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CARDIOXANE ZODIAC PRODUTOS FARMACÊUTICOS S/A - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - CARDIOXANE ZODIAC PRODUTOS FARMACÊUTICOS S/A

APRESENTAÇÕES

Pó liófilizado para solução para infusão

CARDIOXANE® (cloridrato de dexrazoxano) é apresentado em embalagem contendo 1 frasco-ampola.

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de CARDIOXANE® (cloridrato de dexrazoxano) contém: cloridrato de dexrazoxano*.­.............­.............­.............­.............­.............­... 589 mg

Excipientes: ácido clorídrico e água para injetáveis.

*equivalente a 500 mg de dexrazoxano base.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDEINFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

CARDIOXANE® é indicado na prevenção da cardiotoxicidade cumulativa crônica causada pelo uso de doxorrubicina ou de epirrubicina em pacientes adultos com câncer de mama em estágio avançado ou metastático que receberam uma dose cumulativa prévia de 300 mg/m2 de doxorrubicina ou uma dose cumulativa prévia de 540 mg/m2 de epirrubicina, quando a continuidade do tratamento com antraciclinas é requerida.

2. resultados de eficácia

Adultos

Em estudo multicêntrico randomizado fase III1 observou-se o efeito de cardioproteção de CARDIOXANE® em pacientes com câncer metastático/a­vançado de mama tratados com antraciclinas (doxorrubicina e epirrubicina). O estudo envolveu 164 pacientes previamente tratadas com antraciclinas que receberam concomitantemente (n=85) cloridrato de dexrazoxano ou não (controle n=79).

Os resultados indicam que pacientes tratados com CARDIOXANE® tiveram uma significativa diminuição dos efeitos cardiotóxicos (39% sobre 13%, P<0,001) e uma menor incidência de Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) (11% versus 1% P<0,005).

Os dados mostram que no grupo que recebeu CARDIOXANE®, 10 pacientes (13%, 95% CI, 6% a 22%) apresentaram efeitos cardiotóxicos contra 29 pacientes (39%, 95% CI 28% a 51%) do grupo controle, ou seja, houve uma redução de 68% do risco de eventos cardíacos com a administração concomitante de CARDIOXANE® (Figura 1A).

Também houve significativa redução nos casos de ICC nos pacientes tratados com CARDIOXANE® (P=0,015). Um paciente (1%, 95%CI, 0,032% a 7%) no grupo com CARDIOXANE® desenvolveu ICC (NYHA grade 2) e 8 pacientes (11%, 95% CI, 5% to 20%) no grupo controle (1NYHA grade 2, 3 NYHA grade 3 e 4, NYHA grade 4), ou seja, uma redução de 88% no risco de ICC (Figura 1B).

Figura 1: (A) Incidência de Efeitos Cardiotóxicos (B) Incidência de ICC

3. características farmacológicas

3. características farmacológicas

CARDIOXANE® é um fármaco cardioprotetor para uso simultâneo com a doxorrubicina ou epirrubicina.

A denominação química do CARDIOXANE® é cloridrato de (S)-4,4’-(1-metil-1,2-etanedil) bis-2,6-piperazinediona; é um derivado cíclico do EDTA (ácido etinildiamino­tetracético), e apresenta potente ação quelante intracelular.

Propriedades Farmacodinâmicas

O mecanismo exato pelo qual CARDIOXANE® exerce seu efeito cardioprotetor não foi completamente elucidado.

Importantes evidências sugerem que o efeito cardiotóxico dose-dependente da doxorrubicina pode ser atribuído à sobrecarga oxidativa dos radicais livres, cuja geração é mediada pelos íons ferro mediante a formação do complexo ferro-doxorrubicina e consequente liberação dos radicais livres no músculo cardíaco, particularmente susceptível à ação lesiva dos mesmos. O CARDIOXANE®, um análogo do EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético) é capaz de atravessar rapidamente as membranas celulares e é hidrolisado nas células cardíacas ao produto de anel aberto ICRF-198. Tanto o dexrazoxano (ICRF-187) quanto o ICRF-198 são capazes de quelar íons metálicos. Acredita-se que a cardioproteção se dê pelo bloqueio dos íons metálicos prevenindo, assim, a formação do complexo Fe3±antraciclina do ciclo de reações de oxidação-redução (ciclo redox) e formação de radicais reativos.

