Bula do profissional da saúde - CINARIZINA RANBAXY FARMACÊUTICA LTDA
Cada comprimido de 25 mg contém: cinarizina..................................................................................25 mg
Excipientes..........................................................q.s.p. 1 comprimido
Cada comprimido de 75 mg contém: cinarizina..................................................................................75 mg
Excipientes..........................................................q.s.p. 1 comprimido
Excipientes: lactose, povidona, sacarose, amido, talco purificado, estearato de magnésio e água purificada.
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
– Profilaxia de enxaqueca.
– Distúrbios do equilíbrio – tratamento de manutenção dos sintomas dos distúrbios labirínticos, tais como vertigem, tontura, zumbido, nistagmo, náuseas e vômitos.
– Profilaxia dos distúrbios de movimento.
2. resultados de eficácia
2. resultados de eficáciaProfilaxia de Enxaqueca
Em estudo duplo-cego, randomizado e considerando o valproato de sódio como comparador, Togha não conseguiu demonstrar diferenças significantes entre a cinarizina e o valproato de sódio. Em ambos os grupos, o número, a intensidade e a duração das crises foram significativamente reduzidos (p <0,05). A única diferença significativa observada entre os grupos foi uma redução significativa demonstrada pela cinarizina na linha de base que foi verificada na 3a e 4a visitas do estudo. Dois pacientes descontinuaram o tratamento prematuramente no grupo cinarizina com significante ganho de peso e três pacientes no grupo valproato de sódio com ganho significativo de peso e tremores graves. Em estudo duplo-cego com a flunarizina como comparador, Drillisch mostrou que após três meses de tratamento, a frequência de crises de enxaqueca caiu de forma significativa, em 56% para cinarizina e 42% para flunarizina. A duração das crises também caiu significativamente (de 77% para cinarizina e 72% para flunarizina).
O estudo conduzido por Cerny considerou 2 comparadores, a flunarizina e a diidroergotamina. A eficácia foi medida pela cura (paciente livre da enxaqueca) e revelou que a cinarizina demonstrou equivalência à diidroergotamina, porém foi menos eficaz que a flunarizina.
Em estudo conduzido por Rossi, os resultados demonstraram que a cinarizina pode ser eficaz na profilaxia da enxaqueca.
Em outro estudo realizado por Togha, neste caso aberto e sem comparador, a cinarizina reduziu a frequência mensal de crises de enxaqueca após 14 semanas de tratamento. A redução percentual na frequência mensal de enxaqueca foi de 35% depois de duas semanas, 74% após 6 semanas, 74% após 10 semanas e 75% após 14 semanas de tratamento. A redução significativa na duração e gravidade da crise também foi observada. Nenhum evento adverso grave foi observado.
O estudo conduzido por Radovic demonstrou que depois de um mês de tratamento, 28 dos 30 pacientes tiveram uma diminuição na gravidade, frequência e duração das crises. Após 3 meses de tratamento, todos os pacientes foram tratados com sucesso com cinarizina 25 mg duas vezes ao dia.
No estudo conduzido por Hargreaves, em comparação com placebo, a cinarizina mostrou clara redução na incidência de enjoo entre um grupo de marinheiros inexperientes.
Em estudo realizado por Doweck, comparação com placebo, a cinarizina demonstrou ser eficaz na prevenção do enjoo em mar agitado. Nenhum efeito significativo foi encontrado para 25mg de cinarizina.
Em estudo conduzido por Macnair, a cinarizina mostrou-se eficaz na profilaxia contra enjoo em carro em crianças, com níveis baixos de eventos adversos.
1. LMD235905 – Togha M, Rahmat M, Nilavari K et al. Cinnarizine in refractory migraine prophylaxis: efficacy, and tolerability. A comparison with sodium valproate. Headache 47 (5), p. 792, 2007.
2. LMD20237 – Drillisch C, Girke W. Ergebnisse der behandlung von migraene-patienten mit cinnarizin und flunarizin. Die Medizinische Welt;31(51–52), p.1870–1872, 1980.
3. LMD64193 – Cerny R, Krejcova H, Bojar M. Effects of treatment with ergolides and calcium antagonists in patients with migraine. Proceedings of the 5th European Workshop On Clinical Neuropharmacology, Bratislava, Czechoslovakia, July 6–8, 1987. New Trends In Clinical Neuropharmacology, eds. D. Bartko et al, John Libbey & Co. Ltd., p.224–225, 1988.
