) que receberam HCTZ, 1 de 57 pacientes (2%) que receberam cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida e nenhum dos 60 pacientes que receberam amilorida apresentaram uma ou mais reduções clinicamente importantes (abaixo de 3,0 mEq/L) nos níveis séricos de potássio durante o período de tratamento de 12 semanas. Além disso, a hipocalemia, que ocorreu no grupo HCTZ, tendeu a persistir. A ação poupadora de potássio da amilorida quando utilizada com HCTZ na combinação fixa do medicamento cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida geralmente preveniu a ocorrência de hipocalemia clinicamente importante.

Um estudo multiclínico duplo-cego foi conduzido para comparar os efeitos anti-hipertensivos de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida (2,5 mg/25 mg) com HCTZ 25 mg em 30 pacientes com hipertensão leve a moderada. Após 6 semanas, em cada grupo de tratamento, foram observadas reduções médias significativas da pressão arterial na posição supina tanto diastólica como sistólica [pressão arterial diastólica (PAD) de 10,6 mmHg para cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida e 10,5 mmHg para HCTZ, e para pressão arterial sistólica (PAS) de 19,9 mmHg para cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida e de 18,1 mmHg para HCTZ]. A diferença entre os dois grupos não foi significativa. Uma redução média em relação ao pré-tratamento foi observada na 6a semana com o grupo de HCTZ (0,34 mmol/L), embora os valores séricos de potássio dentro do grupo que recebeu cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida tenham ficado praticamente inalterados (0,03 mmol/L). Uma diferença estatística foi observada entre os dois grupos.

Edema de Origem Cardíaca

Um estudo clínico aberto, de desenho paralelo, multicêntrico (4 centros) com 7–8 semanas de duração foi conduzido em 69 pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca congestiva compensada, que estavam recebendo digitálicos. Os efeitos diuréticos e poupadores de potássio de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg/50 mg em comparação com triantereno 50 mg/HCTZ 25 mg ou HCTZ mais suplementação de potássio foram avaliados após um período de basal de 1 ou 2 semanas com HCTZ 50 mg. O tratamento consistiu de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida (1 ou 2 comprimidos 1×/dia), triantereno 50 mg/HCTZ 25 mg (2 ou 4 cápsulas 1×/dia), ou HCTZ (50 ou 100 mg 1×/dia), mais KCl 40 mEq/30 mL (30 ou 60 mL 1×/dia). O grupo que recebeu cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida apresentou reduções estatisticamente significativas no peso corporal em comparação com o período basal de 2 e 4 semanas de tratamento, e aumentos estatisticamente significativos nos níveis séricos de potássio em todas as semanas de tratamento. Nenhum dos outros grupos apresentou reduções estatisticamente significativas de peso, e apenas o

grupo de triantereno 50 mg/HCTZ 25 mg apresentou aumento estatisticamente significativo de potássio sérico (em uma semana de tratamento).

Em um estudo que incluiu 15 pacientes com insuficiência cardíaca congestiva compensada, amilorida 20 mg e HCTZ 200 mg (equivalente a cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 4 comprimidos por dia) foram administradas concomitantemente durante um período de três semanas de tratamento. Quando HCTZ 200 mg/dia foi administrada isoladamente, o nível sérico médio de potássio no final das 3 primeiras semanas de tratamento foi de 3,6 mEq/L. Com a terapia concomitante com amilorida/HCTZ, o nível sérico médio de potássio foi de 4,3 mEq/L no final do segundo período de três semanas de tratamento.

Cirrose Hepática com Ascite e Edema

Um estudo randômico, duplo-cego, de 12 semanas, avaliou os efeitos diuréticos e conservadores de potássio de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg/50 mg e hidroclorotiazida 50 mg em 21 pacientes ambulatoriais com cirrose hepática. O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida foi utilizado na dose de 1 a 4 comprimidos por dia, e a dose média foi de 2 comprimidos. O peso corporal seco foi mantido por ambos os grupos de tratamento. No entanto, o grupo cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida manteve um padrão eletrolítico sérico mais equilibrado com níveis séricos de potássio mais altos durante a terapia diurética.