A evidência de ensaios clínicos até esta data sugere aumento do benefício cardioprotetor de CARDIOXANE® à medida que a dose cumulativa de antraciclina é aumentada. Entretanto, CARDIOXANE® não protege contra a toxicidade não-cardíaca provocada pelas antraciclinas.

Propriedades FarmacocinéticasPropriedades Farmacocinéticas

A farmacocinética do CARDIOXANE® após a administração intravenosa pode ser adequadamente descrita como um modelo bicompartimental aberto, com eliminação de primeira ordem. A concentração plasmática máxima observada após uma infusão de 12–15 minutos de 1.000 mg/m2 é de aproximadamente 80 ^g/mL, com AUC de 130 ± 15 mg.h/L. A partir deste momento, as concentrações plasmáticas diminuíram, com uma meia-vida média de 2,2 ±1,2 horas. O clearance corporal total do CARDIOXANE® em adultos é estimado em 14,4 ± 1,61L/h. O volume aparente de distribuição é de 44,0 ± 3,9 L, sugerindo que o CARDIOXANE® se distribui principalmente pela água corporal total. É baixa a ligação às proteínas plasmáticas (2%) e CARDIOXANE® não penetra no líquido cefalorraquidiano em quantidades clinicamente significativas. CARDIOXANE® e seus metabólitos foram detectados no plasma e na urina de humanos e animais. A via de eliminação mais importante do fármaco é a urinária. A recuperação urinária total do CARDIOXANE® inalterado é da ordem de 40%. A depuração do fármaco pode diminuir em pacientes com baixo clearance de creatinina. A farmacocinética do CARDIOXANE® ainda não foi avaliada em idosos (>65 anos) e em pacientes com insuficiência hepática.

4. contraindicações

CARDIOXANE® é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao dexrazoxano ou em mulheres que estejam amamentando. Há ainda a contraindicação de uso concomitante com a vacina da febre amarela, sob o risco de evolução fatal; além disso, não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Categoria de risco na gravidez: D

5. advertências e precauções

5. advertências e precauções

CARDIOXANE® somente deve ser utilizado na prevenção da cardiotoxicidade cumulativa crônica causada pelo uso de doxorrubicina ou de epirrubicina em pacientes adultos com câncer de mama em estágio avançado ou metastático que receberam uma dose cumulativa prévia de 300 mg/m2 de doxorrubicina ou uma dose cumulativa prévia de 540 mg/m2 de epirrubicina, quando a continuidade do tratamento com antraciclinas é requerido.

A administração do CARDIOXANE®, assim como de outros fármacos citotóxicos, deve ser efetuada sob a cuidadosa orientação e acompanhamento de um médico com ampla experiência no manejo de medicamentos oncológicos.

Disfunções Hepáticas

A dose de antraciclina deve ser ajustada de acordo com a função hepática do paciente, devendo-se reduzir proporcionalmente a dose do CARDIOXANE®, mantendo-se a razão 10:1.

Foi ocasionalmente observada disfunção hepática em pacientes tratados com CARDIOXANE® recomenda-se que os testes de função hepática de rotina sejam realizados antes e durante a administração de dexrazoxano em pacientes com conhecida alteração de função hepática.

Insuficiencia Renal

clearance renal de dexrazoxano e seus metabólitos ativos podem ser reduzidos em pacientes com clearence de creatina diminuído. Sendo assim, a dose do CARDIOXANE® deve ser reduzida em 50% nos pacientes com perda de função renal moderada a grave (cleareance de creatinina < 40mL/min). Os pacientes com função renal comprometida devem ser monitorados em relação à toxicidade hematológica e submetidos a controle hematológico regular, particularmente durante os dois primeiros ciclos da terapia, para monitorar o possível desenvolvimento de neutropenia e trombocitopenia.

