Bula do profissional da saúde - CETOPROFENO HIPOLABOR FARMACEUTICA LTDA
Medicamento Genérico Lei n° 9.787, de 1999
cetoprofeno
Solução Injetável
50 mg/mL – Caixa com 100 ampolas contendo 2 mL
USO ADULTO USO I.M.Cada mL de solução injetável contém: cetoprofeno.................................................................................................................................................................................................................................50 mg
Veículo q.s.p................................................................................................................................................................................................................................1 mL
(álcool benzílico, arginina, hidróxido de sódio, ácido cítrico anidro, água para injetáveis)
O cetoprofeno é um medicamento anti-inflamatório, analgésico e antitérmico e está destinado ao tratamento de:
– Processos reumáticos: artrite reumatoide, espondilite anquilosante, gota, condrocalcinose, reumatismo psoriático,síndrome de Reiter, pseudo-artrite, lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, periarterite nodosa, osteoartrite, periartriteescápulo-umeral, bursites, capsulites, sinovites, tenossinovites, tendinites, epicondilites;
– Lesões ortopédicas: contusões e esmagamentos, fraturas, entorses, luxações;
– Algias diversas: nevralgia cérvico-braquial, cervicalgia, lombalgia, dor ciática, pós-operatórios diversos.
2. resultados de eficácia
2. resultados de eficáciaA eficácia e segurança do cetoprofeno e paracetamol foram comparados para o tratamento da migrânia (enxaqueca) agudaem um estudo randomizado e duplo-cego com 64 pacientes.
Trinta e quatro pacientes receberam cetoprofeno 100 mg por via IM, e 30 pacientes receberam 500 mg de paracetamol por via IM. O alívio parcial ou completo da dor e outros sintomas foi alcançado 15 a 20 minutos após a administração do grupo cetoprofeno e no prazo de 35 minutos no grupo paracetamol. Completo alívio da dor foi alcançado dentro de 30 a 40 minutos após o cetoprofeno em 28 pacientes (82,5%) em comparação com 5 pacientes (17,5%) no grupo de paracetamol. Em seis dos pacientes tratados com cetoprofeno houve necessidade de uma segunda dose para alívio completo da dor durante as 4 horas de tempo de seguimento. Os efeitos colaterais foram raros e mínimos. Estes achados sugerem que o cetoprofeno produziu um benefício estatisticamente significativo no tratamento da migrânia aguda.
Cetoprofeno (KP) foi administrado por via IM a 15 pacientes com artrite crônica no dia seguinte à cirurgia eletiva de articulações (13), ou durante crises de dor extrema (2), resultando em alívio satisfatório da dor, e parecia capaz de substituir os opiáceos. Um novo método de ensaio para Kp plasmático, baseado em cromatografia de gás / massa de alta resolução é descrito fragmentografia é descrito, permitindo a determinação do Kp, mesmo na presença de probenecida. O cetoprofeno foi rapidamente absorvido e os níveis plasmáticos de pico de 10,2 a 18,6 micromol/L foram atingidos em 30 minutos. A probenecida não interferiu com a eliminação de Kp.
Neste estudo duplo-cego 40 pacientes com osteoartrite foram tratados para alívio da dor com cetoprofeno ou com indometacina, ambas por via IM na dosagem de 100 mg/dia por 12 dias. Com ambas as medicações houve melhora significativa da dor, capacidade funcional e a distância que os pacientes estavam aptos a caminhar, enquanto apenas o cetoprofeno reduziu o aumento de tamanho do joelho em pacientes com gonartrite.
Os dois medicamentos apresentaram aproximadamente o mesmo período de latência e a mesma duração de atividade. Cetoprofeno foi perfeitamente tolerada, ao passo que um paciente tratado com indometacina teve o tratamento foi interrompido devido à hipotensão vascular e rash cutâneo. Um aumento significativo da ureia nitrogenada plasmática foi observado somente no grupo de pacientes tratados com indometacina.