No final de 9 e 12 semanas de tratamento, o nível médio de potássio sérico para o grupo cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida foi de 3,9 mEq/L (período basal de 4,2 mEq/L), enquanto o nível de potássio sérico médio para o grupo de HCTZ foi de 3,4 mEq/L (período basal de 4,3 mEq/L). Quatro dos 11 pacientes que receberam cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida apresentaram um ou mais valores de potássio sérico abaixo de 3,5 mEq/L durante o tratamento (normal = 3,5–5,5 mEq/L), enquanto todos os 10 pacientes que receberam HCTZ apresentaram um ou mais valores de potássio sérico abaixo de 3,5 mEq/L. Nenhum paciente apresentou hipercalemia, potássio sérico superior a 5,5 mEq/L.

3.

O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida é um diurético/anti-hipertensivo que combina a potente ação natriurética da hidroclorotiazida com a propriedade conservadora de potássio do cloridrato de amilorida.

Este medicamento proporciona atividade diurética e anti-hipertensiva (principalmente pela hidroclorotiazida), enquanto o componente amilorida age prevenindo a perda excessiva de potássio que pode ocorrer em pacientes que recebem um diurético tiazídico. Por causa da amilorida, a excreção urinária de magnésio é menor com cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida do que com uma tiazida ou um diurético de alça usado isoladamente.

As ações diurética e anti-hipertensiva leves do cloridrato de amilorida são adicionais às atividades natriurética, diurética e anti-hipertensiva da tiazida e, ao mesmo tempo, minimizam a perda excessiva de potássio e bicarbonato, diminuindo a chance de desequilíbrio ácido-base.

O início da ação diurética de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida ocorre em duas horas e pode manter-se por aproximadamente 24 horas.

hidroclorotia­zida: a hidroclorotiazida é um diurético e anti-hipertensivo eficaz por via oral. O início de ação após a administração oral ocorre em duas horas e atinge o efeito máximo em mais ou menos quatro horas, enquanto a atividade diurética persiste por aproximadamente seis a doze horas. A hidroclorotiazida não afeta a pressão arterial normal.

cloridrato de amilorida: o cloridrato de amilorida é um medicamento poupador de potássio que possui leve atividade natriurética, diurética e anti-hipertensiva. Sua principal função é a conservação do potássio em pacientes que sofrem de perda excessiva de potássio (ou nos quais esse tipo de perda é previsto) e que recebem agentes diuréticos.

O início de ação do cloridrato de amilorida geralmente ocorre até duas horas após a administração oral. Seu efeito sobre a excreção de eletrólitos atinge o máximo entre 6 e 10 horas e dura cerca de 24 horas. Os níveis plasmáticos máximos são obtidos em 3 a 4 horas e a meia-vida plasmática varia de 6 a 9 horas.

Farmacologia clínica

O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida normalmente começa a agir até 2 horas após a administração. Os efeitos diuréticos e natriuréticos são máximos em torno da quarta hora e sua atividade é detectável por aproximadamente 24 horas; a ação diurética efetiva do produto, porém, só persiste durante aproximadamente 12 horas. A ação conservadora de potássio do cloridrato de amilorida é observada nas primeiras 2 horas após a administração e alcança o pico de atividade entre a sexta e a décima hora após a administração oral. A ação efetiva do medicamento persiste por pelo menos 12 horas, apesar de existir ação anticaliurética detectável por 24 horas.

cloridrato de amilorida: é um medicamento poupador de potássio (anticaliurético), com fraca ação natriurética, diurética e anti-hipertensiva em comparação com os diuréticos tiazídicos.

Esses efeitos foram parcialmente aditivos aos efeitos dos diuréticos tiazídicos em alguns estudos clínicos.Quando administrado com um tiazídico ou um diurético de alça, o cloridrato de amilorida reduziu o aumento da excreção urinária de magnésio que acontece quando um tiazídico ou diurético de alça é usado isoladamente. O cloridrato de amilorida exerce atividade conservadora de potássio em pacientes que recebem agentes diuréticos caliuréticos.

O cloridrato de amilorida interfere com o mecanismo envolvido na troca de sódio por potássio no túbulo contornado distal e no túbulo coletor do néfron, o que diminui o potencial líquido negativo do lúmen tubular e reduz a secreção de potássio e hidrogênio e sua subsequente excreção. Esse mecanismo responde em grande parte pela ação conservadora de potássio da amilorida.