4. LMD192949 – Rossi P, Fiermonte G, Pierelli F. Cinnarizine in migraine prophylaxis: efficacy, tolerability and predictive factors for therapeutic responsiveness. An open-label pilot trial. Functional Neurology 18(3), p.155–159, 2003.
5. LMD217993 – Togha M, Ashrafian H, Tajik P. Open-label trial of cinnarizine in migraine prophylaxis. Headache 46 (3), p. 498–502, 2006.
6. LMD2554 – Philipszoon AJ. Influence of cinnarizine on the labyrinth and on vertigo. Clinical Pharmacology and Therapeutics 3 (2), p.184–190, 1962.
7. LMD2610 – Mangabeira Albernaz PL, Gananca MM, Menon AD. O tratamento dos problemos de equilibrio e audicao com a cinnarizina (R00516). O Hospital 74 (3), p. 787–791, 1968.
8. LMD2627 – Castellini V. Esperienze cliniche ed elettronistagmografiche su un nuovo farmaco contenente cinnarizina nel trattamento delle vertigini. Bollettino delle Malattie dell'Orecchio, della Gola, del Naso 87, p. 107–131, 1969.
9. LMD8305 – Stok. Estudio a doble-ciego de la influencia de cinnarizina R516 en pacientes con transtornos Del equilíbrio. Clinicai Study Report, 1974.
10. LMD20513 – Hargreaves J. A double-blind placebo controlled study of cinnarizine in the prophylaxis of seasickness. The Practitioner 224, p.547–550, 1980.
11. LMD104704 -Doweck I, Gordon CR, Spitzer O, et al. Effect of cinnarizine in the prevention of seasickness Aviation, Space, and Environmental Medicine 65, p.606–609, 1994.
12. LMD34992 – Macnair AL. Cinnarizine in the prophylaxis of car sickness in children Current Medical Research and Opinion 8(7), p.451–455, 1983.
3. características farmacológicas
A cinarizina inibe contrações das células musculares lisas da vasculatura através do bloqueio dos canais de cálcio. Além deste antagonismo direto ao cálcio, a cinarizina diminui a atividade das substâncias vasoativas, como a norepinefrina e a serotonina, através do bloqueio do receptor dos canais de cálcio. O bloqueio do influxo celular de cálcio é tecido-seletivo, e resulta em propriedades antivasoconstritoras sem efeito na pressão sanguínea e frequência cardíaca.
A cinarizina pode, adicionalmente, melhorar a microcirculação deficiente através do aumento da deformabilidade dos eritrócitos e diminuição da viscosidade sanguínea. A resistência celular à hipóxia aumenta.
A cinarizina inibe a estimulação do sistema vestibular, resultando em supressão do nistagmo e outros distúrbios autonômicos. Episódios agudos de vertigem podem ser prevenidos ou reduzidos pela cinarizina.
Os níveis de pico plasmático de cinarizina são obtidos entre 1 a 3 horas após a ingestão.
A ligação às proteínas plasmáticas da cinarizina é de 91%.
4. contraindicações
Este medicamento é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a cinarizina.
5. advertências e precauções
5. advertências e precauçõesCinarizina, como os outros anti-histamínicos, pode causar desconforto gástrico. A administração do medicamento após as refeições pode diminuir a irritação gástrica.
Em pacientes com Doença de Parkinson, cinarizina deve ser administrada apenas se os benefícios forem superiores aos possíveis riscos de agravamento da doença.
Cinarizina pode causar sonolência, especialmente no início do tratamento. Portanto, deve-se tomar cuidado com o uso concomitante de álcool, depressores do Sistema Nervoso Central (SNC) ou antidepressivos tricíclicos.
Embora em estudos com animais, cinarizina não tenha demonstrado efeito teratogênico, assim como ocorre com todas as outras drogas, cinarizina deve ser administrada durante a gravidez somente se os benefícios terapêuticos justificarem os potenciais riscos sobre o feto.
Não há dados sobre a excreção da cinarizina no leite humano. Assim, a lactação é desaconselhável em usuárias de cinarizina.
Como pode ocorrer sonolência, especialmente no início do tratamento, cuidados devem ser tomados ao dirigir veículos ou operar máquinas.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
6. interações medicamentosas
7. cuidados de armazenamento do medicamento
7. cuidados de armazenamento do medicamentoVocê deve conservar este medicamento em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de 25 mg são brancos a quase brancos, redondos, biconvexos e com linha de quebra em uma das faces.
Os comprimidos de 75 mg são brancos a quase brancos, redondos, de superfície plana, com borda chanfrada e com linha de quebra em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
8. posologia e modo de usarCinarizina deve ser tomada por via oral.
- Profilaxia de enxaqueca: 1 comprimido de 25 mg 3 vezes ao dia, ou 1 comprimido de 75 mg diariamente.
- Distúrbios do equilíbrio: 1 comprimido de 25 mg 3 vezes ao dia, ou 1 comprimido de 75 mg diariamente.
- Profilaxia de distúrbios do movimento: 1 comprimido de 25 mg meia hora antes de viajar e repetindo a cada 6 horas.
Cinarizina deve ser tomada preferencialmente após as refeições.
9. reações adversas
9. reações adversasNeste item de bula são apresentadas as reações adversas. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados ao uso da cinarizina, com base na avaliação abrangente da informação disponível dos eventos adversos. Uma relação causal com a cinarizina não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além do mais, como os estudos clínicos são conduzidos sob condições amplamente variáveis, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um fármaco não podem ser comparadas diretamente com as taxas nos estudos clínicos de outro fármaco e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Os primeiros eventos adversos que foram identificados como reações adversas durante a experiência pós-comercialização com cinarizina estão listados a seguir. A revisão pós-comercialização baseou-se na verificação de todos os casos onde houve o uso de cinarizina. As frequências são apresentadas de acordo com a seguinte convenção:
Muito comum: >1/10 (>10%)
Comum: >1/100 e < 1/10 (>1% e <10%)
Incomum: >1/1.000 e <1/100 (>0,1% e <1%)
Raro: >1/10.000, <1/1.000 (> 0,01% e <0,1%)
Muito raro: <1/10.000, incluindo relatos isolados (<0,01%)
Desconhecido: Não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis
Tabela 4. Reações adversas identificadas durante a experiência de pós-comercialização com cinarizina por categoria de frequência.
Classe de Sistema / Órgão Período preferido | Frequência estimada a partir de taxas de relato espontâneas |
Distúrbios do Sistema Nervoso | |
Discinesia | Muito raro |
Distúrbio extrapiramidal | Muito raro |
Parkinsonismo | Muito raro |
Tremor | Muito raro |
Distúrbios hepatobiliares | |
Icterícia colestática | Muito raro |
Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo | |
Queratose liquenoide | Muito raro |
Líquen plano | Muito raro |
Lupus eritematoso cutâneo subagudo | Muito raro |
Distúrbios musculoesqueléticos, tecido conjuntivo e ósseos | |
Rigidez muscular | Muito raro |
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. superdose
Superdose aguda de cinarizina foi relatada com doses na faixa de 90 a 2.250 mg. Os sinais e sintomas relacionados à superdose de cinarizina mais comumente relatados incluem: alterações do nível de consciência desde sonolência até estupor e coma, vômito, sintomas extrapiramidais e hipotonia. Em um pequeno número de crianças pequenas ocorreram convulsões. As consequências clínicas não foram graves na maioria dos casos, mas óbitos foram relatados após superdoses envolvendo cinarizina isoladamente ou associada a outras drogas.
Não há antídoto específico. Em caso de superdose, o tratamento é sintomático e de suporte. É aconselhável entrar em contato com um centro de controle de intoxicação para obter as últimas recomendações para o gerenciamento de uma sobredosagem.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
III) DIZERES LEGAIS Reg. MS.: | 1.2352.0143 |
Farm. Resp.: | Adriana M. C. Cardoso CRF – RJ N° 6750 |
Fabricado por: | Sun Pharmaceutical Ind. Ltd. Industrial Area 3 A.B. Road, Dewas – 455001 Madhya Pradesh, Índia |
Importado e Registrado por: | Ranbaxy Farmacêutica Ltda. Av. Eugênio Borges, 1.060, Arsenal – São Gonçalo – RJ CEP: 24751–000 CNPJ: 73.663.650/0001–90 |
Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC): | 0800 704 7222 |