Bula do profissional da saúde - CEFOTAXIMA SÓDICA AUROBINDO PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LIMITADA
Medicamento Genérico Lei n° 9.787, de 1999.
Cefotaxima sódica 1 g pó para solução injetável possui a apresentação: – Cartucho com 50 frascos-ampola.
USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Cada frasco-ampola contém: cefotaxima sódica....................................................1,048 g
*equivalente a 1 g de cefotaxima base
Este medicamento está indicado no tratamento de infecções causadas por micro-organismos sensíveis à cefotaxima sódica.
2. resultados de eficácia
A eficácia de cefotaxima sódica está comprovada nos estudos: “A reappraisal of its Antibacterial Activity and pharmacokinetic properties, and a review of its therapeutic efficacy when administered twice daily for the treatment of mild moderate in infections. Drugs” (Brogden, R. N. 1997); “Safety profile and efficacy of cefotaxime for the treatment of hospitalized children. Clinical infections diseases.” (Jacobs, R. F. 1992); “Efficacy of a low dose of cefotaxime in serious chest infections. Clinical investigations in critical care.” (Cade, J. F. 1992); “Efficacy and safety of cefotaxime in the management of pediatric infections.” (Jacobs, R.
F.1991).
3. características farmacológicas
3. características farmacológicasAUROBINOO
Tabela 1 | ||
Adultos saudáveis Intravenosa (5 min.) | Adultos saudáveis Intramuscular | |
1. Dose | 1g | 1g |
2. Biodisponibilidade da absorção (%) | 100 | 90–95 |
3. Parâmetros cinéticos Tmáx (h) Cmáx(ug/mL) Meia-vida terminal (h) Volume de distribuição (L/Kg) Ligação a proteínas – Tipo – % | 100 0,9 – 1,1 0,30 Albumina 25 – 40 | 0,5 20 – 30 1,3 |
4. Metabolismo Hepático Renal Outros tecidos % – Produto – Metabólitos M1 M2 M3 | + Desacetilcefotaxima* Forma lactamina Forma lactamina | |
5. Excreção Urina Fezes % | 90% cefotaxima na forma inalterada: 50% Desacetilcefotaxima: 15 – 25% M2 + M3: 15 – 30 % 10% |
* A meia-vida da desacetilcefotaxima em indivíduos saudáveis é de aproximadamente 2 h. Sua atividade antibacteriana é sinérgica com a da cefotaxima.
A meia-vida de eliminação aparente é de 1 hora (por via intravenosa) a1 –1,5 horas (por via intramuscular). O volume de distribuição aparente é 0,3 L/kg. A cefotaxima sódica se liga às proteínas plasmáticas em 25 a 40%, principalmente à albumina. Cerca de 90% da dose administrada é eliminada por via renal, 50% como cefotaxima sódica inalterada e cerca de 20% como desacetilcefotaxima.
Em pacientes idosos, acima de 80 anos de idade, a meia-vida de cefotaxima sódica aumenta moderadamente a cerca de 2,5 horas. O volume de distribuição é inalterado comparado com voluntários sadios jovens.
Em pacientes adultos com insuficiência renal, o volume de distribuição é virtualmente inalterado, a meia-vida não excede 2,5 horas, mesmo em insuficiência renal em estágio final.
Em crianças, os níveis plasmáticos e volume de distribuição da cefotaxima sódica são similares àqueles observados em adultos recebendo a mesma dose em mg/kg. A meia-vida variou de 0,75 a 1,5 horas.
Em neonatos e prematuros, o volume de distribuição é similar àquele das crianças. A meia-vida média variou de 1,4 a 6,4 horas.
Em experimentos com animais, a toxicidade aguda da cefotaxima sódica é baixa com valores de DL50 de aproximadamente 10 g/kg após administração intravenosa em camundongos e ratos. A toxicidade foi ainda mais baixa, nestas espécies, quando a cefotaxima sódica foi administrada por via intraperitoneal, subcutânea ou intramuscular. Em cães, a DL50 foi maior que 1,5 g/kg.
Os estudos de toxicidade sub-aguda foram realizados em ratos e cães utilizando doses de até 300 mg/kg/dia subcutâneas em ratos durante 13 semanas e 1500 mg/kg/dia intravenosas em cães. Estudos de toxicidade crônica de 6 meses de duração utilizando doses de até 250 mg/kg/dia subcutânea em ratos e 250 mg/kg/dia intramuscular em cães. A toxicidade observada nestes estudos foi mínima com dilatação do ceco do rato e evidência de leve toxicidade renal com altas doses. Estes resultados delineiam a baixa toxicidade de cefotaxima sódica.
Estudos de toxicidade reprodutiva em camundongos, ratos e coelhos não revelaram efeitos no desenvolvimento ou efeitos teratogênicos. Não foram observadas alterações no desenvolvimento perinatal ou pós-natal.
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Na prescrição de cefalosporinas é necessária uma anamnese preliminar com relação à diátese alérgica e particularmente com relação à hipersensibilidade aos antibióticos beta-lactâmicos.
Caso ocorra uma reação de hipersensibilidade, o tratamento deve ser interrompido.
Diarreia, particularmente grave ou persistente, ocorrendo durante o tratamento ou nas semanas iniciais após o tratamento com vários, mas especialmente com antibióticos de amplo espectro, pode ser sintomática de doença associada a Clostridium difficile , na sua forma mais severa, a colite pseudomembranosa. Este diagnóstico raro, mas de condição possivelmente fatal, é confirmado por endoscopia e/ou histologia. O diagnóstico mais eficaz para a doença associada ao Clostridium difficile é a investigação do patógeno e suas citotoxinas nas fezes.
Na suspeita de diagnóstico de colite pseudomembranosa, a cefotaxima sódica deve ser interrompida imediatamente e a terapia com um antibiótico apropriado e específico deve ser iniciada sem demora (exemplo: vancomicina ou metronidazol). A doença associada ao Clostridium difficile pode ser favorecida pela estase fecal. Medicamentos que inibam a motilidade intestinal não devem ser administrados.
Igualmente a outros antibióticos, o uso prolongado de cefotaxima sódica pode resultar em crescimento excessivo de organismos não-susceptíveis. É essencial avaliação repetida da condição do paciente. Se ocorrer superinfecção durante a terapia, medidas apropriadas devem ser tomadas.
A função renal deve ser monitorada em pacientes tratados concomitantemente com aminoglicosídeos.
Leucopenia, neutropenia e, muito raramente, insuficiência da medula óssea, pancitopenia, ou agranulocitose pode se desenvolver durante o tratamento com cefotaxima (vide item 9 “REAÇÕES ADVERSAS”).
Para tratamentos com duração superior a dez dias, deve ser realizada uma monitoração sanguínea e a descontinuação do tratamento deve ser considerada nos casos de resultados anormais.
Cefotaxima sódica atravessa a barreira placentária. Embora experimentos em animais não tenham revelado nenhuma má formação ou efeito tóxico em fetos, cefotaxima sódica não deve ser utilizado durante a gravidez, pois a segurança da cefotaxima sódica não foi estabelecida na gravidez humana.
Como cefotaxima sódica é excretada no leite, mães que estejam amamentando devem interromper o tratamento com cefotaxima sódica.
Categoria de risco na gravidez: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Em pacientes idosos, acima de 80 anos de idade, a meia-vida de cefotaxima sódica aumenta moderadamente a cerca de 2,5 horas.
O volume de distribuição é inalterado comparado com voluntários sadios jovens.
Não há advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos.
Em casos de insuficiência renal, a dose deve ser modificada de acordo com o clearance de creatinina calculado, se necessário, com base na creatinina sérica.
O conteúdo de sódio da cefotaxima sódica deve ser levado em consideração (48,2 mg/g) em pacientes que necessitam de restrição de sódio.
No caso de reações adversas como tonturas, a capacidade de concentração e reação pode estar prejudicada. Nestes casos o paciente deve evitar dirigir veículos e operar máquinas.
Como pode ocorrer alergia cruzada entre penicilinas e cefalosporinas em 5 a 10% dos casos, o uso de cefotaxima sódica deve ser realizado com extremo cuidado em pacientes sensíveis à penicilina; monitoração cuidadosa é mandatória na primeira administração. Reações de hipersensibilidade (anafilaxia) que ocorram com estas duas famílias de antibióticos podem ser sérias ou mesmo fatais.
AUROBLXDO
Por inibir a excreção renal, a administração simultânea de probenecida aumenta a concentração de cefotaxima sódica sérica e prolonga a sua duração de ação.
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e cefotaxima sódica.
Pacientes em uso de cefotaxima sódica podem apresentar resultados falso-positivos ao teste de Coombs. O mesmo pode ocorrer com determinações não enzimáticas de glicosúria. Portanto a glicosúria deverá ser determinada por métodos enzimáticos durante o tratamento com cefotaxima sódica.
7. cuidados de armazenamento do medicamento
7. cuidados de armazenamento do medicamentoCefotaxima sódica deve ser mantida em sua embalagem original, protegida da luz e do calor excessivo, não devendo ser conservada em temperaturas superiores a 25°C.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Atenção: medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se detectar alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o permitirem.
Frequentemente os hospitais reconstituem produtos injetáveis utilizando agulha 40 × 1,2 mm. Pequenos fragmentos de rolha podem ser levados para dentro do frasco durante o procedimento. Deve-se, portanto, inspecionar cuidadosamente os produtos antes da administração, descartando-os se contiverem partículas. Agulhas 25 × 0,8 mm, embora dificultem o processo de reconstituição, têm menor probabilidade de carregarem partículas de rolhas para dentro dos frascos.
Pó branco a branco levemente amarelado.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Cefotaxima sódica para administração intramuscular ou intravenosa deve ser reconstituída com água para injetáveis. Agite para dissolver.
A agitação da solução pode causar a formação de espuma, a qual torna difícil recuperar o volume desejado. Entretanto, se todo o pó estiver completamente dissolvido, a espuma não altera a concentração da solução. Se a solução ficar espumosa, o frasco deve ficar em repouso por aproximadamente 15 minutos.
A cefotaxima sódica não deve ser misturada com outros antibióticos na mesma seringa ou no mesmo líquido de infusão, principalmente os aminoglicosídeos.
Cefotaxima sódica para infusão pode ser preparado nos seguintes fluidos de infusão: água para injetáveis, cloreto de sódio a 0,9%, dextrose 5%, solução de Ringer.
Tabela 2 Preparo das soluções de cefotaxima sódica | |||
Dose única para administração (frasco-ampola) | Volume de diluente a ser adicionado (mL) | Volume final aproximado no Medicamento preparado (mL) | Concentração final aproximada de cefotaxima no medicamento preparado (mg/mL) |
500 mg 1 g | 2 4 | 2,32 4,63 | 215 216 |
Administração intravenosa: para injeção intravenosa, o conteúdo de 1 frasco-ampola de cefotaxima sódica é diluído em água para injetáveis. Após a reconstituição, a solução deve ser administrada por um período de 3 a 5 minutos.
Infusão intravenosa: se doses maiores são necessárias, pode-se administrá-las por infusão intravenosa.
Para uma infusão curta, 2 g de cefotaxima sódica são dissolvidos em 40 mL de água para injetáveis ou em soluções usuais de infusão (ex: solução de cloreto de sódio 09%, solução de ringer, solução de dextrose 5%, solução de lactato sódico) e devem ser administrados durante 20 minutos.
Para infusão de gotejamento contínuo, 2 g de cefotaxima sódica são dissolvidos em 100 mL de uma das soluções de infusão citadas acima e administradas durante 50–60 minutos.
Soluções de bicarbonato de sódio não devem ser misturadas a cefotaxima sódica.
ALROBLXDO
Administração intramuscular: o conteúdo de cefotaxima sódica é dissolvido em 2 ml (cefotaxima 500mg) ou 4 mL (cefotaxima 1g) de água para injetáveis. A solução deverá ser injetada profundamente no músculo glúteo. A dor causada pela administração pode ser aliviada dissolvendo-se cefotaxima sódica em quantidade similar de solução de lidocaína 1%. Isto deve ser feito somente nas administrações intramusculares. É aconselhável não administrar mais do que 4 mL de um mesmo lado da nádega. É recomendada a injeção intravenosa caso a dose diária exceda 2 g.
A posologia e a via de administração devem ser determinadas pela susceptibilidade do organismo causal, gravidade da infecção e condição do paciente. A menos que prescrito de outro modo, adultos e crianças acima de 12 anos devem receber 1 a 2 g de cefotaxima sódica a cada 12 horas.
Nos casos de infecções com patógenos de menor susceptibilidade, pode ser necessário aumentar a dose diária (veja tabela abaixo). É recomendada a administração intravenosa caso as doses diárias excedam a 2 g. Contudo, nos casos em que a dose diária exceder a 4 g, obrigatoriamente a via de administração deverá ser a intravenosa.
O seguinte esquema posológico serve como guia:
Tabela 3 | |||
Tipo de infecção | dose única | intervalo de dose | dose diária |
infecção típica em que um patógeno susceptível é conhecido ou suspeito | lg | 12 horas | 2g |
infecção em que vários patógenos com alta a média susceptibilidade são conhecidos ou suspeitos | 1–2 g | 12 horas | 2–4 g |
infecção não identificada que não pode ser localizada, em que há risco de vida | 2–3 g | 6–8 g | 6–12g |
Para o tratamento da gonorreia recomenda-se uma dose única de 0,5 g por via intramuscular (o tratamento da gonorreia causada por microrganismos menos sensíveis requer aumento da dose). Os pacientes deverão ser examinados quanto à sífilis antes de se iniciar o tratamento com cefotaxima sódica.
Para a profilaxia de infecções pós-cirúrgicas recomenda-se administrar uma dose de 1 a 2 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia. Dependendo do risco de infecção esta mesma dose pode ser repetida.
Como na terapia com antibióticos em geral, a administração de cefotaxima sódica deve ser prolongada por um mínimo de 48 a 72 horas após abaixar a temperatura do paciente, ou após a constatação da erradicação bacteriana.
Não há estudos dos efeitos de cefotaxima sódica administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou intramuscular.
Bebês e crianças até 12 anos (<50 kg) devem receber cefotaxima sódica na dose diária de 50 a 100 mg/Kg de peso corporal em intervalos de 6 a 12 h. Em casos onde ocorram infecções com risco de vida pode-se utilizar a dose diária de 150 a 200 mg/Kg de peso corporal. Crianças com peso igual ou acima de 50 kg devem seguir a posologia dos adultos.
No caso de uso de cefotaxima sódica em prematuros e recém-nascidos de até 1 semana, a dose diária por via intravenosa deve ser de 50 – 100 mg/Kg de peso corporal, em intervalo de 12 horas, enquanto que para prematuros e recém-nascidos de 1 a 4 semanas deve ser de 75 – 150 mg/kg em intervalos de 8 horas.
Se a depuração de creatinina for menor que 10 mL/min, a dose de manutenção deve ser reduzida para a metade da normal.
A dose inicial depende da susceptibilidade do patógeno e da severidade da infecção. Estas dosagens recomendadas foram baseadas em experiências em adultos.
Quando o clearance de creatinina não puder ser medido, pode ser calculado com referência ao nível de creatinina sérico, usando a seguinte fórmula de Cockroft em adultos:
Homens: Clcr (mL/min) = peso (kg) x (140 – idade em anos) / 72 x creatinina sérica (mg/dL) ou
Homens: Clcr (mL/min) = peso (kg) x (140 – idade em anos) / 0,814 x creatinina sérica (^mol/L)
Mulheres: Clcr (mL/min) = 0,85 x valor acima obtido
Em pacientes sob hemodiálise, administrar 1 a 2 g diariamente, dependendo da gravidade da infecção. No dia da hemodiálise, a cefotaxima sódica deve ser administrada após a sessão de diálise.
9. reações adversas reação muito comum (> 1/10) reação comum (> 1/100 e á 1/10)
Desconhecida: superinfecção.
Incomum: leucopenia, eosinofilia, trombocitopenia.
Desconhecida: insuficiência da medula óssea, pancitopenia, neutropenia, agranulocitose (vide item “5 ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”), anemia hemolítica.
Incomum: reação de Jarisch-Herxheimer
Desconhecida: reações anafiláticas, angioedema, broncoespasmo, choque anafilático.
Incomum: convulsões.
Desconhecida: encefalopatia (ex. perda da consciência, movimentos anormais), dor de cabeça, tontura.
Desconhecida: arritmia após a infusão em bolus através de cateter venoso central.
Incomum: diarreia.
Desconhecida: náusea, vômito, dor abdominal, colite pseudomembranosa (vide item “5 ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
Incomum: aumento das enzimas do fígado (AST (TGO), ALT (TGP), LDH, gamma-GT e/ou fosfatase alcalina) e/ou bilirrubina. Desconhecida: hepatite, às vezes com icterícia.
Incomum: rash, prurido, urticária.
Desconhecida: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, pustulose exantematosa aguda generalizada.
Incomum: diminuição da função dos rins/aumento da creatinina, particularmente quando coadministrado com aminoglicosídeos.
Desconhecida: falência renal aguda (vide item “5 ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”), nefrite intersticial.
A administração de altas doses de antibióticos beta-lactâmicos, particularmente em pacientes com insuficiência renal, pode resultar em encefalopatia (com prejuízo da consciência, movimentos anormais e convulsão).