O cloridrato de amilorida não é um antagonista da aldosterona e os efeitos são observados até mesmo na sua ausência, sugerindo assim uma ação tubular direta do medicamento. A excreção de sódio aumenta moderadamente, embora a excreção de cloreto possa permanecer inalterada ou aumentar lentamente com a continuidade do tratamento. Esse efeito pode diminuir o risco de alcalose hipoclorêmica de alguns agentes saluréticos.

A retenção de potássio até o ponto de hipercalemia pode ser evitada mantendo-se a dosagem de cloridrato de amilorida abaixo de 20mg por dia.

hidroclorotia­zida: é um agente diurético e anti-hipertensivo que afeta o mecanismo tubular renal de reabsorção eletrolítica.

A hidroclorotiazida aumenta a excreção de sódio e cloreto em quantidades aproximadamente equivalentes. A natriurese pode ser acompanhada por alguma perda de potássio, magnésio e bicarbonato e a excreção urinária de cálcio pode ser diminuída.

O início da ação diurética da hidroclorotiazida ocorre em 2 horas e o pico da atividade, em aproximadamente 4 horas. A atividade diurética dura de 6 a 12 horas, aproximadamente.

O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos tiazídicos pode ser relacionado à excreção e redistribuição de sódio corporal. A hidroclorotiazida normalmente não causa mudanças clinicamente importantes na pressão sanguínea normal.

Farmacocinética

cloridrato de amilorida: normalmente começa a agir até 2 horas após a administração de uma dose oral. O efeito da excreção eletrolítica alcança o pico entre 6 e 10 horas e dura aproximadamente 24 horas. O pico do nível plasmático é obtido em 3 a 4 horas e a meia-vida plasmática varia de 6 a 9 horas. Os efeitos nos eletrólitos aumentam com doses únicas de cloridrato de amilorida de até aproximadamente 15 mg.

O cloridrato de amilorida não é metabolizado pelo fígado, mas é excretado inalterado pelos rins.

Aproximadamente 50% de uma dose de 20 mg de cloridrato de amilorida são excretados na urina e 40%, nas fezes, em 72 horas. O cloridrato de amilorida exerce pouco efeito na taxa de filtração glomerular ou no fluxo sanguíneo renal. Em função do cloridrato de amilorida não ser metabolizado pelo fígado, não se espera acúmulo do medicamento em pacientes com disfunção hepática, mas pode ocorrer se houver desenvolvimento de síndrome hepatorrenal.

hidroclorotia­zida: a sua meia-vida plasmática é de 5,6–14,8 horas, quando os níveis plasmáticos podem ser observados por pelo menos 24 horas. A hidroclorotiazida não é metabolizada, mas é eliminada rapidamente pelos rins; pelo menos 61% da dose oral é eliminada inalterada em 24 horas. A hidroclorotiazida cruza a placenta, mas não a barreira hematoencefálica, e é excretada no leite materno.

4.

Hipercalemia (definida como > 5,5 mEq/L). Suplementação de potássio ou outras terapias anticaliuréticas concomitantes (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). Insuficiência renal, anúria, insuficiência renal aguda, doença renal grave progressiva e nefropatia diabética (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). Hipersensibilidade a qualquer componente deste produto ou a outros medicamentos derivados das sulfonamidas.

5.

Hipercalemia: foi observada hipercalemia (potássio sérico > 5,5 mEq/L) em pacientes que receberam cloridrato de amilorida isolada ou concomitantemente com outros diuréticos. A hipercalemia foi observada especialmente em pacientes idosos e em pacientes hospitalizados com cirrose hepática ou edema cardíaco e que sabidamente apresentavam comprometimento renal, estavam gravemente doentes ou haviam sido submetidos à terapia diurética intensa. Esses pacientes devem ser monitorizados cuidadosamente quanto a evidências clínicas, laboratoriais ou eletrocardiográ­ficas (ECG) de hipercalemia. Foram relatadas algumas mortes nesse grupo de pacientes.

A suplementação de potássio, por meio de medicação ou dieta rica em potássio, não deve ser realizada com cloridrato de amilorida

+ hidroclorotiazida, exceto nos casos graves e/ou refratários de hipocalemia; se realizada, recomenda-se monitorização cuidadosa dos níveis séricos de potássio.

