Bula do profissional da saúde - BAHIAFARMA INSULINA HUMANA NPH FUNDAÇÃO BAIANA DE PESQ. CIENTIFICA E DESENV. TECNOLOGICO, FORNECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS-BAHIAFARMA
100 UI/mL
I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
PRINCÍPIO ATIVO
Insulina Humana Recombinante
APRESENTAÇÃO
Suspensão injetável de Insulina Humana Recombinante NPH (ADN recombinante).
Embalagem contendo um frasco-ampola com 10 mL de suspensão na concentração de 100 UI/mL.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: SUBCUTÂNEA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada 1 mL de suspensão injetável contém insulina humana recombinante (ADN recombinante) (equivalente a 100 UI).
Excipientes: metacresol, sulfato de protamina, fenol, cloreto de zinco, fosfato de sódio monobásico di-hidratado, glicerol, cloreto de sódio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico, água para injetáveis.
II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. indicações
Tratamento do diabetes mellitus.
2. características farmacológicas
A Bahiafarma Insulina Humana NPH é produzida biossinteticamente pela tecnologia de ADN recombinante.
Ao agitar o frasco, o conteúdo líquido tornar-se uma suspensão uniforme branca e leitosa.
O efeito da insulina sobre a diminuição da glicose sanguínea deve-se à absorção facilitada de glicose, após a ligação da insulina aos receptores nos músculos e nas células gordurosas e da simultânea inibição da produção de glicose pelo fígado.
A insulina na corrente sanguínea tem uma meia-vida de poucos minutos. Consequentemente, o perfil do tempo de ação de uma preparação de insulina é determinado somente por suas características de absorção. Este processo é influenciado por vários fatores (ex.: dose de insulina, via e local de administração), razão pela qual são observadas variações intra e inter paciente.
O perfil médio de ação da Bahiafarma Insulina Humana NPH indica que o início da ação ocorre em aproximadamente 1 hora após a administração subcutânea, atinge o pico entre 4 e 6 horas após a administração e tem uma duração de 12 a 20 horas.
3. contraindicações
A insulina não deve ser administrada no caso de hipoglicemia ou de hipersensibilidade à insulina humana ou a qualquer um dos excipientes da fórmula.
4. advertências e precauções
Os frascos de insulina têm uma tampa protetora de plástico colorido, que deve ser removida antes da insulina ser retirada. O paciente deve ser orientado para devolver o frasco ao serviço de farmácia, caso esta tampa protetora tenha sido violada.
A dosagem inadequada ou a descontinuação do tratamento com insulina, especialmente em diabetes do tipo 1, pode levar à ocorrência de hiperglicemia, evoluindo até cetoacidose diabética.
Geralmente os primeiros sintomas de hiperglicemia aparecem gradativamente dentro de um período de horas ou dias. Estes sintomas incluem: sede, aumento da frequência urinária, náusea, vômito, sonolência, pele seca e rubor, boca seca, inapetência, bem como hálito cetônico.
No diabetes do tipo 1, eventos não tratados de hiperglicemia eventualmente levam à cetoacidose diabética, que é potencialmente letal.
Doenças concomitantes, especialmente infecções e condições febris, geralmente aumentam as necessidades de insulina do paciente.
Insuficiência hepática ou renal pode reduzir as necessidades de insulina do paciente.
O ajuste de dosagem pode também ser necessário se o paciente aumentar suas atividades físicas ou alterar sua dieta usual.
A transferência de um paciente para outro tipo ou marca de insulina deve ser feito sob estrita supervisão médica. Mudanças na concentração, marca (fabricante), tipo (insulina de ação rápida, insulina de ação intermediária, insulina de ação prolongada etc.), espécies (animal, humana ou análogo à insulina humana) e/ou método de fabricação (insulina de origem animal versus ADN recombinante), podem resultar em alteração de dosagem.
Pacientes que mudaram para Bahiafarma Insulina Humana NPH podem necessitar de um ajuste da dose usada com suas insulinas anteriores.
Caso seja necessário fazer um ajuste de dosagem, ele pode ocorrer na primeira dose ou durante as primeiras semanas ou meses.
Alguns pacientes que tiveram reações hipoglicêmicas após a transferência de insulina de origem animal para insulina humana relataram que o aparecimento dos primeiros sintomas de hipoglicemia tornaram-se menos pronunciados ou diferentes daqueles observados com a insulina usada anteriormente.
Pacientes cujo controle glicêmico encontra-se melhorado, por exemplo, por terapia insulínica intensificada, podem apresentar uma alteração em seus sintomas de alerta de hipoglicemia e devem ser tratados de acordo.
Devido ao risco de precipitação em alguns cateteres, a Bahiafarma Insulina Humana NPH não deve ser usada em sistemas de bombas para infusão de insulina subcutânea contínua (CSII).
Em termos gerais a insulina somente deve ser adicionada a compostos com os quais é conhecida a sua compatibilidade. Pacientes cujo controle glicêmico encontra-se melhorado, por exemplo, por terapia insulínica intensificada, podem apresentar uma alteração em seus sintomas de alerta de hipoglicemia e devem ser tratados de acordo.
Gravidez e Lactação
Não há restrições no tratamento do diabetes com insulina durante a gravidez, uma vez que a insulina não atravessa a barreira placentária. Entretanto, recomenda-se o controle rigoroso dos níveis de glicose sanguínea em mulheres diabéticas grávidas ou com intenção de engravidar. As necessidades de insulina normalmente diminuem durante o primeiro trimestre de gravidez, e subsequentemente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres.
Após o parto as necessidades de insulina rapidamente retornam aos valores pré-gravidez.
Não há restrições ao tratamento do diabetes com insulina durante a lactação, uma vez que não envolve riscos para o bebê. Entretanto, pode ser necessário reduzir a dose de insulina.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas
As habilidades do paciente para concentrar-se e reagir podem ser prejudicadas como resultado da hipoglicemia, isto é, podem constituir um risco em situações nas quais estas habilidades sejam de especial importância (por exemplo, dirigindo um carro ou operando máquinas).
Os pacientes devem ser aconselhados a tomar precauções para evitar hipoglicemia enquanto dirigem. Isto é particularmente importante para aqueles pacientes que tem sinais de alerta de hipoglicemia reduzidos ou ausentes, ou tem episódios frequentes de hipoglicemia. A conveniência de dirigir deve ser considerada nestas circunstâncias.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO Não há contraindicação relativa a essas faixas etárias.
5. interações medicamentosas
Várias drogas são conhecidas por interagir com o metabolismo da glicose. Portanto, estas possíveis interações devem ser consideradas pelo médico.
As seguintes substâncias podem reduzir as necessidades de insulina:
Agentes hipoglicemiantes orais (AHO), octreotídeo, inibidores da monoamino oxidase (IMAO), agentes betabloqueadores não seletivos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), salicilatos, álcool, antibióticos sulfonamida, esteróides anabólicos, quinina, quinidina e agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos.
As seguintes substâncias podem aumentar as necessidades de insulina:
Contraceptivos orais, tiazidas, glicocorticóides, hormônios da tireóide, simpatomiméticos, hormônio do crescimento, diazóxido, asparaginase ácido nicotínico.
Os agentes beta-bloqueadores podem mascarar os sintomas da hipoglicemia.
O álcool pode intensificar e prolongar o efeito hipoglicêmico da insulina.
6. cuidados de armazenamento do medicamento
Mantenha os frascos-ampola que você não está utilizando dentro da embalagem original entre 2°C e 8°C, por até 36 meses na geladeira, não muito próximos do compartimento do congelador. Não congele. Se a insulina for congelada, não poderá mais ser utilizada.
O frasco-ampola que você estiver usando deve ser mantido preferencialmente, na geladeira entre 2°C e 8°C. Se não for possível a refrigeração, pode-se manter o frasco-ampola que está sendo usado, em lugar o mais fresco possível (abaixo de 30°C). O medicamento não deve ser exposto à luz solar direta ou a altas temperaturas.
Após um período de 28 dias, deve-se jogar fora o frasco-ampola, mesmo se este ainda contiver insulina.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, válido por 28 dias.
Aspecto físico
Bahiafarma Insulina Humana NPH é uma suspensão de insulina humana recombinante isófana.
Bahiafarma Insulina Humana NPH é uma suspensão aquosa, estéril, branca e leitosa de insulina humana recombinante isófana.
7. posologia e modo de usar
Recomenda-se administrar as injeções por via subcutânea. O produto nunca deverá ser injetado por via intravenosa.
Bahiafarma Insulina Humana NPH deve ser administrada subcutaneamente na coxa. Se conveniente, o abdômen, a região glútea ou a região deltóide também podem ser usadas.
A injeção subcutânea na coxa resulta em uma absorção mais lenta e menos variável se comparada a outros locais de injeção.
A injeção numa prega da pele diminui o risco de aplicação intramuscular.
Os locais devem ser alternados dentro de uma região anatômica, de modo a evitar a lipodistrofia.
A dose é individual e determinada pelo médico de acordo com as necessidades do paciente. A média diária de insulina necessária para manutenção da terapia do paciente com diabetes tipo 1, varia entre 0,5 e 1,0 UI/kg, dependendo do paciente. Entretanto, em crianças em idade pré- púbere, a média diária de insulina necessária geralmente varia de 0,7 a 1,0 UI/kg, mas pode ser muito mais baixa durante o período de remissão parcial. Na resistência à insulina, por exemplo, durante a puberdade ou devido à obesidade, a necessidade diária de insulina pode ser muito mais alta. A dosagem inicial para pacientes portadores de diabetes do tipo 2 é frequentemente mais baixa, por exemplo 0,3 a 0,6 UI/kg/dia.
Em pacientes portadores de diabetes mellitus, o controle metabólico otimizado posterga o início e retarda a progressão das complicações diabéticas. O controle metabólico otimizado, incluindo a monitoração dos níveis de glicose sanguínea, é portanto recomendado.
Em pacientes idosos o objetivo primário do tratamento deve ser aliviar os sintomas e evitar as reações hipoglicêmicas.
Cabe ao médico determinar o número de injeções diárias.
As suspensões podem ser usadas sozinhas ou misturadas com insulina solúvel de ação rápida (por exemplo, Bahiafarma Insulina Humana R). Em terapia insulínica intensiva as suspensões podem ser usadas como insulina basal (injeção pela manhã e/ou ao anoitecer) com insulina solúvel administrada às refeições.
Bahiafarma Insulina Humana NPH também pode ser usada em combinação com agentes hipoglicemiantes orais (AHO) em diabetes do tipo 2, quando a terapia usando somente agentes hipoglicemiantes orais for insatisfatória no controle dos níveis de glicose sanguínea.
Atenção: este medicamento é um similar que passou por estudos que comprovam a sua eficácia, qualidade e segurança.
8. reações adversas
9. superdose
Não há definições específicas para superdosagem em insulinas. Entretanto, a hipoglicemia pode desenvolver-se nos seguintes estágios:
– Episódios de hipoglicemia leve podem ser tratados pelo uso oral de glicose ou produtos açucarados. Portanto, recomenda-se que o paciente diabético constantemente carregue consigo um pouco de açúcar, doces, biscoitos ou suco de frutas açucarado.
– Episódios de hipoglicemia severa, na qual o paciente fica inconsciente, podem ser tratados com glucagon (0,5 a 1 mg) administrado por via intramuscular ou subcutânea por uma pessoa habilitada, ou por solução injetável de glicose aplicada intravenosamente por um médico. Deve-se aplicar também a glicose por via intravenosa, se o paciente não responder à injeção de glucagon dentro de 10 a 15 minutos. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
III – DIZERES LEGAIS
M.S. n.° 1.9883.0004.001–2
Responsável Técnico: Parajara Moura Penine – CRF/BA: n.° 1315
Importado e distribuído por:
Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos – BAHIAFARMA
Acesso II, BR 324 n.° 1241 – CIA SUL, Simões Filho – Bahia CNPJ: 13.078.518/0001–90
Indústria Brasileira