Mielossupressão

Foram relatados efeitos mielossupressores com o uso de CARDIOXANE® e que podem ser aditivos aos da quimioterapia (ver item Reações Adversas). A contagem de células no nadir pode ser mais baixa em pacientes tratados com CARDIOXANE®. Portanto, a monitorização hematológica é necessária. Nas doses mais elevadas de quimioterápicos, onde a dose de CARDIOXANE® exceder 1.000 mg/m2, a mielossupressão pode aumentar significativamente. Nos casos em que a neutropenia ou a plaquetopenia determinem a necessidade de modificar a dose da antraciclina, a relação risco/benefício da aplicação de CARDIOXANE® deve ser novamente avaliada e, caso necessário, o tratamento deverá ser interrompido. A leucopenia e a trombocitopenia desaparecem rapidamente após a interrupção do tratamento.

Tromboembolismo

O uso combinado de CARDIOXANE® e quimioterapia pode acarretar risco aumentado de tromboembolismo.

Pacientes com doença cardíaca

É recomendado o monitoramento cardíaco usual associado ao tratamento com doxorrubicina ou epirrubicina. Não há dados que suportem o uso de CARDIOXANE® em pacientes que tiveram infarto do miocárdio nos últimos 12 meses, ou que apresentem insuficiência cardíaca pré-existente (incluindo insuficiência cardíaca clínica secundária ao tratamento com antraciclina), angina não controlada ou doença cardíaca valvular sintomática.

Segunda neoplasia primária

Como o CARDIOXANE® é um agente citotóxico, com atividade inibitória sobre a topoisomerase II, a combinação de CARDIOXANE® com quimioterápicos pode levar a um aumento do risco para o desenvolvimento de uma segunda neoplasia primária. Em estudos clínicos, existem alguns relatos sobre o aparecimento de segunda neoplasia primária, em particular, a leucemia mieloide aguda (LMA) e a síndrome mielodisplásica (SMD). Isso foi descrito principalmente em pacientes pediátricos com Linfoma de Hodgkin e leucemia linfoblástica aguda recebendo a associação de CARDIOXANE® com diversos quimioterápicos citotóxicos como etoposídeo, doxorrubicina e ciclofosfamida (ver item Reações Adversas). Em pacientes adultas com câncer de mama há relatos de pós-comercialização sobre o aparecimento de leucemia mieloide aguda (LMA).

Morte precoce

Uma incidência mais elevada de morte precoce (durante ou até 28 dias após tratamento) foi relatada em 2 estudos nos grupos tratados com CARDIOXANE® e doxorrubicina na dose de 20:1, quando comparada aos grupos tratados somente com quimioterápicos. Em ambos os estudos (tanto em pacientes com câncer de mama, como em pacientes com câncer de pulmão de pequenas células), após a redução da dose do CARDIOXANE® para 10:1 não houve mais diferença em sobrevida entre os grupos. Não pode ser descartada a possibilidade de que CARDIOXANE® foi um fator contribuinte para o desequilíbrio. Portanto, a dose recomendada dexrazoxano: doxorrubicina deve ser mantida em 10:1.

Interferência com quimioterapia

Foi relatada uma redução significativa na taxa de resposta tumoral em um estudo com pacientes com câncer de mama em estágio avançado tratados com doxorrubicina e CARDIOXANE®, comparado aos pacientes tratados com doxorrubicina e placebo. Como CARDIOXANE® e doxorrubicina são inibidores da topoisomerase, é possível que o CARDIOXANE® possa interferir na eficácia antitumoral da doxorrubicina. Portanto, não é recomendado o uso de CARDIOXANE® em combinação com terapia adjuvante para o câncer de mama ou em quimioterapia cuja intenção seja curativa.