Tratamento de hipercalemia: se ocorrer hipercalemia em pacientes tratados com cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida, o medicamento deve ser descontinuado imediatamente e, se necessário, deve-se empregar medidas ativas para reduzir o nível plasmático de potássio.

Insuficiência renal comprometida: os diuréticos tiazídicos são ineficazes quando a depuração de creatinina diminui para menos de30 mL/min.

Pacientes com aumento no nível sérico de ureia acima de 30 mg/100 mL, com níveis séricos de creatinina sérica de 1,5 mg/100 mL ou com valores da ureia no sangue total acima de 60 mg/100 mL ou com diabete mellitus não devem receber cloridrato de amilorida

+ hidroclorotiazida sem monitorização cuidadosa e frequente de eletrólitos séricos e níveis séricos de ureia. A retenção de potássio decorrente da insuficiência renal é acentuada pela adição de um agente anticaliurético e pode resultar no desenvolvimento rápido de hipercalemia.

Desequilíbrio eletrolítico: embora a probabilidade de desequilíbrio eletrolítico seja reduzida com cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida, deve-se observar com cautela sinais de desequilíbrio hídrico e eletrolítico: hiponatremia, alcalose hipoclorêmica, hipocalemia e hipomagnesemia. É particularmente importante realizar determinações séricas e urinárias dos eletrólitos quando o paciente estiver vomitando excessivamente ou recebendo fluidos parenterais. Os sinais alarmantes ou sintomas de desequilíbrio hídrico e eletrolítico incluem: boca seca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, inquietude, convulsões, confusão, dores ou cãibras musculares, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia e distúrbios gastrintestinais, como náuseas e vômitos. Pode-se desenvolver hipocalemia com a hidroclorotiazida ou com outros diuréticos potentes, especialmente quando se promove diurese brusca, após tratamento prolongado ou quando há cirrose hepática grave. A hipocalemia pode sensibilizar ou exagerar a resposta do coração aos efeitos tóxicos dos digitálicos (como maior irritabilidade ventricular).

A hiponatremia induzida pelos diuréticos é geralmente leve e assintomática. Em raros casos, pode se tornar grave e sintomática; nesses casos, os pacientes necessitam atenção imediata e tratamento adequado.

Os tiazídicos podem diminuir a excreção urinária de cálcio e causar elevação intermitente e discreta do cálcio sérico na ausência de distúrbios do metabolismo deste íon. Os tiazídicos devem ser descontinuados antes da realização de exames de função da paratireoide.

Azotemia: a azotemia pode ser precipitada ou aumentada pela hidroclorotiazida. Os efeitos cumulativos do medicamento podem desenvolver-se em pacientes com disfunção renal; se ocorrer oligúria ou azotemia durante o tratamento de doença renal, o diurético deve ser descontinuado.

Hepatopatia: os tiazídicos devem ser usados com cautela em pacientes com insuficiência hepática ou hepatopatia progressiva, pois pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico podem precipitar o coma hepático.

Metabolismo: pode ocorrer hiperuricemia ou precipitação de gota em certos pacientes tratados com terapia tiazídica. A terapia tiazídica pode prejudicar a tolerância à glicose. Podem ser necessários ajustes posológicos dos agentes antidiabéticos, incluindo a insulina.

Aumentos nos níveis de colesterol e triglicérides podem ser associados com a terapia diurética tiazídica.

Para minimizar o risco de hipercalemia em diabéticos ou pacientes com suspeita de diabetes, o grau de função renal deve ser conhecido antes do início do tratamento com cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida. O tratamento deve ser suspenso por pelo menos três dias antes do exame de tolerância à glicose.

O tratamento anticaliurético deve ser instituído apenas, e com cautela, para os pacientes gravemente doentes, nos quais possa ocorrer acidose metabólica ou respiratória, tais como pacientes com doença cardiopulmonar ou

diabetes não controlado adequadamente. Mudanças no balanço ácido-base alteram o equilíbrio intra e extracelular do potássio e o desenvolvimento de acidose pode estar associado com rápidos aumentos dos níveis séricos de potássio.

Reações de hipersensibili­dade: tem sido relatada a possibilidade de exacerbação ou ativação de lúpus eritematoso sistêmico com o uso de tiazídicos.