1.Karabetsos A, Karachalios G, Bourlinou P, Reppa A, Koutri R, Fotiadou A. Ketoprofen versus paracetamol in thetreatment of acute migraine. Headache. 1997 Jan;37(1):12–4.
2.Wollheim FA, Stenberg P, Nilsson B, Mellbin G. Clinical and methodological studies on intramuscular ketoprofen inpostoperative rheumatic pain. Eur J Clin Pharmacol. 1981;20(6):423–5
3.Franchi R, Liverta C, Pollini C, Pontiroli AE. Parenteral administration of ketoprofen in osteoarthritis: a double-blindtrial versus the N-methyl-d-glucamine salt of indomethacin. Scand J Rheumatol Suppl. 1979;(26):1–7.
3. características farmacológicas
3. características farmacológicasPropriedades farmacodinâmicas
O cetoprofeno, é um anti-inflamatório não esteroidal, derivado do ácido arilcarboxílico, pertencente ao grupo do ácido propiônico dos anti-inflamatórios não esteroidais.
O cetoprofeno solução injetável possui propriedades anti-inflamatória, antitérmica e apresenta atividade analgésica periférica e central. Inibe a síntese de prostaglandinas e a agregação plaquetária, no entanto, seu mecanismo de ação não está completamente elucidado.
As medidas sucessivas dos níveis plasmáticos após a administração de uma dose terapêutica mostram que o cetoprofeno é rapidamente absorvido. A concentração plasmática máxima é obtida 20 a 30 minutos após administração de injeção intramuscular.
O cetoprofeno encontra-se 99% ligado às proteínas plasmáticas. Difunde-se pelo líquido sinovial, tecidos intra-articulares, capsulares, sinoviais e tendinosos e atravessa a barreira placentária e hematoencefálica. A meia-vida de eliminação plasmática é de aproximadamente 2 horas. O volume de distribuição é de aproximadamente 7 L.
A biotransformação do cetoprofeno é caracterizada por dois principais processos: por hidroxilação e por conjugação com ácido glicurônico, sendo esta a principal via no homem.
A excreção de cetoprofeno na forma inalterada é muito baixa (menos de 1%). Quase toda a dose administrada é excretada na forma de metabólitos na urina, dos quais 65 a 75% da dose administrada são excretados como metabólito glicuronídeo.
Cinquenta por cento (50%) da dose administrada é excretada na urina dentro de 6 horas após a administração do medicamento. Durante 5 dias após a administração oral, aproximadamente 75 a 90% da dose é excretada principalmente pela urina. A excreção fecal é muito pequena (1 a 8%).
Pacientes idosos : a absorção do cetoprofeno não é modificada; há aumento da meia-vida (3 horas) e diminuição do “clearance” plasmático e renal.
Pacientes com insuficiência hepática : não ocorrem alterações significativas do “clearance” plasmático e da meia-vida de eliminação. No entanto, a fração não ligada às proteínas plasmáticas encontra-se aproximadamente duplicada.
Pacientes com insuficiência renal : há diminuição do “clearance” plasmático e renal e aumento da meia-vida de eliminação relacionados com a severidade da insuficiência renal.
4. contraindicações
O cetoprofeno solução injetável não deve ser utilizado nos seguintes casos:
-Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade ao cetoprofeno, como crises asmáticas ou outros tipos de reaçõesalérgicas ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINEs. Nestes pacientes foram relatados casos de reaçõesanafiláticas severas, raramente fatais (vide “Reações Adversas”).
-Pacientes com úlcera péptica/hemorrágica ou histórico.
-Pacientes com histórico de sangramento ou perfuração gastrintestinal, relacionada ao uso de AINEs.
-Paciente com hemorragia gastrintestinal, cerebrovascular ou qualquer outra hemorragia.
-Hemostasia ou terapia anticoagulante em curso (contraindicação relacionada com a via intramuscular)
-Pacientes com insuficiência severa cardíaca, hepática e/ou renal.