Muito comum: dor no local da aplicação (no caos de injeção intramuscular).
Incomum: febre, reações inflamatórias no local da aplicação, incluindo flebite/tromboflebite.
Desconhecida: reações sistêmicas à lidocaína (no caso de injeção intramuscular quando o solvente contém lidocaína)
Aumento nos níveis séricos das enzimas hepáticas (AST (TGO), ALT (TGP), LDH, gama-GT e/ou fosfatase alcalina) e/ou bilirrubina tem sido reportado. Essas anormalidades laboratoriais, que podem ser explicadas pela infecção, raramente excedem duas vezes o limite superior normal e conclui o padrão do dano hepático, geralmente colestático e muito frequentemente assintomático.
Como ocorre com outros antibióticos, o uso prolongado de cefotaxima sódica pode resultar em crescimento excessivo de organismos não-susceptíveis (vide item “5 ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
Durante tratamento para infecções causadas por espiroquetas, podem ocorrer reações de Jarisch-Herxheimer, caracterizadas por ocorrência ou piora dos sintomas gerais como: febre, calafrios, cefaleia e dores articulares.
A ocorrência de um ou mais dos seguintes sintomas tem sido relatada após várias semanas de tratamento de borreliose: erupção cutânea, prurido, febre, leucopenia, aumento das enzimas hepáticas, dificuldade em respirar, desconforto articular.
Até certo ponto estas manifestações são consistentes com os sintomas da doença principal para o qual o paciente está sendo tratado.
Para administração IM: quando administrados em solventes contendo lidocaína, podem ocorrer reações sistêmicas especialmente:
– em casos de injeções intravenosas inadvertidas;
– em casos de injeções aplicadas em locais altamente vascularizados e
– em caso de overdose.
Visto que alguns destes sintomas (por exemplo: colite pseudomembranosa, anafilaxia e algumas alterações dos elementos sanguíneos) podem, sob certas circunstâncias trazer risco de vida, é essencial que o paciente informe ao médico qualquer reação grave.
ALJROBINOO
Sintomas
Assim como para outros antibióticos beta-lactâmicos, há risco de ocorrência de encefalopatia reversível, em casos de administração de altas doses de cefotaxima sódica. Não existe antídoto específico.
O tratamento é sintomático e deve ser acompanhado das medidas de suporte do estado geral.
Aos primeiros sinais de choque anafilático (transpiração, náusea, cianose) interromper imediatamente a administração, mas deixar a cânula venosa no local ou providenciar uma canulação venosa. Além das medidas usuais de emergência, colocar o paciente na posição horizontal com as pernas elevadas e as vias aéreas desobstruídas.
Aplicar imediatamente epinefrina por via intravenosa (diluir 1 mL da apresentação comercial a 1:1000 para 10 mL).
No início, injeta-se lentamente 1 mL desta solução (equivalente a 0,1 mg) de epinefrina enquanto se monitora o pulso e a pressão sanguínea (observar distúrbios do ritmo cardíaco). A administração pode ser repetida. A seguir, quando necessário, restabelecer o volume circulante com expansores de plasma por via intravenosa, como albumina humana, solução balanceada de eletrólitos, poligelina, etc.
Em seguida, aplicar glicocorticóides por via intravenosa, por exemplo, 250 a 1000 mg de metilprednisolona. Esta administração pode ser repetida.
Outras medidas terapêuticas como: respiração artificial, inalação de oxigênio, administração de anti-histamínicos podem ser empregadas a critério médico.
As dosagens recomendadas são referentes a um adulto de peso normal. Em crianças, a redução da dose deve ser feita em relação ao peso corporal.
MS: 1.5167.0005
Farmacêutico Responsável: Paulo Fernando Bertachini – CRF-GO n° 3.506
Aurobindo Pharma Limited
Patancheru, Telangana State – Índia
Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Via Principal 06E, Qd. 09, Md. 12–15, DAIA
Anápolis-Goiás
CNPJ: 04.301.884/0001–75
Indústria Brasileira
0800 702 0606
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
O
Esta bula foi atualizada conforme a Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 30/03/2021.