Câncer de pele não melanoma: foi observado em estudos epidemiológicos um aumento no risco de câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular (CBB) e carcinoma de células escamosas (CCE)) com o aumento da dose cumulativa de hidroclorotiazida. Ações fotossensibili­zadoras da hidroclorotiazida poderiam atuar como um possível mecanismo para o câncer de pele não melanoma. Pacientes em tratamento com hidroclorotiazida devem ser informados sobre o risco de câncer de pele não melanoma e aconselhados a tomar medidas preventivas a fim de reduzir a exposição solar e aos raios UVA artificiais. Os pacientes devem verificar regularmente a sua pele quanto a novas lesões e a notificar imediatamente para avaliação de seu médico quaisquer lesões cutâneas suspeitas. O uso da hidroclorotiazida pode também precisar ser reconsiderado em pacientes que tenham apresentado câncer de pele não melanoma previamente (vide “REAÇÕES ADVERSAS”).

Gravidez e Amamentação : Categoria de risco: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O uso rotineiro de diuréticos por gestantes saudáveis, com ou sem edema leve, não é recomendado e expõe a mulher e o feto a riscosdesneces­sários. Os diuréticos não previnem o desenvolvimento de toxemia gravídica e não há evidência satisfatória de que sejam úteis para o tratamento da toxemia.

Os tiazídicos cruzam a barreira placentária e aparecem no sangue do cordão umbilical; portanto, para administrar cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida a mulheres grávidas ou sob suspeita de gravidez, é necessário que os benefícios do medicamento superem os riscos potenciais para o feto, que incluem icterícia fetal ou neonatal, trombocitopenia e possivelmente outras reações adversas que ocorreram no adulto.

Uso em Nutrizes: os tiazídicos aparecem no leite materno. Se o uso do medicamento for considerado essencial, a paciente deve parar de amamentar.

Uso Pediátrico: o uso do cloridrato de amilorida em crianças não foi pesquisado; portanto, cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida não é recomendado para este grupo etário.

Uso em Idosos: observou-se hipercalemia (potássio sérico > 5,5 mEq/L) em pacientes que receberam cloridrato de amilorida isolada ou concomitantemente com outros diuréticos. A hipercalemia foi observada especialmente em pacientes mais idosos e em pacientes hospitalizados com cirrose hepática ou edema cardíaco e que sabidamente apresentavam comprometimento renal, estavam gravemente doentes ou haviam sido submetidos à terapia diurética intensa. Esses pacientes devem ser monitorados cuidadosamente quanto a evidências clínicas, laboratoriais ou eletrocardiográ­ficas (ECG) de hipercalemia. Foram relatadas algumas mortes nesse grupo de pacientes.

Dirigir e operar máquinas : não há dados sugestivos de que cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida afete a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Este medicamento pode causar doping.

6.

relaxantes musculares, não despolarizantes (por exemplo, tubocurarina):

interações com exames laboratoriais: em razão dos efeitos no metabolismo do cálcio, os tiazídicos podem interferir com os exames de função da paratireoide (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

7.

O prazo de validade do medicamento a partir da data de fabricação é de 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Características físicas e organolépticas:

cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 2,5 mg + 25 mg: comprimido na cor amarela, circular, plano, monossectado.

cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg + 50 mg: comprimido na cor salmão, circular e biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida está disponível para uso oral em forma de comprimidos, em duas concentrações (vide “APRESENTAÇÕES”).

Hipertensão : a posologia usual é de 1 comprimido de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg/50 mg (equivalente a 2 comprimidos de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 2,5 mg + 25 mg), administrado uma vez ao dia ou em doses fracionadas. Alguns pacientes podem necessitar de apenas 1 comprimido de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 2,5 mg + 25 mg uma vez ao dia (equivalente a meio comprimido de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg + 50 mg).

Edema de Origem Cardíaca : o início de tratamento com cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg/50 mg pode ser feito com a posologia de 1 comprimido ao dia. A posologia pode ser aumentada, se necessário, mas não deve exceder 2 comprimidos de 5 mg + 50 mg ao dia. A posologia ideal é determinada pela resposta diurética adequada e pelo nível sérico de potássio. Uma vez obtida a diurese inicial, deve-se reduzir a posologia para o tratamento de manutenção, o qual também pode ser feito de forma intermitente.

Cirrose Hepática com Ascite (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”): o tratamento deve ser iniciado com uma pequena dose de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida 5 mg + 50 mg: 1 comprimido uma vez ao dia. Se necessário, a posologia pode ser aumentada gradualmente até que haja diurese efetiva. A posologia não deve exceder dois comprimidos de 5 mg + 50 mg ao dia.

A posologia de manutenção pode ser mais baixa que a necessária para iniciar a diurese; portanto, quando o peso do paciente estiver estabilizado, deve-se tentar reduzir a dose diária da medicação. A perda de peso gradual é especialmente desejável para pacientes com cirrose, para reduzir a possibilidade de reações indesejadas, associadas ao tratamento diurético.

9.

O cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida é geralmente bem tolerado, apesar de algumas reações adversas sem muita importância terem sido relatadas com certa frequência; as reações significativas têm sido infrequentes.

As reações adversas relatadas com cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida são geralmente aquelas associadas ao uso de diuréticos, terapia tiazídica ou com a doença de base que está sendo tratada. Os estudos clínicos não demonstraram que a combinação de amilorida com hidroclorotiazida aumente o risco de reações adversas além daquelas observadas com cada um dos componentes da associação isoladamente.

A frequência das reações adversas é classificada conforme o seguinte: muito comum (>1/10); comum (> 1/100, < 1/10); incomum (> 1/1000, < 1/100); rara (> 1/10,000, < 1/1000); muito rara (< 1/10,000); desconhecida (não pode ser estimada a partir de dados disponíveis)

Foram relatadas as seguintes reações adversas, com cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida e cloridrato de amilorida e hidroclorotiazida isoladamente, respectivamente:

- cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida

Comum: anorexia*.

Incomuns: desidratação, desequilíbrio eletrolítico, gota, hiponatremia (vide “ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES”) e hiponatremia sintomática.

Desconhecida: alterações de apetite.

Distúrbios psiquiátricos:

Incomuns: depressão, confusão mental e nervosismo.

Desconhecida: sonolência e insônia.

Distúrbios do sistema nervoso:

Comuns: tontura* e cefaleia*.

Incomuns: gosto ruim e parestesia.

Rara: estupor e síncope.

Distúrbios dos olhos:

Incomum: distúrbios visuais.

Distúrbios do ouvido e labirinto:

Desconhecida: vertigem.

Distúrbios cardíacos:

Comum: arritmia.

Incomuns: angina pectoris e taquicardia.

Distúrbios vasculares:

Incomuns: hipotensão ortostática.

Rara: ruborização.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

Comum: dispneia.

Incomum: congestão nasal.

Distúrbios gastrintestinais:

Comuns: náusea*, diarreia e dor abdominal.

Incomuns: empachamento, vômito, constipação, flatulência e soluços.

Rara: sangramento gastrintestinal.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:

Comuns: prurido e erupções cutâneas.

Rara: diaforese.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo:

Comum: dor nas pernas.

Incomuns: dor nas costas, dor nas articulações e cãibras.

Distúrbios renais e urinários:

Incomuns: disúria, incontinência e noctúria.

Rara: disfunção renal (incluindo insuficiência renal).

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamário:

Incomum: impotência.

Distúrbios gerais e condições do local de aplicação:

Comuns: fadiga, fraqueza*.

Incomuns: dor torácica e sede*.

Desconhecida: mal-estar.

Laboratoriais:

Desconhecida: níveis séricos de potássio elevados (> 5,5 mEq/L).

Lesão, envenenamento e complicações de procedimento:

Desconhecida: toxicidade digitálica.

*Reações adversas mais frequentemente relatadas durante estudos clínicos controlados com hidroclorotiazida e cloridrato deamilorida.

- cloridrato de amilorida

Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático: anemia aplásica e neutropenia.

Distúrbios psiquiátricos: diminuição da libido.

Distúrbios do sistema nervoso: encefalopatia, sonolência e tremores.

Distúrbios dos ouvidos e labirinto: zumbido.

Distúrbios cardíacos: palpitação; bloqueio cardíaco completo.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tos­se.

Distúrbios gastrintestinais: ativação de úlcera péptica, boca seca e dispepsia.

Distúrbios hepatobiliares: icterícia.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: alopecia.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: pescoço/ombro dolorido, dor nas extremidades.

Distúrbios renais e urinários: espasmo de bexiga, poliúria e aumento da frequência urinária.