-Mulheres no terceiro trimestre da gravidez.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca, hepática e/ou renal severas, pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINEs e por pacientes com úlcera péptica/hemorrágica ou histórico.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.
Categoria de risco de gravidez (3° trimestre gestacional): D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico ou cirurgião-dentista em caso de suspeita de gravidez.
5. advertências e precauções
5. advertências e precauçõesEmbora os AINEs possam ser requeridos para o alívio das complicações reumáticas que ocorrem devido ao lúpuseritematoso sistêmico (LES), recomenda-se extrema cautela na sua utilização, uma vez que pacientes com LES podemapresentar predisposição à toxicidade por AINEs no sistema nervoso central e/ou renal.
As reações adversas podem ser minimizadas através da administração da dose mínima eficaz e pelo menor tempo necessário para controle dos sintomas.
Reações gastrintestinais:
Deve-se ter cautela em pacientes que fazem uso concomitante de cetoprofeno e medicamentos que possam aumentar o risco de sangramento ou úlcera, como corticosteroides orais, anticoagulantes como a varfarina, inibidores seletivos da recaptação de serotonina, agentes antiplaquetários como o ácido acetilsalicílico, ou nicorandil (vide “Interações Medicamentosas”).
Sangramento, úlcera e perfuração gastrintestinais, que podem ser fatais, foram reportados com todos os AINEs durante qualquer período do tratamento, com ou sem sintomas prévios ou histórico de eventos gastrintestinais graves.
Reações cardiovasculares:
Estudos clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de AINEs (exceto aspirina), particularmente em doses elevadas e em tratamentos de longo prazo, pode ser associado a um risco aumentado de eventos trombóticos arteriais (por exemplo, enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral).
Assim como para os demais anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), deve-se ter cautela no uso de cetoprofeno em pacientes com hipertensão não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca isquêmica estabelecida, doença arterial periférica e/ou doença cerebrovascular, bem como antes de iniciar um tratamento de longo prazo em pacientes com fatores de risco para doenças cardiovasculares (ex. hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus e em fumantes).
Um aumento do risco de eventos trombóticos arteriais tem sido relatado em pacientes tratados com AINEs não-AAS para a dor perioperatória decorrente de cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM).
Reações cutâneas:
Reações cutâneas graves, algumas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, foram reportadas muito raramente com o uso de AINEs. Existe um risco maior da ocorrência destas reações adversas no início do tratamento, a maioria dos casos ocorrendo no primeiro mês.
Mascaramento de sintomas de infecções subjacentes:
O cetoprofeno solução injetável pode mascarar sintomas de infecção, o que pode levar ao atraso do início do tratamento apropriado e, assim, agravar a infecção. Isso foi observado na pneumonia bacteriana adquirida na comunidade e complicações bacterianas devido a varicela. Quando cetoprofeno solução injetável é administrado para febre ou alívio da dor relacionado à infecção, é aconselhável monitorar essa infecção. Em ambientes não hospitalares, o paciente deve consultar um médico se os sintomas persistirem ou piorarem.
Em pacientes com testes de função hepática anormais ou com histórico de doença hepática, os níveis de transaminase devem ser avaliados periodicamente, particularmente durante tratamento a longo prazo. Raros casos de icterícia e hepatite foram reportados com o uso de cetoprofeno.
Se ocorrerem distúrbios visuais, tal como visão embaçada, o tratamento com cetoprofeno deve ser descontinuado.
Categoria de risco na gravidez (1° e 2° trimestre gestacional): C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Populações especiais
É aconselhável reduzir a dose inicial e manter o tratamento na dose mínima eficaz. Um ajuste posológico individual pode ser considerado somente após o desenvolvimento de boa tolerância individual.
A frequência das reações adversas aos AINEs é maior em idosos, especialmente sangramento e perfuração gastrintestinais, os quais podem ser fatais.
A segurança e eficácia do uso de cetoprofeno solução injetável em crianças não foram estabelecidas.
