Para que serve remédio Abrir menu principal

BECA HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA - bula do profissional da saúde

Dostupné balení:

Bula do profissional da saúde - BECA HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE
BECA®BECA®

HALEXISTAR

SOLUÇÃO INJETÁVEL 1 mg/mL

Beca®

tartarato de metoprolol

APRESENTAÇÃO:

Solução injetável de tartarato de metoprolol 1 mg/mL. Cartucho contendo 5 ampolas de vidro de 5 mL.

BETABLOQUEADOR SIMPLES VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA USO ADULTO COMPOSIÇÃO:

Cada mL contém:

tartarato de metoprolol (D.C.B.: 05877).......­.............­.............­.............­.............­.............­.............­.............. 1 mg (0,1%)

Excipientes: cloreto de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado para:

– Distúrbios do ritmo cardíaco, especialmente taquicardia supraventricular.

– Infarto do miocárdio, confirmado ou suspeita.

2. resultados de eficácia

Efeitos no ritmo cardíaco

O tartarato de metoprolol demonstrou reduzir a frequência ventricular e extrassístoles ventriculares em casos de taquicardia supraventricular ou fibrilação atrial e na presença de extrassístoles ventriculares.

Efeitos no infarto do miocárdio

Em pacientes com suspeita ou infarto do miocárdio confirmado, tartarato de metoprolol reduziu a mortalidade principalmente devido à redução do risco de morte súbita. Presume-se que este efeito seja em parte devido à prevenção da fibrilação ventricular.

O efeito antifibrilatório pode ser devido a um mecanismo duplo: um efeito vagai na barreira hematoencefálica influenciando, de maneira benéfica, a estabilidade elétrica do coração, e um efeito anti-isquêmico cardíaco simpático direto, influenciando, de maneira benéfica, a contractilidade, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Tanto na intervenção precoce, como na intervenção tardia, a redução da mortalidade também foi observada em pacientes de alto risco com doença cardiovascular prévia e em pacientes com diabetes mellitus.

O tartarato de metoprolol demonstrou também reduzir o risco de reinfarto do miocárdio não-fatal.

Foi observada uma melhora na qualidade de vida após tratamento com tartarato de metoprolol em pacientes após infarto do miocárdio. Em homens com hipotensão arterial leve a moderada, tartarato de metoprolol tem demonstrado reduzir o risco de morte por doença cardiovascular, principalmente devido ao risco reduzido de morte cardiovascular súbita, reduzir o risco de infarto do miocárdio fatal e não-fatal e de acidente vascular cerebral.

A qualidade de vida é mantida inalterada ou é melhorada durante o tratamento com tartarato de metoprolol.

3. características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

O tartarato de metoprolol é um bloqueador beta-1 seletivo, isto é, bloqueia os receptores beta-1 em doses muito menores que as necessárias para bloquear os receptores beta-2.

O tartarato de metoprolol possui um efeito estabilizador insignificante de membrana e não apresenta atividade agonista parcial. Beca* solução injetável reduz ou inibe o efeito agonista das catecolaminas no coração (as quais são liberadas durante o estresse físico e mental). Isto significa que o aumento usual da frequência cardíaca, do débito cardíaco, da contractilidade cardíaca e da pressão arterial, produzido pelo aumento agudo das catecolaminas, é reduzido pelo tartarato de metoprolol.

Durante o aumento dos níveis endógenos de adrenalina, o tartarato de metoprolol interfere muito menos no controle da pressão arterial do que os betabloqueadores não-seletivos.

Quando necessário, pode-se administrar tartarato de metoprolol em associação com um agonista beta-2 em pacientes com sintomas de doença pulmonar obstrutiva. Quando administrado junto com um agonista beta-2, o tartarato de metoprolol, nas doses terapêuticas, interfere menos do que os betabloqueadores não-seletivos na broncodilatação causada pelo agonista beta-2.

Beca® solução injetável interfere menos na liberação de insulina e no metabolismo dos carboidratos do que os betabloqueadores não-seletivos e, interfere muito menos, na resposta cardiovascular à hipoglicemia do que os betabloqueadores não-seletivos.

Estudos de curto prazo demonstraram que tartarato de metoprolol pode causar um discreto aumento no triglicérides e uma redução nos ácidos graxos livres no sangue. Em alguns casos, foi observada uma pequena redução na fração de lipoproteínas de alta densidade (HDL), embora em uma proporção menor do que a observada após a administração de betabloqueadores não-seletivos. Entretanto, foi demonstrado uma redução significativa nos níveis séricos totais de colesterol após tratamento com o tartarato de metoprolol em um estudo realizado durante vários anos.

Propriedades Farmacocinéticas Absorção e distribuição

Após injeção intravenosa, o tartarato de metoprolol é rapidamente distribuído durante 5–10 minutos. Os níveis plasmáticos mostram uma relação linear com a dose administrada em doses de 5–20 mg.

A ligação do tartarato de metoprolol às proteínas plasmáticas é baixa, aproximadamente 5–10%.

Metabolismo e eliminação

O tartarato de metoprolol sofre metabolismo oxidativo primário no fígado pela isoenzima CYP2D6. Três principais metabólitos foram identificados, entretanto nenhum deles tem efeito betabloqueador de importância clínica.

Mais de 95% da dose oral pode ser recuperada na urina. Aproximadamente 5% da dose administrada é excretada na urina como fármaco inalterado, podendo aumentar para até 30% em casos isolados. A meia-vida de eliminação do tartarato de metoprolol no plasma é em média de 3,5 horas (valores extremos em: 1 e 9 horas). A velocidade de depuração total é de aproximadamente 1 L/min. Os pacientes idosos não apresentam alterações significativas na farmacocinética do tartarato de metoprolol em comparação com pessoas jovens. A biodisponibi­lidade sistêmica e eliminação do tartarato de metoprolol não são alteradas em pacientes com função renal reduzida. Entretanto, a excreção dos metabolitos é reduzida. Foi observado um acúmulo significativo dos metabólitos em pacientes com uma taxa de filtração glomerular inferior a 5 mL/min. Esse acúmulo de metabólitos, entretanto, não aumenta o efeito betabloqueador.

A farmacocinética do tartarato de metoprolol é pouco afetada pela diminuição da função hepática. Entretanto, em pacientes com cirrose hepática grave e derivação porto-cava, a biodisponibilidade do tartarato de metoprolol pode aumentar e a depuração total pode ser reduzida. Os pacientes com anastomose porto-cava apresentaram uma depuração total de aproximadamente 0,3 L/min e valores da área sob a curva de concentração plasmática versus tempo (AUC) até 6 vezes maiores do que em indivíduos sadios.

Dados de segurança pré-clfnica

Não há dados relevantes de segurança pré-clínica disponíveis.

4. contraindicações

Este medicamento é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao tartarato de metoprolol, aos demais componentes da fórmula ou a outros betabloqueadores.

Na presença das seguintes patologias deve ser evitada a administração do tartarato de metoprolol: bloqueio atrioventricular de grau II ou de grau III; insuficiência cardíaca não compensada instável (edema pulmonar, hipoperfúsão ou hipotensão) e pacientes com terapia inotrópica contínua ou intermitente agindo através de agonista do beta receptor; bradicardia sinusal clinicamente relevante; síndrome do nó sino-atrial (a menos que o paciente possua marcapasso ativo); choque cardiogênico, e arteriopatia periférica grave.

O tartarato de metoprolol não deve ser administrado em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio enquanto a frequência cardíaca for < 45 batimentos/mi­nuto, o intervalo PQ for > 0,24 segundos ou a pressão sistólica for <100 mmHg.

CATEGORIA DE RISCO C. ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO DENTISTA.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A administração intravenosa de antagonistas de cálcio do tipo verapamil não deve ser realizada em pacientes tratados com betabloqueadores. Pacientes com doenças broncoespásticas, em geral, não devem receber betabloqueadores. Porém devido à sua relativa seletividade beta-1, Beca® solução injetável pode ser usado com cautela em pacientes com doença broncoespástica que não respondem, ou não toleram tratamento com outros anti-hipertensivos. Deve-se administrar um fármaco agonista beta-2 e usar a menor dose possível de Beca® solução injetável.

Geralmente, quando estiver tratando pacientes com asma, deve-se administrar terapia concomitante com agonista beta-2 (comprimidos e/ou aerossol). Pode haver necessidade de ajuste da dose agonista beta-2 (aumento) quando o tratamento com Beca® solução injetável é iniciado.

Beca® solução injetável deve ser usado com cautela em pacientes diabéticos. Há evidências de que o tartarato de metoprolol pode diminuir a tolerância à glicose em pacientes diabéticos e, possivelmente, em indivíduos normais. Betabloqueadores podem mascarar alguns sintomas de hipoglicemia como taquicardia, embora outras manifestações como vertigem e sudorese podem não ser significativamente afetadas.

Durante o tratamento com tartarato de metoprolol, há menor risco de interferência com o metabolismo de carboidratos ou de mascarar a hipoglicemia do que com betabloqueadores não-seletivos.

O bloqueio beta-adrenérgico pode mascarar certos sinais de hipertireoidismo (por exemplo: taquicardia). Pacientes suspeitos de apresentarem tireotoxicoses devem ser controlados cuidadosamente para evitar a interrupção abrupta do bloqueio beta, o que pode precipitar uma descompensação do quadro.

Em pacientes utilizando betabloqueadores, o choque anafilático manifesta-se com maior intensidade.

Pacientes com insuficiência cardíaca devem ter a descompensação tratada antes e durante o tratamento com Beca* solução injetável. A estimulação simpática é um componente vital de suporte da função circulatória em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e os betabloqueadores possuem o risco potencial de depressão da contractilidade do miocárdio, podendo precipitar uma insuficiência cardíaca mais grave. Em pacientes hipertensos e com angina que têm insuficiência cardíaca (congestiva controlada por digitálicos e diuréticos, Beca® solução injetável deve ser administrada com cautela. Tanto digitálicos, quanto Beca® solução injetável diminuem a condução A-V.

Muito raramente, uma alteração pré-existente da condução A-V de grau moderado pode ser agravada (levando, possivelmente, ao bloqueio A-V).

Se os pacientes desenvolverem crescente bradicardia, deve-se reduzir a dose de tartarato de metoprolol ou suspender a medicação gradualmente.

Beca® solução injetável pode agravar os sintomas de arteriopatia periférica, devendo ser usado com cautela nestas condições.

Se utilizado em pacientes com feocromocitoma, deve-se administrar concomitantemente um alfa-bloqueador.

A necessidade ou desejo de retirar a terapia betabloqueadora antes de cirurgias maiores é controversa. A habilidade prejudicada do coração para responder a estímulos adrenérgicos reflexos pode aumentar os riscos de anestesia geral e procedimentos cirúrgicos. Beca® solução injetável, como outros betabloqueadores, é um inibidor competitivo de agonistas de beta-receptores e seus efeitos podem ser revertidos pela administração destes agentes, por exemplo, dobutamina ou isoproterenol. Entretanto, estes pacientes podem estar sujeitos a hipotensão grave prolongada. Dificuldade em reiniciar e manter os batimentos cardíacos tem sido também relatada com betabloqueadores

Não é recomendado interromper o tratamento com beta-bloqueador em pacientes que serão submetidos a cirurgia e o anestesista deve ser alertado que o paciente faz uso de tartarato de metoprolol.

Iniciar uma alta dose aguda de tartarato de metoprolol em pacientes que serão submetidos a cirurgia não-cardíaca deve ser evitada, pois ela tem sido associada com bradicardia, hipotensão arterial e acidente vascular cerebral, incluindo resultados fatais em pacientes com fatores de risco cardiovascular.

O bloqueio beta-adrenérgico pode mascarar certos sinais clínicos de hipertireoidismo (ex.: taquicardia). Pacientes suspeitos de apresentarem tireotoxicoses devem ser controlados cuidadosamente para evitar interrupção abrupta do bloqueio beta, o que pode precipitar uma descompensação do quadro.

Em casos em que a pressão arterial sistólica for inferior a 100 mmHg, o tartarato de metoprolol deve ser administrado por via intravenosa apenas se forem observadas precauções especiais, pois há o risco da administração por esta via causar maior queda na pressão arterial (por exemplo em pacientes com arritmias cardíacas).

Durante o uso de Beca® solução injetável em pacientes com suspeita ou confirmação de infarto, deve-se monitorar cuidadosamente o estado hemodinâmico do paciente após cada uma das três doses intravenosas de 5 mg.

Não se deve administrar a segunda ou terceira dose se a frequência cardíaca for < 40 batimentos/mi­nutos, a pressão sistólica for < 90 mmHg e o intervalo PQ for > 0,26 segundos, ou se existir qualquer acentuação da dispnéia ou da sudorese fria.

Os pacientes devem verificar sua reação ao Beca® solução injetável antes de operar máquinas ou dirigir veículos, porque, ocasionalmente, podem ocorrer vertigem ou fadiga.

Uso durante a gravidez e lactação

CATEGORIA DE RISCO C.

ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO DENTISTA.

Beca® solução injetável não deve ser usado durante a gravidez ou lactação a menos que seu uso seja considerado essencial. Em geral, os betabloqueadores reduzem aperfusão placentária, o que tem sido associado com retardo de crescimento, morte intrauterina, aborto e parto prematuro. Sugere-se que acompanhamento matemo-fetal apropriado seja realizado em mulheres grávidas tratadas com Beca®. Os betabloqueadores podem causar efeitos adversos, por exemplo, bradicardia no feto, recém-nascido e lactentes.

Se a mãe lactante for tratada com Beca® em doses dentro da faixa terapêutica normal, a quantidade de metoprolol ingerida através do leite materno, entretanto, parece ser insignificante com relação ao efeito betabloqueador no lactente, no entanto, deve-se administrá-lo com cautela nesses casos, observando-se a possível apresentação de sinais de bloqueio do tipo beta pelo lactente.

ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DOPING.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O metoprolol é um substrato metabólito para o citocromo P450 isoenzima CYP2D6. Fármacos indutores ou inibidores enzimáticos podem exercer uma influência nos níveis plasmáticos do tartarato de metoprolol. Os níveis plasmáticos do tartarato de metoprolol podem ser aumentados pela coadministração de compostos metabolizados pela CYP2D6, ex.: antiarrítmicos, anti-histamínicos, antagonistas dos receptores de histamina-2, antidepressivos, antipsicóticos e inibidores da COX-2. A concentração plasmática do tartarato de metoprolol é diminuída pela rifampicina e pode ser aumentada pelo álcool e hidralazina.

Recomenda-se cuidado especial quando associar Beca* solução injetável a bloqueadores ganglionares simpáticos, inibidores daMAO (monoaminoxidase) ou outros betabloqueadores (por exemplo, colírio).

Se o tratamento concomitante com clonidina for descontinuado, a medicação betabloqueadora deve ser retirada vários dias antes da clonidina.

Pode ocorrer aumento dos efeitos negativos sobre o inotropismo e cronotropismo quando tartarato de metoprolol for administrado junto com antagonistas do cálcio pela via intravenosa (particularmente do tipo verapamil e diltiazem), sendo assim não devem ser administrados em conjunto.

Os betabloqueadores podem aumentar os efeitos negativos sobre o inotropismo e dromotropismo cardíacos de antiarrítmicos (do tipo quinidina e amiodarona).

A associação de digitálicos glicosídeos e betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular e pode induzir a bradicardia.

Em pacientes recebendo terapia com betabloqueador, os anestésicos inalatórios aumentam o efeito cardiodepressor.

O tratamento concomitante com indometacina ou outros fármacos inibidores da prostaglandina sintetase pode diminuir o efeito anti-hipertensivo dos betabloqueadores.

Sob certas condições, quando a epinefrina é administrada em pacientes tratados com betabloqueadores, os betabloqueadores cardiosseletivos interferem em menor grau com o controle da pressão sanguínea que os não-seletivos.

Pode ser necessário um ajuste da dose de hipoglicemiantes orais em pacientes sob tratamento com betabloqueadores.

Interferências com exames laboratoriais

O uso de Beca* solução injetável pode apresentar níveis séricos elevados das transaminases, fosfatase alcalina e lactato desidrogenase (LDH).

7. cuidados de armazenamento do medicamento

Mantenha o produto em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.

Prazo de validade a partir da data de fabricação 24 meses.

Caso seja feita a diluição do Beca® solução injetável, após preparo, a solução diluída deve ser utilizada em até 12 horas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto: Beca® solução injetável líquido límpido, incolor, isento de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. posologia e modo de usar

Modo de usar

Beca® solução injetável destina-se para uso sem diluição. Entretanto, pode-se adicionar 40 mL da solução injetável (8 ampolas), equivalente a 40 mg de tartarato de metoprolol, à 1.000 mL das seguintes soluções para infusão: soro fisiológico 0,9%, manitol 150 mg/mL, dextrose 50 mg/mL ou 100 mg/mL, frutose 200 mg/mL, açúcar invertido 100 mg/mL, Ringer, Ringer-dextrose e Ringer-acetato.

Posologia

Arritmias cardíacas: inicialmente até 5 mg injetado por via intravenosa à razão de 1–2 mg/rnin. A injeção pode ser repetida em intervalos de 5 minutos até que se obtenha uma resposta satisfatória. Geralmente uma dose total de 10–15 mg é o suficiente. São improváveis os benefícios da terapêutica com doses de 20 mg ou mais.

Infarto do miocárdio: Beca® solução injetável deve ser administrada por via intravenosa o mais rápido possível após o início dos sintomas de infarto agudo do miocárdio.

O tratamento deve ser iniciado em unidade coronariana ou similar, imediatamente após a estabilização hemodinâmica do paciente. Deve-se administrar 3 injeções em bolus de 5 mg, em intervalos de 2 minutos, dependendo das condições hemodinâmicas do paciente. Se o paciente tolerar a dose intravenosa total (15 mg), deve-se passar à dose de manutenção de 50 mg de tartarato de metoprolol por via oral, quatro vezes ao dia, iniciando-se 15 minutos após a última injeção intravenosa. Mantém-se este esquema geralmente por 48 horas.

Pacientes que não toleram a dose intravenosa total de Beca® (15 mg) devem iniciar o tratamento oral com cuidado, utilizando-se uma dose menor.

Insuficiência renal: não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência re­nal.

Insuficiência hepática: normalmente, não é necessário ajuste de dose em pacientes com cirrose hepática, porque o tartarato de metoprolol tem uma baixa taxa de ligação proteica (5–10%). Quando há sinais de sério comprometimento da função hepática (por exemplo, pacientes submetidos a cirurgia de derivação) deve-se considerar uma redução da dose.

Idosos: não é necessário ajuste de dose.

Crianças: há experiência limitada do tratamento de crianças com Beca® solução injetável.

9. reações adversas

O tartarato de metoprolol é bem tolerado e as reações adversas têm sido, geralmente, leves e reversíveis. Os eventos a seguir têm sido relatados como eventos adversos em estudos clínicos ou em uso de rotina. Em muitos casos, não foi estabelecida uma relação com o tratamento com o tartarato de metoprolol.

As seguintes definições de frequência são usadas:

muito comum (>1/10);

comum (>1/100 e <1/10);

incomum (>1/1.000 e <1/100);

rara (>1/10.000 e <1/1.000);

muito rara (<1/10.000).

Sistema Cardiovascular

Comum: bradicardia, alterações posturais (muito raramente com síncope), mãos e pés frios, fenômeno de Raynaud e palpitações. Incomum: deterioração dos sintomas de insuficiência cardíaca, choque cardiogênico em pacientes com infarto agudo do miocárdio*, bloqueio cardíaco de primeiro grau, edema e dor precordial.

Rara: alterações na condução cardíaca e arritmias cardíacas.

Muito rara: gangrena em pacientes com alterações circulatórias periféricas graves pré-existentes.

*Excesso de frequência de 0,4% comparado com placebo em um estudo com 46000 pacientes com infarto do miocárdio agudo quando a frequência de choque cardiogênico foi de 2,3% no grupo tartarato de metoprolol e 1,9% no grupo placebo no subgrupo de pacientes com menor índice de risco de choque. O índice de risco de choque foi baseado no risco absoluto em cada paciente individualmente derivado da idade, sexo, “time delay”, classe Killip, pressão sanguínea, frequência cardíaca, anormalidades no ECG e histórico de hipertensão prévia. O grupo de pacientes com menor índice de risco de choque corresponde aos pacientes nos quais o tartarato de metoprolol é recomendado para o uso em infarto do miocárdio agudo.

Sistema Nervoso Central Muito comum: fadiga.

Comum: vertigem e cefaleia.

Incomum: parestesia e cãibras musculares.

Sistema Gastrintestinal

Comum: náusea, dor abdominal, diarréia e constipação.

Incomum: vômitos.

Rara: boca seca

Sistema Hematológico

Muito rara: trombocitopenia.

Sistema Hepático

Rara: alterações de testes da função hepática.

Muito rara: hepatite.

Metabolismo

Incomum: ganho de peso.

Músculo esquelético

Muito rara: artralgia e astenia.

Efeitos psiquiátricos

Incomum: depressão, dificuldade de concentração, sonolência ou insônia e pesadelos.

Rara: nervosismo, ansiedade e impotência/dis­fúnção sexual.

Muito rara: amnésia/compro­metimento da memória, confusão e alucinações.

Sistema Respiratório

Comum: dispnéia de esforço.

Incomum: broncoespasmo.

Rara: rinite.

Órgãos dos Sentidos

Rara: distúrbios da visão, irritação e/ou ressecamento dos olhos e conjuntivite.

Muito rara: zumbido e distúrbios do paladar.

Pele

Incomum: exantema (na forma de urticária psoriasiforme e lesões cutâneas distróficas) e sudorese aumentada Rara: perda de cabelo.

Muito rara: reações de fotossensibilidade e agravamento da psoríase.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VigiMed, disponível em , ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. superdose

10. superdose­Sintomas

Dentre os sintomas da superdose podem ocorrer hipotensão, insuficiência cardíaca, bradicardia e bradiarritmias, distúrbios na condução elétrica e broncoespasmo.

Tratamento

O tratamento deve ser realizado em local com medidas adequadas de atendimento, monitoramento e supervisão.

Atropina, drogas estimulantes do sistema adrenérgico ou marcapasso podem ser utilizados no tratamento de bradicardia e desordens de condução cardíaca

Hipotensão, insuficiência cardíaca aguda e choque devem ser tratados com adequados expansores de volume, injeção de glucagon (se necessário, seguido de uma infusão intravenosa de glucagon), administração intravenosa de medicamentos estimulantes do sistema adrenérgico como a dobutamina, combinada com medicamentos agonistas dos receptores alfa 1 quando houver vasodilatação. O uso intravenoso de Ca2+também pode ser considerado.

Broncoespasmo geralmente pode ser revertido por broncodilatadores.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. DIZERES LEGAIS USO RESTRITO A HOSPITAIS VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Reg. MSn°: 1.0311.0172

Resp. Técnico: Caroline Fagundes do Amaral Lenza CRF- GO n° 5554

/^HALEXISTAR

Indústria Farmacêutica S/A

Br 153, Km 3, Conjunto Palmares, Goiânia-GO – CEP 74775–027 C.N.P.J.: 01.571.702/0001–98 -Insc. Estadual: 10.001.621–9 |

Tel.: (62) 3265 6500 – SAC: 0800 646 6500

Indústria Brasileira

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 24/03/2021.