Reação anafilática

Reações anafiláticas, incluindo angioedema, reações na pele, broncoespasmo, desconforto respiratório, hipotensão, perda de consciência, foram observadas em pacientes tratados com CARDIOXANE® e doxorrubicina. Histórico prévio de alergia a dexrazoxano deve ser cuidadosamente considerado antes da administração.

Contracepção em homens e mulheres

Como CARDIOXANE® é um agente citotóxico, homens e mulheres sexualmente ativos devem utilizar métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento e os homens devem continuar utilizando, por pelo menos 3 meses após a interrupção do tratamento com CARDIOXANE®. CARDIOXANE® não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que o benefício seja evidente e indiscutível.

Fertilidade e amamentação

O efeito de CARDIOXANE® sobre a fertilidade humana não foi estudado. Os dados de estudos em fertilidade animal são limitados. Foram observadas alterações testiculares em ratos e cães após doses repetidas de CARDIOXANE®.

Não há estudos em animais sobre a transferência da substância ativa e/ou de seus metabólitos para o leite. Não se sabe se CARDIOXANE® é excretado no leite humano. Devido ao potencial de reações adversas graves em crianças expostas ao CARDIOXANE®, as mães devem interromper a amamentação durante o tratamento com CARDIOXANE®.

Categoria de risco na gravidez: D

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Os pacientes devem ser aconselhados a ter cuidado ao conduzir ou utilizar máquinas durante o tratamento com CARDIOXANE®.

Carcinogênese, mutagêneseCarcinogênese, mutagênese

A relação risco/benefício deve ser cuidadosamente avaliada devido ao potencial mutagênico, teratogênico e carcinogênico desta classe de medicamentos. Os estudos realizados em cobaias demonstraram que o fármaco possui atividade mutagênica e genotóxica e que a forma racêmica do CARDIOXANE® está associada ao desenvolvimento de tumores secundários após a administração prolongada. Os estudos pré-clínicos mostraram ainda que os órgãos-alvo mais atingidos pelas doses repetidas de CARDIOXANE® são os de alto turnover celular: medula óssea, tecido linfático, testículos e mucosa gastrointestinal.

6. interações medicamentosas

O CARDIOXANE® pode potencializar a toxicidade induzida pela quimioterapia ou radiação, requerendo um controle cuidadoso dos parâmetros hematológicos durante os primeiros ciclos do tratamento. CARDIOXANE® não deve ser misturado a outros fármacos durante a infusão. É contraindicado o uso concomitante de CARDIOXANE® com a vacina da febre amarela, sob o risco de evolução fatal. Outras vacinas vivas atenuadas devem ser usadas com precaução, devido ao risco de doença sistêmica, possivelmente fatal. Este risco é aumentado em indivíduos que já estão imunodeprimidos pela sua doença subjacente. Use uma vacina inativada, onde esta existir.

Como todo agente citotóxico, CARDIOXANE® pode reduzir a absorção de fenitoína, com a consequente possível exacerbação de quadros convulsivos. O uso concomitante de ciclosporina e tacrolimus deve ser avaliado com cautela em função do acúmulo de efeitos imunossupressores, com risco de induzir doença linfoproliferativa.

7. cuidados de armazenamento do medicamento

CARDIOXANE® apresenta prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação, devendo ser conservado em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C) e deve ser mantido em sua embalagem original para ser protegido da luz e deve ser protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas: O pó liofilizado de CARDIOXANE® é estéril, apirogênico (livre de microrganismos), com aparência de pó branco ou amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

8. posologia e modo de usar

CARDIOXANE® deve ser administrado por infusão intravenosa rápida durante 15 minutos, aproximadamente meia hora antes da administração da antraciclina, a uma dose 10 vezes superior à dose equivalente de doxorrubicina, ou a uma dose 10 vezes superior à dose equivalente de epirrubicina. Exemplificando, se esquema de dose utilizado para doxorrubicina for de 50 mg/m2, CARDIOXANE® deve ser administrado na dose de 500 mg/m2. Caso o esquema de dose utilizado for epirrubicina 60 mg/m2, CARDIOXANE® deve ser administrado na dose de 600 mg/m2.