Deve-se ter cautela quando cetoprofeno solução injetável for administrado em pacientes com histórico de doença gastrintestinal (colite ulcerativa, doença de Crohn), pois estas condições podem ser exacerbadas.
No início do tratamento, a função renal deve ser cuidadosamente monitorada em pacientes com insuficiência cardíaca, cirrose e nefrose, naqueles que fazem uso de diuréticos, ou em pacientes com insuficiência renal crônica, principalmente se estes pacientes são idosos. Nesses pacientes, a administração do cetoprofeno pode induzir a redução no fluxo sanguíneo renal causada pela inibição da prostaglandina e levar à descompensação renal.
Deve-se ter cautela no uso de cetoprofeno em pacientes com histórico de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca congestiva leve a moderada, uma vez que retenção de líquidos e edema foram relatados após a administração de AINEs.
Aumento do risco de fibrilação atrial foi reportado em associação com o uso de AINEs.
Pode ocorrer hipercalemia, especialmente em pacientes com diabetes de base, insuficiência renal e/ou tratamento concomitante com agentes que promovem a hipercalemia (vide “Interações Medicamentosas”).
Os níveis de potássio devem ser monitorados sob estas circunstâncias.
Os pacientes devem ser advertidos sobre o risco de ocorrência de sonolência, tontura ou convulsão durante o tratamento com cetoprofeno e orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas caso estes sintomas ocorram.
6. interações medicamentosas
6. interações medicamentosasAssociações medicamentosas não recomendadas
-Outros AINEs (incluindo inibidores seletivos da ciclo-oxigenase 2), e altas dosagens de salicilatos: aumento do risco deulceração e sangramento gastrintestinais.
-Álcool: risco de efeitos adversos gastrintestinais, incluindo ulceração ou hemorragia; pode aumentar o risco de toxicidadehepática.
-Anticoagulantes: aumento do risco de sangramento.
-Heparina;
-Antagonistas da vitamina K (como a varfarina);
-Inibidores da agregação plaquetária (tais como ticlopidina, clopidogrel);
-Inibidores da trombina (tais como dabigatrana);
-Inibidores diretos do fator Xa (tais como apixabana, rivaroxabana, edoxabana).
Se o tratamento concomitante não puder ser evitado, deve-se realizar cuidadoso monitoramento.
-Lítio: risco de aumento dos níveis plasmáticos de lítio, devido a diminuição da sua excreção renal, podendo atingir níveistóxicos. Realizar se necessário, um cuidadoso monitoramento dos níveis plasmáticos de lítio e um ajuste posológico do lítiodurante e após tratamento com AINEs.
-Outros medicamentos fotossensibilizantes: podem causar efeitos fotossensibilizantes adicionais.
-Metotrexato em doses maiores do que 15 mg/semana: aumento do risco de toxicidade hematológica do metotrexato,especialmente quando administrado em altas doses (> 15 mg/semana), possivelmente relacionado ao deslocamento dometotrexato ligado à proteína e à diminuição do seu “clearance” renal.
-Colchicina: aumenta o risco de ulceração ou hemorragia gastrintestinal. A inibição da agregação plaquetária promovidapor AINEs adicionada aos efeitos da colchicina nos mecanismos de coagulação sanguínea pode aumentar o risco desangramento em outros locais que não seja o trato gastrintestinal.
-Categorias terapêuticas e medicamentos que podem promover hipercalemia (tais como, sais de potássio, diuréticospoupadores de potássio, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II, AINEs, heparinas (de baixo peso molecularou não fracionada), ciclosporina, tacrolimo e trimetoprima):
O risco de hipercalemia pode aumentar quando os medicamentos mencionados acima são administradosconcomitantemente (vide “Advertências e Precauções”).
-Corticosteroides: aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento (vide “Advertências e Precauções”).