Laboratoriais: função hepática anormal e pressão intraocular aumentada.

- hidroclorotiazida

Infecções e infestações: sialoadenite.

Neoplasmas benignos, malignos e inespecíficos (incluindo cistos e pólipos): câncer de pele não melanoma

(carcinoma basocelular, carcinoma de células escamosas).

Distúrbios sanguíneos e do sistema linfático: agranulocitose, anemia aplásica, anemia hemolítica, leucopenia, púrpura e trombocitopenia.

Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperglicemia, hiperuricemia e hipocalemia.

Distúrbios psiquiátricos: inquietude.

Distúrbios oculares: turvação transitória da visão e xantopsia.

Distúrbios vasculares: angeíte necrosante.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: distúrbios respiratórios (incluindo pneumonite e edema pulmonar).

Distúrbios gastrintestinais: cólica, irritação gástrica e pancreatite.

Distúrbios hepatobiliares: icterícia colestática intra-hepática.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: fotossensibilidade, necrólise epidérmica tóxica e urticária.

Distúrbios renais e urinários: glicosúria e nefrite intersticial.

Distúrbios gerais e condições do local de aplicação: febre.

Neoplasmas: câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas)

Baseado nos dados disponíveis de estudos epidemiológicos, foi observada uma associação dose dependente cumulativa entre a hidroclorotiazida e o câncer de pele não melanoma.

O maior estudo incluiu uma população composta por 71.533 casos de carcinoma basocelular e 8.629 casos de carcinoma de células escamosas, correspondendo a 1.430.833 e 172.462 controles populacionais, respectivamente. A utilização de dose cumulativa elevada de hidroclorotiazida (> 50.000 mg) foi associada a uma razão de probabilidade ajustada (OR) de 1,29 (IC 95%: 1,23–1,35) para o carcinoma basocelular e de 3,98 (IC 95%: 3,68–4,31) para o carcinoma de células escamosas. Foi observada uma relação dose cumulativa-resposta tanto para carcinoma basocelular como para carcinoma de células escamosas. Outro estudo avaliou a associação entre o câncer de lábio e a exposição à hidroclorotiazida: 633 casos de câncer de lábio foram pareados com 63.067 controles populacionais. Uma relação dose cumulativa-resposta foi demonstrada com uma razão de probabilidade ajustada (OR) de 2,1 (95% CI: 1,7–2,6) para o uso constante, aumentando para uma razão de probabilidade ajustada (OR) de 3,9 (IC 95%: 3,0–4,9) para uso aumentado (> 25.000 mg) e um OR de 7,7 (IC 95%: 5,7–10,5) para a dose cumulativa mais alta (> 100.000 mg).

Reações adversas na pós-comercialização:

Frequência desconhecida: edema, sensação de calor, efusão coroidal, miopia aguda e glaucoma de ângulo fechado agudo.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

10.

Não há dados disponíveis em relação à superdose em humanos. A DL50 oral da combinação da medicação em camundongos fêmease ratas é de 189 a 422 mg/kg, respectivamente.

Não se sabe se o fármaco é dialisável.

Não há informações específicas sobre o tratamento da superdose de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida e não há antídoto específico disponível. O tratamento é sintomático e de suporte; o tratamento de cloridrato de amilorida + hidroclorotiazida deve ser suspenso e o paciente rigorosamente observado. Sugere-se indução ao vômito e/ou lavagem gástrica.

cloridrato de amilorida : não há dados disponíveis em relação à superdose em humanos.

O DL50 oral do cloridrato de amilorida (calculado como base) é de 56 mg/kg em camundongos e de 36 a 85 mg/kg em ratos, dependendo da linhagem. Os sinais e sintomas mais comumente esperados com a superdose são desidratação e desequilíbrio de eletrólitos. Se ocorrer hipercalemia, devem ser tomadas providências para reduzir o nível de potássio sérico.

hidroclorotiazida : o DL50 oral da hidroclorotiazida é maior que 10,0 g/kg em camundongos e ratos. Os sinais e sintomas mais comumente observados são aqueles causados por depleção de eletrólitos (hipocalemia, hipocloremia, hiponatremia) e desidratação resultante de diurese excessiva. Se houver administração de digitálicos, a hipocalemia pode acentuar arritmias cardíacas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.