Pacientes pediátricos:

A segurança e a eficácia de CARDIOXANE® em crianças de 0 a 18 anos ainda não foram completamente estabelecidas.

Insuficiência renal:

Nos pacientes com insuficiência renal moderada à grave (clearence de creatinina < 40 mL/min), a dose de CARDIOXANE® deve ser diminuída em 50%.

Insuficiência hepática:

Nos pacientes com insuficiência hepática a dose de CARDIOXANE® deve manter a relação de proporcionalidade, sendo ajustada de acordo com a dose de antraciclina.

Cuidados de Administração:Cuidados de Administração:

O conteúdo de cada frasco-ampola de CARDIOXANE® liofilizado deve ser reconstituído, sob condições assépticas, com 25,0 mL de água estéril para preparações injetáveis. O conteúdo se dissolverá em poucos minutos, sob agitação suave. A solução resultante tem um pH de aproximadamente 1,6. Essa solução precisa ser diluída novamente antes de ser administrada ao paciente, para que seja evitado o risco de tromboflebite no local da aplicação intravenosa. O conteúdo do frasco-ampola deve ser misturado e rediluído assepticamente com solução de ringer lactato ou solução de lactato de sódio 0,16 M. O volume final deve ser proporcional ao número de frascos de CARDIOXANE® usado e pode variar de 25 a 100 mL por frasco.

CARDIOXANE® deve ser usado uma única vez, logo após reconstituição e diluição, pois não contém conservantes. Uma vez reconstituído e diluído, sua estabilidade química e física é de 4 horas, se armazenado entre 2°e 8°C e protegido da luz.

Os mesmos procedimentos normalmente recomendados para o manuseio de produtos quimioterápicos devem ser observados com CARDIOXANE®. O uso de luvas e roupas de proteção é recomendado durante a preparação da solução. Se o pó ou a solução de CARDIOXANE® entrar em contato com a pele ou mucosas, lavar imediatamente a área afetada com água corrente e sabão. A manipulação não deve ser realizada por mulheres grávidas.

9. reações adversas

Como o CARDIOXANE® é utilizado em associação com quimioterápicos antracíclicos, a contribuição de cada uma dessas drogas na ocorrência dos eventos adversos não é clara. Eventos adversos gastrointestinas e hematológicos são os mais comuns, principalmente anemia, leucopenia, náusea, vômitos e estomatite, assim como astenia e alopecia. A mielossupressão pode decorrer de um efeito adicional do CARDIOXANE® com os quimioterápicos. Não há estudos específicos para avaliar a máxima dose tolerada (MDT) de CARDIOXANE® em cardioproteção. Quando utilizado como agente citotóxico, a MDT varia de 3750mg/m2 em infusão rápida durante 3 dias, até 7420mg/m2 quando em administração semanal por 4 doses. Os eventos adversos limitantes são a mielossupressão e a alteração de função hepática.

As seguintes reações adversas ao CARDIOXANE® foram notificadas em estudos clínicos e na experiência pós-marketing e foram classificadas como muito comum (>1/10); comum (>1/100 a < 1/10); incomum (>1/1000 a < 1/100); raro (> 1/10.000 a < 1/1.000); muito raro (< 1/10.000) frequência incerta (não foi previamente relatada em estudos clínicos):

Frequência

Sistema

Evento Adverso

Muito comum (>1/10)

Hematológico e Sistema Linfático

Leucopenia Anemia

Gastrointestinal

Estomatite Vômitos Náusea

Dermatológico

Alopecia

Alterações gerais e Alterações no local de administração

Astenia

Comum

(>1/100 a < 1/10)

Hematológico e Sistema Linfático

Aplasia de medula óssea febril

Neutropenia febril

Neutropenia

Trombocitopenia

Granulocitopenia

Contagem de glóbulos brancos diminuida

Sistema Nervoso

Neuropatia periférica

Parestesia

Tontura Dor de cabeça

Cardíaco

Fração de ejeção diminuída Taquicardia

Vascular

Flebite

Respiratório, torácico e mediastino

Dispneia

Faringite

Infecção do trato respiratório

Tosse

Metabolismo e Nutrição

Anorexia

Gastrointestinal

Diarreia

Dor abdominal

Dispepsia Constipação

Hepático

Aumento das transaminases

Dermatológico

Alterações nas unhas Eritema

Alterações gerais e Alterações no local de administração

Inflamação da mucosa

Pirexia

Mal-estar

Dor no local da injeção

Reação no local da injeção

Edema

Fadiga

Incomum (>1/1000 a <

1/100)

Infecções e infestações

Sepse Infecção

Hematológico e Sistema Linfático

Contagem de linfócitos diminuída

Contagem de monócitos diminuída

Contagem de eosinófilos aumentada

Contagem aumentada de células brancas do sangue

Contagem de neutrófilos aumentada

Contagem de plaquetas aumentada

Sistema Nervoso

Síncope

Auditivo e Labirinto

Infecção na orelha Vertigem

Vascular

Trombose venosa Linfedema

Gastrointestinal

Gengivite

Candidíase oral

Dermatológico

Celulite

Alterações gerais e Alterações no local de administração

Trombose no local da injeção Sede

Neoplasias benignas, malignas e não especificadas.

Leucemia mielóide aguda

Raro (> 1/10.000 a <

1/1.000)

Não relacionado

Não relacionado

Muito raro (< 1/10.000)

Não relacionado

Não relacionado

Frequência incerta

Imunológico

Reação anafilática/ Hipersensibilidade

Vascular

Embolia

Respiratório, torácico e mediastino

Embolia pulmonar

Observou-se a ocorrência de leucemia mieloide aguda secundária (LMA) e síndrome mielodisplásica (SMD) em pacientes pediátricos com doença de Hodgkin ou leucemia linfoblástica aguda recebendo CARDIOXANE® em combinação com quimioterapia. Relatou-se também LMA em pacientes adultos com câncer de mama na pós-comercialização.

Eventos adversos em >1% dos pacientes submetidos à quimioterapia em combinação com CARDIOXANE® ou somente quimioterapia em estudos clínicos:

Eventos Adversos

Quimioterapia e CARDIOXANE® n = 375

Quimioterapia isolada n = 157

Hematológico e Sistema Linfático

Leucopenia

18%

24%

Anemia

14%

18%

Neutropenia

9%

20%

Trombocitopenia

5%

8%

Neutropenia febril

4%

8%

Aplasia febril de medula óssea

1.1%

0.6%

Granulocitopenia

1.1%

0

Contagem de glóbulos brancos diminuída

1.1%

0.6%

Contagem de linfócitos diminuída

0.8%

0

Contagem de monócitos diminuída

0.5%

0

Contagem de eosinófilos aumentada

0.5%

0

Contagem de células brancas do sangue aumentada

0.5%

0

Contagem de neutrófilos aumentada

0.5%

0

Contagem de plaquetas aumentada

0.5%

0

Cardíaco

Diminuição da fração de ejeção

3%

10%

Taquicardia

1.1%

0.6%

Auditivo e Labirinto

Infecção na orelha

0.8%

0

Vertigem

0.8%

0

Gastrointestinal

Vômito

51%

38%

Náusea

50%

54%

Estomatite

16%

34%

Diarreia

9%

17%

Constipação

4%

10%

Dor abdominal

2%

4%

Dispepsia

1.1%

3%

Gengivite

0.5%

0

Candidíase oral

0.5%

0

Alterações gerais

Astenia

13%

27%

Pirexia

9%

13%

Mal-estar

8%

1%

Dor no local da injeção

8%

1.2%

Fadiga

4%

9%

Edema

2.1%

1.3%

Inflamação da mucosa

3%

14%

Reação no local da injeção

1.3%

0

Trombose no local da injeção

0.5%

0

Sede

0.5%

0

Hepático

Aumento das transaminases

1.3%

1.3%

Infecções e infestações

Infecção

0.8%

0

Sepse

0.5%

0

Metabolismo e Nutrição

Anorexia

2%

4%

Sistema Nervoso

Parestesia

2%

4%

Neuropatia periférica

1.3%

0.6%

Tontura

1.1%

0.6%

Dor de cabeça

1.1%

4%

Síncope

0.5%

0

Respiratório, torácico e mediastino

Dispneia

2%

3%

Faringite

1.3%

0.6%

Infecção do trato respiratório

1.3%

1.3%

Tosse

1.3%

3%

Dermatológico

Alopecia

72%

75%

Alterações das unhas

2%

3%

Eritema

1.1%

0.6%

Celulite

0.5%

0

Vascular

Flebite

7%

2%

Trombose venosa

0.8%

0

Linfedema

0.5%

0

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da ANVISA.

10. superdose

10. superdose

Os sinais e sintomas mais característicos de superdosagem são: leucopenia, trombocitopenia, náuseas, vômitos, diarreia, reações cutâneas e alopecia. Não existe antídoto específico e o tratamento deve ser sintomático.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

MS n°: 1.2214.0029

Farm. Resp.: Marcia da Costa Pereira – CRF-SP n°: 32700

Fabricado por:

CENEXI – Laboratoires Thissen S.A

Braine L'Alleud – Bélgica

Licenciado por:

Clinigen Healthcare Limited

Burton-on-Trent, Staffordshire – Reino Unido

Importado e embalado por:Importado e embalado por:

Zodiac Produtos Farmacêuticos S.A.

Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias, 3400

Água Preta- Pindamonhangaba- SP

CNPJ n° 55.980.684/0001–27

SAC: 0800 016 6575

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. USO RESTRITO A HOSPITAIS.

Código interno: VPS 0021/01

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 10/09/2021.

Histórico de Alteração da Bula20

Dados da submissão eletrônica

Dados da petição/notificação que altera bula

Dados das alterações de bulas

Data do expediente

N° expediente

Assunto

Data do expediente

N° do expediente

Assunto

Data de aprovação

Itens de bula 21

Versões (VP/VPS) 22

Apresentações relacionadas 23

24/09/2013

0806985/13–9

10458 -MEDICAMENTO NOVO – Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12

NA

NA

NA

24/09/2013

SUBMISSÃO INICIAL

VP: 349002.11

VPS: 349002.11

500 MG PO LIOF INJ CT

FA VDAMB (REST HOSP)

11/02/2014

0104402/14–8

10451 -MEDICAMENTO NOVO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

NA

NA

NA

11/02/2014

DIZERES LEGAIS

VP: 349002.12

VPS: 349002.12

500 MG PO LIOF INJ CT

FA VDAMB (REST HOSP)

17/11/2014

1031173/14–4

10451 -MEDICAMENTO NOVO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

NA

NA

NA

17/11/2014

DIZERES LEGAIS

VP: 349002.13

VPS: 349002.13

500 MG PO LIOF INJ CT

FA VDAMB (REST HOSP)

01/09/2016

2243386/16–4

10451 -MEDICAMENTO NOVO -Notificação de Alteração de Texto de Bula – RDC 60/12

15/07/2016

2089589/16–2

10278 -MEDICAMEN TO NOVO -Alteração de Texto de Bula

25/08/2016

BULA PACIENTE IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

8. QUAIS OS MALES QUE

VP: 349002.14

VPS: 349002.14

500 MG PO LIOF INJ CT FA VD AMB (REST HOSP)

ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

BULA PROFISSIONAL IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

1. INDICAÇÕES

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

4. CONTRAINDICAÇÕES

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

8. POSOLOGIA E MODO

DE USAR