Modelo de Bula para Profissionais de Saúde
Histórico de alteração da Bula
Dados da Submissão eletrônica | Dados da petição/notificação que altera a bula | Dados das alterações de bulas | |||||||
Data do expediente | N° expediente | Assunto | Data do expediente | N° Do expediente | Assunto | Data de aprovação | Itens de Bula | Versões (VP/VPS) | Apresentações relacionadas |
16/05/2014 | 0380829147 | 10459 -GENÉRICO -Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12 | 16/05/2014 | 0380829147 | 10459 -GENÉRICO – Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12 | 16/05/2014 | Atualização de texto de bula conforme bula padrão publicada no bulário. Submissão eletrônica para disponibilização do texto de bula no Bulário eletrônico da ANVISA. | VPS | Pó para solução injetável 1 g |
20/10/14 | 0939243142 | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | 20/10/14 | 0939243142 | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | 20/10/14 | II – INFORMAÇÕES AO PACIENTE 3.QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? 4.O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 8.QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? II) – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE 4. CONTRAINDICAÇÕES 5.ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 9. REAÇÕES ADVERSAS | VPS | Pó para solução injetável 1 g |
11/04/2017 | 0595064173 | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | 11/04/2017 | 0595064173 | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | 11/04/2017 | Dizeres Legais | VP/VPS | Pó para solução injetável 1 g |
07/08/2019 | 1942110199 | (10452) -GENÉRICO – Notificação de | 07/08/2019 | 1942110199 | (10452) -GENÉRICO – Notificação | 07/08/2019 | VP: Identificação do medicamento; O que devo saber antes de usar este medicamento?; Como | VP | Pó para solução injetável 1 g |
Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | devo usar este medicamento?; O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?; Quais os males que este medicamento pode me causar?; Dizeres legais. VPS: Identificação do medicamento; Indicações; Características farmacológicas; Contraindicações; Advertências e precauções; Interações medicamentosas; Posologia e modo de usar; Reações advertências; Dizeres legais. | |||||||
15/01/2021 | 0196489215 | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | 15/01/2021 | 0196489215 | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | 15/01/2021 | VPS: – Contraindicações | VPS | Pó para solução injetável 1 g |
28/06/2021 | 2505544212 | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | 28/06/2021 | 2505544212 | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | 28/06/2021 | VPS: 9. Reações adversas (Alerta VigiMed) VP: N/A | VPS | Pó para solução injetável 1 g |
23/08/2021 | --- | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula -RDC 60/12 | 23/08/2021 | --- | (10452) -GENÉRICO – Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12 | 23/08/2021 | VPS 7. cuidados de armazenamento do medicamento VP 5. onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento? | VP/VPS | Pó para solução injetável 1 g |
10
Propriedades farmacodinâmicas
Cefotaxima sódica é um antibiótico cefalosporínico 2-aminotiazolil de terceira geração para uso parenteral. A atividade bactericida da cefotaxima sódica resulta da inibição da síntese da parede celular. Cefotaxima sódica tem atividade in vitro contra uma grande gama de organismos Gram-positivos e Gram-negativos.
Cefotaxima sódica tem um alto grau de estabilidade na presença de beta-lactamases, tanto penicilinases como cefalosporinases, de bactérias Gram-negativas e Gram-positivas. Cefotaxima sódica mostrou ser um potente inibidor de beta-lactamases produzidas por algumas bactérias Gram-negativas. De modo geral, é ativo tanto “n vitro” quanto em infecções clínicas contra os seguintes microrganismos:
Cepas normalmente sensíveis:
– Aeromonas hydrophila – Bacillus subtilis – Bordetella pertussis – Borrelia burgdorferi – Moraxella (Branhamella) catarrhalis -Citrobacter diversus - Citrobacter freundii *- Clostridium perfringens – Corynebacterium diptheriae – Escherichia coli – Enterobacter spp *- Erysipelothix insidiosa – Eubacterium – Haemophilus penicillinase produtoras de cepas incluindo ampi-R- Klebsiella pneumoniae – Klebsiella oxytoca – Methi-S-Staphylococcus incluindo penicilinases e não-penicilinases produtores de cepas-Morganella morganii – Neisseria gonorrhoeae penicillinase e não penicillinase produtoras de cepas- Neisseria meningitidis -Propionibacterium – Proteus mirabilis, vulgares – Providencia – Streptococcus pneumoniae – Salmonella – Serratia spp-Shiguella – Streptococcus spp – Veillonella – Yersinia *
Cepas resistentes:
– Acinetobacter baumanii – Bacteroides fragilis – Clostridium difficile – Enterococcus
Anaerobios Gram-negativos:
– Listeria monocytogene s – Methi-R staphylococcus – Pseudomonas aeroginosa – Pseudomonas cepacia – Stenotrophomonas maltophilia,