-Diuréticos: pacientes utilizando diuréticos, particularmente os desidratados, apresentam maior risco de desenvolvimentode insuficiência renal secundária devido a diminuição do fluxo sanguíneo renal causada pela inibição de prostaglandina.Estes pacientes devem ser reidratados antes do início do tratamento concomitante e a função renal deve ser monitoradaquando o tratamento for iniciado (vide “Advertências e Precauções”).
-Inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II: em pacientes com comprometimento da função renal (ex. pacientesdesidratados ou pacientes idosos), a coadministração de um inibidor da ECA ou de um antagonista da angiotensina II e deum agente que inibe a ciclo-oxigenase pode promover a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade deinsuficiência renal aguda.
-Metotrexato em doses menores do que 15 mg/semana: durante as primeiras semanas de tratamento em associação, ohemograma completo deve ser monitorado uma vez por semana. Se houver qualquer alteração da função renal ou se opaciente é idoso, o monitoramento deve ser realizado com maior frequência.
-Pentoxifilina: aumento do risco de sangramento. É necessário realizar um monitoramento clínico e do tempo desangramento com maior frequência.
-Tenofovir: a administração concomitante de fumarato de tenofovir disoproxil e AINEs pode aumentar o risco deinsuficiência renal.
-Nicorandil: em pacientes recebendo concomitantemente nicorandil e AINEs há um aumento no risco de complicaçõesseveras, tais como ulceração gastrintestinal, perfuração e hemorragia (vide “Advertências e Precauções”).
-Glicosídeos cardíacos: a interação farmacocinética entre o cetoprofeno e a digoxina não foi demonstrada. No entanto,recomenda-se cautela, em particular em pacientes com insuficiência renal, uma vez que os AINEs podem reduzir a funçãorenal e diminuir o “clearance” renal dos glicosídeos cardíacos.
-Ciclosporina: aumento do risco de nefrotoxicidade.
-Tacrolimo: aumento do risco de nefrotoxicidade.
-Agentes anti-hipertensivos (beta-bloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, diuréticos): risco deredução do efeito anti-hipertensivo por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras pelos AINEs.
-Trombolíticos: aumento do risco de sangramento.
-Probenecida: a administração concomitante com proenecida pode reduzir acentuadamente o “clearance” plasmático docetoprofeno.
-Inibidores seletivos da recaptação de serotonina: aumento do risco de sangramento gastrintestinal.
O uso de cetoprofeno pode interferir na determinação de albumina urinária, sais biliares, 17-cetosteroides e 17-hidroxicorticosteroides que se baseiam na precipitação ácida ou em reação colorimétrica dos grupos carbonil.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
7. cuidados de armazenamento do medicamentoO cetoprofeno solução injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz.
Depois de aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente. Se houver solução remanescente após o uso, descartar.
Aspectos físicos: ampolas de vidro âmbar contendo 2 mL.
Características organolépticas: solução incolor à amarelada. Odor característico.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. posologia e modo de usar
8. posologia e modo de usarO cetoprofeno solução injetável deve ser administrado somente por via intramuscular.
O cetoprofeno solução injetável deve ser aplicado lentamente e profundamente no quadrante superior externo da nádega e não deve ser misturado com outros medicamentos na mesma seringa. É importante aspirar antes de injetar para assegurar que a ponta da agulha não esteja em um vaso sanguíneo.
Não deve ser administrado em altas doses, ou por períodos prolongados, sem controle médico.
Administração de 1 ampola por via intramuscular, duas ou três vezes ao dia, a critério médico.
Dose máxima diária recomendada: 300 mg.
-Crianças: a segurança e eficácia do uso de cetoprofeno solução injetável em crianças não foram estabelecidas.
-Pacientes com insuficiência renal e idosos: é aconselhável reduzir a dose inicial e manter estes pacientes com a menordose eficaz. Um ajuste posológico individual deve ser considerado somente após ter apurado boa tolerância individual (vide“Advertências e Precauções” e “Propriedades Farmacocinéticas”).
-Pacientes com insuficiência hepática: estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorados e deve-se manter a menordose eficaz diária (vide “Advertências e Precauções” e “Propriedades Farmacocinéticas”).
Não há estudos dos efeitos de cetoprofeno solução injetável administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intramuscular.
Modo de usar:
Deixar ampola na posição de aproximadamente 45° (minimizando o risco de que partículas caiam dentro da ampola).
Com a ponta do dedo polegar fazer apoio no estrangulamento. Com o dedo indicador envolver a parte superior da ampola (balão), pressionando-a para trás.
9. reações adversas
9. reações adversasReação muito comum (> 1/10).
Reação comum (> 1/100 e < 1/10).
Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100).
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000).
Reação muito rara (< 1/10.000).
Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
A lista a seguir de reações adversas está relacionada a eventos apresentados com o uso de cetoprofeno no tratamento de condições agudas ou crônicas:
-Raro: anemia hemorrágica
-Desconhecida: agranulocitose, trombocitopenia, aplasia medular, anemia hemolítica, leucopenia, insuficiência da medulaóssea.
-Desconhecida: reações anafiláticas, incluindo choque.
-Desconhecida: depressão, alucinação, confusão, distúrbios de humor.
-Incomum: cefaleia, vertigem, sonolência.
-Raro: parestesia.
-Desconhecida: meningite asséptica, convulsões, disgeusia, vertigem.
-Raro: visão embaçada, tal como visão borrada (vide “Advertências e Precauções”).
-Raro: tinidos.
-Desconhecida: exacerbação da insuficiência cardíaca, fibrilação atrial.
-Desconhecida: hipertensão, vasodilatação, vasculite (incluindo vasculite leucocitoclástica).
-Raro: asma.
-Desconhecida: broncoespasmo, principalmente em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao ácido acetilsalicílicoe/ou a outros AINEs.
-Comum: dispepsia, náusea, dor abdominal, vômito.
-Incomum: constipação, diarreia, flatulência e gastrite.
-Raro: estomatite, úlcera péptica.
-Desconhecida: exacerbação da colite e doença de Crohn, hemorragia e perfuração gastrintestinais, pancreatite.
-Raro: hepatite, aumento dos níveis das transaminases.
-Incomum: erupção cutânea (rash), prurido.
-Desconhecida: reação de fotossensibilidade, alopecia, urticária, angioedema, erupções bolhosas incluindo síndrome deStevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, pustulose exantematosa aguda generalizada.
-Desconhecida: insuficiência renal aguda, anormalidade nos testes da função renal, nefrite túbulo-intersticial e síndromenefrótica.
-Incomum: edema.
-Desconhecida: reações no local da injeção incluindo Embolia Cútis Medicamentosa (Síndrome de Nicolau).
-Desconhecida: hiponatremia, hipercalemia (vide “Advertências e Precauções” e “Interações Medicamentosas”).
-Raro: ganho de peso.
-Desconhecida: mascaramento dos sintomas de infecção, o que pode levar ao atraso do início do tratamento apropriado e,assim, agravar a infecção (incluindo pneumonia bacteriana adquirida na comunidade e complicações bacterianas devido avaricela) (vide “Advertências e Precauções”).
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
10. SUPERDOSE
Não existe nenhum antídoto específico para superdose com cetoprofeno. Em caso de suspeita de superdose, recomenda-se instituir tratamento sintomático e de suporte visando compensar a desidratação, monitorar a excreção urinária e corrigir a acidose, se presente.
Se ocorrer insuficiência renal, hemodiálise pode ser útil para remover o fármaco circulante.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
MS: 1.1343.0195
Farm. Resp. Dr. Renato Silva
CRF-MG: 10.042
HIPOLABOR FARMACÊUTICA LTDA.
Rod BR 262 – Km 12,3 Borges /Sabará – MG
CEP: 34.735–010
SAC 0800 031 1133
CNPJ: 19.570.720/0001–10
Indústria Brasileira
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA